Fanfics Brasil - Encontro Inesperado! - Capítulo 91 Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada


Capítulo: Encontro Inesperado! - Capítulo 91

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Zope desliga e diz para Cachito vigiar Dulce, teria que dar uma saída para tratar de alguns assuntos. Assim que Zope saiu, Cachito novamente pegou as maçãs, o leite e os biscoitos e levou para Dulce.
Cachito: Moça? Aqui, coma. – ele entrega o prato a ela, Dulce o olha desconfiada. - Pode pegar, não tem veneno não!- ele sorri. Dulce pega o prato, e bebe um pouco de leite.
Dulce: Pode, ajudar-me a tirar o casaco? Está quente!
Cachito: Sim!- ele desamarra as mãos de Dulce, ela tira o casaco e ele a amarra de novo, Dulce coloca as mãos na barriga. – Você está grávida?
Dulce: Estou, não percebeu? – ela fala baixo.
Cachito: É que, você estava com o casaco e...
Dulce: O que foi?
Cachito: Nada!
Dulce: Obrigada pelo lanche.
Cachito: Que isso moça, não quero te fazer mal...
Dulce: Então me solte por favor! – ela o encara. - Por favor! – de seus olhos escorriam lágrimas.
Cachito: Eu, não posso! São ordens do Zope e...  ele faz uma pausa. - Esquece.
Dulce: De quem?
Cachito: Esqueça! – ele levanta e se retira.
Alfonso tomou um banho frio e vestiu uma roupa leve, a campainha tocou.
Ucker: Oi cara! E ai? Ligaram? – ele entra.
Poncho: Sim! – ele fecha a porta.
Ucker: E o que querem?
Poncho: Não me disseram o que queriam. Eu vou sair!
Ucker: Aonde você vai?
Poncho:
Dar uma volta por ai, ir aos mercados não, sei ver se encontro alguma pista da Dulce. Não posso ficar aqui parado!
Ucker: E se ligarem?
Poncho: Atenda, por favor! – ele pega as chaves do carro e sai.
Alfonso passa por algumas ruas, vai em todos os supermercados que conhecia, em um deles avistou de longe um carro, parecido com o de Dulce.
Poncho: Será? – ele entra no supermercado, tranca o carro e caminha pelo estacionamento, aproximando-se mais, viu pela placa que o carro pertencia mesmo a Dulce, correu até ele, a porta estava aberta, dentro havia uma bolsa, um pequeno estojo de maquiagem, um pacote de balas e um boné. Abriu o porta-malas, lá estavam todas as sacolas que Dulce trazia do shopping, olhou para os lados, e depois para o chão, viu de longe que algo brilhava a alguns metros a frente, caminhou até o brilho.
Poncho: Dulce! - era o colar com que a tinha presenteado em seu último aniversário, as iniciais, lapidadas em diamante brilhavam, estava distraído quando alguém se aproximou por trás.
Pessoa: Olá Alfonso!
Alfonso se virou ao ouvir a voz, lá estava ela, Cecília, o pivô de uma das brigas mais sérias que já teve com Dulce. Estava com uma calça jeans até as canelas e uma blusinha vermelha, segurava algumas sacolas, os cabelos louros estavam soltos e ela mantinha um sorriso diferente nos lábios.
Poncho: Ah, Cecília! – ele não estava nem um pouco afim de falar com ela.
Cecília: Eu! – ela responde sorridente. - Que bom que te encontrei, precisava mesmo falar com você!
Poncho: Eu não tenho nada pra falar com você! – ele guarda o colar de Dulce no bolso da bermuda.
Cecília: Alfonso por favor! – ela coloca as sacolas em seu carro, que estava próximo a eles. - Por favor Poncho
Poncho: Ok, fale! – ele cruza os braços. - Vai me dizer que esta arrependida?! – ele revira os olhos.
Cecília: Sim! – ela o encara. -  E, envergonhada.
Poncho: Ah sei! –ele responde irônico. – Tchau Cecília! – ele se vira caminhando.
Cecília: Alfonso! – ela caminha atrás dele, que sem dar ouvidos a ela, estava voltando para o carro. - Escute-me! Eu não sei onde estava com a cabeça quando tentei te seduzir! Estou arrependida! Acredite em mim! – ela estava séria, olhava pra ele de um jeito diferente.
Poncho: Como espera que eu acredite em você? – ele a encara.
Cecília: Deixe-me explicar os motivos que me levaram a fazer aquilo. Explicar o que aconteceu na minha vida antes de me condenar, depois faça o que quiser, pode me xingar, ignorar, bater...
Poncho: Eu não bateria em uma mulher, mesmo ela sendo você!
Cecília: Tudo bem, mas me escute por favor!
Poncho: Tudo bem. – ele respira fundo. - É bom que tenha uma ótima historia, porque não tenho tempo pra perder com você.
Cecília: Ok, podemos ir até a lanchonete aqui do mercado? Estou com sede.
Poncho: Não! E seja rápida! Tenho mais o que fazer.
Cecília: Ok!
Cecilia começa falando que há alguns anos recebeu uma boa proposta de trabalho na Europa, e por isso decidiu morar fora do país, mas que não sabia que essa seria a pior coisa que fizera na vida, o trabalho que achou que faria era uma mentira, teria que ganhar a vida de outro jeito, começou a contar coisas que deixou Alfonso de boca aberta e olhos arregalados, disse com o que trabalhava, como era seu patrão, onde morou, o que comeu, com quem se relacionou, tudo, era realmente uma história chocante.
Cecília: Conheci todo tipo de pessoa nessa vida...
Alfonso perguntou como Cecília havia se encontrado com Mariano, e ela disse que uma noite estava saindo do banco, e entrou em um beco de Londres que ficava próximo ao pequeno apartamento que morava, quando esbarrou nele, que logo a convidou para tomar um café. Passaram a sair todas as noites juntos, como amigos, até o dia em que ele venho com a história de que era homossexual e que as pessoas onde trabalhava não podiam saber de nada, pois o patrão dele era muito machista e tradicional e com certeza ele seria despedido, e que por isso pediu ajuda a ela.
Poncho: Que tipo de ajuda?
Cecília: Ele me propôs que nos casássemos, assim ele poderia se manter no serviço e, eu teria uma vida estável já que ele ganhava relativamente bem.
Poncho: E você aceitou assim logo de cara?
Cecília: Não! Eu disse que pensaria.
Poncho E?


