Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Era noite, Poncho estava deitado em sua cama, olhando para a imagem da Virgem, pensava em Mariano, seria ele o mandante do sequestro? Apesar se tudo, era difícil acreditar.

Poncho: Uma pista, por favor, ajude-me meu Deus! – ele falava sozinho, nesse exato momento seu celular vibrou, tateou o bolso da calça, no escuro e atendeu. – Alô!
Mariano: Poncho! Caramba! Até que enfim!
Poncho: Quem fala? – ele se senta na cama.
Mariano: É o Mariano!
Poncho: Ah, o que quer?
Mariano: Falar com você.
Poncho: Venha aqui pra casa então! – ele tentava não parecer nervoso, e atrair Mariano.
Mariano: Não posso!
Poncho: Como assim não pode? Quebrou as pernas?
Mariano: Poncho!É urgente cara! Preciso falar com você URGENTE! Encontre-me amanhã naquele barzinho que era do meu tio, ao meio dia! E não traga ninguém! E também não diga que vai se encontrar comigo! Tchau! – ele desliga.
Poncho: Alô? Mariano? – ele olha para o celular, ligação finalizada. Ele se levanta e volta para a sala.
Cecilia: Algum problema Poncho? – ela estava lendo uma revista no sofá. Ucker e Christian estavam em pé próximos a porta.
Poncho: Não, nenhum! – ele sorri de lado. – Ucker, Christian, posso conversar um pouco com vocês?
Ucker: Claro!
Christian: É pra já.
Ucker: Vamos pro meu apartamento, é melhor! – ele comenta baixo quando Poncho se aproxima.

...
Christian: Então cara? O que foi?
Poncho: Prometem que isso só vai ficar entre nós? A Any e a Mai não podem saber disso.
Christian: Prometo, somos amigos cara!
Ucker: A Any esta muito estressada ultimamente, ai de mim se contar alguma coisa cabulosapra ela! – ele sorri. – Prometo, você sabe que pode confiar na gente.
Poncho: Eu recebi uma ligação no celular...
Christian: Zope?
Poncho: Não, Mariano!

Ucker: Quem é esse?
Christian: A biba que ajudou a Dulce aquela vez que você sofreu o acidente?
Poncho: Ele mesmo!
Ucker: O mesmo que você disse que estava desconfiado de ser o mandante?
Poncho: Sim! Ele me ligou, quer se encontrar comigo amanhã. – ele encara os amigos. - Disse que precisa falar urgentemente comigo.

Ucker: Será que é sobre a Dulce?
Poncho: Não sei! Espero que sim!
Christian: Você não vai se encontrar com esse maníaco sozinho né?
Poncho: Não! Por isso estou contando tudo a vocês, quero que vocês me acompanhem discretamente.
Ucker: Tudo bem, mas e se o cara for o mandante? Ele pode ficar nervoso e não sei, machucar a Dulce.
Poncho: Estou preparado!
Christian: Preparado como?
Poncho: Eu tenho uma arma, escondida no cofre.
Ucker: Ficou louco?! Uma arma?! A Dulce te mata se souber!
Christian: Poncho não viaja, é pra salvar ela, não morrer!

Poncho: Vocês vão?
Ucker: Claro!
Christian: Pode contar com a gente!
Poncho: Ok, obrigado! Será amanhã ao meio dia.
Christian: Passa lá na gravadora às onze, temos uma reunião amanhã e cuidado pra ninguém ver você, o Pedro está uma pilha.

Ucker: Vamos subir antes que comecem a desconfiar da gente.

Era uma da manhã quando todos se vão, menos Cecilia.
Cecilia: Poncho?
Poncho: O que?
Cecilia: O Armando vai ter que passar a noite em casa hoje, a filhinha dele ficou doente.
Poncho: Se ele voltar mais tarde.
Cecilia: Ele vai voltar, posso tomar um banho?
Poncho: Pode, eu vou comer alguma coisa.
Cecilia olhou para os lados, verificou se Poncho estava mesmo na cozinha, e entrou no quarto. Deitou-se na cama, no lugar de Dulce.
Cecilia: Nossa que macia! – ela ria sozinha. - Que vida boa! – ela se levanta após instantes e vai ao banheiro.

Meia hora depois, Alfonso estava no quarto, Cecilia saia do banho, enxugando os cabelos.
Cecilia: Ah Poncho! Esqueci antes que eu me esqueça! O Armando ligou, conseguiu informações sobre o tal Zope.
Poncho: Conseguiu? Como? Quando? – ele a encara.
Cecilia: Eu não sei.
Poncho: Mas descobriu onde a Dulce está?!
Cecilia: Também não sei, mas acho que ele teria dito se descobrisse.
Poncho: Você tem o telefone dele ai?
Cecilia: Na minha bolsa.
Poncho: Posso? – ele aponta pra bolsa dela.
Cecilia: Claro, em um papelzinho dentro do primeiro bolso.
Poncho: Obrigado Ceci! - ela sorri. Alfonso liga para Armando mas a esposa do detetive diz que ele não estava.
Poncho: Ah, ok, obrigado! – ele desliga.
Cecilia: O que foi?
Poncho: Ele não está.
Cecilia: Estranho. – ela o encara. - Bom eu vou dormir, boa noite Poncho! – ela caminha até ele e lhe dá um beijo no rosto.
Poncho: Boa noite! – ele fica parado vendo-a sair.