Fanfics Brasil - Uma Advertência Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Uma Advertência

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Não era fácil subir uma colina úmida de Yorkshire em saias pesadas, com as anáguas sendo rasgadas. Praticar em roupas de treinamento tinha dado a Anahí uma nova apreciação do por que os homens se moviam tão rapidamente e de forma limpa, e poderiam correr tão rápido. O material do vestido pesava uma tonelada, os saltos sob as botas prendiam-se em rochas quando ela corria, e seu corpete a deixava desconfortavelmente com falta de ar.


No momento em que chegou ao topo da montanha, levou apenas um momento para ver Ucker, muito à frente dela, desaparecer em um bosque escuro de árvores. Ela olhou em volta freneticamente, mas não podia ver nem a estrada nem a carruagem de Starkweathers.


Com o coração acelerado, correu atrás dele.


O bosque era grande, se espalhando ao longo da cordilheira. No momento em que Anahí entrou para o meio das árvores, a luz desapareceu, grossos galhos de árvores se entrelaçavam no alto bloqueando o sol.


Sentindo-se como a Branca de Neve fugindo para a floresta, ela olhou ao redor impotente, esperando por um sinal de que os meninos tivessem quebrado ramos ou houvessem folhas pisadas no chão – mas ela só conseguiu pegar o brilho de uma luz contra metal, quando um autômato saiu do espaço escuro entre duas árvores e se lançou sobre ela.


Ela gritou, saltando para longe, e prontamente tropeçou em suas saias. Caiu para trás, batendo dolorosamente na terra lamacenta. A criatura esticou um de seus longos braços em sua direção. Anahí rolou para o lado desviando do braço de metal. Havia um galho caído perto dela, ela agarrou-o, seus dedos fechando bem forte em torno dele e bateu no braço da criatura quando esta se virou. Anahí brandiu o galho, concentrando-se nas lições de luta e bloqueio que aprendeu com Gabriel.


Mas era apenas um galho. O autômato era metal e simplesmente cortou o galho ao meio. A extremidade se abriu numa garra cheia de dedos e estendeu a mão para sua garganta. Mas antes que pudesse tocá-la, Anahí sentiu uma violenta vibração contra sua clavícula. Seu anjo. Ela ficou congelada quando a criatura sacudiu a garra e um de seus “dedos” vazou líquido preto. Um momento depois, ele deu um gemido agudo e caiu para trás, uma inundação de mais líquido negro derramando-se do buraco que havia sido feito em seu peito.


Anahí sentou-se e olhou.


Poncho estava com uma espada na mão, seu cabo manchado de preto. Ele estava com a cabeça descoberta, o cabelo espesso e escuro despenteado com pedaços de folhas e grama. Ucker estava ao seu lado, uma pedra enfeitiçada acesa entre seus dedos.


Anahí assistiu Poncho baixar a espada novamente no autômato, quase dividindo-o no meio. Ele caiu no chão lamacento. Seu interior era uma horrível bagunça, um interior de tubos e fios.


Ucker ergueu a cabeça. Seu olhar encontrou o de Anahí. Seus olhos eram como prata e espelho. Poncho, apesar de tê-la salvado, não pareceu notar que ela estava lá em todo caso, apenas deu um chute selvagem na criatura de metal. Sua bota tocou contra o metal.


— Diga-nos — ele falou com os dentes cerrados — o que você está fazendo aqui? Por que está nos seguindo?


A boca do autômato estava aberta. Sua voz quando falou soava como o zumbido e cliques de máquinas com defeito.


— Eu... sou... uma... advertência... do Magistrado.


— Uma advertência para quem? Para a família na mansão? Diga-me — Poncho olhou como se estivesse prestes a chutar a criatura de novo.


Ucker colocou a mão em seu ombro.


— Ele não sente dor, Poncho — lembrou-o em voz baixa — e ele diz que tem uma mensagem. Deixe-o entregá-la.


— Uma advertência... para você, Poncho Herrera... e para todos os Nephilim... — A voz da criatura estava quase falhando — O Magistrado diz... você deve parar a sua investigação. Passado... é passado. Deixe Mortmain esquecido, ou sua família pagará o preço. Não se atreva avisá-los. Se o fizer, eles serão destruídos.


Ucker estava examinando para Poncho. Ele ainda estava cinza-pálido, mas suas bochechas estavam queimando com raiva.


— Como Mortmain trouxe minha família para cá? Ele os ameaçou? O que ele fez?


A criatura zumbiu e clicou, em seguida, começou a falar novamente.


— Eu... sou... uma... advertência... do...


Poncho rosnou como um animal e começou a cortá-lo com a espada. Anahí lembrou Jessamine, no Hyde Park, rasgando um duende em tiras com a sombrinha delicada. Poncho rasgou o autômato até que ficou pouco mais do que fitas de metal; Ucker, jogando os braços em volta de seu amigo e puxando-o para trás do corpo, finalmente o parou.


— Poncho. Poncho, é suficiente.


Ele olhou para cima e os outros seguiram seu olhar.


À distância, através das árvores, outras formas apareceram, mais autômatos como este.


— Temos que ir — Ucker falou — se quisermos atraí-los para fora, longe de sua família, temos que sair.


Poncho hesitou.


— Poncho, você sabe que não pode chegar perto deles — Ucker continuou desesperadamente — eles não tem nada mais, não estão mais sob a Lei. Se trouxermos perigo para eles, a Clave não irá ajudá-los de qualquer maneira. Eles não são mais Caçadores de Sombras, Poncho.


Lentamente, Poncho baixou os braços. Ele se levantou com um dos braços de Ucker ainda ao redor de seus ombros, olhando para a pilha de sucata de metal em seus pés. Líquido negro escorria da espada que pendia em sua mão, e queimou a grama abaixo.


Anahí exalou. Não tinha percebido que estava segurando a respiração até aquele momento. Poncho deve ter ouvido, pois levantou a cabeça em sua direção e seu olhar encontrou o dela através da clareira. Algo que a fez desviar o olhar. Angústia pura estava em seus os olhos.




Até Mais!


 



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Autor(a): Alien AyA

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Ao final, eles esconderam os restos do autômato destruído tão rapidamente quanto possível, enterrando-os na terra macia debaixo de um tronco podre. Anahí ajudou o melhor que pôde, atrasada por suas saias. Seus braços estavam pretos até os cotovelos, sujos de poeira e lama, como os de Poncho e Ucker. Nenhum deles falou, e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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