Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

No meio da madrugada Dulce acorda assustada ,o mesmo sonho de sempre a atormentava, já deveria estar acostumada, pois há muito tempo ela sonhava com isso, acorda suando, ofegante, acende o abajur do seu lado da cama, olha para o lado Poncho dormia, se levanta indo beber um copo de leite na cozinha, quando volta Poncho estava acordando também.
Poncho: O que foi amor? Aquele sonho outra vez? Ele coça os olhos, sentando-se na cama.
Dulce: É.- ela coloca o copo de leite na mesinha ao lado da cama e se deita novamente, puxando o edredom para si.
Poncho: Estou aqui viu.- ele se senta próximo a ela, beijando o topo de sua cabeça. Dulce acaba de beber o leite e coloca o copo de volta na mesinha. -Vem, deite-se mais perto, vou contar uma história pra você dormir.
Dulce: Poncho. – ela sorri.
Poncho: O que? Não gosta de histórias?- ele sorri encarando-a.
Dulce: Gosto.- ela sorri se aninhando nos braços dele. - Obrigada por existir e fazer parte da minha vida.

Poncho sorri e a abraça puxando-a para mais perto, começa a inventar uma história até que Dulce não demora e pega no sono.
No dia seguinte Poncho acorda com o barulho do telefone, ele se levanta rápido, atendendo para não acordar Dulce.
Poncho: Alô?
Mariano: E ai Poncho? Nosso almoço amanhã esta de pé?!
Poncho: Almoço? Quem é? – Poncho estava dopado de sono.
Mariano: É o Mariano! Não vai me dizer que já esqueceu que você e a Dulce almoçariam aqui em casa amanhã? – ele sorri.
Poncho: Nossa! Desculpa cara, me esqueci mesmo, são tantas coisas que...
Mariano: Tudo bem, mas e ai? Vocês virão né?
Poncho: É que, amanhã teremos um show fora da cidade e acho que vai ser complicado
Mariano: Entendo.
Poncho: Podemos marcar pra outro dia o que acha?
Mariano: Ótimo! Mas agora só da no mês que vem porque eu vou viajar a trabalho por uns tempos.
Poncho: Fechado, quando voltar me ligue ok? – Poncho sorri.
Mariano: Pode deixar, até mais Poncho, manda um beijo pra Dulce.
Poncho: Certo, se cuida. – Poncho coloca o telefone o gancho.
Dulce: Quem era amor? – Dulce se espreguiça, abrindo preguiçosamente os olhos.
Poncho Mariano pra confirmar o almoço. – Poncho boceja.
Dulce: E o que você disse?
Poncho: Expliquei pra ele sobre o show de amanhã, marcaremos pra outro dia. – Poncho coça os olhos.
Dulce: Hum, entendo. – Dulce sorri fechando os olhos novamente.
Poncho: Dulce, acorda mulher, o dia está lindo. – Poncho sorri se jogando para cima dela e enchendo-a de beijo.
Os dias vão se passando, e logo chega à véspera de Natal, os avós de Poncho já haviam voltado para casa depois de muitos beijos, abraços e promessas na despedida.
Avó: Não se esqueçam do que lhes falei sobre meu bisneto hein? - Foi a última coisa que a senhora disse antes de entrar no avião.
A RBD teria duas semanas de descanso, merecidas no inicio de Janeiro, pois Dezembro tinha sido um mês de muitos shows, entrevistas, apresentações especiais, e principalmente de gravações, não para novelas, estavam gravando um novo disco que seria lançado logo, trabalhariam no Ano Novo também. Any e Ucker estavam bem felizes, mas não pensavam em ter filhos ainda, Mai e Christian pareciam duas crianças, finalmente conseguiram adotar a garotinha, mas ainda não estavam com ela. Todos haviam decidido passar a noite de Natal na casa de Christian e Mai.
Dulce: Feliz Natal! – Dulce sorri quando Mai abre a porta, ela possuía uma sacola cheia de pacotes, estava com um vestido vinho até os joelhos e os cabelos presos em um rabo de acavalo deixando a franja solta e caída. - Onde coloco isso? – Dulce adentra ao apartamento.
Mai: Embaixo da árvore.- Mai sorri mostrado o local a Dulce, e cumprimentando Poncho, Any e Ucker já tinham chegado, estavam entretidos numa guerra de nozes, Mai estava com um terninho vermelho muito elegante, Any vestia uma saia azul clara e uma blusinha de manga comprida branca, Ucker estava com uma calça jeans preta e uma camisa esportiva vermelha.
Poncho: E o Christian? - Poncho estava com uma calça social azul marinho e uma camisa branca, sorri beijando o topo da cabeça de Mai.
Mai: Não sei, saiu faz um tempo mas disse que não demoraria, acho que for dar um beijo nos pais dele. – Mai sorri.
Dulce: Ah que saudade do Natal na época em que era criança, família toda reunida.
Mai: Porque não trouxeram seus pais?
Dulce: Estão viajando, formam passar o Natal na casa de um tio da minha mãe que vive sozinho, minhas irmãs também foram, passamos o dia lá na casa deles ontem.
Mai: Então parece que já faz um bom tempo que todos nós não passamos o Natal em família.
Poncho: Como não? – Poncho sorri. - Somos uma família não?
Mai: Você tem razão! Sentem-se.
Dulce: Linda árvore Mai. – Dulce acaba de colocar os pacotes que trouxera embaixo da árvore.
Mai: O Christian fez questão de que fosse bem grande. – Mai sorri observando a árvore.

