Fanfics Brasil - Um Mal Chamado Ciúme! - Capítulo 42 Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada


Capítulo: Um Mal Chamado Ciúme! - Capítulo 42

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Dois dias se passam, era dia 31 de Dezembro. Alfonso estava em seu quarto no hotel deitado na cama arrasado, todo descabelado, a barba por fazer e o rosto vermelho e olhos inchados por ter chorado. Ele não podia acreditar, não queria, sua vida agora não tinha sentido, havia desmoronado.
Poncho: Deus! – ele estava deitado olhando para o teto. - O que eu vou fazer sem a Dulce ao meu lado?


Ele não queria nem pensar como seria quando voltassem a trabalhar, vê-la todos os dias sem poder beija-la, toca-la ou ama-la, não, aquilo não podia terminar assim, mas ele já não sabia o que fazer, como agir. Durante os dias separados, Alfonso ligava de minuto a minuto para o apartamento, mandava flores e cartões com pedidos de perdão, levantava bem cedo e ficava rondando as ruas perto do condomínio na esperança de ver Dulce, nem que fosse só por um minuto, de longe, mas desde a conversam que tiveram não a tinha visto mais.
Eram cinco horas da tarde quando decidiu tomar um banho e dar uma volta, estava frio, Poncho colocou um moletom cinza, uma calça jeans, tênis, e saiu com o carro novo que tinha comprado, deu uma volta no shopping, tirando fotos e dando autógrafos mesmo sem vontade, comeu alguma coisa por lá e depois saiu.


