Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Estavam longe da casa dos Savinõn quando Alfonso parou o carro numa rua sem saída cercada por terrenos baldios.

Dulce: Aconteceu alguma coisa? Quebrou?  - olha dos lados.

Alfonso: Não. – ele desliga o carro.

Dulce: Então o que foi? Por que parou aqui? Está escuro, pode ser perigoso.

Alfonso: Não se preocupe, não vou deixar nada acontecer.

Dulce: É a gasolina? – olhava para rua que estava praticamente vazia, havia somente um cão abandonado que dormia encostado numa cerca de ferro.

Alfonso: Não.

Dulce: O que houve Alfonso?

Alfonso: Eu... – ele se move no banco. – Quero me desculpar!

Dulce: Desculpar? Certo. – ela cruza os braços, olhando pra frente.

Alfonso: Sim! Por ter te acusado de ser uma mãe ruim para o Miguel!

Dulce: Bom. É o que você acha, não posso mudar suas opiniões. – ela dá de ombros.

Alfonso: Não Dulce. Eu falei da boca para fora. Não acho que você é uma péssima mãe, pelo contrario. O Miguel te ama e não sei se eu poderia educá-lo tão bem se vivesse comigo.

Dulce: As vezes você diz coisas que me magoam.

Alfonso: Desculpe, eu estava com medo e nervoso.

Dulce: Disse coisas que eu jamais imaginei que ouviria de você.

Alfonso: Eu sei. – ele respira fundo, ficando em silencio por uns segundos. - Mas você também não é santa né Dulce? – se vira pra ela, sorrindo de lado.

Dulce: Não sou. Você tem razão. – sorri.

Alfonso: Então aceita minhas desculpas? – sorri.

Dulce: Esta tudo bem! – sorri apoiando uma das mãos na perna direita de Alfonso sem nenhuma pretensão. Ele por sua vez, se resetou, olhando para frente pensativo.

Lembranças invadem a cabeça de Alfonso, levando-o a uma noite chuvosa de anos atrás!

... Alfonso caminha com ela no colo, debaixo da chuva até a frente de seu carro, coloca Dulce sentada no capô do carro, segurando-a pela cintura e volta a beija-la.

As lembranças surgiam como flashes na cabeça de Alfonso.

Dulce: Eu também te amo Alfonso. – ela sorria, acariciando o peito dele, os dois estavam deitados em cima do carro, deixando a chuva esfriar seus corpos. – Muito. - Alfonso acaricia o rosto dela e a abraça.

Por que? Porque tudo foi deixado para trás de um jeito tão banal?...Por que?

Dulce: ALFONSO! – ela grita o nome dele.

Como uma bolha de sabão as imagens que se formavam em sua mente sumiram e Alfonso deu um pulo assustando-se ao ouvir seu nome.

Alfonso: Eu? O que? Você me chamou? – ele olha para ela, atordoado.

Dulce: Sim. – ela ri. - Onde estava com a cabeça?

Alfonso: Ah eu só... – ele sorri coçando a cabeça. - Acho que foi um dejavú. – volta a atenção a estrada. -  Essa cena, um momento assim como esse me trás lembranças.

Dulce: Que lembranças? – o encara, confusa.

Alfonso: Faça um esforço para se lembrar!

Dulce observou o ex marido dirigir com um sorriso de canto nos lábios. Ele pirou, foi o que ela pensou até que sentiu um cheiro familiar, aquele cheiro de terra quando chuva que se aproxima.

 
... Alfonso procurava as mãos de Dulce, entrelaçando-as as suas, uniu seu corpo ao dela e começou a se movimentar devagar, enquanto se beijavam, os olhos fechados, a chuva fria que caia sobre seus corpos evaporava ao tocar a pele quente e suada, o som do vento e das gotas que caiam rápidas no chão era baixo diante do barulho dos beijos molhados que trocavam...

Alfonso: Então? – ele a observa de lado.

Dulce: Então o que?  - ela disfarça.

Alfonso: Se lembrou de alguma coisa?

Dulce: Não. – ela sorri, lamentando com a cabeça. Alfonso podia perceber que a mente dela vagava pelas mesmas lembranças que a dele. – Vai!

Alfonso: Como? – pergunta, distraído.

Dulce: Vai ficar aí parado? – se refere ao carro, que deveria ser dado partida para irem para a casa dos Saviñons, mas Alfonso, não entendendo corretamente o que aquelas palavras significavam, segurou-a pelos ombros trazendo o corpo de Dulce para perto do seu e a beijou.

Dulce pensou em se afastar, mas ao sentir o toque macio dos lábios dele junto aos seus, tão suave e faminto resolveu deixar os desentendimentos para trás e aproveitar aquele momento tão divino envolvendo seus braços no dorso de Alfonso, apertando-o contra seus seios.

Alfonso: Espere!- ele interrompe o beijo e apertando o botão que fechava os vidros ao sentir uma gota de chuva bater em seu rosto. Alfonso empurrou os bancos para trás abrindo mais espaço para os dois, em seguida puxou Dulce pelas mãos, colocando-a sentada em seu colo e voltou a beija-la.

