Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dois dias se passam, era noite de terça-feira e Poncho estava empolgado, não via a hora de ir para praia e ficar em um lugar belo e sossegado ao lado de Dulce, queria recuperar o tempo em que esteve separado dela.  Estavam fazendo as malas, ficariam três dias por lá.
Poncho: Dul, vamos levar esses aparelhos de mergulho? Quero te mostrar um lugar lindo que ainda não conhece. – ele sorri.
Dulce: Ah, não sei não Poncho ! Eu tenho medo dessas coisas.
Poncho: Não seja boba amor! – ele sorri se sentando na cama e puxando Dulce pelas mãos e sentando-a em seu colo. - Vamos mergulhar juntos, vou estar o tempo todo com você.  Não confia em mim?
Dulce: Confio! – ela o abraça. – Não me deixe morrer afogada. – Poncho sorri e beija a testa dela.

Eles dormem cedo, queriam levantar de madrugada para aproveitar melhor o dia.
Eram quatro horas da manhã quando acordaram, um porteiro do prédio os ajudou a levar as malas para o carro de Dulce, Poncho queria dirigir mas Dulce não deixou, aliás, não deixava Alfonso fazer praticamente nada depois do acidente, Poncho sabia que ela só estava tentando ajuda-lo a se recuperar, mas ele queria fazer as coisas sozinho, mesmo assim estava mais do que contente. Chegaram à casa de praia as sete e meia da manhã quando o sol já estava raiando e a cidade começou a ficar movimentada, o céu estava limpo, sem nuvens, era o dia perfeito, Firmino assim que os viu, ofereceu ajuda com as malas e entregou a Dulce um buquê de margaridas recém colhidas.
Deixaram as malas no quarto , se trocaram e foram caminhar um pouco pela praia, Dulce estava com uma canga azul clara e uma blusinha branca por cima do biquíni vermelho, Poncho usava um short até os joelhos, alaranjado e uma regata verde, estavam descalços, seguravam os chinelos em uma das mãos e as outras estavam entrelaçadas enquanto caminhavam as beiras mar, a água estava fria, as pequenas ondas que conseguiam chegar a areia branca molhavam seus pés.
Poncho: O que acha de mais tarde darmos uma volta no iate pra estrear? Estou louco pra ver a velocidade que alcança! - Poncho se senta e puxa Dulce para se sentar entre suas pernas, abraçando-a e olhando para o oceano.
Dulce: Acho ótimo! – ela sorri encostando a cabeça no peito dele. – Bom, se não acontecer nada conosco no mergulho.
Poncho: Dul relaxa, o que pode acontecer de tão ruim pra estar com tanto medo?
Dulce: Não sei, um tubarão pode nos atacar e...
Poncho: Tubarão? Essa é boa! – ele começa a rir.
Dulce: Se você não sabe essa parte do oceano é infestada de tubarões ok? Já li sobre muitos surfistas que morreram por causa de ataques! – ela cruza os braços. - Além do mas, não sei se acho uma boa ideia você entrar na água, fez uma cirurgia recentemente...
Poncho: Dul, você ligou três vezes para o médico e o que ele disse?
Dulce: Que seria bom pra você vir pra cá e descansar, e que a água do mar lhe faria bem!
Poncho: Então? – ele revira os olhos.
Dulce: Não sei Poncho!
Ficaram conversando durante muito tempo na praia, depois do almoço seguiram até o porto da cidade onde o iate estava, Poncho abriu um enorme sorriso ao vê-lo, aquilo sempre foi seu sonho de consumo.
Dulce: Uau! Que bonito Poncho! – ela adentrava no iate. – É enorme!
Poncho: Gostou? Olha como esse quarto é gostoso Dul! – ele sorri maliciosamente pra ela.

Dulce: Se comporte! – ela lhe dá um tapa fraco.

