Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce: Droga! – Ela sai do carro e dá um chute no pneu. - Porcaria de carro! – Ela pega o celular e liga para o seguro, que diz que chegariam no local em torno de meia hora. Uma hora se passa e nada, Dulce esta comendo bolacha dentro do carro quando passa uma caminhonete, dois homens altos, uns 10 anos mais velho do que ela descem oferecendo ajuda.
Homem 1: Algum problema senhorita? – Ele se aproxima apoiando-se na janela do carro de Dulce.
Dulce: Hum...é o carro – Ela os observava meio com receio. - Acho que ...não sei não quer dar partida.
Homem 2: Você tem muita sorte...olha eu e meu amigo aqui somos mecânicos podemos dar uma olhada.
Dulce: Ah seria ótimo...mas o seguro já esta vindo e...
Homem1: Não será incomodo nenhum.
Dulce estava meio desconfiada, mas não tinha outra alternativa, estava sozinha, no meio da estrada, com frio, fome, o carro quebrado e sem a assistência do caro seguro que pagava. Dulce sai do carro com as chaves abre o capo do carro, e espera encostada na porta enquanto os rapazes dão uma olhada
Dulce: E então o que é?
Homem2: Não é nada senhorita , era só um probleminha na bateria.
Dulce: A que bom.
Homem1: Ah mas...tem um problema.
Dulce: Qual?

Homem1: Nós vamos ter que levar o carro pra olhar melhor sabe.

Homem2: É, meu amigo aqui tem razão sabe, parece ser só um probleminha, mas o carro pode pifar de novo e até explodir! – O homem tentava segurar o riso.
Dulce: Olha senhores. eu acho melhor não.- Ela ia lentamente para dentro do carro, Dulce não entendia nada de carros mas não era idiota.
Homem2: Acho melhor a senhorita passar logo estas chaves pra cá se não quiser se machucar.- O homem levanta um pouco a blusa e mostra um revolver a Dulce.
Dulce: Ah, tudo bem então. Mas guarda isso ok? – Dulce aponta pra arma, entregando a chave a um dos homens.

Homem1: Nós não vamos machucá-la, só queremos o carro e dinheiro se você tiver.
Dulce: Ok, ok.- Dulce pega a carteira, atrapalhada deixando cair no chão. – Só me deixe tirar meus documentos, porquê... sabe como é difícil tirar outros e... aqui esta.- Ela entrega a carteira para eles.
Homem1: Ótimo, ei Juan você leva o carro. – Ele observa o amigo entrar no carro e se aproxima de Dulce, com uma das mãos no bolso. - Espera tem mais uma coisa que eu queria.
Dulce: O que? – Dulce se assusta, e dá uns passos para trás.
Homem1: Um autografo. pra minha filha sabe. – Ele entrega um pedaço de papel a Dulce.
Dulce: Qual o nome, dela? – Dulce não podia acreditar no que estava acontecendo, foi assaltada e ainda teria que dar autógrafo para o bandido, mas... ele tinha uma arma, e ela resolveu não demonstrar sua ironia.
Homem1: É Sarinha.. -Dulce assina o pedaço de papel e entrega ao homem, que o olha sorridente, e caminha em direção ao outro carro. – Obrigado e boa noite.
Os homens se vão e Dulce fica ali parda olhando para a estrada que se estendia a sua frente, sem saber o que fazer, começa a chorar.
Dulce: Mas, que azar! Droga, alguém sempre estraga o dia! Mas que filhos da mãe! - Dulce se senta na beira da estrada chorando, o seguro não chega, nenhum carro passa, até que ela se lembra que os bandidos não tinham levado seu celular, a primeira pessoa que lhe vem à cabeça é Poncho, ela liga pra ele.
No seu apartamento Poncho tinha adormecido no sofá com a tv ligada, quando o telefone toca, ele se assusta.
Poncho: Quem será essa hora? – Poncho se remexe no sofá até encontrar o celular que estava embaixo dele. Ele lê o nome e fica surpreso com a id da chamada. – Alô? Dulce?
Dulce: Alô! Oi Poncho. – Dulce tinha a voz tomada por choro. - Desculpa estar ligando essa hora, é que o carro quebrou, e uns homens vieram me ajudar e...- Ela começa a falar rápido deixando Poncho confuso.
Poncho: Calma Dul... –Ele se senta no sofá. - Calma, olha fala devagar que eu não estou conseguindo entender nada aqui...
Dulce: Eu, estava voltando e, o carro quebrou e, dois homens pararam para me ajudar – Ela soluçava entre as palavras que conseguia dizer.- Eles disseram que tinham que levar o carro e, eu não queria deixar ai um deles me mostrou uma arma e, eles levaram meu carro, meu dinheiro, cheques, cartão, tudo Poncho, eu não queria te acordar mas, eu estou sozinha aqui e...
Poncho: Você esta bem?! Eles te fizeram alguma coisa?! – Poncho já estava de pé andando de um lado para outro em seu apartamento.

