Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Enquanto isso, no apartamento de Alfonso...

O rapaz caminhava de um lado para outro ao lado de sua cama, vestindo uma samba canção de seda preta, na mão direita um copo cheio de whisky com duas pedras de gelo, seus olhos estavam vermelhos por conta da bebida e da falta de sono.

Alfonso: Droga! - dá um gole na bebida. Pensava na possibilidade das palavras de Dulce serem verdade. Se realmente fossem, o que faria? -Agora nada Aliás depois do que aconteceu. Absolutamente nada. – falava sozinho. - Seu estúpido! É melhor eu ir dormir. Não, ligue para ela. – caminha até próximo do telefone. - Não! Eu vou dormir! – deixa o copo de whisky na mesinha do bar e caminha até seu quarto.

Alfonso acordou tarde na manhã seguinte, estava com a cara péssima, cheio de olheiras e os cabelos desgrenhados, entrou no banheiro, escovou os dentes e lavou o rosto, vestiu uma camiseta branca e uma calça de moletom, pegou as chaves do carro e saiu. Precisava conversar com alguém, um amigo talvez, Christopher!

Em vinte minutos estacionava numa pequena cafeteria onde Christopher costumava tomar café antes de almoçar. Alfonso entrou pediu um capuccino e se sentou em uma mesinha perto da janela. Exatamente as onze e meia Ucker entrou esfregando as mãos, caminhando direto para balcão.

Alfonso: Ucker! – ele o chama.

Ucker: Poncho? Oi cara! O que faz aqui? – sorri ao ver o amigo.

Alfonso: Preciso falar com você.

Ucker: Claro! – ele faz rapidamente o pedido e se aproxima do amigo. – Aliás, parabéns! – se acomoda em uma cadeira de frente para ele.

Alfonso: Parabéns?

Ucker: Soube que vai ser papai outra vez.

Alfonso: Do que está falando?! – o encara.

Ucker: Relaxa cara. A Any me contou, já sei de tudo.

Alfonso: Sabe de tudo o que exatamente?

Ucker: A Any me disse que estava com a Dulce quando ela fez o teste.

Alfonso: T-teste?

Ucker: De gravidez. – ele encara o amigo.- Pensei que você já soubesse da novidade.

Alfonso: Supostamente sim.

Ucker: Não entendi!

Alfonso: Fiz uma besteira Christopher! Das grandes, enormes! – coloca as mãos no rosto.

Ucker: Que novidade. – ele sorri. - O que fez?

Alfonso: Achei que era mentira.

Ucker: Mentira?

Alfonso: A história da gravidez! A Dulce disse que precisava conversar comigo, achei estranho, mas fui, e ela me contou que está grávida!

Ucker: Você achou que era mentira?

Alfonso: Sim!

Ucker: Cara! – ele suspira. – Devo te dizer que você é o cara mais estúpido que já conheci! O que te levou a acreditar que a Dulce fosse capaz de inventar uma mentira dessas?! – encara seriamente o amigo.

Alfonso: N-não sei! Fiquei nervoso! Ela pediu para que eu não me case e disse que ainda me ama e, não sei! Não sei o que me deu! Droga! – ele coça o rosto.

Ucker: Você perdeu o jeito com as mulheres Poncho, é isso!

Alfonso: Uau! Falou o garanhão! Faz quantos anos que você e a Any estão juntos?!

Ucker: Eu a amo, é diferente, e isso não vem ao caso. O assunto aqui é sua burrice.

Alfonso: O que faço agora?!

Ucker: Bom, sugiro que você mude de identidade e planeta. – ele ri.

Alfonso: É sério Christopher!

Ucker: Não sei cara, fale com ela.

Alfonso: Ela não vai querer me ouvir. Conheço a Dulce! – suspira. - Deve ter jurado nunca mais olhar na minha cara.

Ucker: Eu faria o mesmo se fosse ela.

Alfonso: Você está ajudando tanto! – sorri ironicamente.

Ucker: Olha cara, realmente eu não sei o que dizer.

Alfonso: Droga.

Ucker: Depois dessa ainda vai se casar? – ele dá um gole no café que acabara de chegar.

Alfonso: Não sei! Estou tão... – ele respira fundo. - Minha cabeça parece que vai explodir, tenho certeza que se eu for falar com ela vou ser excomungado e além disso, não aceitaria me ouvir nem pintado de outro depois do que eu disse.

Ucker: Ela disse que te ama, não disse?

Alfonso: Sim, até eu estragar tudo.

Ucker: Acho que vale a pena tentar.

Alfonso: Não quero que pareça que só a quero por causa do... – ele faz uma pausa. - ... bebê! – ele diz a palavra, pensativo. - Eu vou ser pai, de novo. – confirma, olhando para o vazio.

Ucker: Ótima descoberta Alfonso! – ele começa a rir.

Alfonso: Você tem noção que em menos de 24 horas minha vida fez a curva e está caminhando para outro lado?

Ucker: Odeio esse tipo de frase Poncho, que coisa de bocó! – sorri, bebendo seu café.

Alfonso: Vou falar com ela! – se levanta, decidido.

Ucker: Agora não cara, espere a poeira baixar.

Alfonso: Eu preciso Ucker! Se eu não for agora acho que não vou nunca mais.

Ucker: Escuta o que eu estou te falando cara, agora não é uma boa hora.

