Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Encontraram-se com os outros as três da tarde, Dulce e Poncho decidiram não contar para Christian e Mai sobre o que havia acontecido da pista de patinação. Depois do barco, passaram em mais algumas loja, jantaram em um dos restaurantes mais badalados da cidade e visitaram alguns dos famosos jardins de Morrisburg. Dulce procurou não se aproximar e nem falar muito com Alfonso, que percebeu que a coisa não estava muita boa pro lado dele. Voltaram para casa tarde, Dulce subiu direto para o quarto queria tomar um banho, os outros conversavam na sala.
Mai: Então princesa? Divertiu-se com a tia Dul e o tio Poncho?
Mariana: Tio Pancho!

Mai: Ok, tio Pancho! – ela ri.
Mariana: Sim, eu comi pirulito azul e batatinha!
Christian: Só besteira né? – ele ri fazendo cócegas na garota.
Mariana: É, só não gostei quando a tia Dul me deu bronca.
Mai: Bronca? Por que? O que ela aprontou Poncho? – ela o encara.
Poncho: Ah, nada a Dulce só está um pouquinho, estressada! – ela sorri.
Mariana: É que eu fugi e a tia Dul ficou nervosa porque não conseguia me encontrar. – ela ri.
Christian: O que?!
Poncho: É que, a Dul não teve culpa! A culpa foi toda minha. Eu estava conversando com uma, uma moça e...
Mariana: A loira que a tia Dul falou no carro?
Poncho: É! – ele sorri revirando os olhos. – Então, eu estava um pouco distraído e essa pestinha aqui resolveu desaparecer.
Mai: Mariana! A tia Dulce não pode ficar nervosa! Vai ficar de castigo!
Poncho: Não Mai, não precisa. A culpa foi minha e achamos ela bem rápido até, ela prometeu que nunca mais vai fazer isso ne Má?
Mariana: É!
Christian: Bom pelo visto o papo estava bom então! – ele ri.
Mai: Christian! Tudo bem Mariana, vai se livrar do castigo por alguns dias, mas quando chegarmos em casa você vai ficar uma semana sem sorvete!
Mariana: Não!
Mai: Sim!
Christian: A loira era bonita Poncho? – ele ri, Mai dá uma cotovelada nele, os outros não diziam nada, só riam.
Poncho: Ok, não posso negar que era.
Ucker: Seu safado!
Poncho: Achar uma mulher bonita não é safadeza!
Christian: Mas mesmo assim você é safado! – ele ri.
Avô: Acho que a Dulce non gostou nada, nada dessa moça!
Poncho: Eu também! – ele sorri de lado. - Acho que vou pro quarto, boa noite! –ele se retira.
Ucker: Boa sorte! – ele ria.

Quando Poncho entra no quarto, vê que a porta do banheiro estava aberta. Ele sorri, joga a jaqueta em cima da cama e entra no banheiro, Dulce tomava banho, estava enxaguando a cabeça. Alfonso se despiu e entrou no box, foi se aproximando devagar, parou atrás de Dulce, olhando pra ela, envolveu seus braços em torno da cintura dela, que se assustou, abrindo os olhos e deixando o xampu cair sobre eles.
Dulce: AI! Droga Alfonso, que susto! – ela esfregava os olhos embaixo da água.
Poncho: Perdão amor, foi sem querer! – ele a ajuda a enxaguar o olho.
Dulce: O que está fazendo aqui? – ela o empurra.
Poncho: Vim, tomar um banho com você. - ele puxa Dulce pelas mãos, beijando o pescoço dela.
Dulce: Sai Alfonso, me largue! – ela o empurra mais forte.
Poncho: O que foi?
Dulce: Ainda pergunta Alfonso? – ela o olha revirando os olhos.
Poncho: Alfonso? Está chateada comigo? – ele cruza os braços.
Dulce: Claro.
Poncho: Por que?
Dulce: Não se faça de idiota!
Poncho: Dul!
Dulce acaba de se enxaguar, enrola uma tolha branca no corpo e sai, Poncho sai atrás dela, nu.
Poncho: Você não tem motivos pra ficar assim.
Dulce: Tem certeza?