Dulce: Não, não, eu estou bem, só mal por ter sido idiota mas, não me fizeram nada demais.
Poncho: Onde você esta?!
Dulce: Naquela estrada que passamos quando vamos pra casa de campo da Any. Perto, da saída da cidade.
Poncho: Certo, eu já estou indo até ai. Fique calma ok? Olha não aceite carona nem ajuda de ninguém e fica fora da estrada, quando eu estiver chegando te dou um toque!
Dulce: Obrigada Poncho.
Poncho desliga, pega seu casaco, as chaves do carro e sai com pressa, eram 3 da manhã quando ele avista Dulce, sentada em um canto escuro com a cabeça apoiada nos joelhos estava com os olhos fechados, mas abre quando percebe os faróis do carro. Ele para, desce do carro e caminha até Dulce, que se levanta e o abraça.
Dulce: Me tira daqui Poncho, por favor.  Acredita que, ainda tive que dar um autografo pra filha do bandido, coitada da garota? Esse mundo esta perdido cara, só pode. – Ela enxugava o rosto com a palma das mãos.
Poncho: Calma Dul, eu estou aqui, o importante é que não te aconteceu nada de mal. Você está congelando, veste aqui. – Poncho retira seu casado e envolve Dulce nele. A conduz até o carro e quando entram Poncho liga o aquecedor, pega um cobertor que estava no bando de trás do carro e entrega a Dulce. Ela se ajeita no banco apoiando a cabeça para trás, com os olhos fechados.
Poncho: Se sente melhor? – Poncho a encarava.
Dulce se vira para Poncho com a cabeça encostada no banco, olhando pra ele sorri tristonha. – Sim, obrigada Poncho.

Poncho: Que isso Dulce, não precisa agradecer. Acha que te deixaria sozinha aqui? – Ele sorri de lado.

Dulce e Poncho se encaram por um tempo, ela tinha tantas coisas para dizer a ele mas não sabia como começar, Poncho apenas fica calado esperando que ela fale algo. Dulce levanta levemente sua mão e a direciona até o rosto de Poncho passa uma das mãos no rosto dele e o puxa, aproximando-se um do outro, até sentirem suas respirações próximas.

Dulce: Me desculpe por ter duvidado de você Poncho. Fui uma idiota.- Ela diz isso com os olhos fechados, seus rostos encostados e seus lábios quase se tocando.

Poncho: Você não tem que se desculpar por nada Dul. Eu prometo que nunca vou te machucar.  Eu te amo Dul. – Ele também mantinha os olhos fechados e inclina seu rosto, para tocar seus lábios aos dela e assim inicia um beijo. Ele a segurava pelo rosto enquanto ela apoiava uma das mãos no ombro dele, ficam alguns minutos agarrados, se beijando até que param ofegantes, Poncho ainda dava beijos leve em Dulce que sorria, eles se abraçam novamente.

Dulce: Eu senti sua falta. – ela o encarava, acariciando seu rosto.

Poncho: Não sabe como é bom, ouvir isso. – Ele sorri, com uma das mãos mexendo no cabelo dela. – Eu também senti, senti sua falta a todo instante.

Dulce: Ok, não precisa exagerar bobinho. – Ela sorri.

Poncho: Exagero nenhum, quase morri. – Ele sorri. - Bom, acho melhor sairmos daqui, senão algum maluco leva meu carro também e de quebra me pede um autografo. Poncho se ajeita no banco rindo.

Dulce: Não brinca com isso vai, estou mega chateada ainda. – Dulce cruza os braços e se ajeita no banco, se enfiando entre as cobertas.

Poncho liga o carro rindo, começa a dirigir e alguns minutos depois começa a cair uma chuva forte.

Poncho: Dulce você é sortuda olha só. Poderia ter tomado chuva. – Ele olhava para fora do carro os relâmpagos que tinham inicio. - Dul, pega uma garrafa de água que es.. –Ele olha pra Dulce e vê que ela tinha adormecido, ele sorri e volta a dirigir cautelosamente.

