Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

6° mês de gestação.

Era sábado, João Miguel estava na casa da tia, enquanto seus pais curtiam sozinhos o fim de semana. Alfonso tomava banho de piscina enquanto Dulce, deitada em uma espreguiçadeira, lia uma revista para mulheres.

Alfonso: Amor, pega um copo de suco pra mim?

Dulce: Não. Você vai me puxar pra piscina se eu chegar ai perto. – o encara.

Alfonso: Não vou não, pode ficar tranquila. – ele sorri.

Dulce: Você disse a mesma coisa ontem a tarde.

Alfonso: Por favor Dul.

Dulce: Sabe Poncho. – ela o encara, sorrindo.

Alfonso: Sim? – sorri, apoiando os braços na borda da piscina.

Dulce: Tive uma ideia!

Alfonso: Então me conte! – sorri, saindo da piscina e se aproximando.

Dulce: Não Poncho! Você está gelado!

Alfonso: Não tem problema, fico quente rapidinho do seu lado. – sorri, mordendo os lábios.

Dulce: Tarado! – o empurra com um dos pés.

Alfonso: Então. – ele ri, sentando-se na beira da cadeira dela. - Não vai contar a ideia?

Dulce: O que você acha se irmos a um sexshop? – diz calmamente,

Alfonso: Desculpe?

Dulce: No sexshop.

Alfonso: Você? Você quer ir a um sexshop?

Dulce: Algum problema?

Alfonso: Não! – ele segura o riso. - Só que você nunca foi adepta a esse tipo de coisa!

Dulce: Eu sei, mas é que nossa vida sexual anda tão básica.

Alfonso: Básica?! – a observa.

Dulce: Sim! Estamos no papai mamãe faz meses.

Alfonso: Você nunca reclamou.

Dulce: Estou reclamando agora.

Alfonso: Me sinto ofendido assim.

Dulce: Não Poncho! A culpa é minha também. – o observa. - Eu só achei que deveríamos dar uma apimentada nas coisas!

Alfonso: Você está grávida! – ele indaga.

Dulce: De novo com isso? Quando estava grávida do Miguelfoi a mesma coisa, nem comece Poncho!

Alfonso: Não disse que temos que ficar sem. Só para manerarmos!

Dulce: Estava lendo aqui nessa revista que as vezes faz até bem.

Alfonso: E por isso chegou a conclusão do sexshop?

Dulce: Não! Mas nessa outra página aqui... –e la vira as folhas. - Tem uma matéria legal e...

Alfonso: Ah esquece Dul! Não estou afim de sair de casa hoje.

Dulce: Credo Poncho, deixe de ser chato!

Alfonso: Não é chatice! Só não estou afim.

Dulce: Ok. Não quer sair de casa? Se assim era só na base do papai e mamãe agora nem isso teremos! - cruza os braços.

Alfonso: Também não é pra tanto.

Dulce: Parece até que você não gosta de fazer coisas diferentes.

Alfonso: Eu gosto. – respira fundo. – Ok, vamos! Mas preciso tomar um banho antes.

Dulce: Eu também.

Alfonso: Então vem comigo.

Dulce: Não, vou tomar no banheiro do Miguel. – se levanta.

Alfonso: Ai meu Deus! – coça a cabeça coma duas mãos. Vai entender.

Dulce: Não molhe o tapete! – diz, antes de entrar.

Alfonso estacionou o carro em frente a um discreto sexshop cuja fachada não denunciava o proposito do lugar, Dulce entrou primeiro e ele a seguiu.

Atendente: Posso ajuda-los?

Dulce: Só estamos dando uma olhada. – ela sorri, arrastando Alfonso para o fundo da loja. - Amor olha isso. – ela observa uma cueca de onça. - Você ficaria lindo nela. – segura o riso.

Alfonso: Não usaria isso nem que me pagasse. – resmunga.

Dulce: Vou levar algumas dessas. – ela coloca algumas camisinhas coloridas em uma cestinha de compras.

Alfonso: Dulce o meu é tenente não palhaço!

Dulce: Não seja chato! É divertido! – o ignora. - O que acha disso? – ela ri, segurando uma caixinha de raspadinhas do amor.

Alfonso: Isso parece ser legal, vamos levar. – ele apanha das mãos dela e coloca na cestinha. - Dul posso levar uma dessas? – observa uma embalagem de calcinha comestível.

Dulce: Agora se animou né? – revira os olhos.

Alfonso: Bem, já estamos aqui. – ele dá de ombros. - Então vou levar um desses perfumes afrodisíacos. – se distrai na loja.

Dulce: Amor olha isso! – ela ri, segurando um consolo.

Alfonso: Credo Dul! Largue essa porcaria!

Dulce: Vou levar um filme para vermos juntos.  Caminha até alguns filmes expostos.

