Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

O dia seguinte amanheceu com uma chuva forte, Dulce acordou primeiro e foi até a cozinha beber água, estava com uma camiseta amarela de um time de futebol enorme que Poncho tinha, se encostou à mesa de costas para porta, quando sentiu duas mãos taparem seus olhos.
Dulce: Poncho! – ela sorri.
Poncho: Assim não tem graça Dul! – ele sorri. - Você nem esperou eu dizer “adivinhe quem é?”

Dulce: Não era necessário, eu ouvi quando você entrou
Poncho: Mas eu não fiz barulho! – ele sorri, ainda tapando os olhos dela.
Dulce: Você acha que não fez, mas eu ouvi o barulho dos seus passos! – ela sorri. – Oi, alguém acenda a luz?!
Poncho: Não! – ele sorri, mordendo a orelha dela!
Dulce: Ai Poncho. – ela sorri se arrepiando.
Poncho: Estamos sozinhos? – ele sussurra com os lábios na nuca dela.
Dulce: Acho que sim! – ela sorri e sente Poncho virá-la de frente para ele a segurando pela cintura.
Poncho: Ótimo! Tem uma coisa que eu sempre quis fazer! – ele sorri e empurra as poucas coisas que haviam na mesa, jogando-as todas ai chão. - Você esta tão sexy com a minha camiseta. – ele sorri sentando-a na beira da mesa e apoiando as mãos nas pernas dela.

Ele sobe as mãos e empurrando a camiseta de Dulce para cima, se inclinou e começou a beijar as pernas e a barriga dela, depois a boca, foi deitando-a na mesa e se inclinando por cima dela, estava sem camisa, tirou a calça ficando só de cueca enquanto beijava Dulce.
Empregada: Senhor eu ouvi um barulho e... – uma das empregadas que tinha acabado de entrar, Poncho e Dulce olharam pra ela ao mesmo tempo. -  ah senhor eu não sabia que...
Poncho: Tudo bem!  Acontece!  - ele segura o riso, levantando-se da mesa, apenas de cueca, a empregada sem querer bateu os olhos bem no volume na cueca de Poncho e arregalou os olhos, Poncho coloca sua calça de volta.
Empregada: Desculpa eu não quis olhar!! – ela tapa os olhos, a mulher já era velha, devia ter seus cinquenta anos.
Dulce: Acontece também! – Dulce ria, descendo da mesa e ajeitando a camiseta.
Empregada: Eu, eu, vou deixa-los a sós! Com licença. – ela se retira, completamente envergonhada.
Poncho Bem, vamos continuar então? – Poncho ri encarando-a.
Dulce: A não Poncho, agora o clima acabou. – ela sorri.
Poncho: Droga! – ele sorri acariciando o rosto dela.
Dulce: Hum, se eu trabalhasse aqui nessa cozinha ia me sentir estranha sabendo o que as pessoas ficam fazendo em cima da mesa sabe... – ela começa a rir.
Poncho: É, você tem razão! – ele sorri olhando envolta.
Dulce: Mas... – ela o encara.
Poncho: Mas...?  - ele a olha sorridente.
Dulce: Você pode dispensar todos hoje e ...
Poncho: Vou lá agora mesmo! – ele dá um beijo no rosto dela e sai apressado, deixando Dulce rindo.
Dulce esperava Poncho na cozinha, fazia meia hora que ele havia saído para falar com os empregados e ainda não tinha voltado. Dulce procurou por ele pela casa mas não o encontrou, decidiu ir até o quarto se deitar um pouco, provavelmente Poncho tinha saído para comprar alguma coisa, deitou-se na cama até que ouviu um barulho no banheiro.
Dulce: Poncho amor, você esta ai? - ela dá uma batida na porta.
Poncho: Dul? Ah, estou, estou tomando banho! – ele liga o chuveiro.
Dulce: Vai demorar?
Poncho: Não Dul! Já, já eu saio.
Dulce: Esta bem! -  Dulce caminha até a cama e se deita, liga a TV do quarto e começa a assistir, mais meia hora tinha se passado e nada de Poncho sair do banheiro.
Dulce: Poncho? – ela chama, ainda deitada na cama.
Poncho: Já estou indo Dul!
Dulce voltou para cama, Poncho estava demorando demais, mas quinze minutos se passaram e nada.
Dulce: Poncho você esta bem?
Poncho: Estou Dulce, estou...- Alfonso não estava nada bem, um dos pontos da cirurgia estava aberto, e ele sangrava um pouco, estava sentado na beira da banheira tentando limpar o sangue com uma toalha, o chuveiro estava ligado para Dulce pensar que estava no banho, não queria que ela o visse assim, não queria preocupa-la.
Dulce: Poncho esta com algum problema? – ela se levanta indo pra perto da porta.
Poncho: Não Dul! JÁ ESTOU SAINDO. – ele altera um pouco a voz.
Dulce: Ok! Não precisa gritar.
Poncho: Desculpe amor, em um minuto eu saio.
Dulce: Ok! - Dulce encostou-se na maçaneta da porta e viu que ela estava aberta, Poncho tinha esquecido de trancá-la, Dulce entrou, Poncho estava de costas. - O que esta fazendo ai? Porque o chuveiro esta ligado e você esta ai?
Poncho: Dul?! Droga! Eu disse que já estava saindo...
Dulce: Calma amor, é que você esta há quase uma hora no banheiro e eu...
Poncho: Me espere no quarto Dul!
Dulce: Por que? O que houve? – ela se aproxima dele.
Poncho: Nada, eu só...
Dulce: Então porque esta assim? – ela se aproxima o bastante e vê que a toalha estava manchada de sangue. Arregala os olhos se aproximando mais, abaixa-se ao lado de Poncho pegando a toalha. – Amor, o, o que houve? Por, porque você esta... droga Poncho!
Poncho: Não é nada Dul, só um ponto que meio que abriu.
Dulce: Como nada?! Poncho você esta sangrando! Vem, eu vou levar você até um hospital vem! – ela pega uma outra toalha e pressiona sobre os pontos, segura o braço de Poncho, tentando levanta-lo sozinha.
Poncho: Dul! Não se estresse! Já disse que não é nada! – seu tom de voz era meio severo.
Dulce: Cala a boca Alfonso! Vem me ajude, não consigo levantar você sozinha. Vamos! – ela segurava a toalha sobre ele, que desiste e se levanta.
Poncho: Ok, mas não faça essa cara! – ele apoia um braço envolta dos ombros dela,
Dulce: Que cara quer que eu faça?  - ela estava irritada. - Por que ficou calado?! Eu perguntei se estava tudo bem e você disse que sim!
Poncho: Droga Dul! Não queria preocupar você! – ele fala alto. - Você ia dizer que nós não deveríamos ter vindo e...
Dulce: Poncho! – ela o interrompe. - Antes de ser sua mulher, sua companheira, amante e tudo mais, eu sou sua amiga caramba!! Se apoie aqui. – ela o coloca perto de uma cômoda e corre trocar de roupa. - Não confia em mim?
Poncho: Claro que confio Dul! Desculpe não ter dito nada, eu não queria que você ficasse assim.
Dulce: Fez mal, estou mais chateada com você agora. – ela entrega uma camiseta à ele, que já estava de bermuda e o ajuda a colocá-la.