Ao chegar na cidade Poncho decide levar Dulce para sua casa, já os homens tinham levado a bolsa de Dulce e ela provavelmente estava sem as chaves de casa. Chegam ao prédio onde Poncho morava, ele dirige devagar no estacionamento até achar sua vaga, estaciona e desliga o carro.
Poncho: Dul! . – Ele se inclina no banco, passando a mão no rosto del. - Acorda meu anjo, já chegamos.- ele sorri e se aproxima dando um beijo no rosto dela.
Dulce acorda, mais estava com os olhos pesados, o dia tinha sido cansativo, caminham até o elevador Dulce bocejando com a cabeça apoiada do ombro de Poncho, o elevador chega eles sobem. Poncho percebe que Dulce estava dormindo em pé, ele então a pega no colo, apoiando a cabeça dela em seu peito, saindo do elevador, com as chaves na boca, abre a porta segurando Dulce com um braço só, todo desajeitado, adenta ao apartamento e empurra a porta com o pé para que feche. Ele caminha até o quarto com Dulce nos braços e a deita em sua cama, a cobre e dá um beijo em sua testa. Caminha até seu roupeiro e se troca, colocando sua bermuda de dormir e caminha até a cama bocejando, se deita e Dulce se vira para seu lado, adormecida, e ele a envolve em seus braços, e assim dormem.
Algumas horas depois, Dulce acorda primeiro, abre os olhos e sente que alguém a segurava, olha para o lado e vê Poncho, ela sorri, e vira seu corpo em direção a ele, eram 8 horas da manha, Dulce fica acariciando o rosto de Poncho, até que ele acorda.
Dulce: Bom dia!  - Ela o encarava sorrindo, lhe dando um beijo demorado no rosto.

Poncho Ele sorri e abre um sorriso a puxando para si e dando-lhe um abraço mais apertado. – Bom dia! Que horas são? – Ele pergunta.
Dulce: Oito. Você grava hoje à tarde? – Ela enrolava seus dedos nos cabelos dele.
Poncho: Gravo. Mais tem reunião da banda antes do almoço esqueceu? – Ele sorri.
Dulce: Não. Mas eu estou com uma preguiça enorme, essa cama esta tão quentinha.- Ela sorria enquanto bocejava.
Poncho: E eu quero ficar mais tempo aqui junto com você. – Poncho a abraça beijando o rosto todo dela, sorrindo.- Mas... não podemos faltar na reunião Dul, é importante pra banda. E além do mais você tem que fazer o BO do roubo do seu carro.
Dulce: É eu sei. – Diz ela com os olhos fechados, sorrindo. Quanto ao carro, mais tarde eu ligo novamente para aqueles imprestáveis do seguro que provavelmente não apareceram por lá até agora, e acredito que eles devam resolver esse assunto. Mas bem, hoje sou eu quem vai assaltar sua geladeira. – Ela sorri. – Vou fazer um café da manhã pra gente. Ela se levanta, dando um selinho demorado em Poncho e caminha até a cozinha, coloca um avental, e procura algumas coisas no armário, não acha nada, vai ate o quarto para na porta e cruza os braços.
Dulce: Alfonso, você esta de regime? – Ela começa a rir.
Poncho: Regime? Não. – Ele começa a rir,, deitado na cama. Porque esta me perguntando isso? – Poncho a encarava.
Dulce: Seu armário esta vazio! Não tem nada! Você esta se alimentando direito?
Poncho: A Dul, eu passei a semana no lanche. Mas vem cá... – ele bate no travesseiro ao lado dele.
Dulce: O que foi...- ela se aproxima devagar.

Poncho se estica na cama, a puxando pelo avental. – Você está linda assim ,de dona de casa. – Ele sorri e a deita na cama, se inclinando por cima dela e a prendendo embaixo de si, dando beijos no pescoço dela.
Dulce: Ah! Poncho para. – Ela começa a rir. - Isso faz cócegas, seu safado pode ir parando por ai. – Ela tentava empurrar cabeça dele para trás, e consegue escapar,
Poncho: Ah Dul, não – e sorria e fazia uma carinha de triste, com biquinho. –Bom, já que você quer me abandonar... – ele voltava a se deitar e puxava toda a coberta para si.
Dulce: Não seja tão dramático Alfonso! –Ela sorri. – Vamos tomar café por ai e depois fazer umas compras pra você.

