Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Os dias se passam, Alfonso já estava de volta a banda, fizeram uma turnê de uma semana pela América Central e voltaram, exaustos mas felizes por saber que a banda mantinha o mesmo sucesso da época de Rebelde. Dulce tinha passado mal durante os voos e os amigos a aconselharam procurar um médico. Era sábado e Poncho não estava em casa, depois de recuperado ainda sofria as consequências do acidente, por dirigir bêbado teve que pagar uma multa altíssima, por isso acordou bem cedo e saiu para resolver o problema. Dulce acordou e entrou no banheiro, estava enjoada outra vez.
Dulce: Ah, droga! – ela estava sentada no chão do banheiro após mais uma crise de enjoos. -Vou resolver isso agora mesmo! – ela se levanta indo até a pia para lavar o rosto com água fria, encontrou no espelho um bilhete de Poncho que explicava onde ele tinha ido, tomou um banho morno se trocou e saiu.
Alfonso tinha saído com o carro de Dulce e ela estava a pé, caminhava pelas ruas de boné e óculos escuros, estava mal e não queria ser reconhecida, apesar disso algumas pessoas vieram pedir autógrafos como sempre. Não ligou para marcar consulta no médico, mas era para lá que estava indo.
Dulce: Ah não por favor! – ela estava irritada, além de enjoada agora estava com dor de cabeça, decidiu passar em uma farmácia para comprar uma aspirina.
A farmácia era grande, mas estava fazia, Dulce caminhava por entre as prateleiras em busca do remédio que sempre tomava quando a dor de cabeça chegava, achou a aspirina, mas se sentiu tonta e encostou-se em uma prateleira forrada de camisinhas derrubando algumas no chão. Abaixou-se para arrumar a bagunça que provocou e quando estava com a última camisinha na mão para coloca-la no lugar, olhou para as prateleiras de baixo e bateu os olhos em uma caixinha comprida, cujo conteúdo já lhe era conhecido, era um teste de gravidez, olhou para uma mão e lá estava a camisinha, olhou para outra o teste, sorriu, será? Era bem possível ela pensava, jogou as aspirinas em outra prateleira e foi direto para o caixa, pagou o produto e saiu. Entrou em casa com pressa e foi direto para o banheiro. Saiu minutos depois com uma fita cinza na mão, novamente bateu aquela expectativa, sentou-se no sofá.
Dulce: Fique rosa por favor, fique rosa!  -ela encarava a fitinha esperando a cor mudar.