Eles partem para o hospital mais próximo, e chegam uns 7 minutos depois, ao entrar um médico se aproxima.
Médico: O que houve aqui? – ele se aproxima.
Dulce: Ele passou por uma cirurgia há alguns dias e um dos pontos se abriu.
Médico: Faz quanto tempo?
Poncho: Uma hora mais ou menos!
Médico: Venha, vamos cuidar disso! Espere aqui por favor!  - ele diz a Dulce, que se senta em uma cadeira ao lado da sala que Poncho e o médico entram.
Na sala...
Médico: Deite-se por favor, vou fechar o ponto! – ele vestia as luvas.
Poncho: Certo. – ele se deita com cuidado.

Médico: Você tem sorte!
Poncho: Por que?
Médico: Demorou muito pra vir e tem sorte de não ter que ficar internado agora!
Poncho: Então esta tudo bem?
Médico: Fora o sangue que perdeu, sim, mas terá que descansar o resto do dia. – ele levanta a camiseta de Poncho  e começa a prestar os devidos socorros. - Por que não veio antes?
Poncho: Não queria preocupar minha esposa com isso. – ele encarava o teto.
Médico: Fez mal! Se isso acontecer de novo venha imediatamente pra cá, e espero que não aconteça por que vou saber se seguiu o que acabei de te receitar.
Poncho: ok doutor. 
Médico: Pronto, já pode ir! – o médico o ajuda a se levantar.
Poncho sai da sala e Dulce se levanta indo em sua direção.
Dulce: Então...
Poncho: Não foi nada, não disse? – ele sorri.
Dulce: Ah e queria que eu ficasse lá de braços cruzados sem fazer nada?! – ela o fuzila com o olhar.
Nesse momento o médico sai da sala...
Dulce: Doutor esta tudo bem mesmo?
Médico: Esta, mas se demorassem mais um pouco esse rapaz teria que ficar aqui internado!
Dulce: Mas não corre riscos agora corre?
Médico: Não, esta tudo bem. Já podem ir.
Dulce: Obrigada doutor.
Médico: As ordens. – ele sorri.
O caminho do hospital de volta a casa parece longo demais, e ao chegar lá, os dois estavam discutindo.
Poncho: Precisava ter perguntado ao médico se estava tudo bem? Eu já não tinha te dito que estava! – ele estava emburrado.
Dulce: Que eu saiba o médico é que dá o diagnostico, não o paciente! – ela cospe as palavras nele.
Poncho: Dulce, dá pra ficar calma? – ele a encara.
Dulce: Estou calmíssima, o estressado aqui é você. Agora vai se deitar, você tem que repousar.
Poncho: Que eu saiba é o médico que dá o diagnostico! – ele a imita,
Dulce: Ah Poncho já chega! Deixe de ser criança! Você sabe que estou certa! Agora vá se deitar!
Poncho: Pare de dizer o que tenho que fazer! – ele se senta no sofá.
Dulce: Poncho, vá se deitar droga!
Poncho: Não!
Dulce: Ai Alfonso, às vezes você é tão idiota! Quer saber? Faça o que quiser, não vou mais esquentar a cabeça com você!
Poncho: ÓTIMO!
Dulce: ÓTIMO!  - ela sai subindo as escadas até o quarto. - Ah que imbecil! – ela bate a porta do quarto e se joga na cama colocando as mãos na cabeça.