Poncho: Tenho! – ele caminha até as gavetas da cômoda, onde havia guardado as roupas da mala.
Dulce: Ótimo fique com sua certeza então! – ela sorri ironicamente.
Poncho: Dulce?
Dulce: Sim?! – ela procura uma roupa ao lado dele.
Poncho: Desembucha! – ele estava ficando nervoso com a calma dela, começa a aumentar o tom de voz.
Dulce: Hum! – ela enrola uma toalha na cabeça. – Não precisa começar a se esquentar!
Poncho: DULCE! Está assim porque conversei com a Elise lá na pista não é?
Dulce: Às vezes eu me assusto com sua inteligência. – ela bate palma pra ele. – Elise, bonito nome até. Se o bebê for uma menina vai se chamar Elise! – ela sorri apertando a bochecha dele e indo pra perto da cama se trocar.
Poncho: Não vejo problema em conversar com uma mulher! Só porque sou casado não significa que não podemos fazer amizade com o sexo oposto!
Dulce: Quando você não ignora sua própria esposa, é não tem problema. – ela pega um vidro de hidratante e passa no corpo.

Poncho: DULCE MARÍA! Pare de falar assim comigo! – ele a fuzilava com o olhar.
Dulce: Assim como? – ela o olha sorrindo.
Poncho: Assim, irônica!
Dulce: Querido, cale essa boca e cubra isso ok? – ela aponta pra intimidade exposta de Poncho.
Poncho: Quer saber? NÃO vou cobrir coisa nenhuma! – ele anda de um lado para o outro pelado.
Dulce: Que infantil! – ela coloca a camisola, deita-se na cama, colocando os óculos que usava para leitura e abrindo uma revista.
Poncho: Infantil é você com esse ciúme bobo! – ele para em frente a ela, com os braços cruzados.
Dulce: Apague a luz por favor! – ela fecha a revista e coloca ao lado, na mesinha. -  Quero dormir.
Poncho: Levante-se daí e apague você! – ele a encara.
Dulce: Ok! – ela se levanta. - Viu filho como seu papai trata a mamãe? - Poncho corre até o interruptor e apaga a luz antes de Dulce, que sorri e volta para cama.
Poncho: Dulce! Vamos conversar! – ele pega uma calça de moletom e veste.
Dulce: Eu estava conversando civilizadamente com você..
Poncho: Está fazendo isso só pra me provocar! Você adora me provocar!
Dulce: Não estou provocando ninguém, você que é estressado demais. – ela se deita, Poncho se senta na cama.
Poncho: Sabe Dulce María, mesmo que eu quisesse não poderia ficar com aquela loira.
Dulce: Por que?
Poncho: Ah, quer saber o por que? – ele a olha sorrindo ironicamente.
Dulce: Eu perguntei, não? – ela o encara.
Alfonso se aproxima rápido, segura o rosto de Dulce firmemente e a beija, Dulce começa a bater nas costas dele tentando escapar, mas ele não deixa, pressionado seu corpo contra o dela, os tapas de Dulce vão ficando cada vez mais fracos, até que ela se rende ao beijo, segurando os cabelos de Poncho, que explorava toda boca de Dul, acariciando - lhe os lábios e brincando com a língua dela, envolvidos em um beijo cheio de calor. Algum tempo depois pararam, ofegantes.
Poncho: Isso responde a sua pergunta?
Dulce: Não! – ela sorri, acariciando o rosto dele. - Ainda quero saber o por quê.
Poncho: Porque...- ele sorri enchendo-a de beijos. - Seu beijo é o mais gostoso, seus lábios são os mais doces, sua pele é a mais macia, seu sorriso é o mais encantador. – ele a encara. - E eu te amo! – ele sorri. -  Dul, não trocaria você por mulher nenhuma!
Dulce: Mesmo? – ela o encara com lágrimas nos olhos. - Mesmo eu estando chata e gritando, fazendo escândalo ou te ignorando?
Poncho: Mesmo assim! – ele sorri.
Dulce: Mas...- ela contorna os traços do rosto dele com aponta dos dedos. - Eu estou feia, assim grávida.
Poncho: Quem te disse essa besteira? Eu não fui! – ele a encara. – Amor vem cá! – ele se levanta puxando Dulce pelas mãos, caminha com ela até o espelho da penteadeira do quarto. -  Olhe! – ele se ajeita atrás dela e lhe segura o rosto, virando-o para o espelho. - Você está linda, mais charmosa. Seus olhos brilham mais, não posso aceitar que esteja se sentindo feia.
Dulce: Amor, você não existe! – ela sorri encarando-o pelo espelho.
Poncho: Como não? Não sente meu corpo junto do seu? – ele sorri, colocando as mãos na barriga dela. - Tive uma ideia.
Dulce: Ideia? Hum, aposto que é safadeza! – ela ri.
Poncho: Dul! Eu não sou tão pervertido assim! Eu ia perguntar se você gosta da ideia de tiráramos algumas fotos profissionais quando voltarmos pra casa.
Dulce: Fotos de que?

