Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Uma hora depois chegavam ao apartamento de Poncho, todos estavam lá.

Poncho: Entrem. – ele abre a porta. - Fiquem a vontade...
Cecília: Oi.
Any: Oi! - estavam todos na sala, conversando.
Poncho: Ah, essa é Cecília e esse é Armando, detetive! Ele vai ajudar.
Mai: Hum Poncho, porque não nos ligou ontem? – ela o encarava com cara de poucos amigos.
Poncho: Eu tentei Mai. – ele a abraça. - Mas a Any disse que vocês...
Any: Ah Poncho! – ela o interrompe. - Posso falar um minutinho com você?
Poncho: Fale! – ele a encara.
Any: A sós. – ela sorri ironicamente para ele.
Poncho: Vamos até a cozinha.
Cecília e Armando sorriem cumprimentando a todos, e se sentam.
Na cozinha...
Any: Poncho, o que significa isso?
Poncho: Isso o que?
Any: O que essa mulher está fazendo aqui?
Poncho: Quem? A Cecilia?
Any: Não! Minha avó! Claro que é ela!
Poncho: Está ajudando, me apresentou ao detetive!
Any: E essa tal não é a mocreia que quase acabou com seu casamento?
Poncho: Não fale assim Any! –ele a encara. – Ela já me explicou tudo. Pediu desculpas e me ofereceu ajuda.
Any: Sei. – ela o encara seriamente. - A Dulce não ia gostar nada, nada de saber que...
Poncho: A Dulce não está! – ele a corta. - E não tenho outra opção! Ela está aqui para ajudar ok?

Any: Ok. – ela o encara. - Então faça o que quiser! Eu não falo mais nada.  – ela cruza os braços. – Mas esse tal Armando não me passou um pingo de confiança!
Poncho: Conversei com o cara Any. É gente boa!
Any: Se você diz! – ela dá de ombros e volta pra sala.

Todos conversavam na sala, quando o celular de Alfonso começou a tocar.
Ucker: Atende logo! Pode ser os caras!
Poncho: Alô? – ele não obteve resposta. - Alô? – silencio na linha. - A ligação caiu.
Armando: Então não deve ser nada!
Poncho: Muito bem! Por onde pretende começar?
Armando: Bom! – ele coça o rosto. - O mais certo seria rastrear a ligação, mas teríamos que falar com a polícia.
Poncho: Sem polícia!
Armando: Ok! Acho que... - o telefone toca, Poncho corre para atender, todos estavam aflitos.
Poncho: Alô?
Zope: Olá Herrera! – ele ria. - Então como vai?
Poncho: Ainda pergunta? O que quer?
Zope: Conversar com você!
Poncho: Estou ouvindo!
Zope: Não chamou a polícia certo?
Poncho: Não. Fique tranquilo!
Zope: Ótimo. Vamos negociar então!
Poncho: Quanto quer?! Dou tudo que quiser!
Zope: É, pra você dinheiro não seria problema. Esbanja até com iates! – ele ri.
Poncho: O que quer então? Por favor, não me deixe nessa angustia. Peça alguma coisa. – ele andava de um lado pro outro na sala, seguido pelos olhos dos amigos.
Zope: Olha só! Você está bem educado hoje! – ele ri. - E calmo. Gosto disso! Estou tão bonzinho que vou deixar você falar com seu tesouro, espere um minuto.
Armando: O que ele quer?
Poncho: Não pediu nada ainda, mas quer negociar! – ele fala longe do telefone. -  Ele vai me deixar falar com a Dulce!
Armando: Passa pra cá esse telefone!
Poncho: Não! Eu vou falar com a Dul!
Armando: Isso é golpe! Eu conheço esse tipo.
Poncho: Eu quero falar com ela!
Armando: Assim você não está ajudando.
Christian: Ah, não é melhor você escutar ele Poncho?
Zope: Alô?
Poncho: Alô! Dulce!
Zope: Sou eu sim mane! – ele imita voz de mulher, rindo. -  Sem pressa! Sem perguntas desnecessárias se é que me entende!
Poncho: Entendido!
Dulce: Poncho? 
Poncho: Dulce! - O coração de Alfonso disparou no exato momento em que a voz de Dulce entrou por seus ouvidos.
Dulce: É! - a voz embargada dela fez Poncho perceber que ela chorava.
Poncho: Amor você está bem? Está se alimentando? Não machucaram você né?
Dulce: Não, estou bem. – ela suspira. - Você está bem?
Poncho: Agora que estou falando com você sim. – ele dá um sorriso triste. - Onde você esta Dulce?
Dulce: Eu não sei! Estou com medo Poncho!- ela sussurra e volta a chorar.
Poncho: Não tenha medo ok? Eu vou tirar você daí! Eu juro. Tente se acalmar ok- ele tinha lágrimas nos olhos.

