Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

...

Dulce: Então, onde querem ir?

Alfonso: Vamos levar as crianças no castelo da Cinderela.

Mai: É a Mari estava querendo ir. – olha para a filha que cumprimentava tristonha o coelho de Alice No País Das Maravilhas.

Any: O que ela tem?

Mai: Não sei, até agora pouco estava sorrindo. Eu vou falar com ela, podem ir na frente!

Any: E você Dul? Resolveu os problemas com o Miguel? - pergunta enquanto pegava a chupeta das filhas na bolsa. Alfonso e Miguel tiravam foto em frente a uma estátua de Walt Disney que estava de mãos dadas com Mickey.

Dulce: Ele veio me pedir desculpas.

Any: Olha Dul, o Miguel é meio mimado, você não acha?

Dulce: Mimado?

Any: Sim! – entrega a chupeta para as filhas.

Dulce: Ele é sim. – admite.

Any: Ah mas isso é normal na situação em que ele vivia.

Dulce: Que situação?

Any: Pais separados. Você mimava de um lado, O Poncho de outro. Eu sei como é, meus pais também são separados, e eu sou mimada! – ela ri.

Dulce: Disso eu já sabia. – ela ri. - Mas então, o Miguel as vezes passa dos limites. Isso não pode continuar.

Any: Bom isso vai depender de você e do Poncho!

Dulce: É eu sei. Vou conversar com o Poncho depois. – olha para os dois. - Olha que gracinha os dois juntos. - Alfonso brincava de pega-pega com o menino.

Any: Eles se parecem bastante. Digo, fisicamente ele é muito mais parecido com você com alguma mistura do Alfonso mas olha só como o jeito dos dois é parecido.

Dulce: Sim, o Miguel tem até alguns tiques iguais do Poncho. Não sabe como foi difícil vê-lo no meu filho nesses últimos quatro anos.

Any: Imagino. – abraça de lado a amiga. - Quando eu brigo com o Ucker é a mesma coisa. As meninas são bem parecidas com ele. Pode até ser pecado, mas quando brigamos prefiro ficar sozinha no meu quarto e o Ucker com elas, senão fico mais irritada com ele.

Ucker: Amor aqui sua água. – se aproxima.

Any: Obrigada! – sorri, dando um beijo no rosto dele. - Você não morre mais.

Ucker: Estavam falando de mim é?

Dulce: Estávamos.

Ucker: Bem ou mal?

Dulce: Mal! Estamos esculachando. – ela ri.

Alfonso: Então vamos entrar? Cadê a Mai?

Dulce: Foi falar com a Mari, vamos indo!

Maite aproximou-se da filha que sentou-se no chão, com pernas de índio.

Mai: Oi filha, o que está fazendo parada ai? Não quer entrar no castelo?

Mariana: Não.

Mai: Por que filha?

Mariana: Não quero entrar. Quero ir pra casa. – diz, desanimada.

Mai: O que aconteceu? Conta pra mamãe o porquê dessa carinha triste.

Mari: Nada, eu estou com sono.

Mai: Sono? Mas dormimos bem essa noite, filha fala pra mamãe o que aconteceu vai.

Mari: Nada mãe.

Mai: Mariana!

Mari: Promete que não vai ficar brava? – estava com voz de choro. - E não vai brigar comigo?

Mai: Prometo! Agora me diz o que te deixa tão tristinha.

Mari: Eu vi o coelho e me lembrei do papai. Eu lembro quando ele me chamava de coelhinha.

Mai: Sim! – suspira.

Mari: Mãe, o papai não virou anjo como você disse.

Mai: Claro que virou!

Mari: N-não! –ela chora. - E ele não morreu dormindo como Deus quis.

Mai: Por que está dizendo essas coisas? 

Mari: Ele morreu num acidente de carro.

Mai: Como sabe disso?! – observa a menina.

Maite não gostava de se lembrar da morte de Christian, apesar de tantos anos terem se passado aquilo ainda doía fundo em seu coração. Nunca conversava com Mariana sobre falecido marido e também enrolava a menina sempre que esta fazia perguntas sobre o pai.

Mari: Eu ouvi v-você conversando com o Will um dia.

Mai: Filha, hoje não é dia para conversarmos sobre isso, não acha?

Mariana: Eu sinto tantas saudades do papai.

Mai: Eu sei Mari, mas vamos esquecer isso hoje, ok?

Mariana: Por que você nunca fala dele? Você esqueceu o papai porque o Will é seu namorado?

Mai: Não querida! Nunca esqueci e nem vou esquecer o seu pai.

Mariana: Quando eu fui morar com a madrinha eu pensei que você não me quisesse mais.

Mai: Mari! – ela puxa a filha para seu colo. - Escuta filha, naquela época a mamãe estava muito mal e não podia cuidar de você. Mas eu sempre quis ficar ao seu lado, sempre.

Mariana: Mamãe, quando voltarmos pra casa, você me leva para ver o papai?

Mai: Ver o papai?

Mariana: Sim. Lá onde ele está, você nunca me levou.

Mai: Levo filha, levo. – beija a cabeça dela, deixando uma lágrima cair.

Mariana: Promete?

Mai: Prometo! Assim que chegarmos eu levo. – respira fundo. - Agora vamos ver o Castelo da Cinderela?

Mariana: Vamos. – sorri. - Compra uma coroa igual a dela pra mim?

Mai: Compro! – ela sorri, beijando o rosto da filha. – Agora respire fundo e vamos nos divertir!

