Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
Horas depois no cativeiro...
Cachito estava sentado em um sofá velho, via um filme em uma pequena TV. Zope estava de volta, assim que entrou, Cachito desligou a tevê.
Cachito: Que demora! Onde foi?
Zope: Resolver alguns assuntos! – ele tira a camisa. - Não enche!
Cachito: Quero conversar com você!
Zope: Agora não.
Cachito: É sério.
Zope: Sobre o que então?
Cachito: A moça...
Zope: O que tem ela? Fugiu? Você a deixou escapar idiota?
Cachito: Ela não teria para onde fugir aqui Zope!
Zope: Ah é, então o que aconteceu?
Cachito: A moça está grávida cara!
Zope: Eu sei, eu já sabia! – ele ri. - Aposto como o Herrera está mais desesperado por conta disso!
Cachito: Se sabia por que não me contou?
Zope: Não acredito que é tão burro que não percebeu?
Cachito: Você também não teria percebido se não soubesse! Ela estava de casaco! Não dava pra ver!
Zope: Bom, agora já sabe.
Cachito: É, por isso estou dando o fora!
Zope: O que? Como assim? – ele o encara.
Cachito: É errado deixar a moça presa assim!
Zope: Já fizemos isso outras vezes e você nunca cagou pra trás!
Cachito: Porque não tinha nenhuma mulher grávida envolvida!
Zope: Agora deu pra ser um bandido politicamente correto?!
Cachito: Vou dar o fora! – ele se levanta saindo.
Zope: De jeito nenhum! – ele se coloca na frente dele. - Agora você já se envolveu! E se não se lembra, já recebeu a primeira parte da grana! Se quiser sair vai ter que devolver!
Cachito: Não vai dar, eu já gastei.
Zope: Já?! Sabia que você era um idiota.
Cachito: Comprei uma casa pra minha mãezinha, babaca!
Zope: Bom, sendo assim, você não tem outra saída. Terá que continuar.
Cachito: Ok! Eu fico! Mas tem que prometer que não machucaremos a moça!
Zope: Ok! Vou ver o que posso fazer, fique tranquilo. E você, pare de bater papo com ela! Vai acabar entregando tudo!
Cachito: Certo! – ele se joga no sofá.
Zope: E não é pra ficar levando comida.
Cachito: Mas ela precisa comer Zope!
Zope: Eu cuido disso ok?! Apenas me obedeça!
Cachito: Ok. – ele o encara.
Dulce estava sentada em um canto do pequeno quarto. Chorava, estava assustada, não sabia o que fazer, não tinha como fugir daquele cubículo. Seus pulsos já estavam doloridos, por conta das cordas que os amarravam, a dor de cabeça não passava e estava com falta de ar e muito calor. O que aconteceria dali pra frente? Os sequestradores já teriam ligado para pedir um resgate a Poncho? Ela voltaria a vê-lo um dia? E seu filho? Se caso acontecesse algo com ela o bebê também poderia morrer! As perguntas atormentavam sua mente.
Dulce: Não! - ela disse para si mesma, iria proteger seu filho a qualquer custo! Não o perderia dessa vez. Levou as mãos até o ventre e começou a falar. - Não tenha medo meu amor! A mamãe está com você, não vou deixar que nada de ruim te aconteça! – ela acaricia a barriga. - Quer ouvir uma musica? Mamãe canta pra você! - Dulce começou a cantar, era uma canção calma e que transmitia coragem, No Pares, pensava em Poncho, enquanto as lágrimas rolavam por seu rosto. Como ele estaria agora? Chorava tanto que começou a soluçar e engasgar-se com a letra da música. - Mamãe está um desastre né filho? Eu vou pensar em algo bem mais bonito pra cantar pra você. Está com soninho? – ela se deita, tentando manter-se calma. - Eu também! – ela sorri acariciando a barriga. - Não se preocupe, seu papai vai nos tirar daqui.
