Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce e Alfonso chegaram em casa exaustos, assim como o pequeno João Miguel após brincar horas no parquinho da lanchonete, dormia profundamente nos braços do pai.

Alfonso: Vou levá-lo para o quarto!

Dulce: Vou tomar um banho. – sorri beijando o rosto do filho. -Tenho uma surpresa pra você hoje!

Alfonso: Surpresa? Tem alguma coisa a ver com sua demora hoje naquela farmácia?

Dulce: Tem tudo a ver. – sorri. - Não demore! – ela acaricia o rosto dele, saindo.

Alfonso levou o filho para o quarto, onde o colocou o menino na cama, cobrindo-o e fazendo um carinho em seu rosto, sorrindo apagou a luz do quarto e acendeu a do banheiro saindo logo em seguida para sua suíte.

Alfonso: Dul? – olha ao redor do quarto vazio.

Dulce: Só um minuto, já estou saindo. – diz, do banheiro.

Alfonso: Certo, vou fazer uma pipoca, esfriou e é um ótimo momento para ficarmos assistindo um filminho debaixo das cobertas. – ele sorri.

Dulce: Não quero pipoca! Espere ai sentadinho!

Alfonso: Ok. – ele ri, tirando os sapatos e deitando na cama. - O que você está fazendo ardilla?

Dulce: Passando hidratante!

Alfonso: Pra que? Que mistério todo é esse?

Dulce: Se eu dormisse fedida do seu lado você não ia gostar. - ela sai do banheiro com os cabelos molhados. Vestia um roupão branco de algodão e chinelos de borracha.

Alfonso: Olha Dul, vai começar aquele filme que você adora.

Dulce: Qual filme?

Alfonso: Harry Potter, e a câmera secreta. – sorri.

Dulce: Ah, não quero ver.

Alfonso: Você sempre assiste quando passa.

Dulce: Mas hoje não quero. – sorri, se aproximando da cama. - Quero fazer outra coisa.

Alfonso: O que?

Dulce: Você nem desconfia?

Alfonso: Não. – sorri, se fingindo de inocente.

Dulce: Sabe o que eu fui fazer na farmácia? Engatinha até ele, sentando-se sobre sua barriga, com as pernas nas laterais.

Alfonso: Comprar algum remédio? – acaricia as pernas dela por baixo do roupão.

Dulce: Não. – ela sorri, acariciando os ombros dele. - Mais uma chance.

Alfonso: Tinta pra cabelo? – ele ri.

Dulce: Não!- revira os olhos.

Alfonso: O que é então?

Dulce: Eu fui...- ela pega uma sacola de plástico que estava em seu lado da cama. -Comprar isso aqui. – entrega para ele.

Alfonso: O que é isso? – sorri, segurando a sacola. Alfonso tirou o conteúdo de dentro, curioso. – Caramba! – ele segura várias caixas de gel aromáticos. -Tudo isso? – a olha, fingindo surpresa.

Dulce: Sim! – se inclina para frente de modo que seu rosto ficasse a poucos centímetros do dele.

Alfonso: Não acha que anda exagerando nos seus cosméticos?

Dulce: Não são meus cosméticos Poncho. – ela ri.

Alfonso: O que é então?

Dulce: Gel, com um aroma gostoso para brincarmos a noite? O que acha?

Alfonso: Morango, chocolate, maçã, cereja, menta. – sorri, olhando o conteúdo. - Isso está me cheirando a maratona sexual!

Dulce: Exatamente. – sorri, beijando a testa dele. - Preparado?

Alfonso: De onde surgiu esse fogo todo?

Dulce: É melhor nem te contar. – ela ri, tirando a camisa dele. - Escolha um.

Alfonso: Calma ardilla. – ele ri, encarando-a, achando estranho. - Espere eu tomar um ducha primeiro.

Dulce: Não e não! Eu quero agora! Não negue fogo Alfonso.

Alfonso: Não estou negando, é que...

Dulce: Escolha logo!

Alfonso: Morango. – ele ri da pressa dela.

Dulce: Ótimo! – ela pega o frasco abrindo-o e jogando todo conteúdo sobre a barriga dele. Agora cale essa boquinha e me beije logo! – ela se deita sobre ele, coloca uma de suas pernas entre as pernas dele, lhe acariciando as partes intimas.

Alfonso: Dulce, sua tarada! – ele sorri, abraçando-a com força e trocando de posição, ficando sobre ele. - É isso que você quer é?- ela afirma com a cabeça. - Então essa noite sou seu escravo! – sorri, roçando os lábios nos dela e beijando-a.

