Fanfics Brasil - Eu Amo O Seu Nome Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Eu Amo O Seu Nome

12 visualizações Denunciar


— Minha Anahí — ele falou, e desta vez ela não lhe disse que não era sua.


— Poncho — ela sussurrou enquanto ele estendia a mão e as abria em torno de seu pescoço.


Ele tirou as luvas dela, que se uniram à máscara e às presilhas de Jessie no chão de pedra da varanda. Tirou sua própria máscara e colocou-a de lado, passando as mãos pelo seu cabelo úmido preto, empurrando-o para trás de sua testa. A borda inferior da máscara tinha deixado marcas em suas maçãs do rosto salientes, como cicatrizes leves, mas quando Anahí tocou-as, ele gentilmente pegou em suas mãos e apertou-as.


— Não — ele disse — deixe-me tocar em você primeiro. Eu queria...


Ela não disse não. Em vez disso, ficou de pé, com os olhos arregalados, olhando para ele quando seus dedos traçaram seu rosto, em seguida, as maçãs do rosto – esboçou a forma de sua boca como se quisesse se guardar na memória. O gesto fez seu coração girar como um pião dentro de seu peito. Seus olhos permaneceram fixos nela, tão escuros como o fundo do oceano, imaginou, aturdida com a descoberta.


Anahí ficou parada quando as pontas dos dedos saíram de sua boca e fizeram caminho para sua garganta, parando em seu pulso, escorregando para a fita de seda em seu colarinho e puxando a ponta. As pálpebras de Anahí semicerraram quando uma mão quente cobriu sua clavícula nua. Lembrou-se do Main, de quando o navio abria seu caminho de fogo por um brilhante oceano. Era como as mãos de Poncho, faziam o mesmo com sua pele. Ela queimava onde era tocada, podia sentir onde seus dedos tinham passado... As mãos se moviam suavemente, descendo, chegando ao corpete de seu vestido, seguindo as curvas de seus seios. Anahí engasgou, mesmo quando as mãos deslizaram para segurar a cintura dela e puxá-la em direção a ele, pressionando seus corpos juntos até que não havia um milímetro de espaço entre eles.


Ele se curvou para colocar a bochecha contra a dela. A respiração contra sua orelha a fez estremecer a cada palavra deliberadamente falada.


— Eu queria fazer isso — ele falou — em todos os momentos, de cada hora e de cada dia em que estive com você, desde o dia em que te conheci. Mas você sabia. Você deve saber. Não sabe?


Ela olhou-o, os lábios entreabertos em confusão.


— Saber o quê? — Anahí perguntou, e Poncho, com um suspiro de algo como derrota, beijou-a.


Seus lábios eram suaves, tão suaves. Ele a tinha beijado antes, louca e desesperadamente e com gosto de sangue, mas isso era diferente. Este foi deliberado e sem pressa, como se estivesse falando com ela em silêncio, dizendo com os lábios nos dela o que não podia dizer em palavras. Ele traçou lentos beijos através de sua boca, cada beijo dizendo que ela era preciosa, insubstituível, querida.


Anahí não podia mais manter as mãos paradas. Ela segurou a nuca de Poncho, entrelaçando os dedos nas ondas escuras e macias de seu cabelo, sentindo o martelar de sua pulsação contra as palmas das mãos.


Seu domínio sobre ela era firme quando ele explorou sua boca com a dele. Ele provou da limonada espumante e doce. O movimento da língua dele em seus lábios enviou arrepios deliciosos através de todo o seu corpo, seus ossos derreteram e seus nervos foram cauterizados. Ela ansiava puxá-lo contra si, mas Poncho estava sendo tão gentil com ela, tão incrivelmente suave, embora ela pudesse sentir o quanto ele a queria pelo tremor de suas mãos, o martelar do coração contra o seu.


Certamente alguém que não se importava com nada não poderia se comportar com tal cuidado. Todas as peças dentro dela que tinham se quebrado em partes irregulares quando ela vira Poncho estas últimas semanas começaram a se juntar e curar. Ela se sentia leve, como se pudesse flutuar.


— Poncho — ela sussurrou contra sua boca.


Ela o queria mais perto, era como uma dor, um calor doloroso que se espalhou de seu estômago para acelerar seu coração e prendia as mãos de Anahí no cabelo dele, queimando suas mãos.


— Poncho, você não precisa ser tão cuidadoso. Eu não vou quebrar.


— Anahí... — ele gemeu contra sua boca, mas ela podia ouvir a hesitação em sua voz.


Ela beliscou suavemente seus lábios, provocando-o, tirando seu fôlego. As mãos de Poncho apoiadas contra a base de suas costas pressionaram-na para si, seu autocontrole escorregando, e a gentileza começou a florescer em uma urgência mais exigente. Seus beijos aumentaram mais o ritmo, como se um pudesse respirar o outro, consumir, devorar.


Anahí sabia que estava fazendo sons com o fundo de sua garganta, gemendo; e que Poncho estava empurrando-a para trás, contra a balaustrada de uma forma que deveria ter doído, mas estranhamente não o fez; que suas mãos estavam no corpete do vestido de Jessamine, esmagando as rosas de tecido delicado. Ao longe, Anahí ouviu a maçaneta das portas; elas abriram, mas ela e Poncho ainda estavam se abraçando, como se nada mais importasse.


Houve um murmúrio de vozes, e alguém falou em um tom de desaprovação:


— Eu te disse, Edith. Isso é o que acontece quando você bebe as bebidas de cor rosa.


As portas foram fechadas novamente e Anahí ouviu o som de passos diminuindo. Ela se separou de Poncho.


— Oh, céus — disse ela, sem fôlego — que humilhante...


— Eu não me importo — ele a puxou de volta e acariciou seu pescoço, o rosto quente contra a pele fria. Sua boca procurou a dela — Annie...


— Você continua dizendo o meu nome — ela murmurou.


Ela tinha uma mão no peito dele, segurando-o um pouco longe, mas não tinha ideia de quanto tempo poderia mantê-lo lá. Seu corpo doía por ele. O tempo havia se partido e perdera seu significado. Havia apenas este momento, apenas o desejo. Ela nunca tinha ficado embriagada, e se perguntou se isso era o que acontecia quando Nate estava bêbado.


— Eu amo o seu nome. Eu amo o som dele.


Ele parecia bêbado demais, sua boca na dela, enquanto falava para que ela pudesse sentir o movimento delicioso dos lábios. Anahí inspirava a respiração dele, inalando-o. Seus corpos se encaixavam perfeitamente, não pôde deixar de notar, e nos brancos sapatos de salto alto de cetim de Jessie, ela só tinha que inclinar a cabeça ligeiramente para trás para beijá-lo.


— Eu tenho que perguntar uma coisa. Tenho que saber.


— Então, vocês dois — veio uma voz da porta — é uma exibição espetacular a que estão fazendo, se assim posso dizer.


Ambos saltaram para trás. Ali, de pé na porta – embora Anahí não conseguisse lembrar do som das portas se abrindo – com um charuto entre seus dedos finos, estava Christian Chávez.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Alien AyA

Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

— Deixe-me adivinhar — Christian disse, exalando fumaça e fazendo uma nuvem branca na forma de um coração que distorcia conforme se afastado de sua boca, até que já não era reconhecível — você bebeu da limonada. Anahí e Poncho, agora de pé, lado a lado, olharam um para ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais