Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Alfonso: Q-qu...que? – ele deixa o travesseiro cair.

Dulce: Quer dormir comigo? – ela ri.

Alfonso: O que deu em você? – sorri, estranhando a situação.

Dulce: Vontade. – ela mexe em seus cabelos.

Alfonso: Vontade?

Dulce: Quer ou não?

Alfonso: Não sei? – ele sorri, confuso, seria isso uma pegadinha?

Dulce: Não tem essa de “Não sei”, ou quer ou não quer, é muito simples.

Alfonso: Dulce! - ele a observa desconfiado. Seria uma vingança? Enganara-se ao pensar que Dulce estava sendo gentil com ele o dia todo por pura naturalidade? “Deve estar armando alguma, claro!” foi o que pensou. “Não vou cair nessa” decidido, sim ela queria vingança, só podia ser. Ela não deixaria barato toda aquela armação feita por ele e Anahí.

Dulce: Então?

Alfonso: Não. – ele reúne todas as forças em si nega pegando de volta o travesseiro do chão.

Dulce: Não? Por que não? – ela se aproxima mais dele, Alfonso estava parado em frente a cama.

Alfonso: Por que... Por que você está... Está comprometida! – ele a observa.

Dulce: Você não se preocupou com isso quando me beijou quando cheguei aqui! – ela sorri, tirando o travesseiro das mãos dele.

Alfonso: É diferente.

Dulce: Claro que não, mas se você não quer, quem sou para forçá-lo? – dá de ombros. - Saiba que vou acabar tudo com o Rodrigo quando voltar Também não gosto de enganá-lo dessa forma. – ela o encara. - Os sentimentos falam mais alto sabe! – Alfonso fica em silencio encarando-a, se saber o que fazer ou dizer. - Sei que está pensando que estou planejando algo, mas não estou.

Alfonso: Mesmo? – ainda a encarava.  Dulce o enfeitiçava, Alfonso sentia que estava cometendo uma insanidade, um desacato a raça masculina recusando aquela a quem tanto amava, vestida em trajes pueris que a deixavam tão sexy. Estava morrendo de vontade de se entregar ao momento e amá-la a noite inteira até seus corpos não aguentarem e pedirem água.

Dulce: Sim mas, você não quer tudo bem, então boa noite Poncho. – ela sorri, voltando para seu lugar na cama.

Alfonso: Não Dulce, espere.

Dulce: Qual é? Primeiro me recusa e agora pede para esperar? Não vou ficar esperando você tomar sua difícil decisão.

Alfonso: Calma, não se ofenda.

Dulce: Então?

Alfonso: Sim eu quero, claro que quero!

Dulce: Ok. – ela o encara, Alfonso começa a rir. - O que foi agora?!

Alfonso: É que...

Dulce: Alfonso, cale a boquinha, ok? – ela sorri procurando o controle da TV. - Primeiro, vamos esquecer o filme. – Alfonso volta a rir. – Certo, desisto. – ela sorri, sentando-se na cama.

Alfonso: Não! – ele sorri. - É que eu lembrei que você raramente tomava a iniciativa.

Dulce: Ah...

Alfonso: Dul! – ele caminha até a porta e a fecha, diminuindo a luz do quarto e se virando para ela, caminhando até a cama. - Você tem certeza que é isso mesmo o que quer? Não vai me xingar depois, dizer que sou um canalha safado, essas coisas?

Dulce: Você é um canalha safado. – ela sorri, olhando-o se aproximar.

Alfonso: Mas você gosta. – sorri parando de frente para ela. Alfonso estava em pé e Dulce ajoelhada na cama, ela sorri e se inclinou um pouco sobre ele, mordiscando o lábio inferior de Alfonso.

Dulce: Até que gosto! – ela sussurra.

Alfonso: Deite-se. – ele a encarou, Dulce obedeceu. Alfonso sorriu não acreditando no que estava acontecendo. Tirou sua camiseta e a jogou de lado observando Dulce ditada na cama, encarando-o.

