Fanfics Brasil - Minha Gio Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Minha Gio

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Anahí e Sophie voaram pelas escadas do Instituto juntas até Sophie murmurar:


— Aqui! Esta porta!


E Anahí a abriu e invadiu o corredor mais além. Sophie puxou seu pulso do aperto de Anahí e girou para bater a porta atrás delas e fechar a tranca. Ela encostou-se a ela por um momento, respirando com dificuldade, seu rosto coberto de lágrimas.


— Srta. Jessamine — ela sussurrou — você acha...


— Eu não sei — disse Anahí — mas você ouviu Thomas. Temos de chegar ao Santuário, Sophie. É onde nós estaremos seguras — e Thomas quer que eu tenha certeza de que você fique segura — você terá que me mostrar onde é. Eu não posso encontrar o caminho até lá sozinha.


Lentamente, Sophie assentiu e colocou-se de pé. Em silêncio, ela levou Anahí através de uma quantidade imensa de corredores até chegar ao corredor que ela se lembrava da noite em que conheceu Camille.


Depois de tirar uma lamparina de um suporte na parede, Sophie a acendeu e elas se apressaram adiante, até que finalmente chegaram às enormes portas de ferro, com seu padrão de Cs. Indo bruscamente na frente das portas, Sophie pôs a mão à boca.


— A chave! — ela sussurrou. — Eu esqueci a maldita – perdoe-me, senhorita – chave!


Anahí sentiu uma onda de raiva frustrada, mas acalmou-se. Sophie tinha acabado de ver uma amiga morrer em seus braços; ela dificilmente poderia ser responsabilizada por esquecer uma chave.


— Mas você sabe onde Maite a guarda?


Sophie assentiu.


— Eu irei correr e buscá-la. Você espera aqui, senhorita.


Ela apressou-se pelo corredor. Anahí observou-a ir até que sua touca e mangas brancas desbotassem nas sombras, deixando Anahí sozinha na escuridão. A única luz do corredor vinha da iluminação que escoava por baixo as portas do Santuário. Ela apertou-se contra a parede à medida que as sombras densas reuniam-se em torno dela, como se ela pudesse desaparecer na parede. Continuava vendo o sangue escorrendo do peito de Agatha, manchando as mãos de Sophie; continuava ouvindo o som frágil do riso de Nate quando Jessamine foi abatida...


Ele veio de novo, duro e frágil como o vidro, ecoando na escuridão atrás dela.


Certa de que estava imaginando coisas, Anahí virou, de costas para a porta do Santuário. Ante ela no corredor, onde um momento antes havia ar vazio, alguém estava de pé. Alguém com cabelos louros e um sorriso largo em seu rosto. Alguém portando uma faca longa e fina na mão direita.


Nate.


— Minha Gio. Isso foi muito impressionante. Eu não teria pensado que você ou a serva podiam correr tão rápido — ele girou a faca entre os dedos — infelizmente para você, meu mestre me presenteou com certos... poderes. Eu posso me mover mais rápido do que você pode pensar — ele sorriu — provavelmente muito mais rápido, a julgar por quanto tempo você demorou para entender o que estava acontecendo lá embaixo.


— Nate — a voz de Anahí tremia — não é tarde demais. Você pode parar com isso.


— Parar o quê? — Nate olhou diretamente para ela, pela primeira vez desde que se ajoelhou ante Mortmain. — Parar de adquirir um poder incrível e imenso conhecimento? Parar de ser o acólito favorito do homem mais poderoso de Londres? Eu seria um tolo em parar com tudo isso, pequena irmã.


— Acólito favorito? Onde ele estava quando de Quincey estava prestes a drenar seu sangue?


— Eu o havia desapontado. Você o desapontou. Você fugiu das Irmãs Sombrias, sabendo o que me custaria. Seu afeto fraternal deixa algo a desejar, Gio.


— Eu deixei as Irmãs Sombrias me torturarem por sua causa, Nate. Eu fiz tudo por você. E você... você me deixou acreditar que de Quincey era o Magistrado. Todas as coisas que você afirmou que de Quincey fez foram feitas por Mortmain, não é? Ele quem me queria aqui. Ele que usou as Irmãs Sombrias. Todo o lixo sobre de Quincey era apenas para atrair o Enclave para longe do Instituto.


Nate sorriu.


— O que era que tia Harriet costumava dizer, que a esperteza que chega tarde demais dificilmente é esperteza, no final de contas?


