Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

O trânsito estava horrível, nas principais avenidas da cidade os carros não andavam. Dulce estava impaciente, já fazia uma hora que tinha saído do shopping, dentro bolsa, seu celular tocou.
Dulce: Alô! – ela olha seu rosto pelo retrovisor do carro.
Poncho: Oi amor, onde você está?
Dulce: Parada em uma imensa fila de carros!
Poncho: Mas já esta chegando?
Dulce: Não Poncho, es... - uma buzina tocou atrás do carro de Dulce.
Homem: Ei! Dá pra andar logo? Tinha que ser mulher!
Dulce: Vai se danar! Não amor! – ela sorri. - Não foi pra você, preciso desligar. – ela desliga antes dele responder.
Meia hora depois, Dulce finalmente conseguiu chegar ao supermercado.
No apartamento de Any e Ucker.
Any: Amor, cheguei! – ela entra lotada de sacolas.
Ucker: Oi Baby.
Any: Seu time ganhou? – ela sorri, apertando as bochechas dele, dando um beijo em Ucker.
Ucker: De goleada! – ele sorri.
Poncho: Any e a Dulce? Subiu pra casa?
Any: Não Poncho! Eu vim com a Karla, encontramos com ela no shopping. A Dulce disse que passaria no mercado, queria trazer alguma coisa pra você comer, deve estar presa no trânsito.
Poncho: É, eu liguei pra ela!
Ucker: Nós já jantamos amor.
Poncho: Bom, eu vou indo então! – ele se levanta esticando-se. - Boa noite gente.
Any: Boa noite Poncho! – ela dá um beijo no rosto dele.
Ucker: Boa noite.
Dulce comprou pães, frios, iogurtes e frutas, olhou no relógio, já eram quase dez horas da noite, esperava na fila do caixa, uma moça se aproximou.
Moça: Dulce María! Pode me dar um autografo? – ela sorria.
Dulce: Claro! – ela sorri, assinando uma camiseta para a moça.
Moça: Ah,  por que não esta naquela fila ali? – ela aponta para um caixa onde dizia “Exclusivo para idosos e gestantes”.
Dulce: Ah!  - ela sorri olhando. – Acho que não me acostumei ainda! –ela sorri. Obrigada, tchau!
Moça: Tchau! – ela sorri.
Dulce passou as compras no caixa e seguiu para o carro. Colocou as sacolas no chão para procurar as chaves dentro da bolsa, quando um homem, alto, de pele branca e cabelos castanhos escuros, se aproximou.
Homem: Problemas senhorita?
Dulce: Não, não! Só procurando as chaves! – ela sorri. – Obrigada!
Homem: Quer ajuda com as compras?
Dulce: Ah, por favor! – ela encontra as chaves e abre o porta-malas do carro, o estacionamento estava quase deserto, o supermercado estava quase fechando, havia um carro vermelho com vidros fume estacionado a poucos metros de distância, Dulce ajuda o homem e abre a porta do carro.
Dulce: Obrigada, muito gentil! – ela sorri.
Homem: Não foi nada! – ele também sorria, se encosta no carro de Dulce, e cruza os braços olhando pra ela.
Dulce: Ah! – ela o encara. - Será que você poderia, me dar licença?
Homem: É que não vai dar.
Dulce: Como assim não vai dar? – ela o encara.
Homem: Você vai ter que vir comigo. – ele sorria.
Dulce: O que? Ir com você?
Homem: É. – ele ainda sorria. – E então você vai por bem, ou por mal? – ele se aproxima.
Dulce: Não vou a lugar nenhum! – ela se afasta dele.
Homem: Ah vai sim! – ele  ia segurar o braço dela quando Dulce saiu correndo, o homem assoviou e mais um rapaz apareceu, estava com metade da cabeça coberta por um capuz, mas dava para ver sua boca fina e o bigode largo, o primeiro alcançou Dulce e a agarrou pelas costas.
Dulce: HEI ME SOLTE! – ela se esperneava e gritava. – ME SOLTA! É dinheiro que vocês querem? O carro? Podem levar!
Homem: Se fosse isso eu não estaria correndo atrás de você garota bonita. – ele ri.
Dulce: O que quer então?!
Homem2: Você!
Dulce: Ah?  SOCORRO! – ela gritava. - SOC... - um dos homens tapa a boca dela com força, Dulce tentou gritar e escapar, mas não conseguiu.
Homem: É, vai ter que ser por mal! – ele faz sinal para o segundo, que se aproximou mais com um pano nas mãos, Dulce olhava para ele com os olhos arregalados e cheios de lágrimas, o homem segurou o rosto dela e o outro tirou as mãos de sua boca, quando ia gritar, um pano com um cheiro forte foi colocado em seu nariz, a última coisa que viu foi o sorriso frio do homem que lhe ofereceu ajuda e desmaiou logo em seguida.

