Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce e Poncho chegam ao apartamento, sorridentes.
Poncho: Ah, é tão bom estar de novo com você. – ele a abraça pela cintura, entrando abraçado com ela no apartamento. - Senti falta da sua voz, do seu cheiro! – ele a beija no pescoço. - Como é possível te amar tanto?
Dulce: Ora, porque eu sou incrível? – ela sorri.
Poncho: Só porque é convencida vou te dar um abraço de urso! - rindo puxando Dulce para um abraço tão forte que os dois não conseguiam nem respirar, Dulce segurou o rosto dele e se beijaram, um beijo quente e demorado, se levantaram ainda se beijando e assim foram caminhando agarrados até o quarto. Caíram na cama, e Poncho foi logo tirando a blusinha de Dulce acariciando os ombros dela, essas duas semanas tinham sido uma eternidade para ambos, não se aguentavam mais, Dulce se levantou, ficando sentada de costas para ele. Poncho levou as mãos até o sutiã dela, beijando-lhe as costas enquanto tirava a lingerie da esposa.
Dulce: Amor espera!
Poncho: Que foi?
Dulce se levantou com as mãos na boca.
Poncho: Essa não! – ele se senta de frente para ela. – Dul, tudo bem?

Dulce corre para o banheiro volta dois minutos depois com as mãos na testa.
Dulce: Droga! – ela se joga na cama. - deitando-se na cama. - Faz duas semanas que não enjoo pensei que essa fase havia passado.
Poncho: Parece que nosso filho esta com ciúmes da mamãe! – ele sorri acariciando a barriga dela.
Dulce: Deve ser, desculpa amor. – ela sorri de lado.
Poncho: Porque não tomamos um banho de banheira e saímos pra comer alguma coisa?
Dulce: Não quero comer e botar tudo pra fora.
Poncho: Dulce María! Você não disse que o médico até te encaminhou a um nutricionista? Tem que comer, vamos preguiçosa!
Dulce: Eu não sou preguiçosa!
Alfonso se levanta e vai até o banheiro preparar a banheira para os dois, coloca sais de banho sobre a água quente e bastante espuma. Volta para o quarto e chama Dulce, que se levanta ainda meio tonta, tira a roupa e entra na banheira com Poncho.
Poncho: Vem amor, deite aqui. – ele estende a mão para ela, que a segura e se aproxima deitando sobre o peito dele, fecha os olhos, Poncho lhe acariciava os braços jogando água quente e perfumada sobre ela. – Amor, nesse primeiro ultrassom já saberemos o sexo do bebê?
Dulce: Ainda não Poncho! – ela sorri. – Só no terceiro mês.
Poncho: Acho que vai ser um menino. – ele sorri.
Dulce: Porque?
Poncho: Não sei.
Dulce: Meu pai disse a mesma coisa. – ela sorri.
Poncho: Sério?
Dulce: É, acho que é porque todos os homens preferem um menino.
Poncho: Se for menina também vou ficar muito feliz.  – ele sorri abraçando-a. - Imagina só uma mini Dulce!
Dulce: Não vou querer saber o sexo antes que nasça.
Poncho: Por que? Eu quero.
Dulce: Acho mais emocionante a expectativa.

Poncho: Está com medo? – ele sorri, beijando a cabeça dela.
Dulce: Um pouco, é mais insegurança entende!
Poncho: Sim, eu também estou assim. Às vezes acho que não tenho capacidade o suficiente pra ser responsável por uma vida.
Dulce: Eu também.
Poncho: Mas tudo vai dar certo né? Sim, tudo vai dar certo! – ele sorri, imitando a voz dela em resposta.
Os dois ficam tanto tempo na banheira que quando saíram estavam com os dedos enrugados. Poncho coloca uma calça jeans clara e uma camiseta amarela, Dulce estava de calcinha e sutiã em frente ao espelho do closet, colocava as mãos na barriga e ficava de perfil se olhando.
Poncho: O que esta fazendo amor? - ele se aproxima.
Dulce: Poncho, você acha que meu corpo já esta diferente?  - ela tentava achar barriga onde ainda não tinha.
Poncho: Hum! – ele a olha pelo espelho. - Sua barriga ainda não cresceu, mas seus seios estão ficando maiores. – ele sorri.
Dulce: Mesmo?
Poncho: Definitivamente. – ele sorri, abraçando-a por trás e beijando-lhe o pescoço. - Estão mais bonitos do que eram.
Dulce: É só para meus seios que você sempre olha é? – ela sorri dando um tapa no braço dele.

