Fanfics Brasil - Símbolos Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Símbolos

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Capítulo 12 - O baile


Então agora eu jurei sepultar
Todo este cadáver de ódio,
Me sinto tão livre e limpo
Pela perda do peso morto,
Que eu poderia ficar louco, temo,
Fantasticamente alegre;
Mas que seu irmão vem, como uma sombra
Em minha esperança revigorada, para o salão esta noite.
– Alfred, Lord Tennyson, Maud


Cyril parara a carruagem do lado de fora dos portões da propriedade, sob a sombra de um frondoso carvalho. A casa dos Lightwood na cidade de Chiswick, nos arredores de Londres, era enorme, construída no estilo palladiano, com pilares altos e múltiplas escadarias. O brilho da lua fazia tudo ficar perolado como o interior de uma ostra. As paredes da casa pareciam refletir prata, enquanto o portão ao redor da propriedade tinha o brilho de óleo preto. Nenhuma das luzes da casa parecia iluminá-la, o lugar estava tão escuro quanto breu e silencioso. A grande propriedade se alongava até a borda de um meandro do rio Tâmisa, com sua paisagem natural e deserta. Anahí começou a se perguntar se eles tinham cometido um erro em vir aqui.


Quando Poncho deixou a charrete, ajudando-a a descer, sua cabeça virou e sua boca ficou firme.


— Está sentindo o cheiro? Feitiçaria demoníaca. O mau cheiro está no ar.


Anahí fez uma careta. Ela não estava sentindo cheiro de nada anormal, na verdade, estar longe do centro da cidade fazia o ar parecer mais limpo do que próximo ao Instituto. Ela podia sentir o cheiro de folhas molhadas e sujeira. Olhou para Poncho, seu rosto levantado para o luar, e se perguntou se ele tinha armas escondidas sob seu lindo fraque. Suas mãos estavam envoltas em luvas brancas, a camisa engomada imaculada. Com a máscara, ele poderia ser uma ilustração de um salteador bonito sem um centavo.


Anahí mordeu o lábio.


— Você tem certeza? Parece mortalmente tranquilo. Como se ninguém estivesse em casa. Poderíamos ter errado?


Ele balançou a cabeça.


— Não, há mágica poderosa sendo executada aqui. Algo mais forte do que um encantamento para esconder. Alguém não quer que vejamos o que está acontecendo aqui hoje.


Ele olhou para o convite em sua mão, deu de ombros e foi até o portão. Havia um sino lá, e ele tocou-o. O ruído estridente fez os nervos de Anahí gritarem. Ela olhou-o. Ele sorriu.


— Caelum denique, anjo — ele disse, e misturou-se nas sombras assim que o portão abriu.


Um homem encapuzado parou diante dela. Seu primeiro pensamento foi dos Irmãos do Silêncio com suas vestes da cor de pergaminho. A figura que estava diante dela vestia a cor de fumaça negra. A capa escondia seu rosto completamente. Sem dizer nada, ela estendeu seu convite.


A mão que pegou o convite estava enluvada. Por um momento, sua face oculta considerou o convite. Anahí não podia deixar de ficar incomodada. Em qualquer circunstância, uma jovem moça ir a uma festa sozinha seria impróprio e um escândalo. Mas esta não era uma circunstância comum.


— Bem-vinda, senhorita Lovelace.


A voz era tão rouca que dava a impressão de algo sendo raspado sobre uma superfície áspera. A coluna de Anahí se arrepiou, e ela ficou feliz por não poder ver embaixo da capa.


A figura devolveu o convite para ela e deu um passo atrás, apontando para dentro, e Anahí a seguiu, obrigando-se a não olhar ao redor para ver se Poncho a seguia.


Ela foi conduzida pela lateral da casa, por um caminho estreito no jardim. Os jardins contornavam bem a casa, selvagens à luz do luar. Havia um lago ornamental circular preto, com um banco de mármore branco ao lado, e sebes baixas, cuidadosamente cortadas, correndo ao lado. O caminho onde estavam culminou em uma entrada alta e estreita quase ao lado da casa.


Um símbolo estranho fora esculpido na porta. Parecia mudar enquanto Anahí olhava para ele, fazendo seus olhos doerem. Ela olhou quando seu companheiro encapuzado abriu a porta e gesticulou para ela entrar.


Entrou na casa, e a porta bateu atrás dela. Virou-se assim que a porta foi fechada, e pensou ter visto um pequeno vislumbre da face abaixo da capa. Achou ter visto algo com olhos vermelhos no centro de um rosto oval e escuro, como os olhos de uma aranha.


Ela inspirou quando a porta se fechou, e mergulhou na escuridão.


