Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Algumas semanas se passam, Dulce agora estava com pouco mais de 5 meses de gestação, Alfonso chegou em casa mais cedo do que de costume, eram onze da manhã e as cenas internas que gravava em estúdio no centro da cidade estavam quase finalizadas. Jogou o casaco em cima do sofá da sala e respirou fundo, foi atraído até a cozinha por um aroma maravilhoso de carne assada.

Alfonso: Dul? – ele adentra a cozinha. - Oi Rosa! – sorri. - Cheirinho bom, o que está fazendo?

Rosa: Strogonoff de carne senhor. – ela sorri.

Alfonso: Coloque mais um prato na mesa que hoje vou almoçar aqui!

Rosa: Sim senhor.

Alfonso: Onde está a Dulce?

Rosa: Lá em cima no quarto do bebê.

Alfonso: Obrigado! – ele sai sorridente.

Alfonso sobe as escadas correndo e para em frente a porta branca onde uma sorridente bailarina de pano lilás estava pendurada, Alfonso bateu na porta e ninguém respondeu, então entrou sem fazer barulho e encontrou Dulce sentada com pernas de índio sobre o piso que estava forrado com papel devido a pintura recente. Ela desenhava algo com um pincel numa caixinha branca, usava um short jeans velho e uma camiseta branca com desenhos cor de rosa, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo mal feito e seu rosto estava todo salpicado de tinta. Para ele, vestida daquela maneira, ela parecia adorável.

Alfonso: Eu poderia tirar uma foto sua agora mesmo. – comenta baixo, Dulce se assusta.

Dulce: Oi Amor! – sorri. - Chegou cedo hoje! – volta sua atenção ao que estava fazendo, Alfonso se aproxima e senta ao lado dela.

Alfonso: Está ficando lindo. – sorri, observando a obra dela.

Dulce: Amanhã a Mai e eu vamos sair para comprar uns bichos de pelúcia e...- ela é interrompida por Alfonso , que  beija. - O que foi? – pergunta, sorrindo.

Alfonso: Você está me provocando.

Dulce: Provocando? Poncho, eu...

Alfonso: Está linda. – ele sorri interrompendo-a. – Linda demais assim. – acaricia o rosto dela. – Miguel já está em casa?

Dulce: Não, ele fica até as duas hoje no colégio.

Alfonso: Ah então pode deixar que depois eu o busco. – sorri, observando-a concentrada. – Seu rosto está cheia de pintinhas.

Dulce: Pintinhas? – ela o encara. - Pintinhas de que? Vermelhas? – se levanta.

Alfonso: Calma ardilla. – sorri, puxando-a para o seu colo. - É tinta, seu rosto está cheio de pintinhas de tinta.

Dulce: Ah. – ela ri. – Normal, eu sempre faço bagunça.

Alfonso: Adorei essa cor. – diz, observando as paredes.

Dulce: Sabe quem foi que sugeriu?

Alfonso: Any?

Dulce: Errou.

Alfonso: Quem então?

Dulce: O Ucker. – ela sorri.

Alfonso: Não sabia que o Ucker estava num nível assim tão avançado. – ele ri.

Dulce: Do que está falando? – o encara, confusa.

Alfonso: Nada! Hoje vou almoçar com você.

Dulce: Aleluia Alfonso ! – revira os olhos.

Alfonso: Poxa, era pra você ficar contente.

Dulce: E estou. Só acho que é um milagre, capaz até que chova. – sorri, dando de ombros.

Alfonso: Engraçadinha. – belisca o braço dela. - O que é isso que está fazendo?

Dulce: Nada demais, isso não é pra nossa menina, é pra mim. – sorri. - Só uma caixinha pra guardar tranqueira, e aproveitei essa tinta.

Alfonso: Está lindo. – ele sorri beijando o rosto dela. - E que tal se agora fossemos tomar um banho quente, juntinhos pra depois almoçarmos?

Dulce: ótimo. – ela sorri. - Vou só terminar aqui.

