Fanfics Brasil - Ele é o Magistrado Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Ele é o Magistrado

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Sra. Dark ainda estava rindo.


— Mas o que é isso? — Ucker disse em confusão, erguendo a voz para ser ouvido sobre ela gargalhadas. — O que você quer dizer?


Apesar de sua aparência desgastada, a Sra. Dark conseguiu um ar de triunfo.


— De Quincey não é o Magistrado — ela zombou — ele é apenas um estúpido sugador de sangue, nada melhor do que os outros. Serem tão facilmente enganados prova que vocês não têm ideia de quem o Magistrado é – ou o que estão enfrentando. Vocês estão mortos, pequenos Caçadores de Sombras. Pequenos homens mortos andando.


Aquilo era demais para o temperamento de Poncho. Com um grunhido, ele se lançou em direção aos degraus, sua lâmina serafim estendida. Ucker gritou para ele parar, mas era tarde demais. Sra. Dark, os lábios puxados para trás de seus dentes como uma cobra silvando, girou o braço para frente e atirou a cabeça decepada de sua irmã na direção de Poncho. Com um grito de nojo ele desviou, e ela aproveitou a oportunidade para descer os degraus, passando por Poncho e pelo portal arqueado no lado oeste do vestíbulo, para além das sombras.


A cabeça da Sra. Black, enquanto isso, desceu rolando vários degraus e veio parar gentilmente contra a ponta da bota de Poncho. Ele olhou para baixo e fez uma careta. Uma de suas pálpebras havia se fechado, e sua língua estava pendurada, pálida e parecida com couro, fora de sua boca, para todo o mundo como se ela o estivesse olhando de soslaio.


— Posso estar enjoado — anunciou.


— Não há tempo para você ficar enjoado — disse Ucker — venha.


E ele correu através do arco atrás da Sra. Dark.


Cutucando a cabeça decepada da feiticeira para fora do caminho com a ponta da bota, Poncho seguiu seu amigo em uma corrida.


•••


— Magistrado? — Anahí repetiu sem entender.


Mas isso é impossível. De Quincey é o Magistrado. Aquelas criaturas sobre a ponte, elas disseram que o serviam. Nate disse... Ela encarou o irmão.


— Nate?


Falar em voz alta foi um erro. O olhar de Mortmain caiu sobre Anahí, e ele sorriu.


— Capturem a trocadora de formas — ordenou às criaturas mecânicas — não deixem-na ir.


— Nate! — Anahí gritou, mas seu irmão nem mesmo se virou para olhar para ela quando as criaturas, trazidas de volta à vida subitamente, lançaram-se para frente, zumbindo e clicando, movendo-se em direção a Anahí.


Uma delas a agarrou, os braços de metal como um torno enquanto cercaram seu peito, esmagando sua respiração.


Mortmain sorriu para Anahí.


— Não seja muito dura com o seu irmão, Srta. Portilla. Ele realmente é mais inteligente do que eu lhe dei crédito. Foi ideia dele que eu atraísse os jovens Uckermann e Herrera para outro lugar com um conto rebuscado, para que eu pudesse entrar sem ser molestado.


— O que está acontecendo? — A voz de Jessamine tremia enquanto ela olhava de Nate, para Anahí, para Mortmain, e de volta. — Eu não entendo. Quem é este, Nate? Por que você está ajoelhando para ele?


— Ele é o Magistrado — Nate respondeu — se você fosse inteligente, se ajoelharia também.


Jessamine pareceu incrédula.


— Este é de Quincey?


Os olhos de Nate brilharam.


— De Quincey é um peão, um servo. Ele responde ao Magistrado. Poucos até mesmo sabem a verdadeira identidade do Magistrado, eu sou um dos escolhidos. Um dos favorecidos.


Jessamine fez um barulho grosseiro.


— Escolhido para se ajoelhar no chão, não é?


Os olhos de Nate brilharam, e ele ficou de pé. Ele gritou alguma coisa para Jessamine, mas Anahí não pôde ouvi-lo. O manequim de metal tinha reforçado seu aperto sobre ela ao ponto onde ela mal conseguia respirar, e manchas escuras estavam começando a flutuar na frente de seus olhos. Ela estava vagamente consciente de Mortmain gritando com a criatura para afrouxar o aperto sobre ela, mas a criatura não obedeceu.


Anahí golpeou os braços de metal com dedos enfraquecidos, mal consciente de algo flutuando em sua garganta, uma vibração que parecia como se um pássaro ou uma borboleta estivesse preso sob a gola do vestido. A corrente ao redor de seu pescoço estava vibrando e se contraindo.


