Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Ao chegar em casa, Poncho se deita no sofá e fica pensando em Dulce, em como estava linda,  os mesmos cabelos vermelhos que ele tanto gostava, e usava o mesmo perfume, que ele pode sentir essa noite quando ficou pertinho dela, ah que saudades ele sentia de quando estavam juntos. Após muitos pensamentos vaguearem pela mente dele, Poncho acaba dormindo ali mesmo.
No dia seguinte Poncho mal acordou ligou para o restaurante favorito de Dulce e fez reservas, depois colocou um boné e um óculos escuro e saiu pra dar uma volta, encontrou Christian em frente a uma quitanda pensativo.
Christian: Oi cara! E aí? Me conta rolou alguma coisa ontem? – Christian faz uma cara de safado.
Poncho: Que isso Christian, eu sei me comportar, não sou tarado que nem você! – Ele sorri.

Christian: Ah falou então! Me admira que você o pegador do México tenha se aposentado.
Poncho: Acontece quando estamos apaixonados. – Diz Poncho, mexendo em umas coisinhas de um balcão.
Christian: Ah então você confessa! Ainda é amarradão na Dulce! – Christian sorri.
Poncho: É, sabe como é né. – Poncho sorri e muda de assunto. – Está fazendo o que aqui cara? Comprando beterraba ou cenoura pra pintar o cabelo? – Poncho sorri.
Christian: Não seu babaca é abacaxi mesmo, a Mai esta com vontade. – Diz enquanto mexia nos abacaxis.
Poncho: Vixe cara, quando mulher começa a ter essas vontades você já sabe. – Poncho ri.
Christian: Será?! – Christian o olha pensativo. – Mas eu não estou preparado pra isso! Deus, eu não sei nem o que faria! Eu vou indo Poncho, preciso esclarecer isso já! – Christian sai antes de Poncho poder falar mais alguma coisa.
Após uns minutos, Poncho volta para casa rindo, olha ao seu redor e não sabe o que fazer até que a noite chegue, assiste então um pouco de TV, dá uma lida no roteiro e joga vídeo game.
Poncho: NÃO, NÃO! GAME OVER DE NOVO NÃÃÃÃÃO!

Olha então no relógio, era exatamente 18:00, se levanta toma um banho, quando sai coloca uma camisa xadrez e uma calça jeans preta, tenta dar uma arrumada no cabelo, e faz uma nota mental para se lembrar de ir cortá-lo, passa perfume, dá uma olhada rápida no espelho e sai.
Em seu apartamento Dulce desesperada, ela não sabe o que vestir, sentada na cama de roupão e toalha na cabeça, olhando para as roupas jogadas na penteadeira
Dulce: Vermelho? Não, vou ficar parecendo um morango, branco? Não. Azul? Pode ser. Preto? Isso preto o salvador da pátria! – Ela pega o vestido preto e o leva para o banheiro.
O vestido preto era na altura dos joelhos, com alças finas e decote reto, coloca sandálias também pretas, faz a maquiagem de sempre nos olhos e passa um brilho nos lábios.
Dulce: Cabelo preso ou solto? Solto, o Poncho gostava mais do cabelo solto. – Ela para e sorri quando percebe o que tinha acabado de falar. – Pare com isso Dulce. – Ela volta para o quarto e seca o cabelo, passa um litro de perfume, nesse momento a campainha toca, ela sai correndo tão afobada que tropeça no tapete da sala e quase leva um tombo, para em frente à porta suspira e abre.
Dulce: Chegou cedo Poncho. – Ela abre a porta sorrindo.
Poncho não sabia o que dizer, estava em transe olhando para ela, segurando uma rosa de plástico, sorrindo.
Dulce: Esta tudo bem Poncho? – Ela estala os dedos na frente do rosto dele, sorrindo.
Poncho: Ah? Está, sim desculpa é que, você tá bonita, nem parece você. – Ele sorri, entregando a rosa de plástico pra ela. – Achei ali na frente. – Ele sorri
Dulce: Palhaço. – Ela ameaça um tapa nele, olha para a rosa e a pega. – Achou ali na frente é? – Ela sorri.

Poncho: É sabe, ali na frente umas 5 quadras para trás. – Ele sorri. – E ainda é de plástico, pra durar mais.

