Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Pela manhã quando o sol surgiu Poncho acordou, Dulce estava de bruços com o rosto encostado no peito dele, que a puxou mais para si, com as mãos nas costas nuas de Dulce, não queria acorda-la, beijou-lhe o pescoço e a aconchegou, olhando para o céu claro e azul que estava forrado de nuvens brancas e fofas, sorriu, havia acordado com uma alegria ilimitada dentro do coração que batia mais forte, sim ele era feliz, foi o que pensou, até que sentiu Dulce se mexer, estava acordando, abriu os olhos devagar, Poncho sorriu.
Dulce: Bom dia! – ela se espreguiça beijando-o. Dulce estava com um brilho diferente no olhar, bonito e iluminado.
Poncho: Amor, olha que céu maravilhoso.
Dulce: Está lindo. – ela sorri. - Vamos brincar com as nuvens?
Poncho: Brincar com as nuvens?
Dulce: É, olha só aquela ali se parece com uma bota! – ela ria, apontando para o céu.
Poncho: Bota Dul? Aquilo ali é um cachimbo! – ele sorri.
Dulce: Não, não, é uma bota!
Poncho: Cachimbo!
Dulce: Bota!
Poncho: Cachimbo!
Dulce: Bota!
Poncho: Ok você ganhou é uma bota! – ele revira os olhos e beija o rosto dela.
Dulce: Vamos ficar aqui? – Dulce sorri.
Poncho: Sim! Vamos fingir que somos náufragos que nos perdemos nessa ilha deserta e que viveremos aqui como Jane e Tarzan.
Dulce: Bobo, eles vivem numa selva!
Poncho: Mas eu sou um Tarzan moderno que adora a praia e decidiu nela viver! – ele começa a rir.
Dulce: Poncho, seu bobinho! Que besteira!
Poncho: Não é besteira Dul! É sério, eu não quis te falar nada mas de madrugada eu acordei e nosso iate não estava mais onde deixamos!
Dulce: O que?! Isso é sério?!  -ela se levanta de uma vez. - Poncho se isso for uma brincadeira! Ah Poncho nem queira ver o que vou fazer com você! – ela olhava para o oceano a procura do iate.

Poncho: Ok, mostre então! – ele se aproxima dela, que agora estava de pé e cruza os braços.
Dulce: Mostrar o que?
Poncho: O que você vai fazer amor, eu estava brincando! –ele sorri.
Dulce: Alfonso seu palhaço!! – ela se aproxima dele e lhe dá um soco no peito de leve. - Você me deixou assustada! Imagine o que seria de nós! – ela o soca mais uma vez. - Não brinque com essas coisas!
Poncho: Você tinha que ver sua cara quando eu falei! – ele sorri segurando as mãos dela. - O que seria de nós? Bom, ficaríamos aqui juntinhos, sozinhos, fazendo amor, sem ninguém para nos atrapalhar ou atormentar! – ele a puxa pelas mãos que segurava e a prendendo pela cintura. -  Gostou? – ele prende os lábios dela com os dele.
Dulce: Adorei. – ela sorri soltando os lábios dele e tentando beijá-lo, mas ele desvia. - Não faz isso comigo Poncho! – ela tenta beijá-lo novamente.
Poncho: Faço sim! – ele desvia novamente.
Dulce: Se fizer de novo nunca mais beijo você!
Poncho: Duvido! – ele roça os lábios no ouvido dela. - Você não seria louca!
Dulce: Não?  - ela sorri e tenta beija-lo novamente, e Poncho provocando, desvia.  - Ok! Sem beijos por toda eternidade. – ela cruza os braços virando de costas para ele.
Poncho: Ok! – ele a segura pela cintura virando-a de frente para ele. - Não faço mais! – ele sorri. - Me beije então!
Dulce: Não! Você duvidou!  - ela sorri. - E sabe como fico quando duvidam de mim! – ela se vira de costas novamente.
Poncho: Dul, amorzinho! – ele a abraça por trás, com os lábios bem perto do ouvido dela. - Você não resiste! – ele acaricia os braços dela.
Dulce: Resisto sim! Eu sou forte! – ela escapa dos braços dele, pegando seu vestido no chão e se vestindo.
Poncho: Você ficou brava! – ele sorri.
Dulce: Claro que não amor!

Poncho: Então porque não quer mais me beijar? – ele sorri.
Dulce: Porque eu te avisei que se me provocasse de novo não te beijaria nunca mais! – ela sorri vitoriosa.
Poncho: Mas Dul, só um beijinho de despedida então, aqui ó! – ele aponta para o canto da boca. - Fico louco quando você me dá aquele beijo que só você sabe!
Dulce: Pois pode ficar tranquilo, jogar a camisa de força fora porque não vai ter mais! – ela tenta segurar o riso.
Poncho: Então vou beija-la a força! – ele se aproxima devagar.
Dulce: Tente! – ela começa a rir e sai correndo quando percebe Alfonso tentando se aproximar.

Ele a persegue, Dulce corria rápido, Poncho não podia correr muito mas mesmo assim conseguiu alcança-la, segurou Dulce pelos braços e a segurou, caindo sem dó com ela na areia.

