Fanfics Brasil - Alguns Apenas Nascem Maus Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Alguns Apenas Nascem Maus

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Capítulo 15 - Milhares mais


Há algo horrível sobre a flor;
Esta, quebrada em minha mão, é uma dessas.
Ele entregou- lhe agora, não vai viver mais uma hora;
Há milhares mais, você não precisa sentir falta de uma rosa.
– Charlotte Mew, In Nunhead Cemetery


O resto do dia no Instituto passou em um clima de grande tensão, com os Caçadores de Sombras preparados para o confronto com Nate naquela noite. Não houve jantar formal, apenas uma grande correria na preparação do vestuário; armas sendo organizadas e polidas, mapas sendo consultados, enquanto Bridget ficava cantando baladas tristes, trazendo bandejas de sanduíches e chá, para cima e para baixo pelos corredores.


Se Sophie não a tivesse forçado a comer um sanduiche, Anahí provavelmente não teria comido nada o dia todo. Com um nó na garganta, só conseguia se permitir algumas mordidas no sanduíche, e mesmo assim tinha a sensação de que estava sufocando.


Eu vou ver Nate hoje à noite, pensou, olhando-se no espelho enquanto Sophie ajoelhou-se a seus pés, calçando as botas de homem retiradas do tesouro escondido de Jessamine. E então eu vou traí-lo.


Ela pensou na maneira de como Nate tinha ficado em seu colo na carruagem desde a casa de de Quincey, e do jeito que ele tinha gritado seu nome desesperado quando o Irmão Enoch havia aparecido. Ela se perguntou quanto daquilo tinha sido um show. Provavelmente menos a parte de que estava verdadeiramente aterrorizado – fora abandonado por Mortmain, odiado por de Quincey, estava nas mãos de Caçadores de Sombras, que não tinha motivos para confiar. Só que ela lhe havia dito que eram de confiança. E Nate não se importou. Queria o que Mortmain estava lhe oferecendo, mais do que queria a sua segurança. Mas ele não se importa com mais nada. Todos esses anos o tempo os tinha criado tão juntos um do outro que Anahí pensava que eram inseparáveis, porém isso não tinha significado para ele.


— Você não pode cismas, senhorita — disse Sophie, levantando-se e tirando a poeira de suas mãos — ele... não vale... quer dizer, ele não vale a pena.


— Quem não vale a pena?


— Seu irmão. Não era nisso que estava pensando?


Anahí olhou-a desconfiada.


— Você pode dizer o que estou pensando porque você tem a Visão?


Sophie riu.


— Deus, não, senhorita. Posso lê-lo em seu rosto como um livro. Você sempre tem a mesma aparência quando está pensando no Mestre Nathaniel. Mas ele é uma má pessoa, senhorita, não vale os seus pensamentos.


— Ele é meu irmão.


— Isso não significa que você seja como ele — Sophie falou decisivamente — alguns apenas nascem maus, e isso é tudo que existe para eles.


Alguns diabinhos perversos fizeram Anahí perguntar:


— E o que diz de Poncho? Você ainda acha que ele nasceu ruim? “Adorável e venenoso como uma cobra”, me disse uma vez.


Sophie arqueou as sobrancelhas delicadamente.


— Mestre Poncho é um mistério, sem dúvida.


Antes de que Anahí pudesse responder, a porta se abriu, e Ucker estava ali.


— Maite enviou-me para dizer-lhe... — ele começou, e parou ao observar Anahí.


Ela olhou para si mesma. Calças, sapatos, camisa, colete, tudo em ordem. Era, certamente, um sentimento peculiar vestir roupas de homens. Elas apertavam em lugares que ela não estava acostumada, e soltas em outros, e coçavam... mas isso não explicava o olhar no rosto de Ucker.


— Eu... — Ucker estava todo vermelho, espalhando-se a partir de seu pescoço até acima o rosto — Maite enviou-me para dizer-lhe que estamos esperando na sala de visitas.


Então ele se virou e saiu da sala às pressas.


— Meu Deus — Anahí falou, perplexa. — O que foi aquilo?


Sophie riu suavemente.


— Bem, olhe para si mesma.


Anahí olhou. Ela estava vermelha, pensou, o cabelo caindo solto sobre sua camisa e colete.


