Fanfics Brasil - Cidade Do Silêncio Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Cidade Do Silêncio

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Capítulo 14 - A Cidade do Silêncio


Ela uivou em voz alta: "Eu estou ao alcance do fogo.
Lá vem sem um murmúrio de resposta.
O que é que vai tirar o meu pecado,
E me salvar para eu não morrer?”
– Alfred, Lord Tennyson, The Palace of Art 


— Jessamine — disse Henry, novamente, pelo o que deve ter sido a quinta ou sexta vez — eu ainda não consigo acreditar. Nossa Jessamine?


Toda vez que ele dizia isso, Anahí notou, a boca de Maite ficava um pouco mais apertada.


— Sim — ela confirmou novamente — Jessamine. Ela estava nos espiando para relatar todos os nossos movimentos para Nate, que vem passando as informações para Mortmain. Quantas vezes vou ter que repetir?


Henry piscou para ela.


— Sinto muito, querida. Eu ouvi. É só que... — Ele suspirou. — Eu sabia que ela estava infeliz aqui. Mas não achei que Jessamine nos odiasse.


— Não acho que ela o fez ou faz.


Este foi Ucker, que estava de pé perto do fogo na sala de visitas, com um braço em cima da lareira. Eles não tinham se reunido no café da manhã como normalmente faziam, não houve anúncio formal sobre o porquê, mas Anahí adivinhou que a ideia de café da manhã, com o lugar de Jessamine vazio, como se nada tivesse acontecido, era demasiado terrível para Maite suportar.


Maite chorou por apenas um período curto. Na noite anterior, ela tinha recuperado a compostura, acenara para Sophie e Anahí – que tentavam ajudar de alguma forma com panos frios e chá aliviar a dor dela – sacudindo a cabeça com firmeza e dizendo repetidamente que ela não deveria se permitir quebrar. Falara que foi-se o tempo para o planejamento e estratégia.


Ela tinha seguido para o quarto de Anahí, com ela e Sophie em seus calcanhares e começou a mexer no assoalho até que encontrou o pequeno livreto, como uma Bíblia da família, encadernada em couro branco e envolta em veludo. Colocou-o em seu bolso com uma expressão determinada, afastando as perguntas de Anahí, e levantou-se novamente.


O céu lá fora nas janelas já tinha começado a iluminar com a luz fraca do amanhecer. Olhando exausta, ordenara a Sophie para instruir Bridget a servir um simples café da manhã frio, no quarto de estudos, e deixar Cyril saber que os homens da família deveriam ser informados. Então, ela tinha saído.


Com a ajuda de Sophie, Anahí finalmente lutou para se livrar do vestido de Jessamine e conseguiu tomar um banho, colocando seu vestido amarelo que Jessamine tinha lhe comprado. Pensou que a cor poderia iluminar o seu humor, mas ainda se sentia abatida e cansada.


Ela encontrou o mesmo olhar refletido no rosto de Ucker quando entrou na sala de estudos. Ele estava com olheiras, e rapidamente desviou a atenção para longe dela. Doeu. Ele também a fez pensar na noite anterior, com Poncho, na varanda. Mas isso tinha sido diferente, ela disse a si mesma. Tinha sido um resultado de droga de feiticeiros, uma loucura temporária. Nada como o que aconteceu entre ela e Ucker.


— Eu não acho que ela nos odeia — Ucker falou novamente, corrigindo seu uso do tempo passado — ela sempre foi alguém cheia de vontades. Sempre foi tão desesperada.


— É minha culpa — Maite disse calmamente — eu não deveria ter tentado forçá-la a ser uma Caçadora de Sombras quando era algo que ela tão claramente desprezava.


— Não. Não! — Henry correu para tranquilizar sua esposa. — Você sempre foi nada mais que gentil com ela. Fez tudo o que podia. Existem alguns mecanismos que são mais ou menos quebrados que não podem ser reparados.


— Jessamine não é um relógio, Henry, Maite disse, seu tom distante.


Anahí se perguntou se ela ainda estava com raiva de Henry por não ter ido ver Woolsey Scott com ela, ou se ela simplesmente estava zangada com o mundo.


— Talvez eu devesse apenas entregar o Instituto de mão beijada a Benedict Lightwood. Esta é a segunda vez que temos um espião sob nosso teto e não sabemos nada sobre ele até que o dano significativo seja feito. Claro que sou incompetente.