Eram quatro horas da manhã e Dulce cochilava fazia meia hora, enquanto Alfonso tomava sua ducha sagrada, tinham acabado de fazer amor pela terceira vez na noite e seu corpo estava exausto. Acabava de se enxaguar quando o box foi aberto e delicadas mãos envolveram seu tórax .

Alfonso: Já acordou ardilla?

Dulce: Sim! Estou sem sono. – beija as costas dele.

Alfonso: Quer que eu prepare um lanche pra nós? Estou faminto, você não?

Dulce: Um pouquinho. – ela sorri. – Quero outra coisa!

Alfonso: O que? Um suco? – se vira para ela, beijando-a na testa.

Dulce: Não! – ela ri. –Quero você!

Alfonso: De novo?

Dulce: Sim!

Alfonso: Amor, você está precisando de um banho frio. – ele ri.

Dulce: Poncho, não fale assim. Se quer mesmo saber eu não sei o que tenho. Só sei que estou com vontade, colabore!

Alfonso: Eu sei mas, não dá para continuarmos amanhã? – sorri, acariciando o rosto dela. – Preciso repor as energias.

Dulce: Não. Estou cm vontade agora! – o encara, irritada.

Alfonso: Dul, estou cansado!

Dulce: Escute aqui garanhão! Se você não quer me dar o que estou pedindo tem quem queira!

Alfonso: Ei! – ele ri da situação. - Não vem com essa não, você sabe que se algum engraçadinho ousar tocar em um fio de seu cabelo, eu mato na porrada!

Dulce: Então?

Alfonso: Faremos o que você quiser.

Dulce: Na hora que eu quiser?

Alfonso: Sim! – suspira. - Sou seu escravo hoje esqueceu?

Dulce: Não. – sorri, marota. - Quantas vezes eu quiser?

Alfonso: Bom isso depende e...

Dulce: Nem vem Poncho! – se afasta cruzando os braços. -Larga esse banho e vem logo! – o belisca.

Alfonso: Ai. – ele ri, se encolhendo. - Virou sadomasoquista é?

Dulce: Se precisar. – ela ri.

Alfonso: Cinquenta tons de Dulce. – ele ri, pegando-a no colo, envolvendo as pernas dela em sua cintura e encostando-a na parede.

Era madrugada ainda e uma chuva fina caia lá fora, um prenuncio de que o dia seria nublado. Alfonso entrava no quarto com um copo de água nas mãos, estava descalço e vestia um calça de algodão fina, uma brisa gelada entrou pelas janelas do banheiro que estavam abertas, fazendo com que os pelos do corpo do rapaz se eriçassem.

Alfonso: Caramba! Quem deixou essa janela aberta? - coloca o copo no criado mudo e corre até o banheiro. – Dulce! – ele sorri, fechando a janela e voltando para o quarto, deu um gole em sua água e entrou rapidamente embaixo do edredom quentinho que o esperava.

Alfonso: Ah, cama quentinha! – se encolhe, lentamente aproximou-se mais e mais da mulher, finalmente abraçando-a por trás, e lhe dando um leve beijo no pescoço, sorriu ao ver ela coçar o local, incomodada com o que lhe atrapalhara o sono.

Dulce: Hum. – ela resmunga, trocando de posição, estica as pernas dando um chute em Alfonso.

Alfonso: Ai. – ele ri baixo.

Dulce: N-não! – ela sussurra. -  N-não quero.

Alfonso: Dul? – ele a encara, acariciando a barriga dela.

Dulce: Larga! – ela resmunga, dormindo.

Alfonso: Amor? Está tudo bem? – acaricia os cabelos dela.

Dulce: Poncho, me...solta! –ela abre e fecha os olhos, sonolenta.

Alfonso: Por que? O que eu fiz? – a olha, confuso.

Dulce: Nada. – ela boceja.

Alfonso: Esta frio, quero esquentar você.

Dulce: Não quero. Está me sufocando, estou com calor, me largue. – ela o empurra.

Alfonso: Ok, tudo bem. – ele a olha virar de costas.

Dulce: Não sou obrigada a ficar o tempo todo agarrada com você? Também preciso do meu espaço. Boa noite Alfonso. – puxa o edredom para si.

Alfonso: Boa noite Dulce Maria! – a encara chateado, desligando o abajur.

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