A camisa fora feita claramente na proporção de uma espécie de figura feminina em mente, uma vez que estava apertada no peito, tanto quanto Anahí temia que estivesse. Estava tudo apertado, graças ao quadril menor de Jessie. As calças estavam apertadas, assim, como era a moda, ajustando-se a suas pernas. Ela inclinou a cabeça para o lado.


Havia algo de indecente nisso, não é mesmo? Um homem não deveria ser capaz de ver a forma da parte superior das pernas de uma senhora, ou tanto da curva de seus quadris. Havia algo sobre a roupa masculina que a fez não se ver como homem, mas... despida.


— Meu Deus.


— Na verdade — disse Sophie — não se preocupe. Elas se encaixam melhor uma vez que você mude e, além disso... ele gosta de você de qualquer maneira.


— Eu... você sabe... quero dizer, acha que ele gosta de mim?


— Muito — Sophie respondeu, soando imperturbável — você deveria ver o jeito que ele te olha quando acha que você não está olhando. Ou olha para cima quando a porta se abre e fica sempre desapontado quando não é você. Mestre Ucker não é como o mestre Poncho. Ele não pode esconder o que está pensando.


— E você não está... — Anahí procurou palavras — Sophie, não está zangada comigo?


— Por que eu estaria zangada com você? — Um pouco de diversão tinha saído da voz de Sophie, e agora ela parecia cuidadosamente neutra.


— Achei que você ficaria. Pensei que talvez houve uma época em que você olhava para Ucker com certa admiração. Isso é tudo. E eu não achei que significasse nada impróprio, Sophie.


Sophie ficou em silêncio por um tempo tão longo que Anahí tinha certeza de que ela estava com raiva, ou pior, terrivelmente ferida. Em vez disso, ela falou, finalmente:


— Houve um tempo quando eu... quando eu o admirava. Ele era tão gentil e amável, não era igual a qualquer homem que eu tinha conhecido. E tão lindo de se ver, e a música que ele faz... — Ela sacudiu a cabeça, e seus cachos escuros saltaram. — Mas ele nunca se importou comigo. Nunca uma palavra ou um gesto que ele fez me levaram a crer que ele devolveria minha admiração, embora ele nunca fosse mau.


— Sophie — Anahí falou suavemente — você tem sido mais do que uma serva desde que cheguei aqui. Tem sido uma boa amiga. Eu não faria qualquer coisa que pudesse machucá-la.


Sophie olhou para ela.


— Você gosta dele?


— Eu acho — Anahí respondeu com uma lenta cautela — que sim.


— Bom — Sophie exalou — ele merece isso. Ser feliz. Mestre Poncho sempre foi a estrela que queima mais brilhante, o único a chamar a atenção, mas Ucker é uma chama constante, firme e honesta. Ele poderia te fazer feliz.


— E você não faria objeção?


— Objeção? — Sophie balançou a cabeça. — Oh, Srta Anahí, quem sou eu para você ligar sobre o que penso... mas não. Eu não faria objeção. Meu carinho por ele foi somente isso, um carinho, como se fosse um resfriado de menina, mas é somente amizade. Desejo apenas a felicidade dele e a sua.


Anahí ficou surpresa. Toda a preocupação que ela tinha sobre os sentimentos de Sophie, e Sophie não se importava com nada. O que mudou desde que Sophie tinha chorado pela doença de Ucker na noite do desastre? A menos...


— Você está saindo com alguém? Cyrill, ou...


Sophie revirou os olhos.


— Oh Senhor, tenha misericórdia de todos nós. Primeiro Thomas, agora Cyril. Quando vai parar de tentar casar-me com o mais homem disponível mais próximo?


— Deve haver alguém.


— Não há ninguém — Sophie disse firmemente, levantando-se e virando Anahí em direção ao espelho — aí está. Torça o seu cabelo sob o seu chapéu e você será o modelo de um cavalheiro.


Anahí fez como foi-lhe dito.



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Autor(a): Alien AyA

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Quando Anahí entrou na biblioteca, todos os Caçadores de Sombras do Instituto, Ucker, Poncho, Henry e Maite estavam agrupados em torno de uma mesa sobre a qual um dispositivo retangular pequeno feito de bronze estava equilibrado. Henry estava gesticulando para ele animadamente, levantando a voz. — Isto — ele começou a dizer — é ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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