Poncho: De nós dois grávidos! Da sua barriga, essas coisas, eu achei que seria legal.
Dulce: É uma ótima ideia meu! – ela se vira apertando bochechas dele. - Vai ser legal sim.
Poncho: E! – ele sorri beijando-a rapidamente. - Podemos tirar fotos em branco e preto, e fantasiados! Isso! Fantasiados de Jane e Tarzan!
Dulce: Poncho! – ela faz uma careta.

Poncho: Mas pode ser de Minie e Mickey se você quiser ou, Mulher Maravilha e Superman! Você adora o Superman Dulce!
Dulce: Fotos em branco e preto são lindas Poncho mas, Minie, Batgirl, Jane? – ela ri. - Amor não viaja!

Poncho: Eu acho legal.
Dulce: Eu acho ridículo.
Poncho: Ok, faremos como você quiser então.
Dulce: Ufa! – ela sorri. - Você pode se vestir se Superman pra mim que tal? – ela sorri, acariciando o peito dele.
Poncho: Ah, finalmente! Dulce María se revelando. – ele ri.
Dulce: Bobo.
Poncho: Superman? É quem diria.
Dulce: Você seria o Superman mais lindo que já vi.
Poncho: Então, vou comprar a fantasia vai ser a primeira coisa que vou fazer quando voltarmos para o México! – ele sorri beijando a testa dela. - Mas...você se contenta com o simples Alfonso Herrera enquanto ele não se transforma em Superman? – ele a beija no pescoço.
Dulce: Amor! – ela sorri. - Baixa a guarda por favor, hoje não vai dar, estou cansada! – ela envolve os braços envolta do pescoço dele. -  Desculpa? – ela o olha sorrindo, fazendo bico.
Poncho: Tudo bem meu anjo! – ele sorri abraçando-a. - Não precisa me pedir desculpas de nada, eu entendo, mas podemos só namorar até pegar no sono né?
Dulce: Podemos! – ela sorri encostando a testa no queixo dele. – Amor, você gosta da ideia de ter uma menininha? É que hoje você estava tão lindo com a Má, mas eu sei que você quer um garoto e...
Poncho: Dulce, eu ia adorar ter uma menininha! – ele sorri puxando-a pra cama. - Seria a minha princesinha, eu compraria até um castelo pra ela.
Dulce: O quarto ia ser todo lilás! – ela sorri.
Poncho: Bom se você gosta mais de azul, um menino seria uma boa ideia.
Dulce: Já te disse que não me importo com isso.
Poncho: Eu sei, então vamos sonhar juntos com nossa princesinha, como seria o nome? Eu nunca pensei em nomes de menina! – ele sorri deitando-se e a cobrindo.
Dulce: Eu também não! – ela ri aninhando-se a ele. – Hum, Joaquina?
Poncho: Pode ser María Joaquina pra combinar com seu nome!
Dulce: Não gosto de María. – ela ri.
Poncho: Então, Laura? Eu gosto de Laura!
Dulce: É, Laura é bonito.
Poncho: Mas também gosto de Helena. Pode ser Laura Helena!
Dulce: Sem combinações ridículas Poncho. – ela ri.

Poncho: Todo mundo que conheço tem dois nomes, inclusive você.
Dulce: Uma combinação totalmente nada a haver que não sei de onde minha mãe tirou, e você não tem!
Poncho: Mas é costume Dulce. – ele sorri. – Meus pais não pensaram em nada combinando com Alfonso.
Dulce: Não Poncho! Não quero que nosso filho sofra! – ela sorri. – Escolha, Laura ou Helena?
Poncho: Laura!
Dulce estava quase adormecendo quando seu celular começou a tocar.
Dulce: Mas que droga, quem será essa hora?
Poncho: Quer que eu atenda?
Dulce: Por favor.
Poncho: Alo?