Esperou cerca de cinco minutos até que duas linhas cor de rosa começaram a aparecer na fita, Dulce deu um pulo tão grande no sofá que se o teto não fosse mais alto ela bateria a cabeça.
Dulce: Ah! FINALMENTE! – seus olhos já enchem de lágrimas. - ESTOU GRÁVIDA! – ela sai pulando pelo apartamento feito uma fã histérica nos shows do RBD, chegou no quarto e se jogou na cama, olhando o teste mais uma fez sorrindo, estava chorando, de felicidade, finalmente ela e Poncho tinham conseguido o que tanto queriam, uma vida gerada pelo amor dos dois que agora crescia dentro dela, não via a hora de Alfonso chegar para compartilhar com ele o que estava sentindo.
Dulce sorria feito boba, pensou em ligar para Any e Mai mas não, dessa vez ela queria que Alfonso fosse o primeiro a saber, não diria nada a ninguém até que ele soubesse, por isso ficou bolando um jeito bem legal de contar que ele seria papai, deu um salto na cama, pegou a bolsa e saiu, lá estava ela novamente nas ruas, agora mais feliz, passou em uma loja de brinquedos, uma de roupas e depois novamente foi a farmácia, voltou para casa rápido pois queria chegar antes de Poncho, já era quatro horas da tarde e ele ainda não tinha voltado, pensou em ligar mas resolveu esperar, quando viu a maçaneta da porta girar sorriu.
Poncho: Boa tarde! – ele entra na sala de estar sorri ao vê-la e caminha em sua direção dando-lhe um demorado beijo e sentando-se ao lado dela. - Que saudades! – ele a abraça. - O dia todo sem te ver é a pior tortura para mim.
Dulce: Como foi amor? – ela sorri abraçando-o forte. - Conseguiu resolver tudo?
Poncho: Ah, naquelas né Dul. Eu sei que estava errado e por isso não vou escapar de pagar pelo menos a multa, fora isso.
Dulce: Que ótimo! Poncho, me espera aqui que eu tenho um presente pra você! – ela se levanta e dá um beijo no topo da cabeça dele e sai sorrindo, caminhando até o quarto, não demorou dez segundos já estava de volta na sala, Poncho a encarava estava curioso, Dulce estava com as mãos para trás.
Poncho: O que você tem ai? – ele sorri tentando olhar atrás dela. - Por que estou ganhando presente?
Dulce: Aqui, pra começar a treinar! – ela coloca uma boneca e uma fralda nas mãos de Poncho.
Poncho: Esse é o presente? – ele sorri olhando para a boneca, confuso. - Não entendi, pra que isso?! – ele analisava a boneca.
Dulce: Treinar seu bobo. – ela se senta de frente para ele.
Poncho: Treinar o que? – Poncho a olha já suspeitando.
Dulce: Hum, tenho mais uma coisa pra você que pode esclarecer suas ideias! – ela entrega uma sacola pra ele. Alfonso abre sorrindo e tira uma camiseta azul marinho, escrito em letras brancas e grifadas“ EU VOU SER PAPAI” .
Poncho: Eu vou ser, pap...- ele para de ler e a encara. – Ei, espera, Dul você esta, grávida?! Eu, eu vou ser, ser PAPAI? – Poncho a encarava meio espantado mas com um meio sorriso nos lábios.
Dulce: Vai! – ela sorri com os olhos já enchendo de lágrimas. - Fiz o teste Poncho, deu positivo!
Poncho: Dulce, eu – ele dá um largo sorriso e Dulce começa a chorar. Ele se levanta puxando-a junto e lhe dando um abraço bem forte em Dulce e a pegou no colo rodopiando e a beijando. Pararam ofegantes e sorridentes minutos depois, Poncho começou a pular, rindo e chorando ao mesmo tempo.
Poncho: Dul! Que incrível! Isso é incrível. – ele a abraça novamente,
Dulce: Aqui! O teste! – ela retira a fita do bolso.
Poncho: DULCE VAMOS SER PAIS! – ele grita rindo. -Que sensação gostosa! Que felicidade!
Dulce: Sim! – ela segura o rosto dele, olhando-o nos olhos. - Conseguimos Poncho! Conseguimos!
Poncho: Finalmente conseguimos. – ele lhe dá um breve beijo. – Eu te amo. – ele segura o rosto dela, encarando-a e sorrindo. - Já sabe de quanto tempo está?
Dulce: Não Poncho, vou amanhã mesmo ao médico pra confirmar e saber! – ela sorri, Poncho se ajoelha em frente a Dulce colocando as mãos na barriga nela.
Poncho: Oi filhote, eu sou seu papai, Alfonso. – ele acariciava a barriga de Dulce.

Dulce: Poncho, é pequeno ainda! Deve ser menor que o dedo mindinho! – ela sorri acariciando os cabelos dele.

Poncho: Dul se troque! – ele se levanta de uma vez. -Isso merece uma comemoração mais do que especial! Vou ligar pro pessoal! – ele pega o celular no bolso.
Dulce: Aonde vamos? – ela sorri.
Poncho: No restaurante que você escolher! – ele olhava para o celular. – Vou mandar um whats no grupo. – ele sorri.
Dulce: Poncho, não conte pra eles no telefone ok?
Poncho: Pode deixar amor! – ele sorri e Dulce sai em direção ao quarto, não sem antes ouvir metade da gravação de Alfonso que dizia: “Galera, jantar HOJE, já digo no local, QUERO TODOS LÁ, é importante!”.

Dulce vai para o quarto, toma banho novamente e coloca um vestido azul claro de seda, com uma fita de cetim de um azul mais escuro em volta da cintura, que Poncho adorava, seca os cabelos os prendendo parte para trás e começa a se maquiar, Poncho entra no quarto.
Poncho: Dul, em qual restaurante? – ele estava com o celular nas mãos.
Dulce: Naquele que saímos juntos pela primeira vez! – ela passava brilho nos lábios.

Poncho sai, e quando volta Dulce já estava pronta.
Poncho: Linda Dul! Maravilhosa! – ele segura as mãos dela. -A mamãe mais linda do mundo! – ele sorri a puxando pela cintura e dando um beijo, tirando todo o brilho que ela acabara de por. - Vou tomar um banho rapidinho amor, não demoro!
Dulce: Ok, te espero na sala! – ela sorri. - ah Poncho!
Poncho: Oi? – ele se vira para ela sorrindo.
Dulce: Coloca uma camisa? Eu adoro quando você coloca camisa!
Poncho: O que você quiser, vou até pelado se você preferir. – ele sorri.

Dulce: Não! Pelado é só meu! Exclusividade total. – ela sorri e ele entra no banheiro.