Alfonso: Cinco minutos em mocinha. – sorri, se levantando e saindo do quarto.

Alfonso chegou com Miguel no fim da tarde quando Dulce tirava uma soneca. Contente por estar em casa o menino entrou correndo e chamando pela mãe.

Miguel: MAMÃE CHEGUEI! – sorri, se apoiando no sofá para não cair quando Duke começa a pular sobre ele, brincando.

Alfonso: Não grite filho, sua mamãe deve estar dormindo.

Miguel: Mas a mamãe sempre vem quando eu chego. – olha confuso para o pai.

Alfonso: Eu sei filho, mas sua mamãe está cansada. – sorri, tirando Duke no menino, o cachorro pula nas pernas dele e Alfonso o acaricia na cabeça.

Miguel: Ela correu?

Alfonso: Não. – ele ri. - Mas carregar sua irmãzinha faz sua mamãe ficar um pouco cansada, por isso ela precisa descansar, entendeu?

Miguel: Entendi.

Alfonso: Ótimo! Então não faça barulho, vai lá na cozinha que a Rosa vai ter dar o almoço, depois pede pra ela te dar um banho e vá brincar, em silêncio porque o papai precisa trabalhar, entendeu?

Miguel: Entendi.

Alfonso: Bom garoto. – sorri pegando a mochila dele. – Não faça muita bagunça. – ele sobe as escadas.

Miguel: Fiquei sozinho. – ele diz, olhando para Duke, que late. – Tá, tem você. – ele sorri, acariciando o cachorro. - Eu vou ver a mamãe. – ele sobe as escadas atrás do pai.

Alfonso: Oi amor. – ele diz ao entrar silenciosamente no quarto. - Pensei que estivesse dormindo! –s e aproxima da cama.

Dulce: Acabei de acordar. – diz, bocejando.

Alfonso: E ainda está com sono? – sorri, se sentando na beira da cama.

Dulce: Sim. – sorri sonolenta, puxando a coberta para si. - E o Miguel? Ouvi a voz dele.

Alfonso: Foi almoçar.- ele acaricia a barriga dela por cima da coberta.

Dulce: Hoje de manhã ela chutou. – sorri, colocando uma mão sobre a dele.

Alfonso: Sério? – ele sorri, encarando-a. - Será que ela chuta pra mim agora?

Dulce: Se você pedir com carinho.

Alfonso: Oi princesinha! – sorri, abaixando o rosto próximo a barriga de Dulce. - Chuta pro papai, chuta? - Por uma fresta da porta, Miguel observava a cena.

Dulce: Acho que ela ainda não acordou. – sorri, acariciando a barriga.

Alfonso: Opa! – ele encara abarriga dela. - Acho que acabou de acordar. – ele sorri, acariciando-a. -Temos que escolher um nome pra ela Dul.

Dulce: Eu sei, mas ainda não pensei em nada.

Alfonso: Nem eu, tem tantos. – sorri. - Quero dar o nome perfeito pra minha princesa.

Dulce: Eu também.

Alfonso: Eu já a amo tanto. – continuava a acariciar a barriga dela. -Não vejo a hora dela nascer.

Dulce: Eu também. – sorri.

Alfonso: Dizem que todo homem sonha em ter um menino, mas devo confessar que uma menina é especial, diferente.

Dulce: Se você já está babando agora, imagina quando ela nascer. – sorri, acariciando a mão dele.

Alfonso: Espere só pra ver minha pequena. O papai vai fazer tudo o que você quis...- Alfonso não completou a frase, a porta do quarto bateu assustando o casal. - Não deixe a janela aberta amor, hoje a noite vai fazer frio.

Dulce: A janela está fechada. – ela boceja.

Alfonso: Bom tenho um roteiro novinho em folha para decorar, vou deixar você descansar. – se inclina beijando a testa dela.

Dulce: Não me deixe dormir até muito tarde.

Alfonso: Ok. – ele sorri.

Dulce: E fique de olho no João Miguel!

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