Dulce: É difícil amor!
Poncho: Eu, eu sei Dul! – ele se senta no sofá próximo. –  Mas é para o bem do nosso filho.
Dulce: Eu sei! – ela ainda chorava.
Poncho: Está tudo bem com ele?
Dulce: Acho que sim. Eu te amo Poncho.
Poncho: Eu também te amo.
Zope: Eu amo você Herrera! – ele ria, fazendo voz manhosa. - Já chega! – ele pega Dulce pelo braço.
Dulce: Eu não vou fugir ok? Não precisa apertar com tanta força!
Zope: Cala boca! – ele desliga.
Poncho largou o telefone, olhando pra frente sem dizer nada.
Any: Então? Ela está bem? – Poncho permaneceu calado.
Ucker: Fale alguma coisa Poncho!
Poncho: É! Está, parece que sim.
Mai: Menos mal!
Armando: Esse telefone tem bina?
Poncho: Tem! - Armando se levantou, procurando o número do telefone.
Armando: Droga! Está ligando de algum celular! Assim não temos como rastrear ou saber de onde liga!
Poncho: Eu, vou dar uma volta! – ele se levanta, atordoado com a ligação.
Christian: Agora?!
Poncho: É, a pé!
Christian: Eu vou com você!
Poncho: Não, tudo bem Chris! Eu quero ficar sozinho.
Christian: Ok. – ele dá um leve tapa nas costas do amigo.
Alfonso sai, desce até o jardim do condomínio e fica caminhando pensativo, olhando as crianças do prédio, brincar do parque. Seu celular volta a tocar.

Poncho: Alô? - ele não conseguia ouvir nada, apensas um chiado. - Alô quem fala?
Mariano: Poncho?
Poncho: Ma... Mariano? – ele faz uma careta estranhando a ligação.
Mariano: É! Olha Poncho... – a ligação cai.
Poncho: Alô? Alô?
Alfonso desliga, aquelas ligações o deixavam confuso, o que será que Mariano queria? Era o que ele pensava. Por pouco tempo. Logo a voz de Dulce invadia seus pensamentos e as lágrimas novamente brotavam em seus olhos.
Era fim de tarde quando voltou ao apartamento, todos ainda estavam por lá.
Poncho: Alguém ligou?
Armando: Sim, Cachito era o nome! Fiz algumas perguntas a ele, acho que é meio bobo esse cara, respondeu tudo com tanta naturalidade.
Poncho: Tudo o que?
Armando: O que ousei perguntar. Mas o outro logo pegou o telefone, disse algumas coisas não tão agradáveis e desligou.
Poncho: Coisas não tão agradáveis? Tipo o que? – ele o encara.
Armando: Hum, clichês de sequestradores. Não voltaremos a ligar, ela já era, essas coisas! – ele dá de ombros.
Poncho: O QUE? – ele se aproxima de Armando segurando-o pelo colarinho. -  E VOCÊ DIZ ISSO NATURALMENTE?
Armando: Acalme-se por favor! Eu sei do que estou falando! Deixe-me fazer meu trabalho em paz! – ele segura nos braços de Poncho.
Mai. Poncho!
Poncho: Me desculpe! – ele solta Armando. – Eu, vou tomar um banho, com licença!- ele sai cabisbaixo indo em direção ao quarto.
Any não gostava de ter Cecília por perto, Dulce havia lhe contado tudo sobre a mulher, o que fez, como era, e Any mesmo sem conhecê-la, a odiava.
Any: Mai, vamos até meu apartamento rapidinho? Preciso ligar para o Pedro e não quero ocupar o telefone.

Mai: Sim, claro! – ela se levanta seguindo Any.