Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

As palavras de Dulce flutuaram lentamente até os ouvidos de Alfonso que ficou imediatamente paralisado.

Alfonso: G-grá...Grávida?! V-você d-diz, e-está dizendo q-que... – ele assimilava as palavras. - Quero dizer, você está, digo... – ele olha para os lados procurando as palavras.  - Grávida?

Dulce: Sim.

Alfonso: GRÁVIDA?! – pergunta, em choque.

Dulce: Sim. - começa a chorar. Temendo a reação dele o abraça. - Entende agora? Estou com medo e...

Alfonso: E-eu...- ele dá um passo para trás, livrando-se dos braços dela. Não podia acreditar na notícia que acabara de receber. Dulce grávida? Não, não podia ser verdade, aquilo era uma brincadeira, uma brincadeira de muito mal gosto! – Está mentindo!

Dulce: O que?

Alfonso: É mentira. – sorri nervoso. - Isso só pode ser uma mentira! – a encarava com raiva. - Acabou de pedir para que eu não me case, agora diz isso só para... – ele faz uma pausa. - Está mentindo. Odeio brincadeiras desse tipo Dulce Maria, sabe disso.

Dulce: Alfonso! – o encara. - Não é mentira! É verdade! Vamos ter um filho ou filha e...

Alfonso: Cale a boca! Não quero mais ouvir mentiras. Eu vim aqui de bom grado tentar ficar numa boa com você e é isso o que tenho que ouvir? Essa é sua tábua de salvação para não ficar sozinha para o resto da vida?!

Dulce: O que? – o encara, pasma.

Alfonso: Quer saber? Eu preciso, preciso ficar sozinho. – ele anda de um lado para outro. - Preciso pensar e... – respira fundo. - Até Dulce!- quase corre até a saída, fechando a porta com um baque. Aos prantos Dulce puxou uma cadeira da mesa de jantar e se sentou.

Rosa: Senhora? – se aproxima com sua bolsa nas mãos. - Eu já estou indo e...Senhora?

Dulce: Pode ir Rosa! – ela limpa rapidamente o rosto.

Rosa: Se a senhora quiser que eu fique eu...

Dulce: Não é necessário.

Rosa: Mas a senhora não está bem. Eu vou ficar! – observava com pena a patroa. - Eu vou preparar um banho quente para senhora, quer que eu ligue para a...

Dulce: Não quero incomodar a Any outra vez. Ela está com o Miguel e eu preciso de um abraço, por favor. – ela se levanta abrindo os braços, a empregada estranhou o pedido mas atendeu, abraçando Dulce com carinho.

Rosa: Quer que eu ligue para Dona Maite? Ontem a noite ela ligou e...

Dulce: Por favor, faça isso!

Rosa: Farei senhora!

Dulce: Dulce, só Dulce. – ela sorri de lado. – Quantas vezes vou ter que pedir?!

Rosa: Ok Dulce! – ela sorri. – Olha, vou preparar um copo de água com açúcar pra senhora, com licença. – ela se retira.

Maite chegou no apartamento assim que Dulce saiu do banho, conversaram a tarde toda e a morena ficou feliz em saber que seria titia novamente . O dia escureceu frio, uma névoa deixava as ruas sombrias e desertas, Dulce estava se sentindo melhor em companhia da amiga, jogavam cartas na cama de Dulce quando o telefone tocou, Mai foi quem atendeu.

Mai: Alo?

Ucker: Mai?

Mai: Oi Ucker como vai?

Ucker: Bem e você? – sorri. – Liguei errado?
Mai: Ótima. – ela sorri. – Errado? Bom, se ligou pra Dul ligou certo!

Ucker: Ah, então acertei. – sorri. – Ela pode atender?

Mai: Pode sim, vou passar para ela. – ela caminha até a cozinha onde Dulce preparava um chá para as duas. - Dul é o Ucker!

Dulce: Oi irmãozinho!- atende sorrindo.

Ucker: Oi gatinha!

Dulce: Aconteceu alguma coisa? O Miguel aprontou?

Ucker: Não! Ele só sentiu saudades da mãe, pediu para ir pra casa. Assim do nada, estávamos pensando até em te ligar dizer que ele ia dormir aqui mas, enfim, estou levando ele até aí.

Dulce: Tudo bem. Vou avisar a portaria, obrigada Ucker! – ela desliga, estranhando a atitude do filho. O garoto adorava dormir na casa dos padrinhos e se Dulce permitisse ele não sairia de lá.

Maite: Algum problema?

Dulce: Nenhum! Só o Miguel que sentiu saudades de mim. – sorri, orgulhosa.

Maite: Mãe coruja.

Dulce: Meu filho me ama! – ela sorri.

Mai: Vai contar pra ele?

Dulce: Contar o que?

Mai: Sobre o irmãozinho que vai chegar?

Dulce: Ainda não sei! – ela desliga o fogo.

