Fanfics Brasil - Mandato Celestial Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Mandato Celestial

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Quando Anahí retornou à sala de estar, Nate e Jessamine estavam lá, e o sol havia começado a se pôr. Ela foi imediatamente para a janela e olhou para fora. No pátio lá embaixo, Ucker, Henry, Poncho e Maite estavam reunidos, suas sombras lançadas longas e escuras através dos degraus do Instituto. Henry estava colocando uma última runa iratze em seu braço enquanto Maite parecia estar dando instruções a Ucker e Poncho. Ucker estava assentindo, mas Anahí podia dizer mesmo a esta distância que Poncho, cujos braços estavam cruzados sobre seu peito, estava sendo teimoso. Ele quer ir com eles, pensou. Não quer ficar aqui. Ucker provavelmente queria ir também, mas ele não iria reclamar sobre isso. Esta era a diferença entre os dois garotos. Uma das diferenças, de qualquer modo.


— Gio, você tem certeza de que não quero jogar? — Nate se virou para olhar para sua irmã.


Ele estava de volta em sua poltrona, uma manta sobre suas pernas, cartas colocadas em uma pequena mesa entre ele e Jessamine ao lado de um serviço de chá de prata e um pequeno prato de sanduíches. O cabelo dele parecia ligeiramente úmido, como se ele o houvesse lavado, e ele estava vestindo as roupas de Ucker. Nathaniel havia perdido peso, Anahí podia dizer, mas Ucker era esguio o suficiente que sua camisa ainda ficasse um pouco apertada em Nate na gola e nos punhos – embora os ombros de Ucker ainda fossem maiores, e Nate parecia um pouco mais franzino de porte no paletó de Ucker.


Anahí continuou olhando pela janela. Uma grande carruagem preta havia estacionado, com um desenho na porta de duas tochas flamejantes, e Henry e Maite estavam entrando nela. Poncho e Ucker haviam desaparecido de vista.


— Ela tem certeza — Jessamine bufou quando Anahí não respondeu — apenas olhe para ela. Ela parece tão desaprovadora.


Anahí tirou o olhar da janela.


— Eu não estou desaprovando. Apenas parece errado jogar enquanto Henry, Maite e outros estão fora arriscando suas vidas.


— Sim, eu sei, você disse isso antes — Jessamine baixou suas cartas para a mesa — francamente, Anahí. Isso acontece o tempo todo. Eles vão para a batalha; voltam. Não há nada com que valha a pena se preocupar.


Anahí mordeu o lábio.


— Sinto como se devesse ter tido adeus ou boa sorte, mas com toda a pressa...


— Você não precisa se preocupar — Ucker disse, entrando na sala de estar, Poncho logo atrás dele — Caçadores de Sombras não dizem adeus, não antes de uma batalha. Ou boa sorte. Você precisa se comportar como se o retorno fosse certo, não uma questão de sorte.


— Nós não precisamos de sorte — Poncho falou, se jogando em uma cadeira ao lado de Jessamine, que lhe lançou um olhar bravo — temos um mandato celestial, afinal. Com Deus ao seu lado, de que importa a sorte?


Ele soava surpreendentemente amargo.


— Oh, pare de ser tão deprimente, Poncho — Jessamine respondeu — estamos jogando cartas. Você pode se juntar ao jogo ou ficar quieto.


Poncho levantou uma sobrancelha.


— O que vocês estão jogando?


— Papisa Joana — disse Jessamine impassível, distribuindo cartas — eu estava acabado de explicar as regras para o Sr. Portilla.


— A Srta. Lovelace diz que você ganha ao se livrar de todas as suas cartas. Isso me parece contrário — Nate sorriu através da mesa para Jessamine, mostrando covinhas.


Poncho cutucou a caneca fumegante que estava ao lado do cotovelo de Nathaniel.


— Há algum chá nisso — ele inquiriu — ou é apenas conhaque puro?


Nate corou.


— Conhaque é restaurador.


— Sim — disse Ucker, uma pequena rispidez em sua voz — ele geralmente restaura homens direto ao asilo.