Ela conseguiu olhar para baixo, sua visão embaçada, e viu, para sua perplexidade, que o pequeno anjo de metal tinha saído debaixo da gola de seu vestido; ele se elevou, levantando a corrente sobre a cabeça dela. Seus olhos pareciam brilhar quando ele voou para cima.


Pela primeira vez, as suas asas metálicas estavam estendidas, e Anahí viu que cada asa era afiada com algo brilhante e amolado como uma navalha. Enquanto ela observava em espanto, o anjo mergulhou como uma vespa, cortando com as bordas de suas asas na cabeça da criatura segurando-a – cortando através do cobre e metal, formando uma chuva de faíscas vermelhas.


As faíscas picaram o pescoço de Anahí como uma chuva de cinzas quentes, mas ela mal percebeu; os braços da criatura afrouxaram em volta dela, e ela arrancou-se dali, enquanto a criatura girava e cambaleava, sacudindo os braços cegamente à frente. Ela não podia deixar de ser lembrada de alguma forma de um desenho que ela tinha visto de um cavalheiro com raiva em uma festa no jardim espantando abelhas.


Mortmain, notando tarde demais o que estava acontecendo, gritou, e as outras criaturas cambalearam em movimento, indo para Anahí. Ela olhou ao redor freneticamente, mas não pôde ver o minúsculo anjo. Ele parecia ter desaparecido.


— Anahí! Saia da frente!


Uma pequena mão fria pegou em seu pulso. Era Jessamine, puxando-a para trás, quando Thomas, tendo soltado Sophie, mergulhava na frente dela. Jessamine puxou Anahí para trás dela, em direção às escadas na parte oposta da porta de entrada, e seguiu em frente com seu guarda-sol girando. Seu rosto estava fixo com determinação.


Foi Thomas quem desferiu o primeiro golpe. Jogando-se para frente com sua espada, ele cortou o peito de uma criatura que estava cambaleando em direção a ele, mãos estendidas. O homem-máquina cambaleou para trás, zumbindo alto, faíscas vermelhas borrifando de seu peito como sangue. Jessamine riu com a visão e golpeou ao redor com seu guarda-sol. A borda girante dele cortou as pernas de duas das criaturas, enviando-as para frente para cair no chão como pescado desembarcado.


Mortmain parecia bravo.


— Oh, pelo amor de Deus. Seus... — Ele estalou os dedos, apontando para um autômato, um que tinha algo que parecia um tubo de metal soldado ao seu pulso direito. — Livre-se dela. A Caçadora das Sombras.


A criatura levantou seu braço de forma desajeitada. Um raio de fogo vermelho saiu do tubo de metal. Ele atingiu Jessamine direto no peito, derrubando-a para trás. Seu guarda-sol deslizou de sua mão quando ela bateu no chão, seu corpo se contorcendo, os olhos abertos e vidrados.


Nathaniel, que tinha se movido para ficar ao lado Mortmain, à margem da confusão, riu.


Um raio crepitante de ódio passou por Anahí, chocando-a com sua intensidade. Ela queria se jogar em Nate e rasgar seu rosto com as unhas, chutá-lo até que ele gritasse. Não demoraria muito, ela sabia. Ele sempre foi um covarde quando dor estava envolvida.


Começou a avançar, mas as criaturas, tendo lidado com Jessamine, já se voltavam na direção dela. Thomas, seu cabelo grudado no rosto com o suor e um longo e sangrento rasgo na frente de sua camisa, moveu-se para se colocar na frente dela. Ele estava se virando magnificamente bem com a espada, com grandes e vastos golpes. Era difícil acreditar que ele não estava cortando as criaturas em tiras – e ainda assim, elas se mostraram surpreendentemente ágeis. Esquivando-se de seu caminho, elas continuaram vindo, os olhos fixos em Anahí. Thomas se virou para olhar para ela, seu olhar selvagem.


— Srta. Portilla! Agora! Pegue Sophie!


Anahí hesitou. Ela não queria correr. Ela queria manter-se firme. Mas Sophie estava encolhida, paralisada atrás dela, os olhos cheios de terror.


— Sophie! — Thomas gritou, e Anahí podia ouvir o que estava em sua voz, e sabia que ela estava certa sobre seus sentimentos por Sophie. — O Santuário! Vá!


— Não! — Mortmain gritou, virando-se para a criatura mecânica que tinha atacado Jessamine.


Enquanto a criatura levantava o braço, Anahí segurou o pulso de Sophie e começou a arrastá-la em direção à escada. Um raio de fogo vermelho atingiu a parede ao lado delas, queimando a pedra. Anahí gritou, mas não diminuiu a velocidade, puxando Sophie até a escada em espiral, o cheiro de fumaça e morte seguindo-as enquanto elas corriam.



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Autor(a): Alien AyA

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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