Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Cecilia: Vamos beber um pouco vai! 
Cecilia serve tequila a Poncho e a ela, Dulce e Mariano não aceitam, Poncho não queria beber, mas ficou sem graça de não tomar depois que Cecilia já tinha lhe servido, e além do mais estava nervoso com o que tinha acontecido e queria relaxar.
Poncho: Vou tomar mais um!  - ele se serve novamente depois de acabar com a primeira dose.
Mariano: Bom, sendo assim acho que vou beber só um pouquinho.
Cecilia: Beba também Dulce! – ela já estava alegre, após ter ingerido quatro doses.

Dulce: Não obrigada, não sou muito de beber assim. – ela encara Poncho que agora já estava virando o quarto copo também. Poncho, se controla ok?! – ela apanha delicadamente o copo das mãos dele, não estava gostando nem um pouco daquilo, aliás estava odiando estar ali.
Poncho: Ah Dul!! Só mais esse! – ele bebe mais um e já se prepara para encher outro enchendo outro, Cecilia já tinha bebido mais do que todos, mas não estava totalmente bêbada, Mariano que tinha se empolgado também estava bebendo mais, e após alguns minutos de piadas sem graça e mais bebedeiras.
Dulce: Ah! Pra mim já chega! – ela se levanta indo em direção da cozinha.
Poncho: DUL! – Poncho começa a rir ao vê-la andar rapidamente.
Cecilia: Deixa ela Poncho! É muito careta essa Dulce María! – ela servia mais uma dose à ele.
Dulce encosta-se à mesa da cozinha com as mãos no rosto, batendo um dos pés no chão.
Dulce: Mais que droga. – ela bebe um copo com água, fica alguns minutos na cozinha pensando até que decide voltar para sala, quando chega só encontra Mariano sentado no sofá brincando com os copos cheios de bebida.
Mariano: Dulce você voltou!- ele a olha sorridente.
Dulce: É. Mariano onde esta o Poncho?
Mariano: Ah. Não sei, mas, ah...- ele soluça. - Acho que ele subiu lá pra cima com a Cecilia. – ele aponta para a escada.

Dulce: O que?! – ela caminha em passos largos para a escada.
Mariano: Não Dulce espera! – ele se levanta e a segura pelas mãos. - Senta ai e beba também, olha.. – ele aponta para o nada. - Fadas! Olha Dulce estou vendo elas!
Dulce olha pra ele sem dar muita atenção, balança a cabeça negativamente, e sobe as escadas, no andar superior havia um corredor pequeno e largo com algumas portas, uma delas, a última perto de um grande vaso de plantas, estava aberta, uma luz estava acesa e um som de vozes sai dali, Dulce se aproxima, respirando fundo.
Um pouco antes de Dulce entrar no quarto...
Cecilia: Olha Poncho ainda guardo aquele anel que você me deu se lembra? – ela estava sentada na cama.
Poncho: Não. – ele observava o quarto, estava meio bêbado, mas não tinha perdido totalmente o sentido das coisas, ainda. – Aqui não parece o banheiro.
Cecilia: Que pena. – ela se levanta aproximando-se dele. - Eu me lembro de tudo o que passamos sabe, e nunca esqueci.- ela leva uma mão ao rosto de Poncho acariciando-o.
Poncho: É, sabe acho melhor a gente descer.- ele se afasta dando alguns passos em direção a porta.
Cecilia: Não! Espera. – ela puxa Poncho  pela camisa e o beija, agarrando-o e o empurrando na cama, tentando já tirar a camisa dele, Poncho estava sem reação, atordoado e tentando sair de baixo dela sem entender nada do que estava acontecendo.
Poncho: Dulce?! – ele resmunga atordoado, de olhos fechados.
Cecilia: É Poncho, é a Dulce sim.- ela sorri, segurando-o pelos cabelos.
Ao entrar no quarto Dulce presencia uma cena que jamais imaginaria que pudesse acontecer um dia, Poncho estava deitado na cama abaixo Cecília, que estava quase sem a blusa e ainda tentava tirar a blusa de Poncho sorrindo. Dulce ficou paralisada observando a cena encostada no batente da porta com lágrimas brotando em seus olhos, Poncho continuava a receber beijos de Cecília, ele balança a cabeça tentando se livrar dela e quando olha para a porta do quarto se depara com Dulce com os braços cruzados olhando tudo com um misto de ódio e tristeza.
Poncho: Dulce?!  - ele olha de Dulce para Cecilia, pasmo e começa a coçar os olhos. – O, o que você esta fazendo ai? Você estava, estava aqui e... – ele olha novamente para Cecília e a empurra para o lado da cama se levantando rapidamente. -  Dulce você, eu...
Dulce: Cala boca seu idiota! – ela o estapeia no rosto quando ele se aproxima e o encara com lágrimas saindo dos olhos. - Estúpido! Imbecil! – ela grita e começa a dar tapas nele.
Poncho: Dulce calma! Olha, eu posso explicar e...  – ele dá passos para trás a medida que ela o agride, quase tropeça em seus próprios pés.