Mai: Conte para ele. Vai ficar feliz, não foi isso o que ele pediu de aniversário?

Dulce: Foi. Presente que eu tinha descartado totalmente da lista.

Mai: É mas agora ele está ai.

Dulce: Você tem razão. Pelo menos um Herrera vai adorar a noticia.

Quando a campainha tocou Maite estava de saída...

Maite: Quer que guarde segredo sobre a gravidez?

Dulce: Não é necessário. Quem deveria saber acha que tudo não passa de uma mentira. – dá de ombros. - O que poderia ser pior? – sorri para a amiga com um olhar triste.

Maite: Não fique assim Dul. Tudo vai se ajeitar, você vai ver! – abraça a amiga. - Bom eu tenho que ir agora! – sorri abrindo a porta . Ucker estava com o dedo na campainha.

Ucker: Putz! Que susto Mai! – ele ri.

Maite: Eu sei que já não sou a mesma de quando me conheceu. Mas também não precisa exagerar. – sorri, dando um abraço nele.

Ucker: Filhote entregue Dul! – sorri, soltando da mão de Miguel, que estava cabisbaixo e com os olhinhos vermelhos atrás do padrinho sorriu ao ver a mãe.

Miguel: Mamãe! – corre até ela, abraçando-a com força.

Ucker: Não sei o que deu nele Dul!

Maite: Ucker, pode me dar uma carona? Eu vim de táxi.

Ucker: Claro Mai, vamos nessa. Boa noite Dul. Boa noite Jaum!

Ucker: Não sou Jaum. – olha de cara feia para o padrinho.

Dulce: Ucker quantas depois que ele nasceu eu disse que te mataria se o chamasse assim?

Ucker: Perdi as contas! – ele ri.

Maite: Boa noite Dul, boa noite lindo.

Miguel: Lindo pode!- ele sorri. - Tchau tia.

...

Dulce: O que aconteceu meu amor? Esta chorando? – se abaixa na altura do menino, lhe acariciando o rosto.

Miguel: Eu fiquei com saudades mamãe!- a abraça novamente. - Eu te amo. - Dulce suspirou de alegria ao ouvir as palavras tão sinceras daquele ser cheio de pureza e inocência, uma lágrima escapou de seus olhos.

Dulce: A mamãe também te ama meu anjinho. – beija demoradamente o rosto dele.

Miguel: Quero colinho mamãe! – pede, dengoso.

Dulce: Colinho?

Miguel: É colinho que nem nenê. – sorri, enchendo o rosto dela de beijos babados.

Dulce: Não sei se a mamãe pode te dar colinho agora meu príncipe. - Ela sorri, apertando o filho em um abraço e puxando-o pelo corredor.

Miguel: Por que não pode? Ah mamãe, colinho vai.

Dulce: Tenho um presente pra você meu amor!

Miguel: Presente?! Eba! Cadê?! Quero ver mamãe! – ele sorri. - Quero ver!

Dulce: Não é algo que vai poder ver agora meu amor. – ela sorri entrando na suíte.

Miguel: Não entendi mamãe! – a encara confuso.

Dulce: Vem meu amor! – ela se deita na cama, com o filho do lado.

Miguel: E o presente mamãe?

Dulce: É um presente especial, que você queria muito.

Miguel: Um dinossauro de verdade?! – o sorriso dele se ilumina.

Dulce: Não! – ela ri. - Não é um dinossauro, me dá sua mãozinha. – ela estende uma das mãos.

Miguel: Aqui! – ele coloca a mão sobre a dela. Dulce pegou a pequena mão do filho e colocou em seu ventre.

Dulce: Seu presente está aqui.

Miguel: Aqui onde? – olhava para os lados.

Dulce: Dentro da barriga da mamãe! Você vai ganhar um irmãozinho, ou irmãzinha!

Miguel: Irmãozinho igual dos meninos da escola? – a olha, confuso.

Dulce: Exatamente.

Miguel: EBA! – sorri, gritando. - Eu vou ter um irmãozinho! – se levanta pulando na cama. - Eu vou ter um irmãozinho!  Oi irmãozinho. – se abaixa colocando a cabeça na barriga da mãe. - Tá quentinho ai dentro? Como ele cabe ai dentro mamãe? – a encara.

Dulce: Depois a mamãe explica ok? Agora é hora de dormir.

Miguel: Ah, dormir não.

Dulce: Dormir sim! – sorri fazendo cócegas no filho.

Miguel: Não. cosquinha não! – ria, se debatendo na cama. - Posso dormir com você?

Dulce: Só hoje! – sorri, puxando-o para um abraço.

Miguel: Oba. – ele boceja coçando os olhos. - Conta historinha?

Dulce: Claro meu amor! – sorri beijando a testa dele. Dulce começou a narrar uma história de fadas e dragões para o menino que logo adormeceu.

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kakaizinha obrigada por acompanhar e fico contente que goste da fic ♥ , hora de oriarmos mais um pouco o Alfonso kkkkkk