Fanfics Brasil - Ascensão Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Ascensão

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— Talvez pudéssemos dizer que ela é uma tia louca e solteirona que insiste em nos acompanhar em todos os lugares.


— Minha tia ou a sua? — Ucker perguntou.


— Ela não é realmente parecida com qualquer um de nós, é? Talvez se ela fosse uma menina que se apaixonou loucamente por mim e persiste em seguir-me onde quer que eu vá.


— Meu talento é mudar de forma, Poncho, não mentir — Anahí rebateu, e Ucker riu alto.


Poncho olhou para ele.


— Ela tira o melhor de você, Poncho. Acontece, às vezes, não é? Talvez eu devesse apresentar Anahí como minha noiva. Nós podemos dizer ao louco Aloysius que a sua Ascensão está em andamento.


— Ascensão? — Anahí não se lembrava de nada do termo do Códex.


Ucker explicou:


— Quando um Caçador de Sombras deseja se casar com um mundano...    


— Mas não é proibido? — Anahí perguntou enquanto o trem deslizava para um túnel.


Estava escuro de repente em seu compartimento, e embora não estivesse enxergando, sabia que Poncho estivesse olhando para ela, e tremeu só de pensar nisso.


— É. A menos que o Cálice Mortal seja usado para transformar esse mundano em um Caçador de Sombras. Não é um resultado comum, mas acontece. Se o Caçador de Sombras solicita a Clave uma Ascensão para seu parceiro, a Clave é obrigada a considerá-lo por pelo menos três meses. Enquanto isso, os mundanos embarcam em um curso de estudo para aprender sobre a cultura das Sombras.


Ucker teve a voz abafada pelo apito de trem enquanto a locomotiva saía do túnel. Anahí olhou para Poncho, mas ele estava olhando fixamente para fora da janela. Ela deve ter imaginado as coisas no túnel.


— Não é uma má ideia, eu acho — disse Anahí — eu sei um monte de coisas, estou quase terminando o Códex.


— Parece razoável que você venha comigo — disse Ucker — como é possível Ascender, você pode querer saber sobre outros Institutos além do de Londres — ele se virou para Poncho — o que você acha?


— Parece uma ideia boa como qualquer outra.


Poncho ainda estava olhando para a janela, o campo tinha ficado menos verde, menos brilhante. Não havia aldeias visíveis, apenas faixas longas de grama verde acinzentada e afloramentos de rocha negra.


— Quantos Institutos existem, além daquele em Londres? — Anahí perguntou.


Ucker contou, erguendo os dedos.


— Na Grã-Bretanha? Londres, York, um em Cornwall perto de Tintagel, um em Cardiff e um em Edimburgo. Eles são pequenos, no entanto, fazem relatório para o Instituto de Londres, que por sua vez, faz relatórios para Idris.


— Gideon Lightwood disse que estava em um Instituto em Madrid. O que ele fazia lá?


— Intercâmbio, mais provavelmente — Poncho respondeu.


— Assim que terminarmos a nossa formação, com 18 anos — disse Ucker, como se Poncho não tivesse falado — somos encorajados a viajar, passar o tempo em outros Institutos, experimentar culturas de Caçadores de Sombras em novos lugares. Há sempre diferentes técnicas, truques locais a serem aprendidos. Gideon esteve afastado por apenas alguns meses. Se Benedict o chamou de volta tão cedo, deve pensar que a aquisição do Instituto está assegurada — Ucker parecia perturbado.


— Mas ele está errado — Anahí falou com firmeza, e quando o olhar conturbado não deixou os olhos cinzentos de Ucker, ela disse outra coisa para mudar de assunto — onde está o Instituto em Nova York?


— Nós não temos memorizado todos os seus endereços, Anahí — havia algo na voz de Poncho, um tom perigoso.


Ucker virou-se para ele com os olhos semicerrados, e perguntou:


— Está tudo bem?


Poncho pegou seu chapéu e colocou-o no assento ao lado dele. Ele olhou os dois fixamente por um momento. Ele era bonito de se ver como sempre, pensou Anahí, mas há algo cinza sobre ele, quase desaparecendo. Para alguém que muitas vezes parecia queimar brilhantemente, sua luz parecia exausta agora, como se ele tivesse rolado uma pedra gigante colina acima, como Sísifo.


— Foi muita bebida noite passada — disse ele finalmente.