Quando tateou, cegamente, a maçaneta da porta, uma luz surgiu ao seu redor. Ela estava de pé no começo de uma escada longa e estreita que levava para cima. Tochas acesas com a chama da pedra enfeitiçada corriam ao longo dos degraus.


No topo da escada havia uma porta. Outro símbolo fora pintado. Anahí sentiu sua boca ficar seca. Era o Ouroboros, com duas serpentes. O símbolo do Clube Pandemônio.


Por um momento, ela se sentiu paralisada de medo. O símbolo lhe trouxe lembranças ruins: a Casa Sombria, as Irmãs a torturá-la, tentando forçá-la a mudar; a traição de Nate. Ela se perguntou o que Poncho tinha dito antes de desaparecer.


“Coragem”, sem dúvida, ou alguma variante disso. Pensou em Jane Eyre, bravamente atacando com raiva o Sr. Rochester; Catherine Earnshaw, que quando atacada por um cão selvagem, “não grite, não!”, ela teria se desprezado ao fazê-lo e, por último, pensou em Boadicea, quando Poncho tinha dito que ela era mais corajosa do que qualquer homem.


É apenas uma festa, Anahí, falou para si mesma, e segurou a maçaneta. Apenas uma festa.


Ela nunca tinha ido a um baile antes, é claro. Sabia um pouco do que esperar, e tudo era a partir dos livros. Nos livros de Jane Austen, os personagens iam constantemente a um baile, ou faziam um, e muitas vezes a cidade inteira parecia estar envolvida no planejamento e localização do baile. Considerando que, em outros livros, como Vanity Fair, eram cenários grandiosos para o planejamento de intrigas e conspirações.


Sabia que haveria uma saleta para as senhoras, onde ela poderia deixar o xale, e uma para os homens, onde poderiam com segurança deixar os chapéus, sobretudos, e bengalas. Existiria um cartão de dança para ela, onde os nomes dos homens que haviam pedido-lhe para dançar seriam marcados. Era rude dançar mais do que algumas músicas seguidas com o mesmo cavalheiro. Deve haver um salão de festas grande e lindo decorado e uma sala menor com refrescos, onde haveria bebidas geladas, sanduíches, biscoitos e bolos...


Mas não era bem assim. Quando a porta se fechou atrás dela, Anahí não encontrou os funcionários correndo para cumprimentá-la, para guiá-la até a saleta das senhoras e a oferta para tirar o xale ou ajudá-la com um botão faltando. Em vez de ruído e música, uma luz atingiu-a como uma onda.


Ela se encontrou na entrada de uma sala tão grande que era difícil de acreditar que de alguma forma se encaixava na casa dos Lightwood. Um grande lustre de cristal pendia do teto. Só depois de olhar para ele por vários momentos, Anahí percebeu que tinha a forma de uma aranha, com oito “pernas” penduradas, cada uma das quais tinha uma coleção de velas maciças. As paredes – do que ela podia ver delas – eram de um azul muito escuro. A parede que dava para o rio era coberta por janelas do estilo francês, algumas abertas para ventilar o cômodo. Apesar do clima frio do lado de fora, era sufocante lá dentro. Além das janelas havia curvas de varandas de pedra, olhando para uma vista da cidade.


As paredes foram em grande parte obscurecidas por grandes faixas de tecido brilhante, e as cortinas que pairavam sobre as janelas se moviam na brisa leve. O tecido tinha todo o tipo de padrão, tecido em ouro, o mesmo padrão mudando de forma que havia ferido os olhos de Anahí.


A sala estava cheia de pessoas. Bem, não pessoas exatamente. A maioria parecia humanoide. Ela viu o branco morto dos rostos de vampiros, e alguns dos ifrits violeta e vermelho-sangue, todos vestidos no auge da moda. A maioria, embora não todos, usava máscara – elaboradas combinações de ouro e preto; as máscaras de médico com aquela espécie de bico e óculos pequenos; máscaras de diabo vermelho com chifres completos. Alguns estavam sem máscaras, porém, incluindo um grupo de mulheres cujo cabelo tinha tonalidades suaves de lavanda, verde e violeta.


Anahí não achou que fosse tinta, e elas usavam o cabelo solto, como ninfas em pinturas. Suas roupas eram escandalosamente soltas também. Eram claramente fadas, vestidas com tecidos leves de veludo, tule e cetim.




Mila, car_perroni, nandacolucci e fran vocês mal podem por esperar coisas ssobre essa festa haha!


nandacolucci é a realidad do Ucker um dia o yin fen vai matar ele, porque é isso que acontece quando se toma isso por um longo tempo e se ele parar ele também morre então...


fran vamos com calma prmeiro temos que resolver a maldção do Poncho!



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Autor(a): Alien AyA

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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