Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Cinco horas se passaram, era noite quando a neve parou de cair e a estrada ficou livre.
Poncho: Nossa que fome!
Christian: Nem me fale!
Ucker: Nariz quebrado, estômago vazio.
Poncho: Ah, pelo menos foi engraçado.

Ucker: É, foi sim. – ele ri.- Bom, pelo menos vou ser mimado pela Any.
Poncho: Você tem razão! As mulheres adoram nos mimar quando estamos frágeis.
Christian: A Mai não.
Poncho: Azar cara! – ele ri.
Christian: Eu acabei de falar? – ele olha para os amigos. - Ela faz coisas melhores do que apenas mimar. – ele ri.
Ucker: Acho que não somos os únicos tarados aqui Poncho.
Poncho: Pois é. – ele ri.
As luzes da casa estavam todas apagadas quando chegaram, entraram em silencio e foram direto para cozinha, Sr. Herrera esbarra em um bibelô que cai no chão.
Poncho: Vovô, vai acordar todo mundo!
Avó: Estou acordada PonPon.
Poncho: Ah, boa noite vovó! – ele entra na cozinha dando um beijo na avó. -Viemos comer alguma coisa, estamos famintos.
Avó: Tem chá com biscoitos ali na mesa! –ela sorri. - Ei Christopher, como está?

Ucker: Bem senhora, já está tudo bem! –ele ri pegando alguns biscoitos, os outros faziam o mesmo.
Avó: PonPon, podemos dar uma palavrinha?
Poncho: Claro! – ele deixa a xícara de chá sobre a mesa e seguindo a avó até a sala. – Então, o que foi?
Avó: Sabe PonPon, ontem à noite eu vim até a cozinha tomar um copo de água e ouvi algumas vozes, mas achei que non era nada e não dei muita atenção. – ela o encarava.
Poncho: Será que eram ladrões? Roubaram alguma coisa? – ele disfarçava.
Avó: Hum. espere um pouquinho aqui. –ela se vira saindo.
Poncho: Ok. – ele estranha.
A avó de Poncho desaparece por um corredor e volta em questão de segundos.
Avó: Hum, PonPon, você acha que ladrões esquecem a cueca quando assaltam alguma casa? – ela mostra a ele uma cueca branca.

