Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Foi então que às três da manhã um trovão barulhento ecoou fazendo o chão tremer. Um pingo grosso de chuva molhou o rosto de Alfonso, despertando-o.

Alfonso: O que foi isso? – abre os olhos vagarosamente, olhou para Dulce, ela ainda dormia, ele sorriu. – Dul? – ele cochicha. – Acorde ardilla!

Dulce: Só mais um pouquinho! – se ajeita nele, resmungando.

Alfonso: Dul. – ele ri. - A chuva começ...- não chegou a terminar a frase, pois depois de mais um estrondo um temporal começou a cai.

Dulce: AH! – se levanta rapidamente. - O que foi isso?!

Alfonso: A chuva Dul! – sorri, levantando junto. - Vamos sair daqui! Rápido!

Dulce: Estou sem carro , já deve ser tarde. – olhava ao redor confusa.

Alfonso: Dul você ainda não acordou?

Dulce: Sim! – ela sorri, Alfonso a puxa para si dando um beijo na testa dela.

Alfonso estendeu seu casado sobre os dois, tentando armar uma espécie de cabana e juntos correram em direção ao carro que estava estacionado a poucos metros dali.

Dulce: Isso não adiantou nada! – sorri, puxando o casaco das mãos dele e jogando em cima do carro.

Alfonso: Dul! Assim você vai se molhar e...

Dulce: Já estou ensopada! Olha! – ela ri, abrindo os braços na chuva.

Alfonso: Assim você pode pegar um resfriado.

Dulce: Relaxe Alfonso! Faz tanto tempo que eu não me sinto assim – sorri chutando uma poça.

Alfonso: Assim como? – a observa, sorrindo.

Dulce: Uma criança! Vem brincar comigo Poncho! – estende uma mão para ele, Alfonso começou a rir. - O que foi?

Alfonso: Lembrei de uma coisa macabra agora. – ele estende a mão para ela, a puxando para perto.

Dulce: O que? – sorri, se aproximando.

Alfonso: Lembra do filme “ O Iluminado” ?

Dulce: Sim, o que tem o filme ?

Alfonso: Você falou igualzinho aquelas garotinhas que querem matar o moleque dizem “Venha brincar conosco Danny! – sorri, imitando a voz do filme.

Dulce: Credo! – sorri, colocando os braços entorno do pescoço dele. - Mas quer saber? Eu vou mesmo de matar Alfonso! – o encara, seriamente.

Alfonso: Matar é? – segura o riso. - Matar como?

Dulce: De beijos! – sorri, aproximando o rosto do dele, roçando seus lábios.

Alfonso: Ah! – sorri, tirando os cabelos molhados dela do rosto. - Mas só assim você não vai conseguir me matar. É preciso muito mais para colocar esse garanhão no chão.

Dulce: Garanhão?

Alfonso: Exatamente!– sorri, beijando a ponta do nariz dela. - Vem...vamos para o carro. – sorri, abrindo a porta.

Dulce: Por que?

Alfonso: Porque... – sorri, mordendo os lábios dela levemente. - Quero ficar no quentinho com você, só nós dois! – ele a puxa pela cintura, acariciando-a por baixo da blusa.

Dulce: Dentro do carro é? Interessante. – ela sorri.

Alfonso: Não pense safadezas. – sorri, beijando a testa dela. – Vamos pra minha casa. – ele a conduz para dentro do carro e rapidamente dá a volta, entrando no lado do motorista.

Uma hora depois chegavam ao condomínio onde Alfonso morava no município de Álvaro Obregón. Ele entrou com o carro na garagem subterrânea e ao se aproximar de sua vaga, viu que já havia um carro estacionado ali.

Alfonso: Droga!

Dulce: O que foi?

Alfonso: Essa vaga é minha.

Dulce: Procure outra.

Alfonso: Mas isso não é justo e...

Dulce: Poncho! Procure outra, não vai se estressar agora vai? – sorri, se aproximando dele, mordendo a ponta de sua orelha.

Alfonso: Não é isso Dul é que o pessoal desse condomínio é muito...quente! – ele sorri ao sentir a carícia dela.

Dulce: Muito o que? – ela ri, encarando-o bem de perto.

Alfonso: Você pediu por isso! – Alfonso sorri avançando para cima dela. Ele afasta o banco de motorista, deixando um amplo espaço, sorte que seu carro era grande. Sem mais demora, começa beijá-la fervorosamente. – Eu te quero Dulce María. – sussurra, tirando as pressas a blusa dela.

Dulce: Poncho!  - ela sorri, empurrando-o. – Vamos subir por favor, e se alguém nos vir?

Alfonso: Tem razão. – ele sorri. – Venha! – abre a porta e sai do carro, puxando-a pela mão.

Aqueles dois minutos dentro do elevador foram uma tortura para Alfonso que estava ansioso por ter Dulce em seus braços novamente. Então, assim que um painel acima de suas cabeças marcou o número 12, ele abriu imediatamente a porta e puxou Dulce para dentro.

Alfonso: Finalmente em casa! – sorri, beijando-a.

Dulce: Posso usar o banheiro? – morde os lábios dele. - Queria tomar um banho antes e tirar o resto dessa roupa molhada e...

Alfonso: A ideia do banho eu aceito só se eu estiver com você. – sorri.

Assim que Dulce entrou no quarto de Alfonso, começou a observar o lugar, nunca estivera ali antes, olhou os móveis, uma muda de roupa em cima da cama, as cores fortes das paredes, alguns porta-retratos com fotos de Miguel. Aquele era um espaço do qual ela não fazia parte, notando algo diferente em seu olhar Alfonso segurou-lhe as mãos.

Alfonso: O que foi?

Dulce: Nada, besteira minha. – sorri de lado.

Alfonso: Não gostou do meu quarto?

Dulce: Gostei, é muito bonito.

Alfonso: Pois é. – ele sorri abraçando-a. - Um quarto de solteiro!

Dulce: É. – o abraça forte.

Alfonso: Vem, quero te mostrar algo!

Dulce: O que? – ele a puxa pelas mãos.

Alfonso: Algo que me lembra você. – ele abre uma larga porta de vidro na parede. Encontravam-se agora diante de uma bela vista da cidade, iluminando a noite com suas luzes.

Dulce: A vista? – sorri, confusa. -Muito bonita mas, o que tem a ver?

Alfonso: Não é da vista que estou falando. – sorri, apertando um pequeno botão que acende uma luz. - É disso. Das minhas plantas. Eu jamais as teria em minha casa, mas você me ensinou a gostar e a cuidar delas. – sorri, dando de ombros.

Dulce: Estão lindas. – sorri, se aproximando do pequeno jardim dele.

Alfonso: Ei, e o nosso banho? – sorri, se aproximando dela e a abraçando por trás.

Dulce: Estou esperando que me mostre o caminho! – sorri, se aninhando nele. - Depois você me empresta um pijama seu?

Alfonso: Pijama! – ele ri, virando-a para si. - Essa noite faremos amor em todos os cômodos desse apartamento, e depois dormiremos nus, abraçadinhos. – acaricia o rosto dela.

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