Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico
Capítulo 8 - Os objetivos da ira
Ó justo, sutil e conquistador ópio! Que, para os corações de ricos e pobres igualmente, para os ferimentos que jamais serão curados, e para os golpes de dor que “tentam o espírito a se rebelar”, trazes um bálsamo aliviador. Eloquente ópio! Que com tua poderosa retórica roubas os propósitos da ira, súplicas eficazmente por piedade leniente, e através do sono celestial de uma noite lembras ao homem culpado as visões de sua infância, e mãos purificadas do sangue.
– Thomas de Quincey, Confissões de um comedor de ópio
De manhã, quando Anahí desceu para o café, ela descobriu, para sua surpresa, que Poncho não estava lá. Ela não tinha percebido que esperava que ele retornasse durante a noite até se viu parada na porta, vasculhando os lugares ao redor da mesa como se de alguma forma fosse vê-lo. Até que seu olhar pousou sobre Ucker, que respondeu com uma expressão triste e preocupada, Anahí soube que era verdade. Poncho ainda estava desaparecido.
— Ah, ele vai voltar, pelo amor de Deus — disse Jessamine irritada, batendo a xícara no pires — ele sempre rasteja para casa. Olhe só para os dois. Como se tivessem perdido um cachorro favorito.
Anahí olhou para Ucker quase culpada, um olhar conspirador enquanto se sentava na frente dele e pegava uma fatia de pão.
Henry estava ausente; Maite, na cabeceira da mesa, muito claramente tentando não parecer nervosa e preocupada, e falhando.
— É claro que ele vai voltar — ela concordou — Poncho pode cuidar de si mesmo.
— Você acha que ele poderia ter voltado para Yorkshire? — Anahí perguntou. — Para avisar a sua família?
— Eu... acho que não — respondeu Maite — Poncho tem evitado sua família por anos. E ele sabe da Lei. Sabe que não pode falar com eles. Sabe o que ele poderia perder.
Seus olhos pousaram brevemente em Ucker, que estava brincando com a colher.
— Quando ele viu Cecily, na mansão, ele tentou correr para ela — Ucker apontou.
— No calor do momento — Maite lembrou — mas ele voltou com você para Londres, e estou confiante de que vai voltar para o Instituto também. Ele sabe que você tem esse botão, Anahí. Quer descobrir o que Starkweather sabe.
— Muito pouco, na verdade — Anahí respondeu.
Ela ainda se sentia culpada e triste, pois não tinha encontrado a informação mais útil nas memórias de Starkweather. Ela tentou explicar o que era a mente de alguém cujo cérebro era decadente, mas foi difícil encontrar as palavras, e ela se focou, principalmente, no olhar de decepção no rosto de Maite quando ela disse que não tinha descoberto nada de útil sobre Ravenscar Manor.
Havia dito a eles todas as memórias de Starkweat da família dos Shade, e que de fato, se suas mortes tinham sido o impulso para o desejo de Mortmain de justiça e de vingança, parecia ser poderoso. Tinha mantido o choque de se ver para si mesma: era desconcertante ainda, e parecia de alguma forma privada.
— E se Poncho escolher deixar a Clave para sempre? — Anahí perguntou. — Será que ele vai voltar para sua família para protegê-los?
— Não — respondeu Maite um pouco bruscamente — não. Eu não acho que ele vai fazer isso.
Ela perderia Poncho se ele fizesse isso, Anahí pensou com surpresa. Poncho sempre foi tão desagradável de muitas formas, mas, por vezes, Anahí esquecia o amor teimoso. Maite parecia senti-lo por todos os seus encargos.
— Mas se eles estão em perigo... — Anahí protestou, então ficou em silêncio quando Sophie entrou na sala carregando um pote de água quente e o baixou.
Maite se iluminou com a visão dela.
— Anahí, Sophie, Jessamine. Não quero que vocês se esqueçam, todas vão treinar esta manhã com Gabriel e Gideon Lightwood.
— Eu não posso fazer isso — Jessamine falou imediatamente.
— Por que não? Pensei que você houvesse se recuperado de sua dor de cabeça.
— Sim, mas eu não quero que ela volte — Jessamine levantou-se apressadamente — eu prefiro ajudar, Maite.
— Eu não preciso de sua ajuda para escrever para Ragnor Fell, Jessie. Realmente prefiro que você aproveite o treinamento.
— Mas há dezenas de respostas dos feiticeiros que estão questionando sobre o paradeiro do Mortmain se acumulando na biblioteca — Jessamine argumentou — eu poderia ajudá-la a separá-las.
Maite suspirou.
— Muito bem — ela virou-se para Anahí e Sophie — nesse meio tempo, vocês poderiam não falar nada para os garotos Lightwood sobre Yorkshire ou sobre Poncho? Eu poderia deixá-las sem treinamento hoje, mas não há nenhuma ajuda nisto. É uma mostra de boa-fé e confiança continuar o treinamento. Vocês devem se comportar em todos os sentidos como se nada estivesse errado. Podem fazer isso, meninas?
— É claro que podemos, Sra. Branwell — Sophie respondeu imediatamente. Seus olhos estavam brilhantes e ela sorria.
Anahí suspirou interiormente, não sabendo como se sentia. Sophie adorava Maite, e faria qualquer coisa para agradá-la. Ela também detestava Poncho e era improvável que se preocupasse com a sua ausência.
Anahí olhou através da mesa para Ucker. Ela sentiu um vazio no estômago, a dor de não saber onde Poncho estava, e se perguntou se ele sentia isso também.
Seu rosto normalmente expressivo ainda estava ilegível, embora quando ele pegou seu olhar, tenha sorrido encorajadora e gentilmente. Ucker era parabatai de Poncho, seu irmão de sangue. Certamente, se houvesse realmente algo para se preocupar com o que Poncho estava envolvido, Ucker não seria capaz de esconder... não é?
Na cozinha, a voz de Bridget cantava alta e doce:
“Devo ir obrigada enquanto você fica livre
Devo amar um homem que não me ama
Devo ter nascido com pouco então
Como amar um homem que vai quebrar meu coração?”
Anahí empurrou sua cadeira para trás.
— Acho melhor ir me vestir.
Eu não vou parar de postar eu só não vou mais postar todos os dias porque eu estou trabalhando e estudanto pra fazer vestibular de inverno e tentar entrar na faculdade de ciências contábeis, e ainda mais em julho faço 18 anos dai logo eu vou fazer carteira de motorista, então minha vida vai ser uma zona!
Autor(a): Alien AyA
Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Tendo mudado seu vestido de dia para a roupa de luta, Anahí sentou-se na beira da cama e pegou a cópia de Vathek que Poncho tinha lhe dado. Ela tentou não trazer o pensamento de Poncho sorrindo para sua mente, mas outras imagens de Poncho – Poncho inclinado sobre ela no Santuário coberto de sangue; olhando-a no sol do telhado do In ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 325
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nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03
que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43
adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53
que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12
adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss
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Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54
Chorei :/ Adeus não viu Adri..
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10
chorrei bastante viu... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37
nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..
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Postado em 23/09/2015 - 13:52:16
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.
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franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41
Nossa....