Enquanto isso...
Dulce se levantou da cama com o rosto inchado, a dias que chorava sem parar, depois que Poncho saiu do apartamento, na última vez em que se viram, ela se trancou no quarto e não saiu mais, estava cansada, queria respirar ar fresco, colocou uma calça jeans preta, um casaco creme bem fofo, uma touca branca e saiu, rodou um pouco de carro pelas ruas e depois parou em uma praça, saiu do carro e sentou-se em um dos bancos do lugar sem se importar com o frio, era uma noite escura, sem lua nem estrelas, as luzes fracas da praça iluminavam o lugar, Dulce sentiu quando alguém se sentou ao seu lado, era Mariano, estava com uma blusa azul e luvas de couro.
Mariano: Boa noite Dulce!
Dulce: Boa noite. – ela volta seu olhar para frente.
Mariano: Que bom que te encontrei, eu queria pedir desculpas pelo que houve lá em casa.
Dulce: A culpa não foi sua!
Mariano: Em parte sim, eu acho...
Dulce: Bom se pensa assim que sou eu pra dizer que esta errado?
Mariano: Minha amiga?
Dulce: Eu não sei!
Mariano: Eu gostaria, olha Dulce, sobre a Cecilia, olha eu sei que você e o Poncho estão brigados desde aquele dia e...
Dulce: Como sabe?
Mariano: Bom... – ele estende uma revista a ela onde havia algumas noticias sobre a separação dela com Poncho. - e a Cecilia me contou tudo. Olha Dulce eu sei que deve estar morrendo de raiva do Alfonso, mas ele não teve culpa.
Dulce: Como pode ter tanta certeza? – ela o encara.
Mariano: Conheço minha esposa sei que ela sempre gostou do Alfonso e, bom, estava muito animada com o almoço, eu percebi e quis desmarcar mas ela insistiu então, bom, eu não sabia que ela seria capaz disso!
Dulce: Não foi só Cecilia a culpada de tudo porque o Alfonso...
Mariano: O Alfonso te ama Dulce! – ele a interrompe.- Acha mesmo que ele seria capaz de fazer aquilo tudo por vontade própria, por prazer e depois vir te pedir perdão? Não! Apesar de ficar sem vê-lo por um bom tempo eu conheço o Poncho.
Dulce ficou um tempo calada, Mariano tinha se levantado para comprar pipoca de uma vendedor que passava, quando volta Dulce se vira para ele.
Dulce: Posso te fazer uma pergunta?
Mariano: Claro! – ele oferece pipoca a ela.
Dulce: Você ama a Cecilia?
Mariano: Pra ser bem sincero, não! Eu só tenho uma simpatia por ela e, bom sempre soube a mulher que ela é! Antes de nos encontrarmos no exterior ela estava saindo com um homem casado.
Dulce: Mas, mesmo sabendo o tipo de mulher que ela é você se casou? – ela o encara perplexa.
Mariano: É, bom, nos casamos por conveniência. – ele sorri como forma de desculpa.
Dulce: De sua parte ou dela?
Mariano: De ambas.
Dulce: Hum.
Mariano: Olha Dulce, tem uma coisa que eu nunca contei, nem para o Poncho nem para ninguém.
Dulce: Todos temos segredos, não? – ela sorri. 
Mariano: É. Olha Dulce,  por um lado eu até entendo a Cecilia, claro sei que ela esta totalmente errada em ter atrapalhado a vida de vocês, mas não sei...
Dulce: Não entendo!
Mariano: Eu e a Cecilia nunca fomos um casal de verdade!
Dulce: Pensei que mesmo se casando sem amor com o tempo...
Mariano: Isso nunca aconteceria Dulce, é impossível! – ele sorri.
Dulce: Como?
Mariano: Olha Dulce eu, eu...- ele respira fundo. - Sou gay é isso...
Dulce fica sem reação, não sabia o que dizer, apenas o encarava procurando palavras.
Mariano: Chocante demais? – ele sorri.
Dulce: É! Digo, não é que, bom você, eu não, você não aparenta sabe...
Mariano: Eu sei. – ele começa a rir.
Dulce: Agora entendo ao que você se referia...
Mariano: Esse é um dos motivos do meu casamento com a Cecilia. Ela estava precisando de alguém estável e bem eu estava com problemas no trabalho por causa da minha sexualidade e, ela aceitou a se casar comigo.
Dulce: Desculpa mas, você cometeu um grande erro!
Mariano: Eu sei! Mas eu não podia perder aquele emprego, era importante pra minha carreira!
Dulce: Entendo! – ela sorri de lado.
Mariano: Eu deveria ter falado antes e, bom eu senti que das vezes em que nos encontramos o Poncho estava com ciúmes de mim mas ele não acreditaria se eu contasse, acreditaria?
Dulce: Não mesmo. – ela sorri.
Mariano: Então, olha Dulce, eu não fui nem um pouco feliz no meu casamento porque nunca existiu amor. Por isso acho que você e o deveriam tentar se entender!
Dulce: Não, eu não quero mais. – ela vira o rosto pra frente.
Mariano: Esta mentindo Dulce, não pra mim, nem para o Poncho mas para o seu coração. É difícil encontrar o amor verdadeiro hoje em dia, e eu sei que entre você e ele esse amor existe. Olha não me leve a mal, você esta magoada e bom não quero parecer intrometido por isso não insisto mais, ok? – ele sorri encarando-a.
Dulce: Ok. – ela sorri olhando para ele.
Mariano: Amigos? – ele se levanta estendendo a mão.
Dulce: Amigos! – ela sorri e segura a mão dele se levantando também, e lhe abraça.
No momento em que Dulce e Mariano se abraçam, Alfonso estava passando pela praça, quando viu a cena arregalou os olhos furioso, só faltava aquilo para sua vida estar acabada, Dulce lhe trocando por outro, ele se aproxima.
Poncho: Que casal bonito. – ele diz num tom irônico.
Dulce: Poncho! – ela se afasta bruscamente de Mariano.
Mariano: Poncho que bom que esta aqui, estávamos mesmo falando de você!
Poncho: Ah...estavam falando de mim é? – ele dá um sorriso falso. - E sobre o que falavam? – ele olha para Dulce, carregado de raiva. - De como sou um idiota palhaço?! – ele se aproxima dela. - De como estou a dias trancado no quarto sem vontade de fazer nada chorando feito um imbecil e você esta saindo a noite para se divertir com esse babaca?!!!Hein? – Poncho a segura pelos ombros.
Dulce: Do que você esta falando? – Dulce estava apavorada, Poncho parecia estar fora de si.
Mariano: Ei Poncho, solta ela! Vai machuca-la assim! – Mariano toca no braço de Poncho.
Poncho: VOCÊ CALA A BOCA! - ele volta a olhar para Dulce, apertando-a com mais força. - Eu não acredito nisso! E eu me preocupando com você, querendo saber se você estava se alimentando, se estava tomando friagem! Mas ah claro, você me pediu o divorcio e foi rapidinho se esquentar nos braços desse ai! – Ele encosta seus corpos com mais força, as lágrimas de Dulce começam a sair enquanto ela tenta se soltar dele. - Eu não acredito nas suas lágrimas Dulce María!
Dulce: Você não sabe o que esta dizendo, me solte! – Dulce meio chorava, meio soluçava.
Poncho: Sei sim! – ele a solta. - E quer saber do que mais? Pode me mandar os papeis do divórcio que assino com prazer!
Mariano: Alfonso, calma nós só estávamos. – ele se aproxima.
Poncho: Aproveitem a noite! – ele afasta Mariano de si e sai a passos fundos dali.


