Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Duas semanas se passaram, Dulce estava feliz, havia fechado contrato com a marca e com os produtores da novela, cujas gravações começariam em um mês. O elenco ainda estava sendo escalado, além de Dulce, alguns atores já estavam confirmados, como Kuno Becker que seria o galã, e Miguel Angél Silvestre junto com Zoraida Gómez que seriam os vilões. Alfonso passava a maior parte do tempo fora de casa, e longe de Dulce, o RBD estava fazendo no mínimo três shows por semana, os ensaios agora eram diários, e inúmeras entrevistas estavam marcadas. Poncho tentava passar os pouquíssimos dias que tinha de folga ao lado de Dulce. Era noite de sábado e estavam preparando o jantar, juntos.
Poncho: Dul, pega o sal pra mim por favor? – ele temperava o frango.
Dulce: Só um segundo! – ela larga a batata que descascava e pegando o saleiro para ele.
Poncho: Vamos dar uma volta amanhã? Estou livre e podíamos ir a um lugar diferente.
Dulce: Não vai dar amor! Preciso ir a uma reunião amanhã cedo e a tarde a Any me fez prometer que iria ao shopping com ela.
Poncho: Ah, tudo bem então! – ele continuava temperando seu frango, cabisbaixo.
Dulce: Ardilla! – ela o encara.
Poncho: É que passamos a maior parte do tempo separados, e fico com saudades! – ele lava as mãos sujas de tempero.
Dulce: De manhã e a tarde tenho compromissos mas a noite não! – ela sorri.
Poncho: Interessante! – ele sorri, colocando o frango no forno. – Podemos aproveitar esse curto tempo que temos agora, o que me diz?
Dulce: Boa ideia para esperar que tudo fique pronto! – ela sorri colocando as batatas para cozinhar. – Então! – ela lava as mãos e o encara.
Poncho: Então... – ele sorri se aproximando dela.

Dulce puxou o rosto de Poncho e o beijou, os dois foram caminhando até a sala arrancando as roupas com rapidez. Ela colocou as mãos no cinto da calça dele, e o empurrou, fazendo com que ele caísse sentado no chão. Dulce se sentou no colo dele e o ajudou abrir o zíper, enquanto se beijavam. Poncho desabotoou o sutiã de Dulce e o jogou longe, colocando as mãos nos seios dela, acariciando-os, ela fechou os olhos jogando a cabeça pra trás. Segundos depois já estavam nus, provocavam-se com caricias abusadas.
Poncho: Dul, não faça isso! – ele sorri, tentando segurar as mãos dela que acariciavam todo seu corpo. Dulce apenas ri e aperta a intimidade de Poncho  com um pouco de força. - Eu avisei! – ele sussurra quando ela não lhe dá ouvidos. Deita Dulce no chão, e lhe segura os braços com força, subindo em cima dela de uma forma dominadora.
Alfonso lambe o pescoço de Dulce e lhe morde os lábios, prendendo-o com os dentes, sorriu. Dulce olhou pra ele fechando os olhos, conseguiu soltar um dos braços e empurrou o rosto dele, sorrindo também.
Poncho: Não!- ele sorri mordendo o queixo dela. - Você é minha agora!
Dulce: Ah! – ela sorri. - Tenho que fazer o que você mandar então? – ela o encara.
Poncho: Exatamente! – ele sussurra contra o pescoço dela.
Dulce: Então...- ela suspira, se arrepiando. - O que faço agora?
Poncho: Primeiro, diga que é minha!
Dulce: Sou sua, meu amor! – ela sussurra no ouvido dele. - Todinha sua! – ela morde de leve o lóbulo da orelha dele e depois o lambe, sente Poncho se arrepiar e ficar mais excitado.
Poncho: Adoro quando faz isso!- ele sorri beijando os lábios dela. – Agora fique aqui quietinha que eu já volto.
Dulce: Por que? – ela o encara frustrada.
Poncho: Tenho uma surpresinha pra você. – ele sorri.