Cecília: Ah Poncho! Na situação que eu estava, com o tempo aceitei, mas tive que impor uma condição.
Poncho: Qual?
Cecília: Que nosso relacionamento seria sério somente aos olhos das outras pessoas, que tanto eu quanto ele poderíamos ter outras pessoas fora do casamento, já que a opção sexual dele era outra.
Poncho: E ele concordou?
Cecília: Sim, claro, não tinha outra opção, e como eu já o conhecia da época de colégio eu até tinha uma certa confiança nele.
Poncho: Então vocês se casaram e ninguém nunca percebeu nada, e você venho logo tentar ter algo comigo, mesmo sabendo que eu sou casado?
Cecília: Não! Ficamos dois anos muito bem casados até, o Mariano nem saia mais a noite e disse que devia estar enganado quanto a sexualidade dele, tanto que jurei pra mim mesma que tentaria me apaixonar por ele mas...
Poncho: Mas?
Cecília: Quando decidimos voltar para o México, ele começou a me tratar de um jeito diferente, e foi então que eu descobri que ele estava mentindo. Não tinha sido quase despedido por ser gay, na verdade ele tinha cometido algumas ilegalidades para se dar bem dentro da empresa, e casando-se comigo tinha um álibi para se livrar das acusações que faziam a ele...
Poncho: O que?! Explique direito tudo isso.
Cecília: Ele estava competindo um cargo na empresa que trabalhava com um outro rapaz, sabia que esse outro candidato tinha chances melhores do que as dele, então começou a inventar coisas sobre o tal rapaz, e de uma hora para outra o cara sumiu! Ninguém mais ouviu falar nada dele, e o Mariano ficou com o cargo, mas algumas pessoas dentro da empresa estavam muito desconfiadas e envolveram a policia no assunto, passaram a investigar a vida do Mariano, mas nada descobriram, então uma secretaria disse que viu o rapaz conversar com Mariano um dia antes de sumir, ele jurou que era mentira porque estava na casa dele com a esposa, por isso tinha que estar casado, um dia a policia foi lá em casa verificar a história.
Poncho: E você não descobriu nada? Mesmo com a polícia por lá?
Cecília: Não, o Mariano só me apresentou e eles tomaram um chá em foram embora. O tempo passou e ninguém nunca mais comentou sobre o desaparecimento do rapaz lá na empresa, o Mariano se manteve no cargo até ser transferido para cá. Foi então que ele começou me tratar de um jeito diferente, não mais tão carinhoso e companheiro, eu fiquei desconfiada e fui atrás para descobrir o que era, ele tinha sido despedido, foi na mesma época em que ele reencontrou você e o convidou para almoçar lá em casa.
Poncho: E ele não falou nada sobre a Dulce?
Cecília: Falou, falou sim, disse que você estava casado com sua companheira de banda, mas que o casamento era só uma jogada de marketing porque vocês são pessoas públicas e precisavam de algumas jogadas para se manter sempre em alta na mídia, e como eu sempre tive uma queda por você, eu pensei que...
Poncho: Pensou errado! Sou uma pessoa pública, não um mentiroso oportunista!
Cecília: Eu sei! Por isso estou te contando tudo isso! O Mariano deve ter adivinhado que eu sabia de tudo e queria se livrar de mim, achou uma boa ideia se fazer de bobo e de marido amável, o convidando inocentemente para almoçar em casa, sem dizer que seu casamento era coisa seria! Então o Mariano me fez jurar que nunca contaria nada a ninguém sobre o que eu sabia. Ficaríamos casados e fingiríamos que nada tivesse acontecido, mas uma semana depois daquilo ele saiu de casa.