Alfonso dirigia distraído, não conseguia parar de pensar em Dulce, faria qualquer coisa para vê-la bem, arriscaria sua vida se fosse preciso. Cecília estava quieta, olhava pela janela do carro e às vezes para ele, tentando adivinhar o que ele pensava.
Cecília: Poncho, tem água?
Poncho: Tem uma garrafinha porta-luvas, mas já deve estar até quente. – ele dá sinal e para no acostamento.
Cecília: Não tem problema. – ela olha ao redor. - Por que parou?
Poncho: Vou ligar pra um amigo! – ele pega o celular e disca. - Alô? Ucker?
Ucker:Oi cara! Onde você esta?
Poncho: Em busca de ajuda.
Ucker: Que ajuda?
Poncho: Eu explico depois cara. Eles ligaram?
Ucker: Ainda não.
Poncho: Droga! – ele suspira. - Avise-me se ligarem ok?
Ucker: Pode deixar.
Poncho: Está tudo bem por ai?
Ucker: Tudo. A Mai e o Christian estão vindo pra cá, posso contar a eles né?
Poncho: Claro! Preciso desligar, tchau.
Ucker: Poncho?
Poncho: O que?
Ucker: Não faça nenhuma besteira ok?
Poncho: Vou tentar! – ele desliga, e volta a dirigir.
Cecília: Vire a esquerda Poncho! É no fim daquela rua.
Poncho estaciona o carro em frente a uma casa pequena, com janelas de madeira e um jardim de anões na entrada.
Cecília: É aqui! – ela sai do carro e caminha até o protão, batendo palmas. - Armando!
Poncho: Tem certeza que está em casa?
Cecília: Sim! – ela volta a bater palmas. - Armando! - um cachorro começa a latir.
Armando: Já vai! Já vai!
Cecília: É ele! - um homem baixo, de pele morena e cabelos castanhos encaracolados se aproxima, vestindo uma camisa regata e uma cueca branca.
Armando: Cecília! Como vai? - ele abre o portão.
Cecília: Bem.
Armando: O que a traz até aqui?
Cecília: Preciso de um favor seu! Ah, deixe-me apresentar um amigo, Alfonso!
Armando: Prazer! – ele estende a mão, que Poncho aperta com firmeza. - Desculpe-me pelos trajes.
Poncho: Tranquilo.
Armando: Entrem!- ele dá espaço para eles passarem. Era um lugar agradável, Armando parecia ser um homem de família, pelo menos era essa a impressão que sua casa passava. - O que vai ser dessa vez? - ele se dirige a um sofá marrom escuro, sentando-se.
Cecília: Você ainda faz bicos de detetive hum?
Armando: Sim, claro! Ainda mais agora.
Poncho: Ainda mais agora por quê? - ele o encara.
Armando: Sai da policia.
Cecília: Explique o caso a ele Poncho!
Alfonso e Armando começaram a conversar enquanto Cecília foi até a cozinha pegar algo para beberem.
Armando: Entendo! – ele coça o rosto. - Então não é dinheiro que querem?
Poncho: Acho que não. E é isso que não entendo.
Armando: Caso complicado, sem pistas, sem resgate! – ele pensava.
Poncho: Pode ajudar? Eu pago quanto quiser!
Armando: É, posso sim! Mas precisamos dar um jeito de entrar em contato com os sequestradores.
Poncho: Podemos ir até minha casa se quiser, eles ligaram no telefone residencial!
Armando: Seria uma boa!
Autor(a): HerreraHD
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Uma hora depois chegavam ao apartamento de Poncho, todos estavam lá. Poncho: Entrem. – ele abre a porta. - Fiquem a vontade... Cecília: Oi. Any: Oi! - estavam todos na sala, conversando. Poncho: Ah, essa é Cecília e esse é Armando, detetive! Ele vai ajudar. Mai: Hum Poncho, porque não ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!