Dulce: NÃO QUERO QUE ME EXPLIQUE NADA!  - ela gritava nervosa o empurrando. - Como pode fazer isso comigo?
Cecília: Ei, sai fora que estamos terminando de fazer uma coisa aqui. – ela se aproxima de Poncho colocando as mãos no peito dele.
Dulce: E você sua VAGABUNDA! Solta ele! – Dulce se aproxima e a agarra pelos cabelos enquanto um barulho alto de trovão surge e o temporal começa a cair.
Cecília: Ei olha lá como você se refere a mim!
Dulce: E como quer que eu lhe chame depois de você provar que não presta!
Poncho: Dulce olha. – ele se aproxima dela ficando entre as duas, Cecília ameaçava avançar para cima dela.
Dulce: Já disse pra calar essa boca Poncho! – ela o empurra e sai do quarto.
Poncho: Dulce espera! – Poncho sai atrás dela.
Cecília: Me liga em Poncho! – ela gargalha mandando um tchauzinho para ele.
Dulce desceu as escadas rapidamente e Poncho desceu atrás quase tropeçando.
Poncho: DULCE ESPERA! – ele tenta alcança-la.
Dulce nem olhou para trás, saiu da casa sem se importar com a chuva procurando o carro, Poncho consegue alcança-la e a abraça por trás segurando-a.
Poncho: DULCE ME ESCUTE! – ele a vira de frente para si.
Dulce: Me larga seu idiota! Cretino! Tire essas mãos sujas de cima de mim! – ela tenta se livrar dos braços dele.  - ME LARGA!
Poncho: NÃO!! – ele a segura comais firmeza. - Você tem que ouvir o que tenho a dizer!
Dulce: EU NÃO QUERO OUVIR NADA! ME SOLTA! – ela olha para ele com raiva.-  O que tem a me dizer hein?! Que é um estúpido! Que me fez de idiota?!! Que a culpa foi da Cecília?! Que ela te agarrou?!! ME SOLTA ALFONSO!!!- ela começa a bater no peito dele.
Poncho segura o rosto dela com forçando um beijo, Dulce bate no peito dele tentando se soltar, os dois já estavam completamente encharcados pela chuva.
Dulce: NÃO!!  - ela dá mais um tapa no rosto dele e o empurra limpando a boca com as mãos. -COMO SE ATREVE A ME BEIJAR COM ESSA BOCA IMUNDA?! – Dulce deixa as lágrimas escaparem.
Poncho: Dulce. – Poncho a encara com os olhos cheios de lágrimas tentando se aproximar.
Dulce: Me de as chaves do carro! – ela estende a mão, Poncho a segura dando um beijo, Dulce se afasta. - Ok, não vai dar, então vou andando mesmo.- ela se vira abrindo o portão e caminhando pela rua alagada. Poncho sai atrás dela.
Poncho Dulce, não faz assim! Escute por favor! – ele segue atrás dela com a mão no rosto aonde Dulce havia o estapeado.  Dulce começa a caminhar mais depressa, e logo já estava correndo, olhava para frente, até que não viu que estava indo em direção a uma calçada mais alta e tropeçou caindo com as mãos e os joelhos no asfalto da rua.
Dulce: AI!! – ela se levanta mas não consegue e se senta no meio fio. ÓTIMO!
Poncho: Dulce! – ele corre até ela e se ajoelha ao seu lado. - Se machucou amor? Me deixe ver! – ele se aproxima dela, segurando-a pelas mãos.
Dulce: NÃO ME CHAME DE AMOR!!!  - ela grita novamente. - Eu não sou mais seu amor e não preciso dos seus cuidados! Me deixa em paz.
Poncho: Dul, não fala assim por favor, vamos voltar lá, a Cecília vai explicar tudo e...
Dulce: Não pronuncie o nome dessa vagabunda perto de mim Qual é a sua hein Alfonso?! Estava cansado de mim?! Queria uma aventura com sua antiga namorada?! Repetir o que fez no passado?! Ou estava procurando outra mulher que pudesse ter um filho seu, já que não consigo te dar?!
Poncho: Esta pegando pesado agora Dulce! E você? Quem me garante que ficou só na conversa lá embaixo com o Mariano?

Dulce: Como tem coragem de dizer uma coisas dessas depois do que você fez seu, seu canalha?! Agora quer jogar a culpa em mim é?! AH ME POUPE ALFONSO! Não sou cretina como você! Alias que eu saiba já te vi beijando uma vez a Belinda se esqueceu? Quem me garante agora que você também não estava tendo nada com ela?
Poncho: AH É? E VOCÊ COM O TAL DO MEMO? – Poncho se aproxima dela gritando.
Dulce: Imbecil!! Você sabe muito bem que ele é só um amigo! - Deixa de remoer agora as coisas do passado porque eu não quero falar besteiras!!
Poncho: Foi você quem começou?!
Dulce: Ah ótimo, você é mesmo um idiota! Pensei que tinha mudado quando voltei a te ver!!! Mas vejo que me enganei!
Poncho: Como se você fosse santa!
Dulce: Eu nunca te trai babaca!
Poncho: Vai saber.
Dulce: Lembre-se que por culpa do seu ciúme idiota perdemos o bebê, por sua culpa !!! Ou já se esqueceu?

Dulce o encara por longos segundos, com os olhos repletos de lágrimas, a chuva estava fraca e se misturava com as lágrimas de ambos.
Poncho: Vamos resolver isso em casa! – ele a segura pelo pulso.
Dulce: Eu não vou voltar pra casa com você! Vou sozinha porque você não mora mais lá! – ela se solta dele.
Poncho: Como assim?

Dulce: Acabou Alfonso! Acabou tudo ouviu bem?!Não quero mais te ver! Nunca mais! Pegue o que tem para pegar no apartamento e suma da minha vida!
Poncho: Você não pode estar falando sério. Essa situação vai se resolver. – Poncho a encarava.
Dulce: Não vamos resolver nada, eu quero o divórcio Alfonso. – Dulce caminha deixando Poncho atordoado parado atrás dela.

Poncho não conseguiu nem ir atrás dela, sentiu uma dor e um vazio tão grande no coração que caiu sentado no meio fio chorando, aquilo não podia estar acontecendo, não com eles.