Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Parecia que todo o país queria ver o jogo, quando chegaram em Estocolmo as ruas estavam entupidas de carros e pessoas. Chegaram no local do jogo e Poncho, Christian e Ucker compraram camisetas, bonés, e outras tranqueiras para torcer. Entraram e foram direto para seus lugares que eram um dos melhores, dali podiam ver toda pista. O jogo começou em poucos minutos a torcida dos dois times estavam as loucuras, gritando tentando um abafar o grito de guerra do outro.
O juiz entrou na pista e deu inicio a partida, Dulce tinha razão, hóquei era realmente um esporte violento, em menos de dez minutos o goleiro dos Bulldogs foi ferido e teve que deixar o campo, o responsável não foi punido, e isso provocou revolta na torcida, Poncho,Christopher e Christian, gritavam.
Poncho: JUIZ LADRÃO! –ele estava vermelho de tanto gritar. - FILHO DE UMA ....
Ucker: SAÍ DAÍ SEU MANÉ! IMBECIL!
Christian: MALDITO!! OLHA SÓ O QUE ELE FEZ COM O CARA? - Ele comia pipoca, falava de boca cheia.
Poncho: Ei Christian! Fecha a boca seu porco! – ele ri jogando pipocas no amigo.
Meia hora depois o jogo estava em 5x8 para o Montreal.
Poncho: Que zica cara! Sempre que venho ver os jogos os times que torço perdem!
Ucker: Você é muito pé frio Poncho! Assim não dá!
Poncho: Ah cala boca.
Christian: Calma cara! É só um jogo! – ele ria.
Poncho: VAI! VAI! – ele se  levanta quando os Bulldogs avançam para marcar.- Vai! ISSO! QUEM É PÉ FRIO? – ele dá um fraco tapa em Ucker.
Ucker: Isso não foi falta! Ei!
O juiz tinha marcado uma falta contra os Bulldogs, o jogador se preparou para cobrar, colocou seu taco sobre o gelo bem perto do disco, olhou pra frente e marcou, gol, os canadenses foram ao delírio, o goleiro dos Bulldogs revoltado pegou o taco e bateu com tanta força no disco, que este foi rodando, rodando e... acertou em cheio o nariz de Ucker.
Ucker: AIIIIIII! – ele grita desesperadamente.
Poncho: Ucker!
Ucker: Meu nariz! Meu nariz! – ele estava com as mãos no rosto e cabeça baixa.
Christian: Cadê cara? O que foi? – ele estava sem entender nada.
Ucker: AQUELE MONSTRO CONSEGUIU ACERTAR MEU NARIZ! – ele grita apontando para o jogador, o nariz de Ucker sangrava.
Poncho: Xi! – ele ria. - Que azar hein?!

Ucker: Poncho é sério babaca! Está doendo! –ele segurava o nariz.
Christian: Não dá pra esperar o fim do jogo pra ir ao médico não?
Poncho: É, eu acho que...
Ucker: NÃO! - ele interrompe, furioso.
Poncho: Ok, ok! – ele sorri. -Brincadeira cara, vamos então e aqui, põe isso pra não sujar a camisa! –ele entrega uma bandeira a Ucker.
Ucker: Essa merda de time!!
Christian: Ah, também não força né Ucker!
Ucker: Claro! Não foi seu nariz que acertaram!
Poncho: Vovô?
Avô: O que?
Poncho: Vamos.
Avô: Ah sim, claro! – ele estava empolgado com o jogo, mas resolveu acompanhar os rapazes.
Saíram do hospital quando fazia duas horas que o jogo tinha terminado, Ucker ainda estava furioso, xingava a tudo e a todos .
Poncho: A Ucker! Já passou cara, ninguém mandou ser narigudo! – ele ri.
Ucker: Ria! Ria seu mané, tira sarro vai! Seu filho vai nascer com o nariz maior do que o meu! – ele ri.

Poncho: Ah, não vai mesmo! – ele ri.
Foram discutindo por besteiras o caminho todo até a estrada. Quando chegaram a entrada o transito estava infernal, nevava e parecia que todos tinham decidido ir embora no mesmo horário.
Poncho: Ah que ótimo!

Christian: Dia lindo não?
Ucker: Maravilhoso! – ele revira os olhos.
Avô: Vou avisar sua avó que vamos demorar, para não nos espera para o jantar.  – ele pega o celular.
Poncho: Ok.
Avô: Alo bombom! – ele estava sorridente, falando com a Sra. Herrera, explica a situação a ela, que pede para falar com Poncho. – PonPon, sua avó quer falar com você.
Poncho: Comigo? – ele estranha.
Avô: Sim!
Poncho: Fala vovó. –ele sorri.
Avó: Ah, PonPon, vocês vão demorar muito mesmo?
Poncho: Um pouco vovó, por que? Aconteceu alguma coisa? Alguma coisa com a Dulce?
Avó: É!
Poncho: O que houve? Ela sofreu algum acidente? Machucou-se?
Avó: Não, não! Calma PonPon! María só passou mal.
Poncho: Que susto vovó! Mas ela está bem agora?
Avó: Ainda enjoada mas eu vou fazer um chá pra ela.
Poncho: Posso falar com ela? Está ai por perto?
Avó: Non esta deitada lá no quarto. Any e Mai estão com ela.
Poncho: Assim eu fico mais tranquilo.
Avó: María me disse que sempre tem enjoos.
Poncho: É sim! O médico disse que são mais frequentes nos primeiros meses mas podem aparecer durante toda gravidez.
Avó: Coitadinha dela! Mas tudo isso será recompensado pelo bebezinho maravilhoso que vocês fizeram! –ela sorri.
Poncho: É! –ele sorri. – Vovó, diz pra Dul que vou fazer o possível pra chegar logo ok?
Avó: Digo sim.
Poncho: Diz também que eu a amo.
Avó: Ah, falando em amar, quero ter uma conversam com você quando chegar.
Poncho: Conversa? Pode falar!
Avó: Não, seria estranho.
Poncho: Ok, conversamos mais tarde. Tchau vovó.
Avó: Tchau PonPon! E venha com cuidado!
Ucker: Que foi cara...?
Poncho: A Dul, passou mal de novo.
Ucker: Cara. – ele sorri. - Vejo que ter um filho é meio dureza, imagine só a Any enjoada? Não, sem chance.
Christian: Se ela ouvisse isso. – ele ri.
Ucker: Não quero nem pensar.