Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Alfonso chegou em casa soltando fogo pelas ventas, precisava beber algo ou sairia agora mesmo atrás de Rodrigo para mata-lo com as próprias mãos.

Alfonso: Como aquele maldito teve a coragem! Maldito seja! - dá um chute em umas das cadeiras da mesa de jantar, que voou longe. O telefone tocou. – Merda. – ele caminha até o telefone. - Alo!

Pera: Oi meu amoooor!

Alfonso: Agora eu não posso falar Perla, tchau! – desliga na cara dela. - Babaca, pensam que sou burro?! Tenho algo que eles nem desconfiam! Mas onde foi que eu coloquei?! – sai em disparada para seu quarto. - Se você não fosse tão relaxado Alfonso Herrera! – falava consigo mesmo. - Cadê? Cadê?! - vasculhava a gaveta de cuecas. - Droga! Brígida! – grita chamando a empregada.

Empregada: Sim senhor?

Alfonso: Você mexeu nas minhas gavetas?

Empregada: Sim senhor, para arruma-las.

Alfonso: Viu um saquinho branco que deixei aqui já faz um tempo?!

Empregada: Não senhor, não vi nada.

Alfonso: MAS ESTAVA AQUI! ERA PARA ESTAR AQUI!

Empregada: Senhor, acalme-se. - ela estranha a irritação do patrão.

Alfonso: NÃO DÁ! PRECISO DAQUILO! PRECISO AGORA!

Empregada: Posso ajuda-lo a procurar.

Alfonso: O QUE ESTÁ ESPERANDO?! – responde grosso.

Empregada: Qual era o tamanho desse pacote?  - ela ignora o estresse do patrão. Conhecia Alfonso muito bem para saber que quando ele agia daquela forma era porque a coisa era importante.

Alfonso: Pequeno, de papel branco, sujo de gordura. Tinha um resto de pipoca lá dentro e...

Empregada: O senhor procura um resto de pipoca? Posso estourar pipoca para o senhor e...

Alfonso: Não é a pipoca que procuro! Era o que estava dentro!

Alfonso e Brígida vasculharam todo o closet quando finalmente a empregada encontrou algo.

Brígida: Tem alguma coisa aqui em baixo! – olhava embaixo da cama dele. - Isso não estava ai hoje de manhã.

Alfonso: Achou?! – ele se enfia embaixo da cama junto com Brígida. - Ah! Graças a Deus! – ele apanha o pacote. - Sabia que estava aqui em algum lugar!

Brígida: Posso saber o que tem ai?

Alfonso: Isso! – sorri , mostrando o conteúdo do pacote para ela.

Brígida: Senhor se eu soubesse que era isso eu...- ela começa a rir.

Alfonso: Obrigado! Eu te amo! – sorri, dando um beijo no rosto da senhora e saindo apressado.

Brígida: O senhor vai almo... – ela o escuta batendo a porta .- çar?m- sorri balançando a cabeça.

Era exatamente quatro da tarde e Alfonso dentro de seu carro, estacionado em frente ao condomínio de Dulce, comendo batata frita, vestia uma blusa de moletom preta com capuz e óculos escuros. Parecia estar de tocaia, como um caçador de olho em sua presa.

Alfonso: Agora! – respira fundo e sai do carro rumo a portaria do prédio.

Porteiro: Pois não? - a voz era ouvida do lado de fora através de uma pequena caixa de som embutida nos portões.

Alfonso: Ah, chaveiro! – ele disfarça a voz.

Porteiro: O que?

Alfonso: Chaveiro.

Porteiro: Aqui não consta a solicitação de seus serviços.

Alfonso: Acabaram de me chamar, apartamento 716, Dulce Maria Espinoza Saviñon.

Porteiro: Vou ligar para confirmar.

Alfonso: Não! Não é necessário!

Porteiro: Claro que é!

Alfonso: É que na verdade a senhorita Saviñon não contratou os meus serviços! Foi o namorado dela que me contratou, Rodrigo! Disse que um delinquente tentou subir até o apartamento hoje!