— Francamente! Vocês dois! Tão hipócritas. Não é como se Poncho não bebesse, e Ucker... — Jessamine parou, mordendo o lábio — vocês dois só estão se exasperando porque Henry e Maite não os levaram com eles. Porque vocês são novos demais — ela sorriu para Nate — eu mesma prefiro a companhia de um cavalheiro mais maduro.


Nate, Anahí pensou com desgosto, é exatamente dois anos mais velho que Poncho. Dificilmente um século. Nem ele é, de forma alguma, “maduro.” Mas antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, um grande estrondo ecoou pelo Instituto.


Nate levantou as sobrancelhas.


— Pensei que aqui não fosse uma igreja de verdade. Pensei que não houvesse sinos.


— Não há. Esse som não é de sinos de igreja tocando — Poncho se levantou — essa é a campainha. Significa que alguém está no andar de baixo e exige uma audiência com os Caçadores de Sombras. E como Christophe e eu somos os únicos aqui...


Ele olhou para Jessamine, e Anahí percebeu que ele estava esperando que Jessamine o contradissesse, que ela dissesse que era uma Caçadora de Sombras, também. Mas Jessamine estava sorrindo para Nate, e ele estava se inclinando para dizer algo em seu ouvido; nenhum deles estava prestando atenção ao que mais estava acontecendo na sala.


Ucker olhou para Poncho e balançou a cabeça. Ambos se voltaram para a porta; enquanto saíam, Ucker olhou para Anahí e deu a ela um pequeno dar de ombros. Gostaria que você fosse uma Caçadora de Sombras, ela pensou que os olhos dele estavam dizendo, mas talvez fosse simplesmente o que ela queria que estivessem dizendo. Talvez ele estivesse apenas sorrindo gentilmente e não houvesse nenhum significado nisso.


Nate se serviu de mais chá e conhaque. Ele e Jessamine haviam abandonado o fingimento de estar jogando cartas e estavam se inclinando um perto do outro, murmurando em voz baixa. Anahí sentiu um baque entorpecido de desapontamento. De algum modo, havia esperado que a provação de Nate o tivesse feito mais pensativo – mais inclinado a entender que havia coisas maiores em trabalho no mundo, coisas mais importantes do que seus próprios prazeres imediatos. Ela não esperava nada diferente de Jessamine, mas o que uma vez pareceu encantador em Nate agora tocava seus nervos de um jeito que a surpreendeu.


Ela se inclinou em direção à janela novamente. Havia uma carruagem no pátio. Poncho e Ucker estavam nos degraus da frente. Com eles estava um homem em vestimenta de noite – casaca negra elegante, chapéu alto de seda, um colete branco que brilhava sob as tochas de pedra enfeitiçada. Ele parecia um mundano para Anahí, embora a essa distância fosse difícil dizer. Enquanto assistia, ele levantou os braços e fez um gesto amplo. Ela viu Poncho olhar para Ucker e Ucker assentir, e se perguntou sobre o que na terra eles estavam falando.


Ela mudou o olhar do homem para o coche atrás dele – e congelou. Ao invés de um brasão, o nome de uma empresa de negócios estava pintado de lado a lado de uma das portas: COMPANHIA MORTMAIN.


Mortmain.


O homem para quem seu pai havia trabalhado, a quem Nathaniel havia chantageado, que havia apresentado seu irmão ao Mundo das Sombras. O que ele estava fazendo aqui?


Ela olhou para Nate novamente, seu sentimento de aborrecimento lavado por uma onda de proteção. Se ele soubesse que Mortmain estava aqui, iria indubitavelmente ficar chateado. Seria melhor se ela descobrisse o que estava acontecendo antes dele. Ela escorregou do peitoril da janela e se encaminhou em silêncio para a porta; absorto na conversa com Jessamine, Nate dificilmente pareceu notar quando ela deixou a sala.




Até Mais!


 



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Autor(a): Alien AyA

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Foi surpreendentemente fácil para Anahí encontrar seu caminho para a enorme escada espiral esculpida em pedra que cortava através do centro do Instituto. Ela devia estar aprendendo a caminhar pelo lugar, finalmente, decidiu enquanto descia os degraus para o térreo e encontrou Thomas de pé na entrada. Ele estava segurando uma espada massiva ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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