Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Poncho: DULCE! – Ele deu um chute na porta e entrou. Aquela cena ele iria guardar pra sempre na memória, um rapaz novo ensanguentado no chão, outro mais alto, que Poncho reconhecer ser Jorge (Zope) do supermercado rindo e Cecilia. Sim era ela, segurando uma pistola. Todos se viraram, Poncho estava ofegante com os cabelos molhados e os olhos arregalados.
Cecilia: Oi Poncho! – ela sorri. - Veio brincar com a gente?
Zope/Jorge: Ah!! O famoso Herrera! – ele ria.
Poncho: Você! Sua desgraçada!  VAGABUNDA! – ele grita.
Cecilia: Obrigada amor! – ela aponta a arma para ele. - Eu também te amo, você sabe disso. – ela sorri.
Poncho: PILANTRA! COMO FUI IDIOTA EM ACREDITAR EM VOCÊ?! - Sua vontade era voar no pescoço dela e esgana-la ali mesmo, mas um passo falso e ela poderia atirar.
Cecilia: Amor! – ela ri. - Eu sei que você é idiota, mas pense bem, depois que eu acabar com aquela tonta, vamos viver felizes para sempre. Eu, você e nosso filho! – ela ria e o encarava, possuía um olhar macabro e insano.
Poncho: Do que está falando sua maluca? – ele a encarava pasmo.
Cecilia: Do nosso bebê amor.
Poncho: Você está louca, louca! – ele se aproxima devagar e se ajoelha no chão ao lado de Cachito que agonizava, verificando o pulso dele.
Cachito: Moço! – ele falava quase sem folego. – N - não, se preocupe! E – eles, a...- Cecilia continuava com a arma apontada para Chris, ela e Zope pararam de rir para prestar atenção em Cachito. – Eles, n - não vão matar a D – Dulce, não se preocupe, prometi a ela q – que, não deixaria que a machucassem.
Poncho: Onde ela está? Onde ela está?
Cachito: Ela...- ele engasga um pouco e solta seu último suspiro.
Zope: Babaca! – ele ri.
Poncho: ONDE A DULCE ESTÁ? – ele se levanta, ficando de frente para Zope.
Cecilia: Zope? – ela sorri.
Zope: Quase morrendo coitadinha! – ele ri.
Poncho: DULCE!!! DULCE!! - ele gritava, na tentativa de ouvir a voz dela.
Zope: Ela não vai te ouvir, babaca! – ele ri.
Poncho: SEU MARGINAL! SABIA QUE SUA VOZ NÃO ME ERA ESTRANHA!
Zope: Mas você é tão mané que na hora não se deu conta, e ainda queria roubar meu carro!
Poncho: Você tem razão! Sou um mané! Um mané de ter caído nessa! De acreditar nessa vagabunda!
Cecilia: Sou ótima atriz né Poncho? Pode falar!
Poncho: Você é uma criminosa!!! É isso que você é! Assassina!!
Cecilia: Ah, bem que eu adivinhei, quer dizer...o Armando me contou, você foi se encontrar com o Mariano hoje de manhã?
Poncho: É fui sim! Bendita hora em que ele conseguiu falar comigo!
Cecilia: O Mariano sempre foi tão esperto!- ela sorri. - Eu até me simpatizava com ele.
Poncho: Por que?! Por que está fazendo tudo isso?!
Cecilia: Simples, eu quero ficar com você. Sabe Poncho, eu sempre gostei de você sempre! Tinha certeza que ia te prender aquela tarde, quando você e a sua “Doce” María foram almoçar com a gente! – ela sorri ironicamente. - Eu precisava de um homem na minha vida, de verdade! Não como o Mariano. Quando ele disse que você ia almoçar lá em casa, meu coração disparou!
Poncho: Você sabia que eu estava casado!
Cecilia: Isso nunca foi problema pra mim! – ela ri. - Fiquei dias bolando um jeito de te levar pro meu quarto e fazer com que a imbecil pegasse nós dois juntos, ah quando ela viu fiquei tão satisfeita, o próximo passo seria aplicar o golpe da barriga, nunca falha.
Cecilia: Mas ai você sofreu aquele acidente! E a “imbecil” te perdoou !Ah Poncho! Fiquei com tanta raiva, meu plano não tinha dado certo. Então contratei alguém para segui-los. O Zope aqui, ah! Sua casa de praia é tão linda! Seu iate também, quero passar nossa lua de mel lá! – ela ria. - Um tempinho depois fiquei sabendo que aquela maldita estava esperando um filho seu! Poncho, que decepção hein? – ela balança a cabeça negativamente. - Eu tinha que fazer alguma coisa, então pedi pro Zope colocar um remedinho na sua bebida, aquela noite na boate.