Porteiro: Ah, sim claro! Estou sabendo do caso! Bom se é para segurança da moradora pode subir! – ele destrava o portão.

Alfonso entrou, caminhando depressa até os elevadores antes que alguém o reconhecesse. Sete andares depois ,encontrava-se em frente à porta do apartamento de Dulce, olhou para os lados verificando se não havia ninguém por perto e colocou a chave na fechadura.

Alfonso: Dulce? – ele chama, olhando para os lados. - Miguel? – ele fecha a porta atrás de si. - Sabia que isso ia servir para alguma coisa. – sorri guardando a chave no bolso. - Dulce?! – caminhava pelo corredor. - Precisamos conversar! – ainda sem resposta, Alfonso caminha até o quarto da ex esposa e a abre vagarosamente.  Dulce estava deitada na cama de costas para a entrada. - Dul? - ele caminha até ela. A luz estava apagada, Dulce não respondia, parecia estar num sono profundo, Alfonso achou estranho, ela não costumava dormir durante a tarde. - Dul? – ele se aproxima tocando-a no ombro. - Dulce acorde, preciso conversar com você. – ele dá a volta na cama se abaixando de frente para ela e tocando no rosto da mesma. – Está gelada! – ele a encara, assustado. – Dulce? – a chacoalha na tentativa de acordá-la, segura o pulso dela para senti-lo, estava fraco. – Ah meu Deus! – ele se levanta e procura o interruptor de luz, acendendo-a. – Dulce? – volta ao lado dela ajoelhando-se sobre uma caixa – O que é isso?! – olha para a caixa no chão, apanhando-a.

No chão havia alguns comprimidos espalhados, um deles esmagado pelos pés de Alfonso.

Alfonso: O que... – ele vasculha a caixa e encontra o frasco e o lê atentamente. – Calmantes! M-mas, pra que você precisa de calmantes? – começa a se apavorar. – Dulce, por que fez isso?! – a repreende como se ela pudesse ouvi-lo. - Céus! – ele apanha rapidamente o celular dos bolsos e liga imediatamente para uma ambulância. – Aguente firme ok? – volta pra o lado dela, sentando-se na cama e a cobrindo. – Dulce sua irresponsável por que fez isso? – a puxa para si, abraçando-a – Me perdoe por duvidar de você! – ele acariciava o rosto dela, observando-a respirar vagarosamente, Alfonso hesitou mas desceu uma das mãos até a barriga dela, acariciando-a. – Por favor Deus, não os tire de mim. – ele pede em voz baixa, com lágrimas nos olhos.

Pouco menos de cinco minutos, a campainha toca desesperadamente no apartamento, Alfonso se levanta e corre para atender.

Para médico: Herrera?

Alfonso: Sim, ela está no quarto vou busca-la.

Para médico: Não é melhor coloca-la na maca senhor? – ele o segue até o quarto.

Alfonso: Não! Ela está bem aqui! – ele a segura protetoramente no colo.

Para médico: Senhor mas, não é bom remover o paciente de qualquer jeito...

Alfonso: Ela tomou calmantes, não quebrou nem um osso!

Como sempre o transito da cidade não ajudou, dentro da ambulância Alfonso observava atento a conversa dos para médicos enquanto segurava uma das mãos de Dulce.

Alfonso: Ela vai ficar bem? Está grávida.

Para médico: Não tenho como lhe dizer. – ele mexia em um tubo de soro. - Acredito que sim, está respirando, exagerou na dose de calmantes e por isso está dormindo tão profundamente, alguns exames e poderão dar o diagnóstico exato.

Alguns minutos se passaram e a ambulância chegou ao seu destino, os para médicos retiraram Dulce com cuidado levando-a direto para a emergência. 

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kakaizinha a vida tá de zoeira com eles kkkkkk , contnuandooo ♥

dulce_herrera tão quaaaaaaase juntos, será que no próximo capítulo tem reconciliação?! hmmmmmmmmmm