Dulce: Alfonso ! Espera!  - ela grita, mas Poncho  nem olha para trás. Mariano se aproxima e lhe dá um abraço reconfortante e Dulce o abraça forte, encharcando-o de lágrimas.
Alfonso caminhava furioso pela rua, via todas aquelas pessoas prontas para a virada de ano, felizes se beijando, e sentia raiva de tudo aquilo, deu um chute em uma árvore e em uma lata de lixo da rua, em seguida entrou em um bar na esquina da rua onde seu carro estava estacionado e começou a beber sem parar. Dulce estava arrasada, Mariano se ofereceu para leva-la ate em casa e ela aceitou, queria aquela noite passasse o mais depressa possível, se deitou na cama com a roupa que estava e ali ficou.
No bar, Poncho já estava no sexto copo de Martini e já tinha bebido 5 long neck’s de cerveja, saiu meio tonto, cambaleando um pouco, entrou no carro e começou a dirigir, estava bêbado mas conseguia, entrou em uma longa estrada onde tinha uma saída para o bairro de sua mãe, uma garoa bem fraca começou a cair e ele ligou o para-brisas, juntamente com o som do carro e acelerou um pouco.


Tudo aconteceu de repente, Poncho perdeu o controle quando um carro ultrapassou a sua frente, ele bêbado e sem senso de direção, para não bater jogou o volante para o lado, caindo em um barrando íngreme e capotando duas vezes antes de parar, desmaiou quando bateu a cabeça e perdeu os sentidos, sangue escorria de seu nariz.


Neste momento do apartamento, Dulce acordou com um aperto tão forte no coração que perdeu o fôlego, acendeu o abajur e se levantou para beber um copo com água e açúcar.


Vinte minutos depois uma, ambulância chega no local, os paramédicos e bombeiros caminham até o carro que soltava muita fumaça depressa, tiram Poncho do carro com um pouco de dificuldade, o colocam na maca e começam a fazer os primeiros socorros nele, o coração de Alfonso não batia e sua respiração estava fraca, dois homens começam a fazer uma massagem cardíaca, minutos depois conseguem trazer Poncho de volta e estabiliza-lo, o colocam na ambulância que sai junto com os bombeiros que abriam caminho. Chegam no hospital, abrindo as portas rápido e passando com a maca, os médicos se aproximam mandando que aplicassem soros e injeções com nomes esquisitos.
No apartamento Dulce estava na cozinha bebendo mais água quando o telefone tocou, era do hospital.
Dulce: Alô? Quem fala? – ela boceja.
Hospital: Dulce Maria?
Dulce: Sim quem fala?
Hospital: Estou falando do Hospital Santa Guadalupe.


 


 



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Autor(a): HerreraHD

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Dulce: Alô? Quem fala? – ela boceja. Hospital: Dulce Maria? Dulce: Sim, quem fala? Hospital: Estou falando do Hospital Santa Guadalupe. Dulce: Hospital? O que aconteceu? – ela se senta. Hospital: É a mulher de Alfonso Herrera, sim? Dulce: Sou sim! O que aconteceu? – Dulce começa a ficar nervosa. Hospital: Ele sofreu um grave acidente de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 216



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  • HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51

    Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha

  • kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08

    Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56

    Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15

    Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12

    Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa

  • dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37

    Continua!!!

  • kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04

    será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA

  • dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19

    Miguel e um fofo!!! Continua

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59

    POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13

    Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!


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