— E o que o Enclave irá encontrar quando for para o endereço que você alegou ser o covil de de Quincey? Nada? Uma casa vazia, ruinas queimadas?


Ela começou a recuar até suas costas baterem nas portas de ferro frio.


Nate a seguiu, seus olhos brilhando como a lâmina na mão.


— Oh meu Deus, não. Essa parte era verdade. Não serviria se o Enclave percebesse cedo demais que eles tinham sido feitos de tolos, não é? É melhor mantê-los ocupados, e limpar o pequeno esconderijo de de Quincey irá mantê-los muito ocupados, de fato — ele deu de ombros — você foi quem me deu a ideia de deixar a culpa por tudo cair sobre o vampiro, sabe. Depois do que aconteceu na outra noite, ele era um homem morto, de qualquer maneira. Os Nephilins tinham os olhos postos sobre ele, o que o tornava inútil para Mortmain. Enviar o Enclave para se livrar dele e Poncho e Ucker para livrar meu mestre da pestífera Sra. Dark... bem, são três coelhos com uma só cajadada, realmente, não é? E um plano muito inteligente meu, se me permite dizê-lo.


Ele estava se vangloriando, Anahí pensou com nojo. Orgulhoso de si mesmo. A maior parte dela queria cuspir em seu rosto, mas ela sabia que devia mantê-lo falando, dar-se uma chance de pensar em um jeito para sair da situação.


— Você certamente nos enganou — ela falou, se odiando — quanto daquela história que você contou era verdade? Quanto era mentira?


— Muita coisa era verdade, se você realmente quer saber. As melhores mentiras são baseadas na verdade, pelo menos em parte — ele se gabou — eu vim para Londres, pensando que iria chantagear Mortmain com o meu conhecimento de suas atividades ocultas. O fato era que ele não poderia se importar menos com isso. Ele queria dar uma olhada em mim porque não tinha certeza, você vê. Não tinha certeza se eu era o primeiro filho dos nossos pais ou o segundo. Ele pensou que eu poderia ser você — ele sorriu — ele ficou tão feliz quando percebeu que eu não era a criança que ele estava procurando. Ele queria uma menina, você vê.


— Mas por quê? O que ele quer comigo?


Nate deu de ombros.


— Eu não sei. Nem me importo. Ele me disse que se eu a procurasse e você acabasse por ser tudo o que ele esperava que seria, ele me faria seu discípulo. Depois que você fugiu, ele me deu a de Quincey em vingança. Quando você me trouxe aqui, para o coração dos Nephilins, foi uma segunda chance para oferecer ao Magistrado o que eu tinha perdido antes.


— Você o contatou?


Anahí sentiu-se mal. Ela pensou na janela aberta na sala de estar, o rosto ruborizado de Nate, sua alegação de que ele não havia aberto. De alguma forma, ela sabia, ele havia enviado uma mensagem a Mortmain.


— Deixou que ele soubesse que você estava aqui? Que estava disposto a nos trair? Mas você poderia ter ficado! Você teria ficado a salvo!


— A salvo, e sem poder. Aqui eu sou um ser humano comum, fraco e desprezível. Mas, como discípulo de Mortmain, serei sua mão direita quando ele dirigir o Império Britânico.


— Você está louco. A coisa toda é ridícula.


— Eu lhe asseguro que não é. A esta época, no ano que vem, Mortmain estará morando no Palácio de Buckingham. O Império irá se curvar diante de seu governo.


— Mas você não estará ao lado dele. Eu vejo como ele te olha. Você não é um discípulo; é uma ferramenta a ser utilizada. Quando ele conseguir o que quer, irá jogá-lo fora como lixo.


O punho de Nate apertou a faca.


— Não é verdade.


— É sim. Titia sempre disse que você era confiante demais. É por isso que você é um jogador horrível, Nate. Você é um grande mentiroso, mas nunca pode dizer quando está sendo enganado. Titia disse...


— Tia Harriet — Nate riu baixinho — tão infeliz o jeito que ela morreu — ele sorriu — você não acha que foi um pouco estranho eu enviar uma caixa de chocolates? Algo que eu sabia que você não comeria? Algo que eu sabia que ela comeria?




Até Mais


 



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Autor(a): Alien AyA

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Náuseas tomaram Anahí, uma dor no estômago, como se a faca de Nate estivesse retorcendo lá. — Nate... você não poderia... tia Harriet o amava! — Você não tem ideia do que eu poderia fazer, Gio. Não faz a menor ideia — ele falou rapidamente, quase febril em sua intensidade — você pensa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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