Alfonso: Vou dar uma olhada naqueles espartilhos.

Uma hora depois Dulce e Alfonso saíram da loja carregados de sacolas vermelhas.

Dulce: Comprei uma coisa que você vai adorar. – ela sorri.

Alfonso: Não é nada que machuca né? – a encara de olhos cerrados.

Dulce: Não. – ela ri. - Quando chegarmos em casa eu te mostro.

Alfonso: Então é surpresa? – sorri, a abraçando de lado.

Dulce: É sim. – beija o rosto dele enquanto caminham. - E você comprou o que?

Alfonso: Um baralho, um perfume, creme de chocolate e uma lingerie pra você. – ele ri.

Dulce: Cadê?

Alfonso: Em casa você vê. – se aproximam do carro, Alfonso destrava as portas.

Dulce: Que cor?

Alfonso: Branca.

O casal decidiu comer algo no shopping e em seguida viram um filme. Após muito tumulto devido a alguns fãs que se aglomeraram em torno deles conseguiram chegar ao carro e se dirigir para casa.

Ao chegarem encontraram a secretária eletrônica apitando, havia dois recados, um de Maite perguntando como estavam todos e, principalmente Maria Júlia, que já lhe era intitulada como afilhada número 1, e o outro era um trote.

Dulce: Pegou as sacolas no carro?

Alfonso: Estão aqui. – sorri, mostrando-as.

Dulce: Ótimo. Suba daqui meia hora.

Alfonso: Ãh?

Dulce: Esqueceu? A surpresa que falei.

Alfonso: Ah claro! – sorri, entregando as sacolas para ela.- Bom, vou beber um drinque e já vou.

Dulce: Ok. – sorri, encarando-o e subindo as escadas em seguida.

Alfonso bebeu um gole de whisky, arrumou alguns papéis no escritório e subiu. Quando entrou encontrou o quarto vazio e a porta do banheiro fechada.

Alfonso: Dul?

Dulce: No banheiro, não entre!

Alfonso: Certo. – ele sorri, tirando a camisa. -Vai demorar?

Dulce: Feche os olhos.

Alfonso: Ok. – ele se senta na cama e fecha os olhos, a escuta abrir a porta do banheiro e se aproximar.

Dulce: Pode abrir! - Alfonso obedeceu. Ao abrir os olhos e deparou-se com Dulce fantasiada, primeiro ficou espantado e depois começou a observar, era um fantasia de Minnie, nada parecida com aquele cabeção gigante de espuma e mãos enormes, era uma adaptação erótica da personagem. - Então? O que achou? Gostou?

Alfonso: Bem... - Não era bem o que ele imaginava para a noite, Dulce não estava nada sexy naquele modelo que não combinava com seu atual estado.

Dulce: Não vai me dizer nada? – o encarava.

Alfonso: Ficou legal. – força um sorriso.

Dulce: Legal? – o encara mais atentamente.

Alfonso: É, bem legal.- ele tenta mudar o tom de voz para mais animado. Dulce começou a sentir-se ridícula.

Dulce: Não gostou né? Pode falar Poncho, seja sincero!

Alfonso: É só que, ficou meio... – ele procurava as palavras.

Dulce: Já entendi. – interrompe, visivelmente magoada. - Estou horrível! 9 quilos acima do meu peso, meus seios estão enormes, meu pé está inchado! – ela tira a tiara de orelhinhas, as lágrimas invadindo os olhos.

Alfonso: Não amor. – ele se levanta e caminha rapidamente até ela. - Não tire!

Dulce: Me deixa. – o empurra.

Alfonso: Dul...

Dulce: Eu vou me trocar. – volta ao banheiro.

Alfonso: Dulce volte aqui. – respira fundo, arrependido. – Dul? – ele tenta abrir a porta, estava trancada. – Amor abre.

Dulce: Me deixe em paz! – ela estava chorando.

Alfonso: Amor abre a porta! – pede oura vez.

Dulce: Não quero você na cama comigo essa noite! Vá dormir no quarto de hóspedes!

Alfonso: Dulce!

Dulce: Vá Alfonso !

Alfonso: Tudo bem, boa noite! – ele finge dar alguns passos, ele se encosta ao lado da porta do banheiro, esperando que ela saia. Dois minutos depois Dulce saiu, enxugando as lágrimas, vestia uma camisola de seda creme, foi surpreendida por Alfonso que a envolveu por trás. -Achou mesmo que eu te deixaria aqui sozinha?

Dulce: Me larga! – ela tenta se livrar do abraço. - Saia de perto de mim!

Alfonso: Não consigo.- a abraça mais forte, beijando a nuca dela.

Dulce: Que se dane! Não quero que me veja pelo menos nos próximos 3 meses!