Dulce sorri e faz sinal para que ele entre. – Você é um bobão. – Ela sorri. – Senta ai, eu vou pegar a minha bolsa e já vamos.
Poncho mal se senta e Dulce volta, quase tropeça no tapete de novo.
Dulce: De novo! Esse tapete vai acabar quebrando a perna de alguém! – Ela tenta chutar o tapete levemente. Enquanto Poncho cai na gargalhada. – Calado Poncho. Ela bate de leve na cabeça dele.
Os dois saem, Poncho oferece o braço a Dulce, que encaixa seu braço ao deles. Caminham até o carro, com Poncho tentando tomar coragem pra dizer tudo o que estava sentindo, há muito tempo, por Dulce.
Chegam a um restaurante japonês, pequeno, mas muito aconchegante, sentam-se à mesa que já estava reservada, um pouco isolada perto de uma fonte, Dulce tira as sandálias senta nas almofadas vermelhas do chão, olha para os lados, e fica tamborilando os dedos na mesa baixa a sua frente, Poncho se senta próximo a Dulce, eles fazem os pedidos que logo chegam, e durante o tempo que permanecem lá, conversam, riem, e Poncho não perde a oportunidades de jogar algumas indiretas para Dulce que cora inúmeras vezes. Ao saírem do restaurante Dulce começa a rir.
Poncho: O que foi? Minha boca esta suja? – Poncho sorri, passando as mãos na boca.
Dulce: Não Poncho não é isso. – Dulce sorria, tirando os cabelos do rosto. - É que eu sei que você odeia comida japonesa, porque escolheu esse restaurante? – Ela o observa.
Poncho: Porque eu sabia que é o seu favorito. – Ele sorri. – E como você acabou de voltar, não faz mal um sacrifício desses. – Poncho faz uma careta e Dulce sorri.
Dali eles seguem de carro para uma praça famosa na Cidade do México, alguns fãs os reconhecem e tiram algumas fotos com eles, muitos perguntam se estavam namorando, os dois apenas sorriem e dizem que são amigos. Após a enchente de fãs, o ambiente fica vazio, tecnicamente, então os dois caminham pela praça, Dulce faz Poncho comprar um algodão doce para ela, e após uma hora, voltam para o carro e se vão. Poncho leva Dulce até o apartamento dela, e sobe até o andar dela, quando chegam ele fica encostado entre as portas do elevador, evitando que se feche.
Poncho: Foi bom passar a noite com você Dul, como nos velhos tempos. – Ele sorri.
Dulce: Foi, e nem brigamos olha só. – Dulce sorria enquanto procurava as chaves. – Em vez de ficar ai no elevador, por que não entra um pouco? –Dulce o encara.
Poncho: Realmente, preciso ir ao banheiro. – Poncho sorri e a segue pelo corredor até a porta dela.
Dulce abre aporta e mostra a Poncho onde fica o banheiro. Ele caminha com passos largos até o mesmo e ao entrar se encara no espelho, pensando nas palavras que estava prestes a falar. Pelas vezes que namoraram, Dulce e Poncho viviam brigando, mas os momentos juntos eram bons. Mesmo com o fim, os dois mantiveram a amizade, o carinho, e se fizeram acreditar que só haveria amizade entre eles, mas Poncho sentia algo a mais, ele ainda sentia o coração bater mais forte quando sentia o toque dela sobre ele, ao ouvir a voz dela, ao se encararem diretamente. Ele respira fundo, lava as mãos e sai do banheiro.
Poncho: Dul, eu preciso falar uma coisa séria para você. – Diz Poncho entrando na sala.
Dulce: Coisa séria? O que houve?! – Dulce se vira para ele, encarando-o.

Poncho: Calma Dul, ninguém quebrou a perna no seu tapete não. – Poncho sorri, parando diante dela.

Dulce: Então o que foi? – Dulce sorri, mantendo seu olhar fixo nele.
Poncho: Olha Dul. – Poncho segura as mãos dela. - Faz muito tempo mesmo que eu deveria ter falado isso pra você.
Dulce: Esta me deixando nervosa Poncho. – Ela sorri, olhando as mãos deles.
Poncho: Dulce Maria nós temos uma história. – Ele sorri, ainda segurando as mãos dela. – Tivemos bons momentos, maus também, pelo orgulho, que eu tinha, e que você tinha. Quando eu me decidi em te ter apenas como amiga, eu estava mentindo, eu nunca poderei te ter apenas como amiga Dul, tenho quase certeza que você é o meu primeiro amor, e dizem que esse nunca acaba. O que eu quero dizer é, você nunca saiu da minha cabeça, nem do meu coração, sei que no fundo você sabe disso, afinal não sou bom em esconder as coisas de você, e é isso. – Poncho sorri nervosamente, soltando as mãos dela aos poucos.

Dulce se mantém calada, digerindo tudo o que ele acabara de dizer, leva suas mãos até o rosto e abaixa a cabeça sem dizer nada, apenas pensando.
Poncho: Bom, é, acho que eu tenho que ir. Você precisa, é... Se cuida Dul. – Poncho se vira na direção da porta.

Dulce: Não! Poncho espera! – Dulce o segura pelo braço, fazendo ele se virar de frente pra ela, em seguida ela o abraça, deixando Poncho meio confuso. – Você não pode soltar uma bomba dessas e sair fugindo cara. – Ela o encara. – Como você disse, o primeiro amor nunca acaba, e toda vez que eu te vejo, me apaixono por você, pelo seu sorriso, seus olhos. – Dulce sorri sem graça. – Eu senti a sua falta, falta dos seus beijos. – Ela abaixa o rosto.
Poncho não deixa ela terminar de falar, apenas a segura pela cintura, aproximando seus corpos, e a beija, Dulce retribui, o agarrando pelos cabelos. Poncho alisava as mãos na cintura de Dulce, então a empurra com jeito, separando os lábios deles.

Poncho: Dulce! – Poncho morde levemente o lábio inferior dela.
Dulce: O que foi? – Dulce acariciava o rosto dele, mordendo seu queixo em seguida.
Poncho: Acho melhor eu ir, já esta tarde, e você deve estar cansada, e...
Dulce: ALFONSO HERRERA! Se você for embora, não volte nunca mais! Eu sei que você não quer ir! – Dulce o segurava pela camiseta, sorrindo.
Poncho até se assusta, mas se vira olha pra Dulce e sorri, puxa ela pelo braço e volta a beijá-la sem dar tempo de reação a Dulce, segura ela pelos pulsos e a encosta na parede, para o beijo quando perde o fôlego.