Dulce: Então vai lá!
Alfonso se levanta e caminha em direção ao quarto. Alguns minutos se passaram, a expectativa deixava Dulce mais excitada.
Dulce: Amor?
Poncho: Já estou indo, feche os olhos, e não vale rir.
Dulce: Ok! – ela fecha os olhos, rindo.
Poncho se aproxima devagar parando em frente a ela, que estava sentada no sofá.
Poncho: Pode abrir! – ele tentava não rir.
Mal ele acaba de falar, Dulce abre os olhos. Ali estava Alfonso, vestido de Superman como prometera. Os cabelos estavam penteados para trás com gel, seu peito e ombros ficavam mais largos naquela roupa azul, seu sorriso era o mais encantador e seu perfume extremamente inebriante, tanto que deixou Dulce entontecida e com os olhos brilhando, ele estava estranhamente sexy, acreditem ou não.
Poncho: Então, diga alguma coisa. – ele sorri. – Gostou? - Dulce não disse nada, olhava para ele, séria. – Acho que vou tirar então! – ele da de ombros e se vira saindo.
Dulce: Poncho! – ele se vira, Dulce estava de pé atrás dele e o puxou com tanta força que Poncho se assustou, ela segurou o rosto dele e sorriu. - É o Superman mais lindo que já vi! Você está muito...
Poncho: Muito? – ele sorri colocando as mãos na cintura dela.
Dulce: Gos-to-so! – ela ri, colocando os braços em volta do pescoço dele. - Estou em perigo, vai me salvar? – ela sussurra.
Poncho: Salvar de que? – ele sorri.
Dulce: Desse fogo! – ela sorri.
Poncho: É pra já! - ele coloca as mãos nas coxas de Dulce e a levanta, enlaçando as pernas dela em sua cintura, com um pouco de dificuldade devido a barriga dela. Beijam-se, ávidos por prazer. Alfonso dá alguns passos com Dulce no colo, e abre uma grande porta de vidro na sala.
Dulce: Aqui?
Poncho: É, tem medo? – ele sorri.

Dulce: Não! Mas e se eu cair...
Poncho: Eu voo até você e te pego. – ele ri.
Dulce: Você não sabe voar...
Poncho: Eu não sei mas, se soubesse te levaria até as estrelas! – ele sussurra, beijando o rosto dela.
Dulce: Então me leve agora. – ela morde os lábios, abrindo a fivela do cinto amarelo dele, ajudando-o se despir. Segundos depois, Poncho estava só com a parte de cima da fantasia e a capa vermelha, deu mais alguns passos e sentou Dulce no parapeito da varanda, os cabelos dela esvoaçaram com o vento. A noite estava linda, o céu parecia um manto azul marinho, forrado de estrelas, a lua nova, grande e prateada. Vendo-a ali tão linda ele não conseguiu mais se segurar, uniu seu corpo ao dela de uma só vez e a beijou. Um calafrio percorreu o corpo de Dulce e ela abraçou as costas dele, acariciando-a devagar. Alfonso a segurava pela cintura enquanto se movimentava as vezes rápido e outras vezes lentamente, arrancando gemidos altos da amada. Se não fosse tão tarde o prédio todo a ouviria. Cada vez que ele aumentava o ritmo, Dulce o apertava com mais força contra seu corpo, sentindo as batidas rápidas do coração dele, ofegante. Minutos depois suado, Poncho parou e a abraçou encostando o rosto no peito dela que arfava.
Poncho: Eu te amo Dul! – ele diz com os lábios pressionados contra o rosto dela.
Dulce: Amor! – ela sorri respirando fundo. - Olha só a cidade, não está linda?
Poncho: É. Essa noite está maravilhosa! – ele sorri beijando o ombro dela.
Dulce: Já pensou se lá de baixo alguém nos visse e pensasse que você estava querendo me matar, eu gritando! – ela ri. - No parapeito da varanda, que adrenalina!