— De certa forma, ela não era realmente uma espiã... — Henry começou, mas calou-se quando Maite deu-lhe um olhar que poderia ter fundido vidro.


— Se Benedict Lightwood está trabalhando para Mortmain, ele não pode ser autorizado a ter a guarda do Instituto — disse Anahí — na verdade, essa festa que ele deu noite passada deve ser o suficiente para desqualificá-lo.


— O problema será prová-lo — disse Ucker — Benedict vai negar tudo, e será a sua palavra contra dele, e você é uma feiticeira.


— Não, há Poncho — disse Maite, e franziu a testa — falando nisso, onde está Poncho?


— Irão achar que é mentira — Ucker apontou — quanto a ele ser uma testemunha, bem, todo mundo acha que Poncho é um lunático real...


— Ah — disse uma voz da porta — todo mundo nessa reunião acha que Poncho é um lunático real, é?


— É realmente — disse Ucker — e não, isto não é uma reunião.


Os olhos de Poncho procuraram Anahí do outro lado da sala.


— Eles sabem sobre Jessamine?


Ele parecia cansado, mas não tão cansado quanto Anahí teria pensado, estava pálido, mas havia uma excitação reprimida sobre ele que era quase felicidade. Ela sentiu seu estômago em queda quando uma onda de memórias da noite anterior a varreu: as estrelas, a varanda, o beijo... Quando ele tinha chegado em casa na noite passada?, pensou. E como? E por que ele parece tão-animado? Ele estava horrorizado com o que tinha acontecido na a varanda entre eles na noite passada, ou ele achou engraçado? E, meu Deus, e se ele tivesse dito a Ucker?


Droga de feiticeiros, falou para si mesma desesperadamente. Ela não tinha sido ela mesma, agindo de sua própria vontade. Certamente Ucker entenderia isso. Ela iria quebrar seu coração. Se é que ele ainda se importava...


— Sim, eles sabem tudo sobre Jessamine — Anahí falou apressadamente — ela foi questionada com a Espada Mortal e levada para a Cidade do Silêncio, e agora vamos ter uma reunião sobre o que fazer a seguir, e é terrivelmente importante. Maite está muito triste.


Maite olhou para ela, perplexa.


— Bem, você está — Anahí apontou, quase sem fôlego de falar tão rapidamente — e você perguntou sobre Poncho...


— Aqui estou eu — disse Poncho, atirando-se na cadeira perto Ucker. Um de seus braços havia sido enfaixado, sua manga puxada para baixo até a metade dele. As unhas da mão estavam com crosta de sangue seco — fico feliz em ouvir que Jessamine foi para a Cidade do Silêncio. Melhor lugar para ela. Qual é o próximo passo?


— Essa é a reunião que nós estávamos tentando ter — disse Ucker.


— Bem, quem sabe que ela está lá? — Poncho perguntou soando prático.


— Só nós — Maite respondeu — e o Irmão Enoch, mas ele concordou em não informar a Clave por mais alguns dias ou algo assim. Até decidimos o que fazer. O que me lembra, Poncho, tenho algumas coisas para conversar com você sobre ir à festa de Benedict Lightwood sem me informar, e arrastando Anahí com você.


— Não havia tempo a perder. Até eu despertá-la, e você concordar com o nosso plano, Nathaniel poderia ter ido embora. E você não pode dizer que foi uma ideia terrível. Nós aprendemos muito sobre Nathaniel e Benedict Lightwood.


— Nathaniel Portilla e Benedict Lightwood não são Mortmain.


Poncho traçou um padrão no ar com seus dedos longos e elegantes.


— Mortmain é a aranha no centro da teia. Quanto mais aprendemos, mais sabemos quão longe seu alcance se estende. Antes de ontem à noite não tínhamos ideia que ele tinha qualquer ligação com o Lightwood, agora sabemos que o homem é o seu fantoche. Eu digo para irmos com um relatório sobre Benedict e Jessamine até a Clave. Deixe Wayland cuidar deles. Deixe Benedict ser submetido à Espada Mortal.


Maite balançou a cabeça.


— Não, eu não acho que podemos fazer isso.




Gente querer não é poder hahaha!


 



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Autor(a): Alien AyA

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Poncho inclinou a cabeça para trás. — Por que não? — Jessamine disse que era exatamente o que Mortmain queria que fizéssemos. E ela disse sob a influência da Espada Mortal. Ela não estava mentindo. — Mas ela poderia estar errada — Poncho apontou — Mortmain poderia ter ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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