Um homem de aproximadamente quarenta anos vinha se aproximando com uma mulher que parecia ter a mesma idade, ele se chamava Ulisses, era um conhecido de Poncho, que dirigiria o iate até onde mergulhariam, sua mulher Fernanda era instrutora.
Ulisses: Bom dia, como estão?
Poncho: Ótimo e ansioso! – ele sorri apertando a mão dos dois, seguido por Dulce. -  Aquele lugar é sempre maravilhoso! Essa é minha esposa Dulce María!
Fernanda: Prazer Dulce. – ela sorri. - Posso chama-la assim?
Dulce: Claro! – ela sorri.
Fernanda: Já mergulhou alguma vez?
Dulce: Nunca!
Fernanda: Bom então tenho que te passar algumas instruções...
Todos entraram no iate , Fernanda e Dulce se sentaram em uma das bordas com bancos de couro preto e começaram a conversar, Poncho estava ao lado de Ulisses pedindo para ele acelerar, queria ver a potencia do motor
Depois de alguns minutos chegaram a um lugar rodeado de grandes pedras, no meio delas se formava uma piscina de água extremamente limpa e azul, Fernanda entrou na água primeiro, Ulisses ficaria cuidando do iate, Dulce estava acabando de arrumar o tubo de oxigênio, Poncho a ajudava, já estava pronto.
Poncho: Pulamos juntos ok? – ele sorri terminando de ajustar o equipamento nela.
Dulce: Ok. – Dulce dá um sorriso tímido.
Dulce e Poncho pulam na água e se juntam a Fernanda, usavam pés de pato para nadar melhor, Fernanda passou as últimas instruções a Dulce.
Poncho: Fica comigo ok amor? Prometo que não largo da sua mão.
Dulce: Mesmo?
Poncho: Mesmo! – ele dá um beijo demorado em seu rosto.
Fernanda mergulhou, Dulce e Poncho que a seguiriam, mergulharam logo atrás de mãos dadas, tiveram uma visão incrível, o recife de corais que se formava dentro daquela piscina natural era belíssimo, colorido, e cheio de vida, havia varias espécies de peixes e outras vidas marinhas ali, Dulce ficou encantada com tudo, cardumes de peixes coloridos, grandes e pequenos passavam por ela a todo instante, o medo foi se esvaindo e logo já estava mais solta, Poncho pegou uma estrela do mar que descansava e colocou nas mãos dela, era um bicho meio duro meio gosmento, mas muito bonito, Dulce olhou para ele e sorriu, a estrela esperta deu um pequeno impulso e escapou.
Quando voltaram a superfície, já era quatro da tarde, estavam um pouco exaustos, mas sorriam e não paravam de falar sobre o que viram.
Poncho: Como aquele golfinho conseguiu entrar aqui??!! Nunca tinha visto um assim tão de perto! – ele subia no iate após Dulce.
Dulce: Não tenho ideia. -  ela sorri. - Só sei que era muito fofo!!! Parecia que conseguia falar com a gente. – ela retirava a máscara de mergulho.
Após se ajeitarem, tomam um rápido banho e brevemente já estão de volta ao porto, se despedindo de Ulisses e Fernanda.
Poncho: Quer voltar mais tarde pra cá? – ele sorri segurando a mão dela.
Dulce: Voltar? Pra que? Você não quer mergulhar a noite não é?
Poncho: Não! – ele sorri. - Quero fazer uma surpresa.
Dulce: Ah Poncho! Não comece com essa de me deixar curiosa! Pode ir falando!
Poncho: Nada Dul, eu só quero jantar com você em um lugar especial!
Dulce: Sei! – ela sorri.
Foram para casa e tomaram uma ducha, a noite estava quente como o dia, Dulce vestiu um vestido branco, de tecido claro e leve, prendeu os cabelos em um coque solto, com palitos e passou um brilho nos lábios, Poncho colocou uma bermuda bege e uma camiseta vermelha.
A cidade estava iluminada e cheia de casais e pais que levavam os filhos para brincar em um parque grande e famoso que tinha na beira da praia, muitas pessoas vieram lhes pedir autógrafos e fotos até chegarem novamente ao porto.
Poncho: Essa noite as coisas mas belas do mundo são minhas, Dulce María e a natureza! – ele sorri beijando o topo da cabeça dela enquanto caminham.
Dulce: Você esta tão fofo hoje Poncho! – ela sorri.
Poncho: Eu sou fofo Dul!
Dulce: Pois é, a barriguinha de cerveja esta crescendo olha! – ela bate as mãos no abdômen dele, brincando.
Poncho: Dul! Eu te elogio e você me fala que estou barrigudo?
Dulce: É brincadeira amor, você é lindo, fofo, sarado. – ela sorri entrando no iate. -  Poncho, você sabe pilotar essa coisa sozinho?
Poncho: Claro que sei amor, fiz um curso via internet!
Dulce: Poncho!
Poncho: Brincadeira! – ele sorri. - Eu sei sim, aprendi direitinho e o Ulisses me deu algumas dicas!
Dulce: Olha lá hein!
Ele sorri e a ajuda a colocar o colete salva vidas, em seguida faz o mesmo e caminha para a direção do iate.
Depois de alguns minutos estavam perto de uma praia meio afastada do centro da cidade, Poncho desliga o iate, Dulce estava de pé ao lado dele olhando a paisagem, olhou para ele quando parou.
Dulce: O que foi?
Poncho: Chegamos! – ele sorri.
Dulce: Como assim chegamos? Estamos no meio do nada! – ela olhava envolta.
Poncho: Esta enganada! Ali tem uma praia. – ele aponta.
Dulce: Estou vendo. – ela sorri. – Mas esta vazia!
Poncho: Por isso mesmo a trouxe até aqui.
Dulce: Poncho, Poncho! O que esta aprontando?
Poncho: Nadinha Dulce. – ele sorri. - Vem vamos descer! – ele a puxa pelas mãos.
Quando descem, Poncho estava com uma sacola nas mãos que Dulce não sabia o conteúdo, caminharam pela água ate chegarem na areia, a noite estava clara, devido à luz da grande lua nova e das inúmeras estrelas que brilhavam no céu.
Dulce estava curiosa, não sabia o que Poncho pretendia fazer, ia se sentar quando ele pediu para que ela esperasse.
Poncho: Aqui Dul, sente-se aqui. – ele tira da sacola um pano longo e vermelho e estendeu na areia, Dulce sentou-se sorrindo.
Dulce: O que mais tem nessa cartola hein?
Alfonso não responde, apenas sorri, tira então pequenas velas com formato de pétalas de flores e começou a acende-las arrumando tudo na areia, fazendo um circulo alguns centímetros longe do pano, depois pegou um vinho e duas taças e se sentou ao lado de Dulce.
Poncho: Vamos brindar! – ele sorri servindo-os de vinho.
Dulce: Brindar o que? - ela o olha sorrindo.
Poncho: Brindar a minha recuperação, a nossa volta, nossa futura vida feliz. – ele sorri batendo sua taça levemente na dela.