Alfonso: Por que?! – ele ri.

Dulce: Estou feia! – respira fundo. - Você não me deseja e...

Alfonso: Não amor – ele a vira para si. - Claro que te desejo.

Dulce: Mentira. – o encara. - Só faltou você r-rir de mim ainda pouco!

Alfonso: Eu não ri de nada. – ele segura o riso ao se lembrar da cena - Você sempre foi e sempre será linda. – acaricia o rosto dela.

Dulce: Está dizendo isso só pra eu me sentir melhor. – lágrimas escorrem dos olhos dela.

Alfonso: Dulce, olhe nos meus olhos e me diga que estou mentindo. – segura o rosto dela com as duas mãos. – Eu te amo meu amor.

Dulce: Não me toque! Que droga. – Alfonso a solta.

Alfonso: Ardilla, são os hormônios que estão te deixando assim. – a encara.

Dulce: É difícil entender que estou mal?!

Alfonso: Não Dul. Mas você pode ficar bem se quiser.

Dulce: Alfonso, não me venha com essa tática que não hoje não vai funcionar.

Alfonso: Qual tática?

Dulce: Indiretas pré-sexo...

Alfonso: Que? – ele começa a rir. - De onde tirou isso?

Dulce: Eu te conheço a muito tempo Herrera – cruza os braços, encarando-o.

Alfonso: Não viaja Dul! – ele sorri. - Estou arrasado por ter te magoado. Pode me pedir o que quiser. – se aproxima, segurando-a pelas mãos.

Dulce: O que eu quiser?- o encara.

Alfonso: Sim!

Dulce: Dance pra mim.

Alfonso: Dançar? Dançar o que? Salsa? Valsa? Merengue? Rock?!

Dulce: Ninguém dança rock.  – ela ri.

Alfonso: Eu danço. – sorri, dando de ombros.

Dulce: Quero que dance funk!

Alfonso: Funk?

Dulce: Funk brasileiro!

Alfonso: Brasil. – ele ri. - Bons tempos, boas coisas.

Dulce: Com direito a striptease.

Alfonso: Striptease?

Dulce: Sim!

Alfonso: Tudo bem. – ele sorri. - Com direito a striptease. – ele dá de ombros. - Tem algum CD de funk nessa casa?

Dulce: Primeira gaveta ao lado do cd player. – ela aponta.

Alfonso caminha até a gaveta e apanha o CD, o coloca no cd player e pula algumas músicas até selecionar uma, metralhadora.

A música começa e Alfonso inicia sua dança com um rebolado, tentando seguir o que entendia da letra, a cada passagem tirava uma peça de roupa, fazia charme e atirava em Dulce, que observava tudo batendo palmas e sorrindo. Estava tirando o cinto da calça quando sentiu um aperto forte na cintura, não teve tempo de deter as mãos de Dulce que o puxavam, pois foi sufocado por um beijo ardente da mulher.

Alfonso: Gostei disso.

Dulce: Você fica muito gostoso rebolando assim.

Alfonso: Gostoso é? – mordisca os lábios dela.

Dulce: Sim! – ela acaba de tirar o cinto dele.

Alfonso: Devemos fazer essas coisas mais vezes. – ele a beija.

Dulce: Ai! – ela o empurra segundos depois.

Alfonso: O que foi? – a encara.

Dulce: Está amassando nossa filha.

Alfonso: Opa! Desculpe.  – ele sorri. - Machucou?

Dulce: Não, só fico com falta de ar assim.

Alfonso: Quer trocar de lado? – ele ri.

Dulce: Quero! – ela sorri, deitando por cima dele e voltando a beijá-lo. – Droga!

Alfonso: O que foi agora?

Dulce: Eu estou amassando nossa filha. – suspira.

Alfonso: Dul, acho que não é pra ser. – ele sorri, acariciando o rosto dela.

Dulce: Parece que tudo acontece para não acontecer. – respira fundo.

Alfonso: Relaxa meu amor. Pra tudo tem um jeito.

Dulce: Qual?

Alfonso  gentilmente a coloca deitada do lado na cama, de frente para ele e a puxa para si.

Alfonso: Melhor?

Dulce: Sim. – sorri de lado, dando um rápido beijo nele.

Alfonso: Sabe o que eu estava pensando agorinha mesmo?

Dulce: Em que?

Alfonso: Numa coisa que todo mundo costuma dizer.

Dulce: Então diga.

Alfonso: É sacanagem. – sorri, avisando-a.

Dulce: Não tem problema. – ela ri, acariciando a barba dele.

Alfonso: Poderíamos investir em algo só, oral de repente. – ele ri, o que acha?

Dulce: Bom... – ela ri. – Já que não tem outro jeito. – ela sorri, descendo a mão até o

membro ereto dele.

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