Poncho: Eu nunca confiei nele. Você se lembra que apesar de ser nosso amigo ele era o dedo duro da turma? E que no exame de matemática da bruxa velha da Matilde entregou nossa estratégia de cola só para não ficar para recuperação no fim do ano?
Cecília: Sim. Olha Poncho, não estaria aqui lhe contando tudo isso se não estivesse arrependida, se quiser eu converso com a Dulce, peço desculpas, e esclareço qualquer mal entendido ou dúvida que ela ainda possa ter.
Poncho: Não, tudo bem! Nós já resolvemos tudo isso e nosso casamento vai muito bem obrigado.
Cecília: É, eu fiquei sabendo que terão um filho. – ela sorri.
Poncho: Sim, ou filha!
Cecília: Fico feliz. Desculpe se atrapalhei a felicidade de vocês um dia. ainda bem que pessoas que se amam de verdade não guardam rancor.
Poncho: Tudo bem. - ele sorri de lado. - Não sabia que o Mariano tinha se tornado tão cretino!
Cecília: Nem eu! Você não sabe o peso que acabei de tirar das minhas costas contando tudo pra você!
Poncho: Bom, é eu tenho que ir agora. Estou com alguns problemas e...
Cecília: Posso ajudar?
Poncho: Não, não! Estou bem!- ele suspira. - Nos vemos por ai.
Cecília: Deixe-me acompanha-lo até o carro então.
Poncho: Certo!
Os dois caminham de volta para o estacionamento. Poncho andava de cabeça baixa, Cecília ao seu lado calada, ele pega as chaves do carro e tenta abri-lo.
Poncho: Mas que droga! – ele dá um soco na porta, não tinha percebido que tentava abrir o carro errado, o alarme do veiculo disparou.
Cecília: Ei Poncho...
Poncho: O que?!
Cecília: Pensei que se carro fosse aquele ali!- ela aponta para outro carro.
Poncho: Ah, é sim!- ele confundiu o carro com um igual que estava ali próximo.
Cecilia: Tem certeza que está bem? Você me parece distraído, aflito!
Poncho: Não, já disse que não é nada.
Cecília: Poncho, eu posso ser o que for, mas burra eu não sou, se não quer se abrir tudo bem. Mas não precisa disfarçar que não tem nada acontecendo com você!
Dois seguranças do lugar se aproximam com o dono do carro, cujo alarme disparou.
Segurança: Saiam de perto do carro por favor!
Segurança2: O que estavam tentando fazer? – ele se aproxima de Poncho.
Poncho: Nada eu só...
Segurança: Terão que vir comigo!
Dono do carro: Esperem! Cecília?
Cecília: Jorge?
Jorge: Oi! – ele sorri se aproximando. - Caramba! Quanto tempo!
Cecília: Pois é! Por onde andou?
Segurança2: Vamos por favor?
Jorge: Não, não eu a conheço, é gente direita.
Segurança: Sendo assim! – ele segura o braço de Poncho.
Cecília: Ele está comigo Jorge.
Jorge: Ah sim claro, está tudo bem podem ir! – ele diz aos seguranças. - Prazer sou Jorge, velho amigo da Cecília! – ele sorri. - Você não é Alfonso Herrera?
Poncho: Sim, prazer em conhece-lo. – ele aperta a mão do homem.
Jorge: Puxa! É que você está tão...
Cecília: Abatido?
Jorge: É, eu não o reconheci!
Poncho: Você... – ele encarava Jorge.
Jorge: O que?
Poncho: Nada, nada! – ele continuava a encará-lo.
Jorge: Então? Vamos tomar alguma coisa comigo?
Cecília: Não vai dar não Jorge, vamos deixar pra outro dia.
Jorge: Bom, tudo bem então. Você sabe meu número! Ele não mudou! Liga pra mim Ceci! Tchau.
Cecília: Tchau! – ela sorri beijando o rosto dele. - Foi um prazer revê-lo. - Viu! Não sou fui só eu que percebeu que você não está bem.
Poncho: Ok eu não estou!
Cecília: Eu não vou perguntar mais nada ok? Você fale se quiser.
Poncho: É a Dulce!
Cecília: O que ela tem? Esta doente, brigaram?
Poncho: Não! Ela sumiu!
Cecília: Como assim sumiu? – ela o encara confusa.


