Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Enquanto isso, na saída da boate.
Dulce: Ei Poncho, me solte! – ela estava irritada. - O que deu em você?
Poncho: Nada amor. – ele a encara,
Dulce: Como nada? Sai assim me arrastando, em se despedir de ninguém!
Poncho: Só quero ficar sozinho com você, em um lugar bem calmo. Só nós dois!
Dulce: Eu não estou te reconhecendo! Me de as chaves do carro vai! – ela estende a mão.
Poncho: Não! Eu dirijo.  – ele sorri colocando a mão sobre a dela.
Dulce: Você não esta em condições me de logo as chaves! – ela solta a mão da dele e a estende novamente.
Poncho: Não! – ele sorri tentando segurar a mão dela de novo mas Dulce a tira a tempo.
Dulce: Ótimo! Então eu que não vou com você! Você passou dos limites! Tinha prometido que ia beber pouco! – ela o abraça na intenção de tirar as chaves do bolso dele.
Poncho: Ah! Você pegou as chaves né espertinha! – ele ria feito um idiota.

Dulce, arrasta Poncho até o estacionamento e abre o carro o empurrando para dentro, ele vai o caminho todo acariciando as pernas dela, fazendo Dulce se distrair as vezes.
Ao chegar ao apartamento e Poncho não parava de agarra-la.
Dulce: ALFONSO, já chega! – ela entra com ele pendurado no pescoço dela. - Minha paciência já se esgotou! Vamos agora pro chuveiro! Você precisa de água fria!

Poncho: Não! Eu quero calor. – ele ri. - Eu quero você! – ele volta a agarrar Dulce, dessa vez com força, pressionando ela contra parede, levantando o vestido dela.
Dulce: Assim você vai acabar me machucando Alfonso! Me larga! – ela tenta empurrá-lo.
Poncho: Quieta Dulce! Vem cá. – ele a pega no colo, a levando para o quarto e jogou Dulce na cama, subindo novamente o vestido dela, Dulce tenta sair debaixo dele , mas não consegue, estava assustada, Poncho não era assim.
Dulce percebera que Alfonso estava extremamente excitado, tinha um brilho ardil nos olhos, gostava de estar com ele, ser acariciada por ele, mas não ele assim, definitivamente não. Quando acordou de seus pensamentos viu que Poncho já estava só de cueca.
Dulce: Pronto Alfonso! Acabou-se a brincadeira! Sai logo de cima de mim! – ela estava com as mãos no peito dele, tentando empurra-lo em vão. Poncho continuava entretido no pescoço dela que já estava todo vermelho. – PONCHO! Eu não queria fazer isso, mas é necessário!
Poncho: O que? – ele a encara rindo.
Dulce: Isso! – ela dá uma joelhada na região baixa dele.

Poncho: AH! – ele berra. - VOCE É LOUCA DULCE? – ele grita rolando para o lado da cama, com as mãos entre as pernas.
Dulce: O único louco aqui é você! – ela se levanta caminhando até a porta, mas quando ia sair do quarto Poncho a contem, com as mãos nos braços dela, segurando-a agora com muita força.

Dulce: DROGA ALFONSO! VOCE ESTA ME MACHUCANDO!
Poncho: Deixa de frescura Dulce!
Dulce: É SÉRIO! ESTA DOENDO, ME LARGA! – lágrimas começam a rolar por seu rosto, Poncho nem parece lhe ouvir, a encosta na porta com tanta violência que machucou as costas dela. Dulce não sabia o que fazer, estava sem poder de reação.

Poncho sorriu pra ela, não aquele sorriso radiante que tinha, era um sorriso malévolo, que fez com que Dulce ficasse ainda mais assustada. Ele escorregou as mãos até o sutiã dela e o desabotoou, Dulce cruzou os braços se escondendo.
Poncho: Não esconda! – ele segurou-a pelos pulsos e colocou os braços dela para trás. Dulce soluçava, Poncho olhou para os seios dela, que subiam de desciam conforme Dulce respirava, chegou mais perto e começou a beija-los com força, quase machucando-a, Dulce fechou os olhos, não sentia nada, prazer algum.
Dulce: Poncho! Por favor! – ela tentava quase sem forças se soltar dele. – PÁRA! - disse quando Poncho mordeu o bico dos seios dela sem carinho nenhum. - Esta...
Poncho: Dulce, é que você é tão... – ele continuava a beijá-la.
Dulce: Você esta me machucando! - ela vira o rosto quando Alfonso ia beijar a boca dela, Dulce não aguentava mais, suas mãos tremiam, passou a ter pensamentos assassinos, sua vontade era jogar Poncho pela janela. Esperou Christopher se distrair e não sabia como, mas conseguiu tirar forças de algum lugar, e empurra-lo longe. Ele se aproximou furioso, e Dulce o empurrou novamente, dessa vez para dentro do banheiro, ia fechar a porta quando Poncho a empurrou do outro lado, Dulce empurrou com mais força e conseguiu virar as chaves, trancando Alfonso pelo lado de fora. Dulce encostou-se a porta e foi deslizando até o chão, chorando, ele começou a bater na porta com força.
Poncho: ME TIRE DAQUI DULCE MARÍA! – ele gritava. - SE NÃO ABRIR ESSA PORTA VOCÊ VAI VER O QUE FAÇO COM ELA! QUANDO EU SAIR DAQUI VOCÊ VAI VER!
Dulce: VOU VER O QUE HEIN? O QUE VOCE VAI FAZER? ME MACHUCAR MAIS? OU VAI ME FAZER PERDEU OUTRO FILHO! – ela gritava de volta as palavras.
Poncho: CALA BOCA!  CALA BOCA! – ele batia na porta, o telefone do quarto tocou, Dulce atendeu.