Dulce: Isso...- ela fala entre o beijo. - É...uma loucura!

Alfonso: Uma deliciosa loucura. –  morde o queixo dela. Do lado de fora a chuva começou a cair, grossa e barulhenta, molhando a rua e fazendo o cão abandonado acordar e sair em busca de um lugar sossegado onde pudesse dormir. Passados alguns minutos o calor radiado dos corpos de Dulce e Alfonso começava a embaçar o vidro. - Que saudades de beijar sua boca. – ele dá leves mordidas que deixavam os lábios de Dulce vermelhos e ainda mais atrativos.

Dulce: Por que está fazendo isso comigo? – ela sussurra. – Idiota!

Alfonso: O que disse? – sorri, tirava o casaco dela. - O que disse?

Dulce: Idiota! – segura o rosto dele, encarando-o.

Alfonso sorriu e subiu as mãos por debaixo da blusinha que ela usava.

Dulce se ajeitou no colo de Alfonso, colocando uma perna de cada lado dele, com certa dificuldade, fazendo com que suas intimidades se encontrassem, separadas apenas pelas insignificantes peças de roupa que ainda vestiam. Alfonso se excitou gemendo ao pé do ouvido dela, ao perceber que Dulce estava disposta a ir além de beijos e caricias.

Alfonso: Ah como eu te quero! - beijava cada parte do corpo que tanto conhecia enquanto ele a despia. - Chega a doer! - joga a cabeça para trás ao sentir as pontas dos dedos de Dulce lhe fazerem cócegas no peito quando ela começou a desabotoar sua camisa.

Dulce: Senti sua falta! - Alfonso a beijou novamente, de maneira intensa, segurava a cabeça de Dulce com uma mão e com a outra abria a porta.

Alfonso: Vem, eu sempre quis repetir isso. Mas só se fosse com você! – ele a agarra pela cintura e a puxa para fora do carro.

Dulce: Você ficou doido mesmo.

Alfonso: Para te ter novamente em meus braços! – ele a puxa pela cintura, calando-a com um novo beijo. Alfonso buscava desesperadamente o feixe do sutiã branco que ela usava, quando conseguiu achá-lo, abri-o com agilidade jogando a peça para longe e finalmente tendo a visão daqueles seios que pareciam ter sido feitos sob medida para se acomodarem em suas mãos.

Ele os acariciou, lambeu e mordiscou, deixando os mamilos intumescidos e o corpo de Dulce ardendo de tesão. Deixaram as roupas para trás, boiando nas poças de água formadas pelos buracos do asfalto, caminhando entrelaçados pela chuva. Alfonso encostou Dulce na dianteira de seu carro, mas ela escorregou e antes que ele pudesse novamente segura-la, ambos caíram no chão, ela que estava por cima deitou seu corpo sobre o dele, distribuindo beijos mornos, lentos, sentia o membro já ereto dele a roçar-lhe o ventre cheio de desejo, suplicando para satisfazê-la.

Alfonso se sentou, embalando-a em seu colo como um bebê, encostou o rosto ao de Dulce, a respiração descompassada dela aquecia seu pescoço, beijou-lhe a testa, o nariz, o queixo, os olhos que estavam fechados, e parou alguns segundos para admira-la. Como amava aquele semblante angelical, aqueles traços de menina mulher tão marcados em sua memória, conhecia cada detalhe daquele corpo pequeno, a pintinha no dedo mindinho da mão esquerda, as outras na bochecha, a cicatriz em cima da sobrancelha direita, a covinha no queixo quando ela sorria . Com o coração batendo num ímpeto lírico, Alfonso a abraçou carinhosamente e se levantou, Dulce abriu os olhos e buscou os lábios dele, seu corpo molhado novamente foi de encontro ao capô frio do automóvel, sem esperar Alfonso posicionou-se entre as pernas entreabertas dela e a penetrou bem devagar, arrepiando-se com o som do gemido rouco que aquela doce voz deixava escapar, Dulce sorriu ao ver dentro dos olhos dele que ainda era amada. Agora ambos formavam um só corpo, molhado de água e suor. Tonto de prazer, Alfonso corria as mãos pelas curvas de Dulce, mantendo-a firme junto a ele, movimentavam-se ávidos, bailando num vai e vem frenético sem hora pra terminar. A chuva cessou, as nuvens se abriram dando lugar a lua nova que reinava sozinha no céu escuro sem estrelas, espasmos começaram a tomar conta do corpo de Dulce e um calor subiu-lhe a espinha. Como um vulcão que explode em erupção aquele único corpo formado por um sentimento eterno, deleitou-se num orgasmo profundo, transbordando com o prazer do ato, Alfonso r gemeu alto e Dulce o calou com um beijo sentindo algo especial nascer naquele instante. Saciados, separaram-se para repousarem abraçados, acolhidos um ao outro, com os corações acelerados pela sensibilidade do amor.

Dulce e Alfonso ainda ofegavam quando novamente ouviram o barulho de um celular tocando.

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dulce_herrera : Hmmmm, rolou mais que uma quase declaração kkkkkkkkkkkkk

dafiniaskim: aqui é assim, entre tapas e beijos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ♥