Poncho:  Aparentemente sequestro Cecília! Não sei para onde a levaram! O que fizeram! Estou enlouquecendo com isso!
Cecília: Caramba Poncho! Como tem tanta certeza que foi sequestrada?! Ligaram? Pediram dinheiro?!
Poncho: Sim, ligaram sim! Mas não sei o que querem! Se fosse dinheiro já estaria tudo bem! Eu não sei mais o que fazer! – ele passa a mão no rosto.
Cecília: Vá até a policia caramba!
Poncho: Eu não posso! Um tal de Zope me disse que se eu chamasse a polícia...
Cecília: Zope? Todos dizem isso Poncho! Vamos agora mesmo a polícia!
Poncho: Não! Você não entende?! Não quero colocar a vida da Dulce e do nosso filho em risco!
Cecília: Ok então, o que pretende fazer?
Poncho: Eu... – ele respira fundo tentando encontrar algo pra dizer.
Cecília: Espera! Olha Poncho, acho que posso ajudar você.
Poncho: Como?
Cecília: Eu conheço um cara dentro da polícia que faz alguns bicos como detetive, acho que ele poderia ajudar.
Poncho: Tem certeza?
Cecília: Claro! Ele me deve alguns favores.
Poncho: Mas é confiável?
Cecília: É! Podemos ir agora mesmo vê-lo.
Poncho: Tudo bem! Então, vamos logo! – ele abre a porta do carro.


 



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Autor(a): HerreraHD

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 216



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  • HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51

    Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha

  • kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08

    Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56

    Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15

    Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12

    Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa

  • dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37

    Continua!!!

  • kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04

    será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA

  • dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19

    Miguel e um fofo!!! Continua

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59

    POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13

    Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!


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