Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
Uma hora, essa era a distância a percorrer, o dia tinha sido cansativo, mas aquilo valeria a pena, decidido Alfonso saiu da cidade pegando uma das estradas que levavam para o sul. A noite estava escura o céu estrelado, o caminho seria deserto de a cada quinze minutos não passasse um caminhão ou um ônibus, entediado com a escuridão que escondia as paisagens, ele ligou o rádio e colocou uma música bem baixinha. Lembranças começaram a surgir.
Alfonso parou o carro na beira da estrada, o lugar estava escuro, um vento forte soprava do leste fazendo algumas árvores baixas balançar, suas folhas bailavam em forma de espirais até chegarem ao chão.
Alfonso: Parece que o tempo vai virar! – diz para si mesmo, olhando para o céu onde algumas nuvens se formavam entrando na frente das estrelas.
Alfonso fechou os olhos e respirou fundo sentindo o cheiro da chuva que estava por vir misturado com um perfume doce. Um aroma sedutor e familiar.
Alfonso: Você já está tendo alucinações Alfonso! – ele passa as mãos pelo rosto. - Esta ficando lou... – ele paralisou ao distinguir, na penumbra, uma silhueta.
Os contornos daquele corpo ele conhecia muito bem, tantas vezes ele os explorara nos momentos quentes de amor, a emoção invadiu seu peito tão depressa que ele não conseguir juntar as letras e pronunciar um nome, uma combinação, cujo significado não poderia ser melhor para designar sua dona, meiga, doce, com admirável serenidade e vontade de viver . Ele não podia acreditar no que seus olhos se esforçavam para ver. Ela ali tão perto, sozinha.
Alfonso deu um passo decidido a frente, suspirou e devagar, sem provocar um ruído se quer com os pés, aproximou-se. Dulce estava parada, olhando para uma árvore alta que se destacava entre as outras, com seu tronco maior que todos, impossível de se abraçar, tinha uma folhagem verde, abundante. Suas mãos estavam sobre os ombros, os braços cruzados no peito, os cabelos longos, soltos ao vento, ela estava calada com o olhar perdido.
Alfonso parou atrás de Dulce, aproximando o rosto dos cabelos dela, cheirando-os, em seguida tocou-lhe um dos ombros.
Dulce: AH! – ela grita se assustando e virando pronta para golpear o invasor de seu silêncio quanto sua mão foi detida por Alfonso que a segurou encarando-a com um sorriso nos lábios. – A-Alfonso?
Alfonso: De algum jeito, não sei qual, meu coração sabia que você não tinha partido e me trouxe aqui.
Dulce: O, o que... – ela o encara por alguns segundos. - O que está fazendo aqui? Que eu saiba essa hora era pra você estar na sua, na sua festa de casamento?! O que aconteceu? A Perla mesmo não tendo nada naquela cabeça aguada descobriu o quão imbecil você é e te abandonou no altar? – ela se afasta dele.
Alfonso: Não, pelo contrário. Eu a abandonei. – ele dá um passo na direção dela.
Dulce: Q-que? P-por que?
Alfonso: Quando o padre me perguntou se eu aceitaria me casar com a Perla eu disse não, sabe por quê? – se aproxima mais.
Dulce: Não! – ela dá mais um passo para trás. – Por que? – pergunta, tentando parecer indiferente.
Alfonso: Porque eu te amo Dulce María. – ele a segura pela cintura, impedindo-a de se afastar. - Porque eu não pertenço a ninguém além de você e você pertence a mim. É minha e não estou disposto a deixa-la partir! – diz firmemente. - Não de novo. Uma vez já foi o bastante para descobrir que não posso viver sem o seu amor. – Dulce o encarava, provavelmente estava tentando entender se aquilo era real ou uma alucinação. – Se lembra que me pediu para desaparecer da sua vida? – ele sorri de lado. - Pois bem, eu tentei, eu juro que tentei! – ele sobe uma das mãos para o rosto dela. – Mas não posso! Não consigo! Não quero! Minha vida é você! Com você! Como eu poderia deixa-la em paz?!
Dulce: Como... – ela faz uma pausa, sentindo o toque dele em seu rosto. - Como pode ter tanta certeza disso? – o encarava.
Alfonso: Eu tenho certeza que sua felicidade é ao meu lado Dul, com os nossos filhos. – ele desliza a outra mão até o ventre dela. – E sei que esse bebê é meu, e sei que você me ama, não negue!
Dulce: Poncho, e-eu... – ela tenta segura ao máximo as lágrimas, leva uma de suas mãos até a dele em seu ventre.
Alfonso: É o destino Dul, tentamos muda-lo sem sucesso. Está escrito! Eu sei, você sabe, todos sabem! Não podemos mudar isso. Não vou deixa-la ir até que entenda de uma vez por todas que temos que ficar juntos! – ele dá um beijo na testa dela.
