Fanfics Brasil - Trágico, Sentimental & Superestimado Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Trágico, Sentimental & Superestimado

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Capítulo 13 - A Espada Mortal


"Tome minha parte de um coração inconstante,
A linha de um amor miserável:
Pegue ou largue, como quiser,
Eu lavo minhas mãos daqui em diante.
– Christina Rosetti Maude Clare


— Oh, meu querido céu misericordioso! — Disse Sophie, levantando-se de sua cadeira quando Anahí abriu a porta do quarto de Jessamine. — Srta. Anahí, o que aconteceu?


— Sophie! Shh! — Anahí fez um gesto de advertência quando fechou a porta atrás de si.


O quarto estava do jeito que ela deixou. A camisola e roupão foram cuidadosamente dobrados em uma cadeira, o espelho de prata rachado estava sobre a mesa, e Jessamine – Jessamine ainda estava profundamente inconsciente e com os pulsos amarrados na cama.


Sophie estava sentada em uma cadeira ao lado do guarda-roupa. Tinha claramente ficado lá desde que Poncho e Anahí saíram, ela segurava uma escova de cabelo em uma mão – para bater em Jessamine, caso ela desperte novamente? Anahí se perguntou com seus olhos castanhos arregalados.


— Mas Srta... — A voz de Sophie sumiu ao encontrar o olhar de Anahí no reflexo do espelho.


Anahí não podia deixar de olhar. Seu cabelo estava solto, é claro, em um emaranhado sobre os ombros, sem a presilha de pérola de Jessamine que Poncho lhe tirou. Ela estava descalça e mancando, as meias brancas sujas, sem as luvas, e seu vestido, obviamente, estava quase sufocando-a até a morte.


— Foi muito terrível?


A mente de Anahí foi repentinamente de volta para a varanda, com os braços de Poncho ao seu redor. Oh, Deus. Ela empurrou o pensamento para longe e olhou para Jessamine, ainda dormindo pacificamente.


— Sophie, nós vamos ter que acordar Maite. Não temos escolha.


Sophie olhou para ela com seus olhos redondos. Anahí não podia culpá-la, ela temia Maite. Implorara a Christian para vir com ela e ajudá-la a dar a notícia, mas ele se recusou, alegando que dramas de Caçadores de Sombras não eram de sua conta, e que ele tinha um romance para resolver.


— Senhorita... — Sophie protestou.


— Nós devemos.


O mais rápido que pôde, Anahí contou a Sophie a essência do que tinha acontecido naquela noite, deixando de fora a parte com Poncho na varanda. Ela não precisava saber sobre isso.


— Isso está além de nós agora. Não podemos esconder isso por mais tempo, com medo do que Maite vai pensar.


Sophie não fez mais som de protesto. Em vaidade, ela arrumou o cabelo com a escova, levantou-se, alisou suas saias, e disse:


— Vou buscar a Sra. Branwell, senhorita.


Anahí afundou na cadeira ao lado da cama, estremecendo enquanto o vestido de Jessamine a apertou.


— Eu gostaria que você me chamasse de Anahí.


— Eu sei senhorita.


Sophie saiu, fechando a porta silenciosamente atrás dela.


•••


Christian estava deitado no sofá da sala de estar ainda com as suas botas, quando ouviu um barulho. Ele sorriu sem mover-se ao som de Archer protestando, juntamente com os protestos de Poncho. Passos se aproximaram da porta. Christian virou uma página em seu livro de poesia quando a porta se abriu, e Poncho entrou sendo perseguido.


Ele estava quase irreconhecível. Sua elegante roupa de noite estava rasgada e cheia de lama, o casaco rasgado longitudinalmente, botas incrustadas com lama. Seu cabelo estava arrepiado, e o rosto com dezenas de arranhões, como se ele tivesse sido atacado por uma dúzia de gatos simultaneamente.


— Sinto muito, senhor — Archer disse em desespero — ele passou por mim.


— Christian — Poncho falou.


Ele estava sorrindo. Christian o tinha visto sorrir antes, mas não havia alegria real agora. O rosto de Poncho estava transformado, de belo e frio a incandescente.


— Diga a ele para me deixar entrar.


Christian acenou com a mão.


— Deixe-o entrar, Archer.


O rosto cinzento do humano subjugado ficou torcido, e a porta bateu atrás de Poncho.


— Christian! — Ele disse meio desconcertado, meio acuado, quando se inclinou contra a lareira. — Você não vai acreditar.


— Shh — disse Christian, seu livro ainda em aberto sobre os joelhos — ouça isto:


“Estou cansado do chorar e do rir
E de homens que riem e choram
Do que pode vir a seguir
Para homens que para colher semeiam:
Cansei dos dias e horas,
Das plantas secas e da flora
Desejos e sonhos e poderes
E de tudo que não seja o sono.”


— Trágico — disse Poncho, inclinando-se contra a lareira — sentimental e superestimado.


— Você não sabe o que é ser imortal — Christian jogou o livro de lado e sentou-se — então, o que é que você quer?


Poncho puxou a manga. Christian engoliu um som de surpresa. O antebraço de Poncho tinha um corte longo, profundo e sangrento. Sangue saía como braceletes de seu pulso e pingava por seus dedos. Fincado no corte, como um cristal na parede de uma caverna, havia um único dente branco.


— O que é... — Christian começou.


— Um dente de demônio — Poncho respondeu, sua respiração um pouco curta — persegui aquele bastardo azul em toda a Chiswick, mas ele conseguiu fugir, não antes de me morder. Ele deixou este dente em mim. Você pode usá-lo, certo? Para invocar o demônio?


Ele pegou o dente e arrancou-o. Ainda mais sangue jorrou e derramou-se pelo seu braço, espirrando no chão.


— O tapete de Camille — Christian protestou.


— É sangue — Poncho respondeu — ela devia ficar emocionada.


— Você está bem? — Christian olhou para Poncho em fascínio. — Está sangrando muito. Você não tem uma estela para resolver isso em algum lugar? A cura por runas?


— Eu não me importo com as runas de cura. Eu me importo com isso — Poncho deixou cair o dente sangrento na mão de Christian — encontre o demônio para mim. Sei que você pode fazer isso.


Christian o olhou com uma careta de desgosto.


— Eu provavelmente posso, mas...


A luz no rosto de Poncho desapareceu.


— Mas?


— Mas hoje não. Vai ter que esperar alguns dias. Você vai ter que ser paciente.


Poncho ficou com a respiração irregular.


— Eu não posso ser paciente. Não depois de hoje à noite. Você não entende.


Ele cambaleou, então se apoiou com apreensão na lareira. Alarmado, Christian levantou do sofá.


— Você está bem?


A cor ia e vinha do rosto de Poncho. Seu colarinho estava encharcado de suor.


— Eu não sei — ele engasgou — o dente. Pode ser venenoso...


Sua voz sumiu. Ele deslizou para frente, os olhos revirando. Com um arquejo de surpresa, Christian o segurou antes que ele pudesse cair no chão. Pegou o menino em seus braços e levou-o cuidadosamente até o sofá.




Já vamos ver esse negocio de demonio ;)


 



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Autor(a): Alien AyA

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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