Poncho: Vai ver, ele foi ao banheiro e ouviu passos e, saiu pelado. – ele cruza os braços.
Avó: Sei! Ou será que casais anda se encontrando na calada da noite hum?
Poncho: Vovó! A senhora sabe que eu me comporto bem e...
Avó: PonPon, PonPon! Ninguém aqui tem uma bunda tão grande, sua cueca é inconfundível. –ela ri.
Poncho: Ah.. – ele sorri coçando o rosto.
Avó: Então?
Poncho: Então vovó, é que...
Avó: Não precisa me dizer mais nada. Não tem problema.
Poncho: Então por que o interrogatório?
Avó: Você acha que eu deixaria de tirar um sarro de você ? – ela ri, entregando a cueca para ele.
Poncho: Vovó, sua maluca! – ele sorri abraçando-a.
Avó: Que ganharam meu bisneto!
Alfonso subiu para o quarto rindo, ainda estava com a camisa dos Bulldogs, um boné e uma bandeira nas mãos. Entrou no quarto, estava tudo escuro, colocou a bandeira em cima de uma poltrona e acendeu o abajur que ficava do seu lado na cama.
Poncho: Dul? – ele a chama em voz baixa.
Dulce: Oi amor! – ela abre os olhos sonolenta.
Poncho: Acordada ainda? – ele se senta ao lado dela na cama.
Dulce: Sim! Que cheiro é esse?
Poncho: O que?
Dulce: Esse cheiro de... – ela respira fundo. – Pipoca!
Poncho: Pipoca? – ele sorri.
Dulce: É!
Poncho: Sou eu! Comemos muita pipoca lá no jogo.
Dulce: E o jogo?
Poncho: Eu vou tomar um banho rápido e já te conto ok? – ele se levanta beijando a cabeça dela.
Dulce: Ok! – ela fecha os olhos bocejando.
Poncho sai do banheiro vinte minutos depois, com um pijama de linho azul e os cabelos molhados, caminha até a mala passa desodorante e sobe na cama, deitando-se ao lado de Dulce, que se aproxima mais dele.
Dulce: Então amor, como foi o jogo? Aquele Bulldog ganhou?
Poncho: Foi engraçado, não sabemos quem ganhou! – ele ri.
Dulce: Como assim não sabem? - ela o encara. - Poncho vocês foram mesmo a esse jogo ou...
Poncho: Fomos pra gandaia? Não bobinha! – ele sorri. - É que o goleiro dos Bulldogs acertou o disco no nariz de um cara.
Dulce: Que cara? Jogador? O jogo foi cancelado?
Poncho: Se fosse de um jogador estaria tudo bem, eles estão acostumados, mas quem levou o disco certeiro no nariz foi o Ucker! – ele começa a rir.
Dulce: Que?
Poncho: É! – ele ria mais. - O Ucker acabou quebrando o nariz.
Dulce: E você ri disso?
Poncho: É que foi engraçado! – ele para de rir na hora.
Dulce: E como ele está agora?
Poncho: Bem melhor! Disse que nunca mais vai torcer pelos Bulldogs, e que agora a Any vai mimar ele!
Dulce: E você tudo bem? – ela sorri.
Poncho: Em perfeita ordem. Mas você que não me parece muito bem, vovó disse que passou mal.
Dulce: É, nossa fiquei praticamente a tarde toda vomitando.
Poncho: Esse foi dos piores hein?
Dulce: Sim, essas coisas me deixam extremamente exausta.
Poncho: Já se sente melhor? – ele se senta na cama oferecendo o braço para Dulce apoiar a cabeça, segura uma das mãos dela, acariciando-a.
Dulce: Sim. – ela suspira e sorri. - Sua vó fez um chá de frutas e passou.
Poncho: Desculpe por não estar aqui com você pra dar uma força.
Dulce: Que isso amor, pelo menos você está todo sorridente olha.
Poncho: Os Bulldogs e o pequeno acidente do Ucker nunca vão me fazer sorrir mais do que quando estou com você. – ele sorri beijando a testa dela.
Dulce: Pra variar estou sem sono de novo! – ela sorri beijando o pescoço dele. – Ligue a TV por favor.
Poncho: Só se me der um beijo em troca.
Dulce: E por que eu daria? – ela sorri.
Poncho: Por que o poder está em minhas mãos! – ele mostra o controle da TV para ela.
Dulce: Sendo assim! – ela sorri acariciando o rosto dele, se aproxima fechando os olhos e o beija.

No quarto de Any e Ucker.
Ucker: Oi amor! – ele entra sorridente no quarto, acendendo a luz e tirando os sapatos. - Acordada?
Any: Te esperando! – ela senta na cama.
Ucker: Demoramos porque...- ele aponta para o nariz, Any olha pra ele e arregala seus olhos azuis.
Any: CHRISTOPHER! – ela vai até ele, usava uma camisola preta de renda. - O que aconteceu com seu narizinho? – ela imita voz de bebe.
Poncho: Esse é o resultado do jogo. – ele sorri fazendo bico.
Any: Eu não disse? – ela belisca o braço dele.
Ucker: Ai, ai Annie!
Any: O que eu te disse antes e você sair?
Ucker: Vou ficar te esperando pra nossa festinha da noite? – ele ri.
Any: Não seu besta! Eu disse, Uckerzito, se cuide.
Ucker: Hum, mas as pessoas sempre dizem isso antes que as outras saiam.
Any: Dizem, mas eu disse com todo amor que sinto por você! E você me escutou? Não!
Ucker: A culpa não foi minha Cinderela.
Any: Ok eu te perdoo! – ela sorri.
Ucker: E você o que fez hoje? – ele sorri abraçando-a.
Any: Brinquei na neve com a Má, aprendi a fazer as panquecas da senhora Herrera! Eu vou fazer pra você lá em casa!
Ucker: Ah, que legal amor. – ele ri duvidando de que Any houvesse aprendido a fazer panquecas.
Any: Hum, a Dul passou mal e ficamos aqui no quarto colocando a conversa em dia.