Poncho: É muito alto Dul, ninguém nos veria. Nem lá de baixo e nem lá de cima, onde agora só têm a lua, as constelações.
Dulce: Os aviões!  - ela ri.
Poncho: É, os aviões! – ele revira os olhos. - Essas coisas não existem pra mim quando estou assim com você!
Dulce: Te amo muito Alfonso! – ela coloca as mãos no rosto dele e se beijam novamente. – Amor! – ela para o beijo abruptamente e respirando rapidamente, sentindo cheiro de algo.
Poncho: O que?- ele olha ao redor.
Dulce: Não esta sentindo? Esse cheiro!
Poncho: Cheiro? - ele respira fundo. - Meu Deus!
Dulce: A comida está queimando! – ela arregala os olhos.
Os dois se levantam no mesmo instante e correm para cozinha, nus, a fumaça cobria todo teto do lugar.
Dulce: Não! – ela tossia, cobre o nariz com uma mão.
Poncho: Espera! Espera! Não entra ai Dul! – ele desamarra a capa do pescoço, entra espantando a fumaça. -  Caramba! – ele ri. - A coisa pegou fogo mesmo!
Dulce: Nem brinca! – ela ri. - Abre a janelinha da lavanderia amor, rápido senão o alarme de incêndio dispara.
Poncho: Ok! – ele tossia também, corre até a janela e a abre. - Nosso jantar já era, o frango deve estar uma pedra!
Dulce: Que droga! – ela entra na cozinha quando a fumaça começou sair. - Que fedor! E agora?
Poncho: Agora ou pedimos pizza ou nachos! Precisamos fazer compras! – ele enche um copo de água e o bebe.
Dulce: Vou pedir pizza então, você quer do que?
Poncho: Qualquer uma que não tenha azeitonas pretas e que tenha bacon!
Dulce: Ok, vou me trocar e já peço!- ela se vira em direção ao quarto.
Poncho: Dul, pega a minha calça ali na sala. Eu vou jogar isso aqui fora! – ele aponta pro frango no forno.

Dulce: Ok. – ela ri. - Ah amor, então eu vou ligar primeiro e depois tomar um banho. Você fica de olho na campainha? – ela pegava as roupas do chão.
Poncho: Claro!
Alfonso vestiu a calça e foi para cozinha arrumar toda bagunça. Quinze minutos se passaram e o campainha tocou.
Poncho: Que pizza rápida! – ele ri estranhando, larga um pano em cima da mesa e vai atender. Não era a pizza, e sim Any. - Oi Any! – ele sorri. Any olhou pra ele sorrindo, e não disse nada. - O que foi? Sentiu o cheiro da fumaça?
Any: Não sabia que você era a identidade secreta do Superman! – ela ri.
Poncho: Que? – ele a encarava, Any aponta para ele, Poncho não havia percebido, mas ainda estava com parte da fantasia. – Ah, isso, é que... – ele ri.
Any: Eu sei, imagino! – ela ri.
Poncho: Então? - ele muda de assunto.
Any: Então, cadê a Dulce?
Poncho: No banho, quer entrar?
Any: Não precisa, eu só vim entregar as chaves do carro dessa cabeçuda! – ela ri estendendo as chaves para ele.
Poncho: Ok! – ele sorri pegando as chaves.
Any: Ah! Fala pra Dulce que a Mai me ligou e disse que não vai poder ir ao shopping amanhã.
Poncho: Então o passeio foi cancelado?  - ele sorri.
Any: Claro que não! – ela aperta o rosto dele. - Também diga para que não se atrase ok?
Poncho: Ok, roubando a Dul de mim né?
Any: Sempre ciumento. – ela sorri, dando um tapinha no rosto dele. - Eu vou indo, boa noite Poncho!
Poncho: Boa noite! – ele balança a cabeça e fecha a porta rindo.
A pizza chegou logo em seguida. Poncho deixou em cima da mesa e foi tomar banho com Dulce. Acabaram dormindo tão tarde que no dia seguinte...