Dulce: Alo?
Any: Oi Dulce, eu liguei pra saber se... – ela escuta os murros de Poncho na porta. - Que barulho é esse Dulce?
Dulce: É o Poncho Any. – ela segurava o choro.
Any: Opa! Estou interrompendo vocês? – ela ri e ouve Dulce respirar fundo do outro lado da linha. - Dul? Esta chorando? O que aconteceu?
Dulce: Não sei, o Poncho está louco Any, queria me obrigar a transar com ele e...
Any: O QUE? – ela grita.
Dulce: É! E eu o tranquei no banheiro e esse barulho que esta ouvindo é porque ele esta batendo na porta.
Poncho: QUEM ESTA AI? COM QUE ESTA FALANDO?
Any: Dul, calma! Olha vem aqui pra casa, deixa o Poncho ai. Durma aqui com a gente hoje e me explica direito o que esta acontecendo, eu vou abrir a porta ok?
Dulce: Ok! – ela desliga. Dulce pegou sua roupa e se vestiu e pegou uma camisola no armário e outra muda de roupa, trancou a porta do apartamento e saiu, Poncho ainda batia na porta do banheiro.
Poncho: DULCE? CADÊ VOCE? ESTÁ AI? RESPONDE!
Em fração de segundos Dulce tocava a campainha do apartamento de Christopher e Any.

Ucker: Oi Dul! – ele abre a porta. - Eu seguro isso! – ele sorri pegando a pequena mochila com as roupas dela. - Vem, sente-se aqui com a gente! Quer comer alguma coisa?
Dulce: Não Ucker, obrigada!
Any: Oi Dul, explica direito o que aconteceu! – Ucker se senta no meio delas.
Dulce: Ah Any é que... - ela volta a chorar. - Depois que saímos da boate, voltamos para casa e o Alfonso começou a me agarrar de novo e...
Ucker: Não entendo, vocês estavam se agarrando na boate também e bom, qual o problema nisso? AI Any! – ele a encara após levar um beliscão.
Any: Deixe a Dul falar!
Dulce: O Poncho começou a me agarrar e me beijar mas, não era o Poncho! Droga! Ele está estranho e, queria a todo custo transar comigo e estava violento, me machucou.
Ucker: Machucou? Onde? – ele a encarava. - Deixem o Poncho comigo que ele vai ver só! – ele se levanta.
Any: Sossega ô machão! – ela puxa Ucker pela camisa e fazendo ele se sentar novamente.
Dulce: Eu o esperei se distrair um pouco e, tranquei ele no banheiro. Aquela hora que você me ligou Any, e ele ficou gritando batendo na porta, eu não sei o que fazer. – ela coloca as mão no rosto.
Ucker: Bom, o Poncho começou a ficar estranho quando você foi tomar um ar, ele disse que estava com calor e...
Any: Será que bebeu demais?
Dulce: Deve ser. Eu não sei gente, estou com medo dele, nem parecia ele.
Any: E com razão né?!
Ucker: Olha Dul, eu vou lá arrumar o quarto pra você ok? E eu acho que devemos deixar o Poncho trancado lá até amanhã. – ele se levanta beijando o topo de cabeça de Dul e saindo.
Ucker dormiu cedo e Any e Dulce ficaram até as três da madrugada conversando, queriam entender o porque e a causa da loucura de Alfonso, mas não conseguiam chegar a conclusão nenhuma. Any se despediu de Dulce e também foi dormir.
Dulce estava no quarto de hospedes, deitada na cama, não conseguia pregar os olhos, ficou com medo de dormir no escuro, por isso deixou a luz acesa, lembrava-se a todo instante do olhar de Alfonso aquela noite, virava-se a todo instante na cama, procurando uma posição com esperança de que conseguisse pegar no sono, pensou se fez o certo ao trancar Poncho no banheiro, e se ele arrombasse a porta? Se não a encontrasse ali, certamente a procuraria no apartamento dos amigos, estava com medo. Viu um livro no criado mudo e começou a ler, não era um livro muito interessante, não tinha historia, era de autoajuda, pensou por que teria um livro daqueles na casa de Any e Ucker, odiava aquele tipo de leitura, aquilo sim foi um sonífero pra ela, que adormeceu as cinco da manhã.