Ucker: Mulheres!
Any: Como se vocês homens não fofocassem!
Ucker: Nós não fofocamos, falamos de assuntos do cotidiano, assuntos importantes.
Any: Sexo por exemplo? Vocês só falam disso.
Ucker: Não é que só falamos disso, é que o assunto surge assim, do nada e sempre tem relação com isso.
Any: Hum, claro vocês também só pensam nisso.- ela ri mexendo nos cabelos dele.
Ucker: Isso é verdade, estou pensando agora! – ele sorri.
Any: Não! Primeiro tire essa roupa nojenta! Está melada de sangue olha!
Ucker: Você tem nojo de mim?
Any: Não.
Ucker: Então! – ele ri agarrando-a e caindo na cama.
Any: Christopher Uckerman, não! - ela ria caindo por baixo dele.
No quarto de Mai e Christian.
Christian entrou no quarto, a luz estava acesa, ele tirou o casaco e colocou na beirada da cama. Mai dormia, ao seu lado estava Mariana que dormia abraçada a ela.
Mai: Boa noite. – ela sorri abrindo os olhos.
Christian: Boa noite querida. – ele sorri se inclinando e beijando Mai. – A coelhinha já dormiu?
Mai: Já sim.
Christian: E por que não está na cama dela?
Mai: Ela estava com medo do escuro e...
Christian: Mai, eu já disse que ela tem que dormir na cama dela.
Mai: Mas não estamos em casa.
Christian: Ela vai ficar mal acostumada assim. Já faz um mês que estamos nessa Mai, faz um mês que ela não dorme sozinha. Temos que ter um tempinho pra nós também.
Mai: Eu sei amor.
Christian: Ótimo! Então vou levar ela pro quarto.- ele pega delicadamente Mariana no colo.

Mariana: Papai! – ela meio que acorda.
Christian: Boa noite filha, você vai dormir na sua caminha ok?
Mariana: Não! T em monstro lá..
Christian: Monstros não existem.
Mariana: Existem sim, tem um do seu tamanho no escuro. – ela olha seriamente para ele.
Christian: O papai vai deixar a luz acesa então.
Mariana: Mas eu quero ficar aqui! – ela faz voz de choro agarrando Christian pelo pescoço.
Mai: Eu não disse.
Christian: Não pode Má, essa cama é do papai e da mamãe.
Mariana: Não, sua cama não é assim! – ela chorava.
Christian: Não mas, essa é minha cama agora.
Mai: Deixa-a ficar só hoje Chris!
Christian: Para de mimar ela Mai, faz um século que nós dois não... – ele faz gestos com a boca.
Mai: Ah então quer se livrar da nossa filha só porque esta querendo algo mais?
Christian: Mai não complique as coisas. Isso não tem nada ver, você sabe que ela tem que aprender a dormir sozinha.
Mariana: Mamãe? – ela chorava pedindo o colo de Mai.
Mai: Meu amor o papai está certo você tem que dormir sozinha.
Mariana: Mas eu já dormi sozinha, lá onde eu morava.
Mai: Christian...- ela olha pra ele, sempre que Mariana falava essas coisas o coração de Mai amolecia.
Christian: Ok! – ele revira os olhos. - Mas só hoje ouviu? Amanhã tem que dormir na sua cama.
Mariana: Tá papai! - Christian limpa as lágrimas dela e a deita na cama, entre ele e Mai. - Faz aviãozinho? – ela sorria.
Christian: O papai está cansado.
Mariana: Só um! - ela segura o rosto dele, Christian sorri e a apoia em seus pés levanta as pernas com Mariana junto.