Willian: Ei mulheres da minha vida. – sorri se aproximando. - O que estão fazendo paradas ai?

Mai: Já estamos indo, não é Mari?

Mari: Sim. – ela se levanta do colo da mãe. - Me leva no colo?

Willian: De cavalinho?

Mari: Sim!

Willian: Pode subir madame. – sorri, se abaixando.

Mari: Will?

Willian: Sim querida. – ele a segura nas costas.

Mari: Posso te chamar de papai 2?

Mai: Filha!

Willian: Claro que pode! - ele sorri, olhando para Maite. - Agora vamos indo que a Liz e a Marce já estão lá no salão de beleza?

Mariana: O Miguel também? – ela ri.

Willian: Também. Vamos vestir ele de princesa? Topa?

Mariana: Sim! Ele vai ficar uma fera!

Mai: Que plano mirabolante é esse hein?

Mariana: Eu vou passar batom no Miguel, mamãe!

Mai: Até parece que sua madrinha vai deixar. – ela ri.

...

Miguel: Mamãe esse lugar só tem menina! – cruza os braços, emburrado, Dulce ri.

Alfonso: E o que tem de mal nisso?

Miguel: Elas são todas- olhava as gêmeas que estavam sendo penteadas pelas mulheres uniformizadas do salão.

Alfonso: Não são não filho. – ele sorri. - Você não vive brincando com a Mari?

Miguel: Sim, mais só porque ela me bate se eu não brincar!

Ucker: Ei cara! – ele ri, cutucando Alfonso - Seu filho apanha de mulher?

Alfonso: Cala a boca Christopher! – dá um peteleco no amigo.

Miguel: E eu tenho que cuidar das bonecas bebês, e varrer o chão da casinha, e ela passa o batom da tia Mai em mim e... – ele respira fundo. - Não gosto das meninas!

Alfonso: Batom?!

Miguel: Sim! Um rosa igual da mamãe e eu não gosto, meleca, batom só pra brincar de palhaço!

Ucker: Batom hein? – ele ri, se afastando de outro tapa de Alfonso.

Miguel: A Lizete e a Marcela são meninas, mas elas não sabem brincar, mas um dia elas vão ser chatas também, todas meninas são, as da escola também! – falava sem parar.

Alfonso: Sua mãe é menina. Você acha ela chata?

Miguel: Às vezes. - Alfonso e Christopher riem. - Mas ela é uma menina grande, as meninas grandes são diferentes.

Ucker: E se seu irmãozinho nascer menina?

Miguel: Ai eu não vou querer! A mamãe vai ter que devolver e pegar outro!

Mariana: Oi Miguel! Vem! – puxa o menino pelas mãos. - Eu vou ser princesa e você vai ser o príncipe!

Miguel: Não! Eu sou príncipe só da mamãe!

Mariana: Deixa de ser chato! Vem logo!

Alfonso: Vai lá campeão, seja um cavalheiro.

Miguel: O que é cavalheiro?

Alfonso: É o que seu paizão aqui é! – ele ri.

Ucker: Uh! Nossa é o rei do cavalheirismo! – diz, irônico.

Miguel: Se o papai é cavalheiro então eu também vou ser cavalheiro. Eu quero ser igual o papai quando crescer!

Ucker: Ai Dulce. – ele a chama, Dulce se vira para eles. - Seu filho quer ser igual o pai.

Dulce: Estou ferrada então. – ela ri.

Alfonso: Ferrada é? – se aproxima, abraçando-a.

Dulce: É. Um chato já é o suficiente. – sorri, apertando as bochechas dele.

Alfonso: Chato? Eu? – ele sorri, segurando o rosto dela e beijando-a.

Mari e Miguel: Ecaaa!

Mariana: Eu nunca vou comer baba de outra pessoa!

Miguel: Nem eu!

Ucker: Então João, já que agora você é o príncipe da Mariana, vocês podem se casar quando crescerem.

Miguel: Eu casar com ela?! Ela é feia!

Mariana: Feio é você!

Miguel: Quando eu crescer eu vou casar com a mamãe.

Alfonso: Com a mamãe não pode filho. – sorri, beijando o rosto de Dulce. - Ela já é minha.

Miguel: Então larga ela. A mamãe disse que vai casar comigo né mamãe?

Dulce: Sim. – ela sorri.

Miguel: Viu! Você pode casar com a Mari, papai, ou com a madrinha.

Any: Ei, eu não!

Alfonso: Caramba! Você não se casaria comigo, Any?

Any: Eu já sou casada, muito bem casada. – sorri, abraçando Ucker.

Alfonso: E eu que cheguei um dia a pensar que nos casaríamos. – faz uma careta de triste.

Any: Que lindo Poncho, é verdade?

Alfonso: Não! – ele ri. – Eram as traumadas que desejavam isso!

Ucker: E você Dulce já pensou em se casar comigo?

Dulce: Sim, várias vezes.

Alfonso: Várias vezes?! – a encara.

Dulce: Já tinha até nomes para nossos filhos. – ela ri, piscando para Any.

Alfonso: Nome dos filhos?! Any diz alguma coisa! – a encara.

Any: Dizer o que? Todas mulheres pensam nessas coisas quando estão num relacionamento. Eu sempre escolhi nomes novos cada vez que trocava de namorado.

Dulce: Viu? – ela ri. - Não me condene Poncho! – dá um beijo no rosto dele.

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