Poncho: Ok. – Ele sorria. – Só preciso criar coragem para sair daqui. – Poncho abraçava as cobertas,
Dulce: Anda logo Poncho,. – Ela sorria tacando um travesseiro nele. – E eu preciso passar no chaveiro antes, quero entrar no apartamento, tomar banho, trocar essa roupa amassada.
Poncho: Tá bom, eu vou me trocar então. –Poncho se arrasta na cama.
Dulce: Te espero na sala. – Dulce sai rindo.
Dulce e Poncho saem do apartamento dele umas 9:30, passam em uma padaria que havia perto do apartamento de Dulce e tomam um bom café reforçado, enquanto esperavam a resposta do chaveiro que já havia ido para o prédio de Dulce. Após a chave ficar pronta eles sobem para o apartamento dela e Poncho aguarda na sala enquanto Dulce toma uma ducha e se ajeita para irem, ao estúdio.

Ao chegar lá, entram rapidamente evitando alguns fotógrafos que estavam por ali e caminham de mãos dadas pelos corredores do estúdio até chegarem ao camarim.
Any os vê de longe e sorri balançando a cabeça. -Ah! Que bom que abriu essa sua cabeça dura Dulce! – Ela se aproxima e os abraça.

Aos poucos a galera vai chegando e claro, zoando os dois pela reconciliação.

Após estarem todos reunidos se dirigem para a sala onde ocorreria a tão famosa reunião. Quando Dulce esta saindo, Poncho a puxa para um canto, a prendendo em seus braços e falando no ouvido dela.
Poncho: Vem cá!- Ele sorri dando um beijo molhado nos lábios dela. - Quero te pedir uma coisa.
Dulce: Fala amor, o que foi? Aconteceu alguma coisa? – Dulce sorri, encarando-o, com os braços envolta do pescoço dele.
Poncho: Aconteceu sim. Sabe queria passar mais tempo com você sabe. – Ele brincava com uma mexa do cabelo dela.
Dulce: Mas, nós nos vemos todos os dias. Estamos juntos todo o tempo. – Dulce sorri sem entender o que ele queria dizer.
Poncho: É eu sei mas, bom, você sabe daqui uns dias os shows vão começar e não teremos tempo pra nada. Por isso quero te fazer um convite. – ele sorri, voltando seu olhar ao de encontro com o dela.
Dulce: Qual? – Dulce sorri, encarando-o.
Poncho: Quero que passe esse fim de semana todo comigo, na minha casa de praia, quero ficar assim bem perto, a sós com você, pra matar as saudades. – Poncho dá uma mordida leve nos lábios dela.
Dulce: Hum, isso parece interessante. – Dulce sorri beijando o queixo dele. - Tudo bem né, como iria recusar um convite tão tentador como esse?!
Poncho sorri e a beija, com os braços em volta da cintura dela, ficam alguns minutos assim até que..
Dulce: Poncho..-Dulce diz entre o beijo. A reunião Poncho. – Ela começa a rir.
Poncho sorri e ainda demora mais alguns segundos de beijá-la e quando isso acontecem, e os dois saem rindo do camarim, chegam na reunião e se sentam do lado de Any e Christian que liam alguns papéis.
Christian: Ei Poncho, você usa batom agora é?- Christian começa a gargalhar.
Poncho: Engraçadinho.- Ele dá um tapa de leve na cabeça de Christian e limpa discretamente sua boca.
Pedro chega com o resto da banda e o pessoal da gravadora e depois de muita conversa, Pedro avisa que o show da volta da RBD seria daqui uma semana, ali mesmo na Cidade do México, aquela seria também a data de inicio da reprise da novela no país . Depois da reunião todos seguem para as gravações e a semana se passa entre reuniões, ensaios e gravações, até que chega sexta feira, e a noite Poncho liga para Dulce.
Poncho: Oi ardillita, então, preparada para nossa viagem? – Poncho estava todo sorridente.
Dulce: Mal posso esperar.- Dulce sorri.
Poncho: Eu passo as 8:00 amanhã pra te buscar tudo bem?
Dulce: Combinado. O que esta fazendo sozinho ai?
Poncho: Comendo pizza e pensando em você. –Poncho começa a rir e morde um pedaço da pizza que estava em uma de suas mãos.
Dulce: Mais bobo não existe. – Dulce sorri. – Boa noite tá?

Poncho: Boa noite gatinha. –Ele sorri, enquanto mastigava sua fatia.
Dulce: Ate amanhã. – Dulce sorri fazendo barulho de beijo ao telefone.
Poncho: Até. Te amo.
Dulce: Também te amo, muito. – Ela sorria e finalmente desliga o telefone.