Poncho: Não. – ele sorri. - Mas devo confessar que quando não estávamos juntos, sempre que podia eu dava uma espiada neles. Ainda mais quando você colocava aqueles tops coloridos ou aquelas blusinhas decotadas nos shows. – ele sorri.
Dulce: Poncho! – ela o belisca, rindo.
Poncho: A Dul! Eu sou homem! – ele sorri soltando-a. - Acha que era fácil ter um mulherão como você sempre por perto e não olhar?
Dulce: Ok! Eu te perdoo, porque eu nunca fui santa, sempre que podia tentava te seduzir durante as coreografias. – ela sorri.
Poncho: Extraña Sensacion, eu sabia! – ele sorri dando um beijo demorado nela. – Era golpe baixo.
Eles decidem ir ao shopping, não se importavam se pessoas viriam pedir autógrafos e ou tirar fotos deles e com eles, queriam passear um pouco, almoçaram na praça de alimentação e entraram em algumas lojas, Poncho queria um aparelho de som novo e Dulce queria comprar algumas roupas.
Poncho: Vamos comprar o som primeiro Dul. – ele a puxava pela mão.
Dulce: A não Poncho, pra que você quer outro? Aquele não está bom? – ela o puxa de volta.
Poncho: É que eu vi um lançamento na TV e...
Dulce: Certo, então porque não compramos o que queremos e nos encontramos aqui daqui... - ela olha para o relógio. - Uma hora?
Poncho: Certo. – ele se aproxima beijando-a na testa. - Qualquer coisa ligue no meu celular amor.
Dulce: Você também. – ela sorri saindo.
Eles se separam e caminham até as lojas que queriam. Meia hora se passou e Poncho já havia comprado o melhor som da loja, decidiu encontrar Dulce, procurou em três lojas e não a encontrou, decidiu ligar pra ela.
Poncho: Alo? Quem fala?
Anônimo: Oi.
Poncho: Ah me desculpe acho que liguei no numero errado.
Anônimo: Esse número aqui não meu. Você é Alfonso Herrera?
Poncho: Sim! – ele olha dos lados.
Anônimo: Pode dar um pulinho até a gerencia do shopping?
Poncho: Posso, mas o que eu aconteceu? – ele começa a se preocupar.
Anônimo: É sua esposa que não esta muito bem...
Poncho desliga o celular e sai a passos rápidos até a gerencia, não demorou nem cinco minutos pra chegar no lugar. Dulce estava sentada em um sofá marrom de couro no fundo da sala, sua cabeça estava para trás e seus olhos estavam fechados, do lado dela havia uma mulher com um crachá e um rapaz de terno e gravata. Ele se aproximou, se ajoelhando em frente a Dulce e segurando as mãos dela, que abriu os olhos.
Dulce: Poncho!
Poncho: Amor, que houve? Passou mal? Suas mãos estão frias. – ele as segurava.

Mulher: Ela estava na minha loja, não se sentiu muito bem e eu a trouxe para cá. – ela sorri simpaticamente.
Poncho: Obrigado. – ele sorri encarando-a.
Rapaz: Podemos chamar um médico se quiser.
Dulce: Não será necessário, mas obrigada. – ela sorri.
Poncho: Esta enjoada de novo? É isso?
Dulce: Sim e com dor de cabeça. – ela estava pálida.
Poncho: Podemos ir ver o médico se quiser! Vem, vamos amor! – ele a ajuda a se levantar. - Podemos sair pelos fundos? É que não quero multidões agora!
Rapaz: Claro, venham eu vou abrir a porta de serviço pra vocês.

