Fanfics Brasil - Perdida? Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Perdida?

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— Você sabe quem é algum deles? — Henry perguntou curiosamente.


— Os mundanos, não — Poncho disse com desdém — nunca pareceu haver motivos para descobrir, e muitos deles iam mascarados ou disfarçados aos eventos do clube. Mas eu reconheci vários dos Seres do Submundo. Christian Chávez, Lady Belcourt, Ragnor Fell, de Quincey...


— De Quincey? Espero que ele não estivesse quebrando nenhuma lei. Você sabe quantos problemas nós tivemos para encontrar um líder vampiro com quem podemos conversar olho a olho — Maite disse, aflita.


Poncho sorriu em sua xícara.


— Sempre que eu o vi, ele estava sendo um perfeito anjo.


Depois de um duro olhar para ele, Maite voltou-se para Anahí.


— A empregada que você mencionou – Miranda – tinha a sua habilidade? Ou talvez Emma?


— Acredito que não. Se Miranda tivesse, elas estariam treinando-a também, não, e Emma não tinha nenhuma memória do tipo.


— E elas nunca mencionaram o Clube Pandemônio? Algum propósito maior para o que estavam fazendo?


Anahí revirou seu cérebro. Sobre o que as Irmãs Sombrias falavam quando achavam que ela não estava ouvindo?


— Não acho que elas jamais disseram o nome do clube, mas falavam, às vezes, sobre reuniões a que planejavam comparecer, e como os outros membros ficariam satisfeitos ao saber como estavam avançando comigo. Disseram um nome uma vez... — Anahí enrugou o rosto, tentando lembrar — outra pessoa que estava no clube. Eu não lembro, mas me lembro de pensar que o nome soava estrangeiro...


Maite se inclinou sobre a mesa.


— Você pode tentar, Anahí? Tente se lembrar.


Maite não quis ofender, Anahí sabia, e ainda assim sua voz reviveu outras vozes na cabeça de Anahí – vozes insistindo para ela tentar, alcançar em si mesma, pegar o poder. Vozes que podiam se tornar duras e frias à menor provocação. Vozes que persuadiam, ameaçavam e mentiam.


Anahí se endireitou.


— Em primeiro lugar, e quanto ao meu irmão?


Maite piscou.


— Seu irmão?


— Você disse que se eu lhes desse informações sobre as Irmãs Sombrias, me ajudaria a encontrar meu irmão. Bem, eu lhe disse o que sabia. E ainda não tenho nenhuma ideia de onde Nate está.


— Ah — Maite sentou-se, parecendo quase surpresa — claro. Começaremos a investigar o seu paradeiro amanhã — ela assegurou Anahí — iremos começar com o seu local de trabalho – falar com seu empregador e descobrir se ele sabe alguma coisa. Temos contatos em todos os tipos de lugares, Srta. Portilla. No Submundo as fofocas correm tanto quanto no mundo mundano. Eventualmente, encontraremos alguém que sabe algo sobre seu irmão.


A refeição terminou não muito depois disso, e Anahí pediu licença e se retirou da mesa com uma sensação de alívio, recusando a oferta de Maite para guiá-la de volta para seu quarto. Tudo o que queria era ficar sozinha com seus pensamentos.


Ela caminhou pelo corredor iluminado por tochas, lembrando o dia em que pisou para fora do barco em Southampton. Tinha vindo para a Inglaterra sem conhecer ninguém além de seu irmão, e deixara as Irmãs Sombrias forçarem-na a servi-las. Agora tinha caído nas mãos dos Caçadores de Sombras, e quem poderia dizer que eles iriam tratá-la melhor? Como as Irmãs Sombrias, eles queriam usá-la – usá-la pelas informações que sabia – e agora que todos estavam cientes de seu poder, quanto tempo levaria antes que quisessem usá-la também?


Ainda perdida em pensamentos, Anahí quase andou diretamente para uma parede. Ela parou por pouco – e olhou em volta, franzindo a testa. Andara por muito mais tempo do que levou para ela e Maite chegarem à sala de jantar, e ainda não tinha encontrado o quarto de que se lembrava. Na verdade, ela não tinha nem certeza de que havia encontrado o corredor de que se lembrava. Estava em um corredor agora, iluminado por tochas e com tapeçarias penduradas, mas era o mesmo? Alguns dos corredores eram muito brilhantes, alguns com a luz muito fraca, as tochas queimando com tons variantes de brilho. Algumas vezes as tochas chamejavam e então apagavam quando ela passava, como se estivessem respondendo a algum estímulo peculiar que ela não podia ver. Neste corredor em particular a luz era bastante fraca. Ela escolheu seu caminho até o fim dele cuidadosamente, onde ele se ramificou em mais dois, cada um idêntico a este.


— Perdida? — perguntou uma voz atrás dela.


Uma voz lenta e arrogante, imediatamente familiar.


Poncho.


Anahí virou-se e viu que ele estava encostado descuidadamente contra a parede atrás dela, como se estivesse descansando em uma porta, seus pés em suas botas arranhadas cruzados à sua frente. Ele segurava alguma coisa na mão: sua pedra brilhante. Ele a embolsou quando Anahí olhou para ele, apagando sua luz.


— Você deveria me deixar mostrar-lhe o Instituto um pouco, Srta. Portilla — sugeriu — sabe, para que não se perca novamente.


Anahí estreitou os olhos para ele.


— Claro, você pode simplesmente continuar perambulando por aí sozinha, se realmente quiser — acrescentou — devo avisá-la, porém, que há pelo menos três ou quatro portas no Instituto que você realmente não deve abrir. Há uma que leva à sala onde mantemos demônios presos, por exemplo. Eles podem ficar um pouco desagradáveis. Depois, há a sala de armas. Algumas das armas têm uma mente própria, e elas são afiadas. Depois, há os aposentos que se abrem para o ar. Elas têm o objetivo de confundir os invasores, mas quando você está tão alto como no topo da igreja, você não quer escorregar acidentalmente e...


— Não acredito em você. Você é um mentiroso terrível, Sr. Herrera. Ainda assim... — ela mordeu o lábio — não gosto de perambular. Você pode me mostrar o lugar se prometer que será sem truques.




 


Até Mais ;)



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Autor(a): Alien AyA

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— Não acredito em você. Você é um mentiroso terrível, Sr. Herrera. Ainda assim... — ela mordeu o lábio — não gosto de perambular. Você pode me mostrar o lugar se prometer que será sem truques. Poncho prometeu. E, para surpresa de Anahí, ele foi fiel à sua palavra. Guiou-a por uma suc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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