Eram onze horas da noite e Christian ainda não havia chego, Mai já estava ficando preocupada, nem um telefonema ele tinha dado.
Any: Calma Mai, ele já deve estar chegando, vai ver quis comprar alguma coisa e passou em alguém lugar.
Poncho: É Mai relaxa, quem sabe um monte de fãs sequestraram ele. – ele sorri.
Onze e meia e nada, Mai já havia ligado inúmeras vezes para o celular dele.
Mai: Droga, está desligado! Vou matar o Christian se ele não tiver uma boa desculpa! – Mai andava de um lado para o outro na sala.
Dulce: Com certeza ele terá.
Poncho: Sempre tem. – Ele sorri. – Além do mais... - Poncho nem termina de falar e todos ouvem um barulho de chave, era Christian.
Christian: Feliz Natal galera!! – Christian adentra o apartamento com um chapéu de papai Noel na cabeça.
Any e Ucker: Feliz Natal! – os dois acenam do sofá aonde estavam sentados.

Dulce e Poncho: Feliz Natal Pollito! – Eles sorriem e levantam a taça com vinho em direção ao amigo.
Mai: Onde foi que você se meteu?!! – Maite para de frente a ele encarando-o.
Christian: Fui buscar uma surpresa! – Ele anuncia sorrindo e abraçando Mai pela cintura, beijando-a rapidamente.
Mai: Que surpresa? – Mai o encara desconfiada.
Christian: Só um segundo.- Ele sai rapidamente e em poucos minutos depois volta com uma garotinha bem pequena no colo, tinha três anos, a pele clara e os cabelos bem pretos e encaracolados e estavam presos em duas pequenas tranças, os olhos eram castanhos e pequenos, estava com um vestido branco e cor de rosa. -  Esta, essa é a mamãe, diz oi pra ela Mariana.- Christian segurava as mãozinhas da garota, Mai nem sabia o que dizer, estava tão surpresa e feliz que não conseguiu conter as lágrimas, todos observavam a cena sorridentes.
Mai: Christian, você...- ela se aproximam, pegando a garota no colo e dando um beijo estalado em Christian. - Oi... – Mai limpa as lágrimas com as mãos, se abaixando na altura da pequena e encarando-a.
Mariana: Oi mamãe.- a garotinha sorri timidamente olhando Maite.
Any: Ai que tudo! – Any se joga nos braços de Ucker.
Mariana: Não chorar mamãe.- A garotinha não conseguia pronunciar as palavras direito, se aproxima mais de Mai, passando as mãozinhas no rosto de Mai, limpando as lágrimas dela.
Depois de muitos paparicos com a criança, todos se reúnem a meia noite em ponto, dando as mãos e fazendo uma oração a Virgem e um agradecimento a Deus e a Jesus Cristo. Christian estoura uma champanhe e todos brindam e se abraçam.
Poncho: Feliz Natal meu amor.- ele a abraça e beija demoradamente seu rosto.
Dulce: Feliz Natal! – ela sorri, retribuindo o beijo no rosto e abraçando-o forte.
Poncho: Mais feliz não poderia ser, já que estou ao seu lado e ao lado dos meus melhores amigos.
Dulce: Nosso primeiro Natal como marido e mulher. – ela sorri acariciando o rosto dele.
Poncho: É, isso merece um bride não acha? – Ele sorri e bate levemente sua taça na de Dulce, em seguida a beija novamente, depois todos seguem para mesa e jantam conversando, rindo e até cantando.
Any: Que tal abrirmos os presentes?!
Ucker: Ótima ideia amor!