Realmente, por que você se incomoda, Poncho? Você não percebe que nós dois sabemos que você está mentindo? Anahí quase falou, mas um olhar de Ucker a deteve. Seu olhar para Poncho era considerado e estava preocupado, muito preocupado de fato, embora Anahí soubesse que ele não acreditava que Poncho tivesse bebido, mais do que ela. Mas...


— Bem — foi tudo o que ele disse — se houvesse uma runa Sóbrio.


— Sim — Poncho olhou de volta para ele, e a tensão em sua expressão relaxou um pouco — se pudéssemos voltar a discutir o seu plano, Christopher. É uma boa, salve uma coisa — ele se inclinou para frente — se ela se destina a ser sua prometida, Anahí vai precisar de um anel.


— Eu tinha pensado nisso — Ucker respondeu.


Anahí se surpreendeu, imaginou que a ideia de Ascensão tivesse vindo agora, no trem. Ele enfiou a mão no bolso do colete e tirou um anel de prata, estão estendeu a palma da mão para Anahí. Aquele não era diferente do anel de prata que Poncho frequentemente usava, embora o de Poncho tivesse o desenho de pássaros em voo e este tivesse uma gravura cuidadosa de ameias em torno de uma torre de castelo.


— O anel da família Uckermann. Se você quiser...


Ela o pegou dele e colocou-o em seu dedo anelar esquerdo, onde magicamente pareceu caber. Ela sentia como se devesse dizer algo como: É amável, obrigado, mas é claro que isso não era uma proposta, ou até mesmo um presente. Era simplesmente um plano.


— Maite não usa um anel de casamento — ela lembrou — eu não tinha percebido que Caçadores de Sombras não usam.


— Nós não usamos — Poncho respondeu — é costume dar a uma menina o seu anel de família quando você noiva, mas a cerimônia de casamento real envolve troca de runas em vez de anéis. Uma no braço, e uma sobre o coração.


— Põe-me como um selo sobre o teu coração, um selo sobre o teu braço: porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como a sepultura — recitou Ucker — “Canção Salomão”.


— “O ciúme é cruel como a sepultura”? — Anahí levantou as sobrancelhas. — Isso não é... muito romântico.


— As suas brasas são brasas de fogo, que tem uma chama mais veemente, disse Poncho, arqueando as sobrancelhas — sempre pensei que as mulheres estabeleceram a ideia de ciúme romântico. Homens lutando por você...


— Bem, não há túmulos em cerimônias de casamento mundanas — disse Anahí — apesar de sua capacidade de citar a Bíblia ser impressionante. Melhor que o da minha tia Harriet.


— Você ouviu isso, Christopher? Ela apenas nos comparou a sua tia Harriet.


Ucker, como sempre, estava sereno.


— Temos de ser familiares em termos com todos os textos religiosos. Para nós, eles são manuais de instrução.


— Então você os memorizou na escola? — Ela percebeu que não tinha visto nem Poncho nem Ucker estudarem desde que estava no Instituto. — Ou em vez disso, quando estavam com seu tutor?


— Sim, embora Maite tenha deixado cair um pouco de sua tutoria nos últimos tempos, como você pode imaginar — disse Poncho — se você não tem um tutor, é educado em Idris – isto é, até atingir os dezoito. Que será em breve, felizmente, para nós dois.


— Qual de vocês é mais velho?


— Ucker — Poncho respondeu.


— Eu — Ucker falou ao mesmo tempo.


Eles riram em uníssono, e Poncho acrescentou:


— Só por três meses, no entanto.


— Eu sabia que você ia se sentir compelido a apontar isso — Ucker falou com um sorriso.


Anahí olhou de um para o outro. Não poderia haver dois meninos que parecessem mais diferentes, ou que tivessem disposições mais diferentes.


— É isso o que significa ser parabatai? Terminar a frase um do outro e falar ao mesmo tempo? Porque não há muito sobre isso no Códex.


Poncho e Ucker olharam um para o outro. 



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Autor(a): Alien AyA

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Poncho deu de ombros primeiro, casualmente. — É um pouco difícil de explicar — ele falou arrogantemente — se você não tem essa experiência... — Eu quis dizer, se é possível ler a mente um do outro ou algo assim. Ucker fez um barulho engasgado. Poncho arregalou os olhos azuis. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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