Poncho coloca a taça ainda na metade de lado e se aproxima mais de Dulce, encostando seu rosto nos cabelos dela, começa a acariciar os ombros de Dulce, sentindo o perfume doce que a pele dela emanava. Dulce ficou séria de repente colocando suas mãos sobre as de Poncho.
Poncho: O que foi Dul? – ele a encara.

Dulce: Poncho, você sabe que não...
Poncho: Estou em condições? - ele a interrompe, sorrindo brincando com uma mão de Dulce. – Dul, eu estou bem!
Dulce: Mas você acabou de sofrer um acident....
Poncho: Quieta! – ele sussurra encostando seus lábios aos dela. - Esqueça isso e vamos aproveitar esse momento, esse lugar lindo! – ele dá um leve beijo nela. - Estou com saudades dos seus carinhos, do seu beijo, do seu corpo junto ao meu! – ele morde o lábio inferior dela. - Estou com vontade, estamos tanto tempo, você não esta?
Dulce: Quero! –ela suspira apertando as mãos nos cabelos dele.
Poncho: Então! – ele sorri passando a língua no pescoço dela.

Dulce fechou os olhos e Poncho envolveu seus braços em torno dela, sorrindo, tirou as mechas de cabelos que caiam sobre o rosto da esposa e a beijou, era um beijo leve e calmo que aos poucos foi se aprofundando, os lábios do casal se tocavam ,se encaixavam perfeitamente, suas línguas exploravam a boca um do outro com sofreguidão, ele a deitou no pano sobre a areia e se posicionou em cima dela, voltou a beija-la, deslizou as mãos até as pernas dela, e começou a acaricia-las, Dulce o beijou com mais ardor quando sentiu as mãos mornas e grandes dele sobre suas coxas, ele foi subindo o vestido dela até tira-lo do corpo de Dulce, depois tirou a camisa e voltou a beija-la, mordeu o queixo dela antes de começar a acaricia-lo no pescoço com seus lábios, Dulce começou a passar as mãos das costas e nos cabelos dele, que foi descendo mais beijando os seios dela com vontade e desejo, se levantou um pouco tirando o shorts e a cueca, parou de beijar Dulce e passou a olha-la, Dulce sorriu.
Dulce: O que foi amor?  - ela sorri com uma das mãos no rosto dele.
Poncho: Nada!  - ele sorri fazendo um caminho com as pontas dos dedos do pescoço até a barriga dela. - Você está tão linda Dul! – ele a encarava. - E é minha! Minha mulher! Minha amante, companheira! – ele a beijava a cada palavra dita. - E eu te amo!
Dulce: Eu também te amo Poncho. - ela se levanta um pouco e morde a orelha dele, o ao sentir o hálito quente de Dulce em seu ouvido, se levantou e a pegou no colo. - Aonde vamos?
Poncho não respondeu, caminhou até o mar, e beijava Dulce conforme entrava mais, estavam agora com a água até a cintura, Dulce colocou seus braços em volta do pescoço dele e Poncho se encaixou entre as pernas de Dulce que estavam enlaçadas em sua cintura, unindo seu corpo ao dela, debaixo da água, que estava quente devido ao sol que havia feito durante o dia, se acariciavam com as mãos molhadas, as ondas batiam nas costas e nas mãos de Dulce que a seguravam, o silêncio era total, paravam e trocando olhares cúmplices de vez enquanto, era um momento mágico, a lua estava refletida sobre o mar, e a luz das estrelas deixava a água com um tom prateado, se beijavam, se amavam e não sabiam mas no apogeu do prazer e da excitação, a natureza se intrometeu entre eles e plantou em Dulce a semente do amor que sentiam um pelo outro, uma estrela em cima deles brilhava mais do que as outras, se separaram e se abraçaram fortemente e saíram da água, deitaram sobre o pano vermelho e as velas que ainda estavam acesas começaram a secar seus corpos!
Adormeceram ali mesmo deitados no pano vermelho sobre a areia branca.