Todos se sentam no sofá perto da grande árvore, decorada com bolas prateadas e anjos e fitas douradas, Christian parecia uma criança ao lado de Mariana, sentou-se com a menina no chão pegando um pacote enorme vermelho e entregando a ela, a garota era pequena ainda não tinha muita coordenação, Mai se sentou ao lado deles ajudando Mariana abrir o pacote, era uma casa de bonecas enorme, dessas que tem tudo dentro, desde a mobília perfeita em miniatura até os moradores de pano, os olhos da garota brilharam e ela abraçou Mai e Chris.
Any: Esse é o da tia Any, eu comprei achando que você só chegaria daqui uns dias, mas parece que adivinhei! – ela sorri entregando um embrulho extremamente cor de rosa, era uma Barbie, com o Ken e um guarda roupas enorme cheio de roupinhas para boneca, Dulce e Poncho deram um urso polar de pelúcia enorme, todos haviam comprado brinquedos para a pequena, pois ela chegaria em breve, mas nenhum deles sabia que ela chegaria para o natal, Christian havia feito de tudo para que ela pudesse passar o natal com eles.  O urso duas vezes maior do que Mariana, e foi onde a garota adormeceu, no chão, agarrada ao bichinho, Christian a pegou no colo e ele e Mai pediram licença aos amigos, levaram a filha até um quarto no fim do corredor, todo lilás e enfeitado com flores com carinhas risonhas, colocam a garotinha na cama e a cobrem dando um beijo de boa noite e saindo apagando a luz.
Os amigos ficaram conversando, trocando presentes e festejando até quatro horas da manhã, estavam todos na varanda. O vento e a fraca neblina fizeram, com que o tempo ficasse frio.
Ucker: Pessoal, vamos entrar? – ele abraça Any que tremia de frio.
Todos voltam para sala, Mai acende a lareira e Christian abre um vinho e serve a todos.
Any: E ai gente? Já sabem aonde irão durante nossos preciosos dias de folga?
Mai: Eu e o Christian vamos ficar aqui em casa curtindo nossa filha. – ela sorri, deitada em um dos sofás com a cabeça apoiada no colo de Christian. - E vocês?
Any: Eu e Ucker vamos para casa de campo de uma tia dele, Dul?
Dulce: Não sei.- ela sorri. - Tem alguma ideia amor?
Poncho: Hum, ah, poderíamos ir a praia estrear aquele presente.- ele sorri dando um beijo demorado no rosto de Dulce.
Ucker: Ah, presentinho na praia hein.- ele sorri.
Poncho: Pois é, comprei um iate e não vejo a hora de estrear!
Christian: Legal, bem patrão. – ele sorri.
Poncho: Se quiserem ir com a gente, serão bem vindos.
Mai: Não, sei, quem sabe nos últimos dias de folga.
Ucker: Ah, eu tinha outros planos para os últimos dias, planos que incluem vocês todos claro.
Dulce: E que planos são esses?
Ucker: Um acampamento o que acham? – ele sorria exalando animação.
Poncho: Grande ideia! Eu topo. – ele sorri.
Any: No meio do mato? – Any vira o olhar pra Ucker incrédula.
Ucker: É loira.- ele dá um beijo na testa dela.
Any: Não sei não.
Dulce: Ah ! Any! Vai ser legal! Vamos.
Any: Tudo bem, mas vamos marcar direito então, poderia ser no fim da segunda semana de folga, eu e Ucker já estaremos volta.
Christian: Legal, vamos marcar sim.
Poncho: Bom nos mantenham informados, e melhor a Dulce já irmos, certo amor? – Poncho olha para ela.
Mai: Ah, fiquem mais um pouco.
Any: É já está tarde, nós vamos indo também.
Ucker: A Mai e o Christian devem estar querendo comemorar a chegada da filha.- Ucker dá uma piscadinha para ela.

Christian: Engraçadinho. – Ele sorri batendo na cabeça do amigo.