Alfonso: Dane-se, eu vou! – ele apanha o casaco da cadeira. – Pague o meu cappuccino por favor. – ele sai as pressas.

Ucker: Folgado. – ele sorri. – Boa sorte amigo. – diz quando Alfonso já atravessava a rua correndo.

Dulce arrumava-se para sair quando a campainha tocou.

Dulce: Eu atendo Rosa! – caminhava com uma toalha enrolada na cabeça e um conjunto de moletom vermelho. - Oi Rodrigo! – sorri ao vê-lo.

Rodrigo: Oi Dul! – sorri de volta - Belo penteado.

Dulce: Ah! A toalha! Meu Deus! – ela sorri. - Feche os olhos! Estou horrível!

Rodrigo: Está linda como sempre. – ele ri. - Quero conversar com você.

Dulce: Sobre?

Rodrigo: Mai me contou o que aconteceu. Posso entrar?

Dulce: Claro! – ela dá passagem à ele. - O que exatamente ela te contou? – fecha a porta.

Rodrigo: Que você está grávida.

Dulce: Ah! – sorri sem graça. - E o que mais ela te contou?

Rodrigo: Tudo. Vim ver como você estar e oferecer meu apoio!

Dulce: Obrigada Rodrigo. – sorri abraçando-o carinhosamente. - Não sei nem o que dizer.

Rodrigo: Não precisa dizer nada. – sorri beijando o topo da cabeça dela. –Venha, sente-se e vamos conversar.

Dulce: Estou tão confusa  e chateada, decepcionada! São tantos sentimentos ao mesmo tempo! – caminha com ele até o sofá, com lágrimas nos olhos.

Rodrigo: Entendo. – ele se senta, puxando-a para seu lado. - O que pensa em fazer? – limpa as lágrimas dela que já começavam a cair.

Dulce: Não sei! Quero morrer.

Rodrigo: Não diga isso, Dul! Já pensou se o João escuta? – ele a puxa para encostar a cabeça em seu ombro.

Dulce: Desculpe, mas é o que estou sentindo! – suspira, com a cabeça deitada sobre o ombro dele. - Quero sumir.

Rodrigo: Talvez devesse viajar por um tempo, o que acha?

Dulce: Viajar? Não, viajar não basta.

Rodrigo: Querida, não fique assim, tudo vai se resolver.

Dulce: Pensei em... – ela suspira. - Deixa pra lá.

Rodrigo: Pensou no que?

Dulce: Em pegar meu filho e ir para bem longe daqui onde ninguém pudesse nos encontrar.

Rodrigo: E como ficariam seus amigos? Sua família?

Dulce: Não seria uma fuga.

Rodrigo: Case-se comigo. – diz, encarando-a.

Dulce: O-o que? – o encara, surpresa.

Rodrigo: Case-se comigo Dul.

Dulce: Casar? Com você?

Rodrigo: Sim. – ele sorri. - A ideia lhe parece tão repugnante?

Dulce: N-não é isso. – ela sorri nervosa. – É que...- ela procura palavras. -  Você sabe que...

Rodrigo: Você não me ama? Sim eu sei.

Dulce: E não se incomoda?!

Rodrigo: Não. Eu te amo Dul, gosto muito de você.

Dulce: Rodrigo eu...- ela se levanta. - Eu estou grávida do Alfonso e...

Rodrigo: Case-se comigo, assumo a criança e vai ser como se fosse meu filho. – se levanta junto com ela. - Mudaremos para Inglaterra e você ficará longe de qualquer coisa que possa incomoda-la!

Dulce: Ah...eu...ah...é...

Rodrigo: Não precisa responder agora. Vou dar um tempo para que pense, ok? Sei que parece absurdo, mas pense, por favor! – ele segura uma das mãos dela depositando um beijo na mesma.

Dulce: Rodrigo, eu não posso. Não assim!

Rodrigo: Não quero uma resposta agora. Pense em minha proposta, ok? Juro que você vai ser feliz ao meu lado. – sorri encarando-a. - Promete que vai pensar?

Dulce: Eu... – ela suspira. – Prometo!

Rodrigo: Agora descanse um pouco porque você me parece cansada. Dormiu mal essa noite?

Dulce: Sim!

Rodrigo: E o João? – ele olha ao redor.

Dulce: Foi para o colégio e depois vai para casa da minha mãe.

Rodrigo: Venha, vou colocar você na cama.

 Dulce: Obrigada Rodrigo! – o abraça. Rodrigo aproveitou o abraço e a pega no colo, levando-a para o quarto onde a deita na cama com cuidado.

Rodrigo: Vou mandar aquele restaurante que você gosta entregar comida mais tarde. – sorri encarando-a deitada enrolada nas cobertas. - Agora durma um pouco, virei vê-la depois!

Dulce: Obrigada por cuidar de mim. – sorri, ajeitando o travesseiro.

Rodrigo: Não me agradeça! –s e abaixa beijando o rosto dela. - Bons sonhos!

Dulce: Obrigada! – ela fecha os olhos. Realmente estava cansada, não dormira nada na noite passada.

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 dafiniaskim Miguelzinho sendo mais homem que o pai kkkk não consegui postar outro ontem, estou morrendo de gripe, só consigo ficar na cama :(

kakaizinhan Alfonso se mostrando um grande babaca kkkkkkk , mas só esta confuso, pobre coitado!