Dulce: Poncho! Meu cabelo vai ficar cheio de areia e...
Poncho: Você vai continuar linda! – ele aproxima os lábios dos dela, Dulce sorri virando o rosto. - Ei, está presa. Não pode fugir!
Dulce: Alfon...- Poncho  se deita sobre ela, prendendo o corpo de Dulce com o seu, e a beija antes que ela termine de falar, no começo Dulce nem se mexeu, ignorando o beijo, provocando-o, mas quando ele segurou seu rosto e abriu a boca dela com seus lábios, com um carinho que só ele tinha, Dulce se derreteu e o beijou também.
Ficaram se beijando e se acariciando por longos minutos até que finalmente se desgrudam e decidem voltar pro iate.

Dulce agora estava arrumando as coisas na sacola e Poncho se vestia, quando estavam prontos, ele fez questão de pegar Dulce no colo, apesar das reivindicações dela de que Poncho não podia pois estava debilitado, e leva-la até o iate.
Poncho: Dul! Depois dessa noite que passamos acha mesmo que não estou completamente recuperado? – ele sorri ajudando Dulce subir, subindo em seguida. Dulce apenas revira os olhos.

Meia hora depois estavam em casa, eles tomam um banho de banheira juntos, e depois foram tomar café
Dulce estava colocando leite no copo quando Poncho segurou uma das mãos dela sorrindo, enquanto dava um gole em seu suco.
Dulce: O que foi Poncho? – ela sorri segurando o copo, Poncho o toma das mãos dela e o coloca na mesa e também segura a outra mão de Dulce.
Poncho: Eu te amo! – ele sorri beijando as mãos dela. – Muito!
Dulce: Eu também te amo Poncho! – ela sorri beijando o rosto dele e pegando uma maçã da mesa e mordendo-a. Poncho continua a observa-la com os braços apoiados na mesa. - Poncho , porque esta me olhando assim? – ela sorri meio tímida.
Poncho: É que, você, você está... – ele sorria.
Dulce: Tem alguma coisa no meu rosto? - ela esfrega o mesmo.
Poncho: Não! – ele sorri. - Não tem nada. Você só esta diferente hoje!
Dulce: Diferente como? – ela sorri.
Poncho: Não sei explicar! – ele sorri dando um gole em seu suco.
Os dois  passam a tarde toda na piscina, no fim da tarde estavam na sala, Poncho assistia TV enquanto Dulce dormia no mesmo sofá no colo dele, o telefone toca.
Poncho: Alô?
Any: Alô, Poncho?
Poncho: Ele mesmo! Any? – ele sorri.
Any: É! – o tom de voz dela era um tanto que zangado.
Poncho: Ah Any! Oi e ai já voltaram de viajem? – ele sorri.
Any: Não, voltamos para o hotel, retornamos amanhã! Mas eu não liguei por isso Alfonso Herrera!
Poncho: Alfonso Herrera! – ele ri. – Então, a que devo a honra de sua ligação Anahí Portillo?
Any: Alfonso você é louco?! O que você e a Dulce tem na cabeça?
Poncho: Calma Any!  - ele começa a rir.  - Do que esta falando?
Any: Como do que? Poncho porque a Dulce não nos ligou avisando que você tinha sofrido um acidente?!
Poncho: Ela ligou Any, mas estava fora de área. Estavam no meio do mato ou o que? – ele sorri. E também ela não quis incomodar.
Any: Fomos pra uma ilha mas e ficamos por lá uns dias, o sinal era horrível e não tinha TV, enfim, incomodar?! Poncho, nossa como a Dul é boba! Voltaríamos no mesmo instante que ela ligasse!
Poncho: Ela ligou, algumas vezes, mas não tinha sinal! Na verdade já estávamos preocupados com o sumiço de vocês. – ele sorri.
Any: Ela ficou sozinha ai com você quase morrendo, a vou ter uma conversa séria com a Dulce a vou! – ela ignorava a tentativa de mudança de assunto de Poncho
Poncho: Já está tudo bem Any, vamos esquecer tudo isso porque eu e a Dulce já esquecemos.
Any: Passe o telefone pra ela!
Poncho: Não dá, ela esta dormindo!
Any: Que preguiçosa! – ela sorri. - Ok Ponchito, conversamos quando voltarmos.
Poncho: Ok, quando voltarmos também.
Any: Onde estão?
Poncho: Litoral, retornamos amanhã. – ele sorri.
Any: Espertinhos! Ai Poncho, não sei o que faço, o Ucker continua com aquela ideia maluca de acampar no meio do mato. Principalmente depois de ficarmos naquele hotel escondido naquela ilha sem sinal de mundo moderno.
Poncho: E eu estou com ele! Vai ser divertido! Temos que aproveitar Any, logo o trabalho chega ai...
Any: Ah você é que nem ele! Caipira do campo.
Poncho: Olha meus tempos de caipira acabaram senhorita Colucci. – ele ri. - Vocês mulheres não vivem dizendo que os homens são todos iguais?
Any: É! – Any começava a rir. - Bom tchau Poncho, o Ucker finalmente saiu do banho e preciso urgentemente lavar meu cabelo! Amanhã nos falamos, beijo caipirinha!
Poncho: Ok, beijo Any. – ele desliga rindo.