Poncho: Foi você? – ele a encara boquiaberto.
Cecilia: Foi! – ela sorri. – Quer dizer, foi o Zope! Mas eu mandei! Pensei que com aquela agressividade toda, aquela violência, aquele fogo, que eu particularmente adoro! – ela pisca para ele. - A Dulce largaria você, mas eu fui tão boba e novamente meus planos foram por água abaixo! Então uma bela manhã eu acordei e decidi que dessa vez teria que dar certo! Você seria meu de qualquer jeito, mas para isso. eu tinha que dar um fim na Dulce María. Então achei que sequestra-la, seria a melhor ideia. Você ficaria desesperado e eu como quem não quer nada ofereceria ajuda, e não é que você caiu nessa! – ela ria ainda mais, Poncho a encarava e ouvia tudo com um olhar de fúria. - Era uma chance que eu tinha para me aproximar e tentar de conquistar, e quando você estivesse bem frágil. pum! Eu mataria a Dulce e viveríamos felizes para sempre. Você chorando e eu claro te consolando! Ideia genial não? Você caiu tão fácil, e estava tão divertido brincar com você. Eu passava todas as informações ao Zope, tudo! Você foi tão bobo que nem percebeu os olhares dele aquele dia , no mercado,  Zopinho me adora! – Zope sorri e pisca para ela. - Pena que acabou a brincadeira.
Poncho: Sua cretina! Eu nunca ficaria com você! Nunca! Você é suja! Mau caráter! Criminosa!
Cecilia: Quero ver se vai continuar achando isso quando nos casarmos. Não pode hein amor, o que quer de presente? Um beijo ou.. – ela sorri fazendo uma breve pausa. - A cabeça da sua ex numa bandeja?
Poncho: Cala boca!!!
Cecilia: Bom, você escolhe depois. eu tenho que terminar um serviço agora! – ela sorri. – Zope, me leve até ela.
Zope: É pra já! – ele sorri e se aproxima de Alfonso apontando uma arma para ele, que segue Cecília,  passam por cima de Cachito e atravessam o corredor, apesar da chuva, estava extremamente abafado.
Cecilia: Que divertido! – ela sorria. - Zope, deixe ele ai e abra a porta!
Zope: Está aberta senhora.! – ele sorri e abre a porta , o quarto estava mais escuro, o chão de terra virava lama por causa das goteiras.
Cecilia: Ligue a lanterna! - Poncho se aproximou para olhar o quarto, Zope voltou a apontar a arma para ele.

Zope: Não se aproxime garanhão!
Cecilia: Dulce, cadê você? – ela falava baixo, aponta a lanterna para vários lugares, e não a encontra. - Tonta? ZOPE ONDE ELA ESTÁ!!
Zope: Estava estava ai, eu juro!
Cecilia: CACHITO! – ela grita furiosa. Poncho aproveitou a distração e saiu correndo pelo corredor, Cecilia foi atrás e o deteve antes que ele saísse. - Ninguém vai sair daqui! – ela aponta a arma para a cabeça de Poncho.

Zope: Eu vou procura-la!! Vou acha-la! Prometo!
Cecilia: Eu disse, NINGUÉM VAI SAIR DAQUI! – ela grita novamente. -  Se essa maldita estiver como você disse, já deve ter morrido por aí.
Poncho: Cecilia, você enlouqueceu, precisa de tratamento! Abaixe essa arma, vamos conversar!
Cecilia: EU NÃO QUERO CONVERSAR! – ela fala aos gritos. - Zope seu desgraçado!! COMO FOI TÃO BURRO DE DEIXAR O CACHITO CUIDAR DAQUELA DESGRAÇADA!!
Zope: Desculpe-me, eu...
Cecilia: Você merece morrer Zope, morrer!
Zope: Não! – ele sorria olhando para ela. - Por favor Ceci, eu te adoro! Vamos fugir! Esse mane deve ter chamado a polícia! Vamos fugir enquanto ainda temos tempo!
Cecilia: NÃO! SE O ALFONSO NÃO PODE FICAR COMIGO, ELE NÃO FICARA COM ELA E COM MAIS NINGUÉM!  - ela ainda apontava a arma para Poncho, suas mãos tremiam. - Eu te amei Poncho, tanto! Pena que você não me quer!- a voz dela estava embargada e logo começa a chorar.
Poncho: Cecilia não!
Cecilia: Adeus Alfonso! – ela fecha os olhos e puxa o gatilho.