Dulce e Alfonso se despedem dos amigos e se vão, chegam em casa brevemente, cansados e com sono.
Dulce: Poncho!- ela diz em um tom mais alto, Poncho estava cochilando em pé. -  Você esta com suas chaves? Esqueci as minhas ai dentro.
Poncho: Ah? O que disse amor? – Poncho coça os olhos, bocejando.
Dulce: As chaves cabeção. – ela sorri, batendo de leve na testa dele.
Poncho: Ah, claro.- ele sorri apalpando os bolsos. - Ué...
Dulce: O que?
Poncho: Não estão aqui, droga. Será que esqueci dentro do carro? – Poncho continua procurando nos bolsos.
Dulce: Eu vou lá ver. - Dulce entra no elevador rapidamente sem tempo de Poncho protestar, vai até a garagem do prédio, abre o carro e começa a procurar as chaves, não encontra, continua a procurar. - Ah, chaves cadê vocês? – ela suspira. - Não tenham medo.- Dulce falava sozinha, olha debaixo dos bancos, as chaves estavam caídas no chão do carro perto da porta do motorista. – Oi! - ela sorri falando com as chaves.
Quando volta para o apartamento, Dulce encontra Poncho sentado no chão com a cabeça apoiada nos joelhos, cochilando.
Dulce: Poncho. – ela se aproxima, assopra devagar o ouvido dele, sorrindo, Poncho se assusta acordando.
Poncho: Que? Ah, desculpe amor. – ele se endireita e levanta.
Dulce: Amor, você não pode dormir agora, eu ainda tenho um presente pra compartilhar com você. – ela sorri, acariciando o rosto dele, Poncho a encara e dá um sorriso malicioso.
Abrem a porta, entram e se sentam no sofá da sala.
Poncho: Que presente? – ele sorri com a cabeça apoiada no encosto do sofá.
Dulce: Só um segundo. – ela sorri e vai até o quarto e volta segundos depois com uma sacola pequena nas mãos. - Aqui. – ela sorri entregando para ele.
Poncho: O que é isso? – ele observa a sacola, tira de dentro uma caixa comprida e pequena.
Dulce: Um teste. – Ela sorri encarando-o.
Poncho: Teste?  Ele a encara confuso. - De que? Pra que? – Poncho sorri.
Dulce: É um teste de gravidez Poncho.
Poncho: Gravidez? Então você acha que... – Poncho se endireita no sofá encarando-a.

Dulce: Acho que dessa vez sim, estou atrasada faz quase um mês e ...
Poncho: E qual o resultado?!!
Dulce: Não sei bobo, eu ainda não fiz...- ela pega a caixa das mãos dele. - Me espere aqui, volto daqui a pouco ok?
Poncho: Ok!! Espera Dulce. – Poncho sorri se levantando e a puxando pela mão.
Dulce: Oi? – ela sorri e virando para ele.

Poncho: Boa sorte pra nós. – ele sorri beijando o topo da cabeça dela e abraçando-a. A solta em seguida e Dulce sai piscando para ele indo em direção ao quarto.
Dulce entra no banheiro, Poncho tinha até perdido o sono, ficou esperando ansioso no sofá. Dulce volta quinze minutos depois.
Poncho: Então?!
Dulce estava séria, tinha lágrimas nos olhos.
Poncho: E ai Dul? Positivo?! – ele se levanta caminhando até ela, segura as mãos de Dulce encarando-a. - Dul?
Dulce fecha os olhos e lágrimas escapam de seus olhos, ela abraça Poncho, agarrando fortemente as costas dele, chorando.
Poncho: Que foi amor? – ele afaga os cabelos dela. - Por que esta chorando? Se arrependeu?
Dulce: Não.- Dulce respira fundo e o encara, os olhos de Dulce já estavam vermelhos, e ela soluçava. - Não, Poncho! – ela balança a cabeça negativamente, Poncho  já entende o que está acontecendo mas Dulce afirma suas suspeitas.
Dulce: Não vamos ter um bebê. – ela deixa mais lágrimas escaparem. - Negativo, o teste deu negativo. – ela o abraça novamente, com as mãos sobre o peito dele.

Poncho: Olha amor, não chore! – ele diz após algum tempo em silencio, acariciando os cabelos dela. - Eu não gosto de te ver assim, triste, olhe pra mim. – ele segura o queixo de Dulce carinhosamente, e encosta sua testa na dela. - Não foi dessa vez, pronto, continuaremos tentando, não fique assim ok? - Poncho  sorri tristemente, acariciando o rosto dela.
Dulce: Você não entende Poncho.
Poncho: Não entendo o que?
Dulce: Já é o terceiro teste que faço esse mês! – ela limpa as lágrimas com as costas da mão. - Droga.
Poncho: Por que não me disse que tinha feito outros testes?
Dulce: Por que o primeiro eu fiz por fazer por que já estava meio atrasada e, depois fiz outro e também deu negativo, mas agora, droga já faz um mês e eu sentia que...
Poncho: Amor, calma! – Poncho acaricia os braços dela.
Dulce: Não é possível! Só posso estar doente.
Poncho: Dulce! Não diga uma coisa dessas!- Poncho a segura pela cintura. - Você não esta doente.
Dulce: E como você pode ter tanta certeza? – ela o encara, segurando o choro.
Poncho: Eu não tenho. – Poncho sorri de lado dando de ombros se desculpando. - Mas, olha se quiser vamos ao médico essa semana, eu também vou, afinal o problema pode ser comigo não? Agora, fique calma amor, venha vamos dormir, já esta tarde. – Poncho a puxa pela mão.

Os dois caminham até o quarto abraçados, trocam de roupa, se deitam e dorme abraçados, Dulce dormiu primeiro, Poncho limpou as ultimas lágrimas que ainda molhavam o rosto dela e lhe beijou, a abraçou pela cintura, puxando-a para mais perto e dormiu.