Aquelas palavras eram tudo o que Dulce precisava ouvir, eram tão importantes para ela que começou a chorar, não conseguia controlar as batidas violentas do seu coração.
Alfonso: Não chore! – ele beija o rosto dela, exatamente no caminho que suas lágrimas faziam, o gosto salgado ficou preso em seus lábios e ele sorriu. - Prometo que dessa vez tudo será diferente. Não vou lhe dar as costas. Não vou magoa-la, eu prometo.- ele segura o rosto dela com as duas mãos. – Volte pra mim ardilla! – Alfonso encosta a testa na de Dulce, fechando os olhos. – Eu sempre vou amar você!
Dulce: Te amo. – ela diz instantes depois, levando as mãos ao rosto ele e abrindo os olhos para encará-lo.
Alfonso não espera mais nada e imediatamente une os lábios aos dela. Saudade, essa é a palavra que define melhor aquele beijo, além de recomeço, talvez o recomeço de uma nova vida para os dois.
Alfonso: Também te amo, meu amor. – ele sorri, encarando-a.
Dulce: E-eu, senti tanta falta de ouvir isso. – ela sorri, nervosa.
Alfonso: Não vai mais sentir. Eu juro. – sorri beijando-a novamente. Alfonso colou seus corpos e as pernas Dulce vacilaram mas claro, Poncho a segurou com força, abraçando-a, envolvendo-a com seus braços fortes num ato de proteção.
Beijavam-se, envolvidos pelo sentimento que os unia quando as lágrimas de Dulce molharam o rosto de Alfonso o fazendo parar.
Alfonso: Dul? – ele a olha, enxugando o rosto dela com carinho. -Não chore, seremos felizes outra vez!
Dulce: E-eu só, e-estou emocionada e... – ela volta a chorar e o abraça com força. Alfonso beija a cabeça dela e retribui o abraço sorrindo, lhe acariciando o rosto. - Desculpa.
Alfonso: Que isso amor, chore o quanto quiser.
Dulce: Como sabia que eu estava aqui? – o encara.
Alfonso: Eu não sabia. É que eu sempre venho aqui. Quando estou triste e preciso pensar.
Dulce: Eu também. – ela enxuga o rosto.
Alfonso: Estamos conectados até nisso. – ele sorri. – Mas acho que foi isso que me trouxe até aqui hoje para te encontrar. – ele remexe no bolso da jaqueta e segura uma das mãos dela, colocando o querubim.
Dulce: Mas isso é...
Alfonso: Do Miguel, eu sei. Ele me “emprestou” quando levou as alianças. Disse que me daria sorte, e ele acertou. – sorri. - Mais sorte eu não poderia ter.
Dulce: Ele é tão inteligente. – ela sorri, segurando o anjinho.
Alfonso: E danado. – sorri segurando uma das mãos dela. –Vem, sente-se aqui. - ele se senta encostando as costas na árvore, Dulce se senta entre as pernas dele, deitando a cabeça sobre seu peito.
Alfonso: Está com frio? – sorri, vendo os braços dela arrepiados.
Dulce: Talvez! – ela sorri. Alfonso tirou seu casaco e colocou sobre os ombros dela. Ainda sentados abraçou-a pela cintura. - Mas e você?
Alfonso: Eu o que?
Dulce: Não vai sentir frio sem o seu casaco?
Alfonso: A única coisa que eu consigo sentir no momento é a felicidade de estar aqui junto de você. – sorri, beijando o rosto dela.
Dulce: Bobo. – ela sorri, abraçando os braços dele. - Te amo tanto.
Alfonso: Também te amo! – sorri, cheirando o pescoço dela. Ficaram em silêncio durante alguns minutos até que Alfonso quebrou o momento. - Dul?
Dulce: Sim? - responde com os olhos fechados, aconchegada entre os braços dele.
Alfonso: Por que você não entrou naquele avião? – pergunta, com o queixo escorado no ombro dela.
Dulce: Eu não consegui! Fui até o aeroporto, fiz o check-in, mas na hora de embarcar eu, eu não consegui! – sorri de lado.
Alfonso: Hoje foi um dia agitado.
Dulce: Sim! – responde, sonolenta.
Alfonso: Para todos nós! – ele recosta na árvore olhos sorrindo.
O casal adormeceu sobre um pano estendido após conversarem por um longo tempo, cobertos pela árvore majestosa, ainda ventava forte, mas isso não incomodava o sono tranquilo que ambos não tinham há muito tempo, dormiam tranquilamente um nos braços do outro.
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kakaizinha parece que as cosias estão dando certo para nosso casal querido ♥
Autor(a): HerreraHD
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Foi então que às três da manhã um trovão barulhento ecoou fazendo o chão tremer. Um pingo grosso de chuva molhou o rosto de Alfonso, despertando-o. Alfonso: O que foi isso? – abre os olhos vagarosamente, olhou para Dulce, ela ainda dormia, ele sorriu. – Dul? – ele cochicha. – ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!