Poncho: VAI QUEBRAR AS COISAS AGORA? – ele grita da sala.
Dulce: CALE A BOCA. – ela abre a porta e grita para ele, fechando-a de novo. - Que idiota! Alfonso você é um idiota sabia?! – ela gritava do quarto.
Poncho: VOCÊ TAMBÉM É, E AINDA POR CIMA É BAIXINHA. – ele grita e começa a rir baixo na sala. Dulce fica irada, sai do quarto e desde as escadas pisando fundo.
Dulce: O que você disse? – ela o encara da ponta da escada.
Poncho: Que você é baixinha! – ele segura o riso.
Dulce: A que lindo você! – ela bate palmas para ele.
Poncho: Obrigado. – ele responde ironicamente se levantando e indo pra perto dela.
Dulce: IDIOTA! – ela dá um tapa no braço dele.
Poncho: Além de baixinha é fracote! – ele sorri.
Dulce: Cale essa boca! – ela enche os braços dele de tapas.
Poncho: Ai, ai! Acho melhor eu me sentar aqui porque até você conseguir me dar um tapa decente. – ele volta para o sofá.
Dulce: Eu te odeio Alfonso! – ela o fuzila com o olhar.
Poncho: Além de baixinha e fracote é mentirosa. – ele ri.
Dulce: EU TE ODEIO! TE ODEIO!
Poncho: Ah! – ele se levanta e aproxima dela rapidamente, segurando-a pelos braços, sem fazer força.
Dulce: Me larga crianção! – ela o encarava.
Poncho: Você não me odeia!
Dulce: Odeio sim!
Poncho: Mentirosa. Fale-me isso olhando nos meus olhos então!

Dulce olha pra ele quando vai abrir a boca não sai nada, Poncho segura o rosto dela com força e a beija, Dulce bate nele mas não consegue se soltar, acaba se rendendo.

Poncho: Me odeia mesmo Dul? – ele a encara. -  Estava brincando né? Você não me odeia me ama não é?
Dulce: Amo sim! Muito! – ela puxa Poncho beijando-o novamente.

...

Estavam deitados na cama ouvindo musica, abraçados, com as janelas abertas.
Poncho: Dul, você não é idiota , mentirosa e nem fracote, sabe disso não é? Falei de cabeça quente só pra te irritar, perdão.  – ele beija o topo da cabeça dela.

Dulce: Tudo bem Poncho, eu te perdoou e peço desculpas dizer que te odiava. Era cabeça quente também. – ela sorri. - Eu te amo meu ardillo. – ela sorri beijando o rosto dele. - Mas ainda sim, você me chamou de baixinha! 
Poncho: Mas você é! – ele sorri. -E eu adoro. Posso abraçar você assim. – ele a abraça pela cintura puxando-a para si. -  ter você inteirinha em meus braços. – ele sorri beijando a ponta do nariz dela.
Dulce: Fofo. – ela sorri beijando o queixo dele.
Pela madrugada Poncho e Dulce arrumaram as coisas e três horas depois estavam chegando na Cidade do México , quando entraram no elevador do condomínio encontraram Any e Ucker.
Ucker: Oi gente! - ele estava sorridente.
Any: Dulce! Eu e Ucker estamos chateados com você! - ela estava parada com as mãos na cintura.
Dulce: Por que? – ela sorri abraçada a Poncho.
Any: Por que se esqueceu de avisar aos seus amigos que o  tinha sofrido um acidente grave! Só isso!
Dulce: Mas eu liguei, deu fora de área então desisti, não quis preocupar vocês. Desculpem-me, vamos esquecer tudo isso!
Any: Claro Dul! Só queríamos dizer que sabem que podem contar conosco para qualquer coisa! Eu não consigo ficar brava com você Dul!  - ela se aproxima abraçando a amiga, chegam ao andar de Ucker e Any.
Ucker: Ah gente! O Pedro quer fala com a gente hoje de manhã.
Dulce: Certo. Preguiça só de pensar. – ela sorri.
Ucker: Mais uma coisa! Acampamento de pé né? – ele sorri.
Poncho: Ucker, não vai dar cara! Um ponto aqui da cirurgia abriu e o médico me recomendou repouso absoluto.
Any: Desculpa Poncho mas viva você !Não vamos mais para o mato! – ela sorri batendo palmas.
Ucker: Marcamos para próxima folga se você estiver bem? – ele ignora Any.
Poncho: Pode ter certeza! – ele sorri, Any sai resmungando do elevador e fuzilando Poncho com o olhar.

Os dois finalmente chegam ao apartamento e logo que caem na cama, adormecem exaustos.