No apartamento, Alfonso estava inquieto, sentia algo estranho, era preocupação, Dulce ainda não havia chego, pegou o telefone e novamente ligou pra ela, dessa vez ninguém atendeu. Olhou no relógio, eram 23:00hrs, foi para o quarto, provavelmente ainda estava presa no trânsito pensou, mas algo lhe dizia que não.
Poncho: Droga! – ele vestiu uma camiseta e desceu até o apartamento de Any e Ucker, tocou a campainha, demoraram a atender.
Any: Ah! Oi Poncho! – ela estava ofegante e com o cabelo bagunçado.
Poncho: Any eu.. – ele para encarando-a e tenta não rir. – É, desculpe atrapalhar vocês essa hora.
Ucker: O que foi cara? – ele aparece de trás da porta, de samba canção.
Poncho: Desculpe cara, é que a Dulce ainda não voltou e...

Ucker: Ainda não voltou?! Mas já são... – ele olha no relógio.
Poncho: Eu sei, e ela não atende o celular. Será que aconteceu alguma coisa?
Any: Calma, não deve ter acontecido nada. Entre Poncho!
Poncho: Faz mais de duas horas que falei com ela. – ele entra se sentando no sofá. - Já deveria ter chego.
Any: É, a Dulce estava toda apressada hoje!
Ucker: Eu vou ligar pra ela! – ele pega o telefone, liga mas Dulce também não o atende. – Ah, ela não disse que ia passar no mercado? Vai ver estava lotado e...
Poncho: Essa hora a maioria já fechou! Eu vou sair e procura-la! – ele se levanta.
Any: Procurar onde?
Poncho: Eu não sei.
Any: Calma Poncho, ela já deve estar chegando, e não atende porque esta dirigindo.
Mais de uma hora se passou, e nada de Dulce ter voltado, Poncho já estava impaciente, andava de um lado para outro em seu apartamento, Any e Ucker que agora estavam com ele faziam o mesmo.
Poncho: Chega! Eu vou atrás da Dulce!
Ucker: Espera Poncho!
Poncho: Esperar? Faz horas que estou esperando! Se ela ainda estivesse presa no trânsito, me ligaria Christopher! – ele estava nervoso, pega as chaves do carro, o telefone toca.

Poncho: Atende pra mim Any? Anote o recado ok?
Any: Alô?
Homem1: Alô, Alfonso Herrera está?
Any: Não, ele não esta. Pode deixar recado se quiser.
Homem1: Eu sei que ele esta! Quero falar com Alfonso Herrera!
Any: Quem deseja?
Homem1: Passa pra ele, rápido, agora! – ele estava impaciente.
Poncho: Quem é Any?
Any: Não sei, não disse. Quer falar com você e é um homem muito grosso! – ela entrega o telefone para ele fazendo careta.
Poncho: Comigo? Essa hora? – ele pega o telefone. – Pronto!
Homem1: Alfonso Herrera?
Poncho: Sim, quem fala?
Homem1: Alguém.
Poncho: Escuta aqui! Vai me dizer o que quer ou continuar com palhaçada! Se isso for um trote...
Homem1: Calma, não é trote seu babaca é coisa séria.
Poncho: Babaca? Boa noite! – ele ia desligar quando ouviu i homem dizer algo que o fez esperar.
Homem1: Sei onde esta sua mulherzinha! – ele ria.
No momento em que ouviu a mensagem o coração de Alfonso disparou.
Poncho: Onde? Onde a Dulce está? O que aconteceu com ela?