Alfonso tocou suavemente as pernas descobertas da ex, afastando-as e se ajoelhando entre elas.  Observou Dulce por um instante buscando dúvidas no olhar dela, mas não encontrou. Se inclinou vagarosamente, roçando os lábios nos dela até que sentiu duas mãos agarrarem seus cabelos e o beijarem ferozmente.

Os olhos do casal se encontram e suas bocas se tocam num beijo intenso. Dulce ajuda Alfonso com o pijama dele, deixando-o somente com a cueca que ficava cada vez mais apertada com o tesão que ele sentia. Alfonso não ficava de fora, se livrou rapidamente da camisola que Dulce usava, se aventurou nos seios da esposa, sugando-os com voracidade enquanto ela soltava gemidos e agarrava as pernas envolta dele.

Alfonso descia os lábios pela barriga dela até que sentiu Dulce o puxar pelos cabelos.

Alfonso: O que foi? – Pergunta ofegante.

Dulce: Deite-se. – ela passa a língua nos lábios dele, virando-o na cama.

Alfonso: O que vai fazer? - Dulce respondeu a pergunta com um beijo quente, como se quisesse afogá-lo com seu amor, depois deslizou os lábios até o abdômen de Alfonso, descendo com a língua até o cós de sua cueca. Alfonso cerrou os punhos contendo seu desejo de possuí-la imediatamente, quando se deu conta que aqueles lábios macios lhe acariciavam o membro, duro, pulsante. Ele estava maluco, arrepiado da cabeça aos pés, ergueu-se na cama, sentando-se olhando para ela. Com seus braços ágeis a segurou, fazendo com que Dulce ficasse sentada em seu colo sem penetrá-la, abocanhou os seios fartos dela, cujos bicos estavam enrijecidos de desejo. Não conseguia parar de beijá-la, matava as saudades do calor daquela pele, daquele cheiro único que o inebriava, Dulce tentou se levantar. - Ei, você fica aqui.

Dulce: Eu ia pegar... – ela sorri.

Alfonso: Espere! – ele a abraça com força. - Você é uma delicia! - sussurra no ouvido dela, enquanto sua língua contornava as curvas daquela orelha pequena.

Dulce: N-não me torture! - sussurra baixinho contra o pescoço dele, que sedento beijava o pescoço dela. Dulce afundou suas mãos nos cabelos dele, puxando-os a cada caricia mais prazerosa que recebia. Não podia esperar, o sexo dele pressionava-lhe a barriga, deixando-a mais seduzida. - P-por favor. – ela pede quase sem força e atendendo as suplicas daquela doce e irresistível voz, Alfonso esticou um dos braços abrindo a gaveta do criado mudo tão desesperadamente que este foi ao chão, Dulce sorriu da afobação e o ajudou a colocar o preservativo.

Forçando seu corpo, que começava a suar, contra o dela, derrubou-a na cama e penetrou-a de uma vez só, Dulce estava prestes a gemer alto quando sua boca novamente foi invadida por um língua afoita, que a beijava com paixão. Alfonso começou a projetar seu corpo, com as mãos cravadas nas pernas dela, iniciou movimentos lentos que depois foram se intensificando, sabia que aquilo agradava Dulce, que pousou as mãos nas costas dele. As pernas dela envoltas em sua cintura, permitia-lhe que se mexesse cada vez mais rápido e forte, a cada investida, deliciava-se com as ondas de choque formadas pelo atrito de pele sob pele. Dulce puxou os lençóis brancos, com o peito arfante, enquanto Alfonso afundava a cabeça entre eles gemendo baixo, a excitação dominou seu corpo, exigindo-lhe mais vigor. O ritmo dos movimentos anunciava o gozo eminente de ambos, Dulce não se conteve e gritou alto, as pernas trêmulas, Alfonso lhe mordeu os ombros deixando-se explodir dentro dela.

Alfonso: Eu te amo. – diz ofegante com a visão embaçada procurando os lábios de Dul. - Te amo Dulce.

Dulce: Também te amo.- segura o rosto dele e o beija.

Estavam cansados. Alfonso caiu para um lado da cama e puxou Dulce para junto de si. Se acariciaram e não demorou muito até que pegaram no sono.

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