O rapaz os leva até uma porta de serviço que saia direto para o estacionamento.
Poncho: Obrigado por avisar. – ele entrega algum dinheiro ao rapaz e aperta a mão dele, que sai sorrindo, não sem antes pedir uma foto com Poncho, menos Dulce, que não estava muito bem.

Poncho: Sente-se amor, encoste aqui. – ele a acomoda no banco. - Nós vamos ao médico ok? – ele dá a volta e entra em seu lugar, e partindo direto para o hospital e ao chegar, procuram por Dr. Salazar, que estava ocupado com outra paciente, eles se sentaram e uma enfermeira se aproxima.
Enfermeira: Posso ajudar?
Poncho: Dr. Salazar vai demorar?
Enfermeira: Um pouco, o que ela tem? – ela olha para Dulce.
Poncho: Enjoo e dor de cabeça, esta grávida.
Enfermeira: Bom, então não posso lhe dar nenhum remédio, mas se quiser um copo com água.
Poncho: Pode ser. – ele sorri e a enfermeira sai, Dulce deita no sofá apoiando a cabeça no colo dele.
Poncho: Esta melhor? - ele passava as mãos nos cabelos dela.
Dulce: Não. Estou com falta de ar. – ela fecha os olhos, tentando respirar fundo, a enfermeira chega com a água.
Enfermeira: Aqui. – ela entrega o copo a Poncho, Dulce se senta bebendo a água.
Dulce: Meu coração esta batendo rápido Poncho!
Enfermeira: Acontecia comigo quando tive meu primeiro filho. – ela sorri. - Abaixe a cabeça e se deite de lado ok? Daqui a pouco passa!

Dulce faz o que a enfermeira disse, deitando-se novamente de cabeça baixa.
Poncho: Pode avisar ao doutor que estamos aqui?
Enfermeira: Claro. – ela se retira.

Vinte minutos depois Dr. Salazar sai de sua sala e se aproxima.
Poncho: Boa tarde. – ele cumprimenta o médico. - Sou Alfonso Herrera.
Salazar: Ah, o marido. – ele sorri apertando a mão de Poncho. – Muito prazer senhor Herrera.

Poncho: Eu trouxe a Dulce, ela não esta se sentindo muito bem.
Salazar: Ah sim, claro. Vamos a minha sala por favor. – ele parte na frente.
Poncho: Vem amor! – ele a segura pelas mãos, Dulce se levanta caminha até o local com Poncho.
Salazar: Sentem-se.  – ele se ajeita na cadeira. – Bem, Dulce, uma das enfermeiras disse que você estava enjoada e com falta de ar é isso?
Dulce: É sim doutor.
Poncho: Enjoo é normal, mas e a falta de ar?
Salazar: Também é. São frequentes os enjoos Dulce?
Dulce: São sim, praticamente todos os dias!
Salazar: Eu sinto te dizer que isso pode durar no mínimo até o três meses de gestação.
Dulce: Ah.
Salazar: E já aviso que além dos enjoos ainda virão as dores nas costas, as câimbras, azia, cólicas, incontinência urinaria.
Poncho: Incontinência também?
Salazar: Sim, principalmente agora no inicio da gravidez, mas dura até o fim, no começa da gestação um hormônio chamado HCG é produzido em excesso e acelera o processo de filtragem da urina pelos rins.
Poncho: Mas os enjoos, não tem como diminuí-los?
Salazar: Posso te recomendar um antiácido.
Dulce: Só isso resolve?
Salazar: Não muito. – ele sorri como se desculpando. - Carregue sempre biscoitos água e sal na bolsa e beba muita água ou chupe bastante gelo.
Poncho: Gelo?
Salazar: Sim. Comidas geladas ajudam. Sei que é muito difícil pedir isso em nosso país mas, não coma comida com temperos muito fortes. – ele abre a gaveta e retira uma folha. – Olhe, aqui esta uma lista do que deve fazer para se sentir melhor. – ele a entrega à Dulce.
Dulce: Obrigada doutor. – ela sorri.
Salazar: As suas ordens.