Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico
O verme atacou – e Poncho mergulhou para a frente, a boca do monstro errando-o por pouco. Ele rolou e se levantou, então correu em torno da criatura até chegar a sua cauda balançando. Ele se virou e viu o demônio erguendo-se sobre Gideon e Gabriel como uma cobra preparando o bote –entanto, para sua surpresa, o demônio parecia congelado. Rosnava, mas não atacava. Reconheceu os seus filhos? Sentia qualquer coisa pelos garotos? Era impossível dizer.
Cecily estava a meio caminho de uma árvore, segurando um galho. Esperando que ela tivesse senso e ficasse lá, Poncho virou-se para Ucker e ergueu a mão para que seu parabatai pudesse vê-lo. Eles há muito tempo utilizavam uma série de gestos para se comunicar quando precisavam, por exemplo, no meio da batalha, caso não pudessem ouvir um ao outro. Os olhos de Ucker se iluminaram com entendimento, e ele jogou a bengala em direção a Poncho. Em uma trajetória perfeita, Poncho segurou a bengala e a apontou para o monstro. A lâmina disparou, e Poncho trouxe-a para baixo rápida e com força, cortando a pele grossa da criatura.
O verme recuou e uivou quando Poncho atacou novamente, separando a cauda de seu corpo. Benedict de debateu nas duas extremidades, e sangue demoníaco jorrou em uma pegajosa explosão, cobrindo Poncho. Ele se esquivou com um grito, a pele queimando.
— Poncho! — Ucker disparou em sua direção.
Gideon e Gabriel atacaram a cabeça do verme, fazendo o melhor para manter a sua atenção centrada sobre eles. Enquanto Poncho limpava o sangue de seus olhos com a mão livre, Cecily desceu da árvore e pousou em cima do verme.
Poncho deixou a bengala cair em espanto. Ele nunca tinha feito isso antes, nunca deixara uma arma cair no meio de uma batalha, mas ali estava a sua irmã mais nova, agarrando-se a uma determinação feroz e dando a volta em um enorme demônio, tal qual uma pequena pulga agarrada à pele de um cão. Enquanto olhava em horror, Cecily puxou um punhal de seu cinto e enfiou-o violentamente na carne do demônio.
O que ela pensa que está fazendo? Como se aquela pequena adaga pudesse matar uma coisa desse tamanho!
— Poncho, Poncho — Ucker estava dizendo em seu ouvido, sua voz urgente, e Poncho percebeu que tinha falado em voz alta.
E, em nome do Anjo, o verme estava girando cabeça na direção de Cecily, sua boca repleta de dentes abrindo-se. Cecily soltou a adaga e rolou lateralmente, saindo de cima do demônio. As mandíbulas a erraram por um milímetro e se fecharam violentamente em seu próprio corpo. Sangue negro jorrou e o bicho puxou sua cabeça para trás, um uivo como o lamento de uma alma penada saindo de sua garganta. Havia uma enorme ferida em sua lateral, e nacos de sua própria carne penduravam-se das mandíbulas.
Enquanto Poncho olhava, Gabriel ergueu o arco e soltou uma flecha. Ela zuniu para o seu alvo e se enterrou num dos olhos negros do verme. A criatura recuou e, em seguida, a cabeça caiu para a frente e começou a encolher sobre si mesma, dobrando-se, desaparecendo como os demônios fazem quando a vida os deixa.
O arco de Gabriel caiu no chão com um baque que Poncho mal ouviu. A terra pisada estava encharcada com o sangue do corpo bestial. No meio de tudo isso, Cecy estava lentamente se levantando, fazendo uma careta, seu pulso direito torcido em um ângulo estranho.
Poncho nem mesmo sentiu quando se levantou para correr em sua direção, só percebeu quando foi parado pela mão de Ucker. Ele virou-se para o parabatai.
— Minha irmã...
— Seu rosto — respondeu Ucker, com uma calma notável, considerando-se a situação — você está coberto de sangue de demônio, Alfonso, e está te queimando. Devo lhe dar uma iratze antes o dano não possa ser desfeito.
— Deixe-me ir — Poncho insistiu e tentou se afastar, mas a mão fria de Ucker estava segurando a sua nuca, e em seguida, ele sentiu o queimar de uma estela em seu pulso, e a dor que ele nem sabia que estava sentindo começou a desaparecer.
Ucker largou-o com um pequeno silvo de dor, ele tinha ficado um pouco do sangue de demônio nos dedos. Poncho fez uma pausa, irresoluto, mas Ucker mandou-o embora, já encostando a estela na pele.
Foi apenas um momento, mas quando Poncho chegou à irmã, Gabriel já estava lá. Ele estava com a mão sob o queixo de Cecily, seus olhos verdes examinando-a. Ela estava olhando-o com admiração, quando Poncho chegou e segurou-a pelo ombro.
— Fique longe da minha irmã — ele exclamou, e Gabriel deu um passo para trás, a boca formando uma linha dura.
Gideon girou duro em seus calcanhares, e eles se juntaram ao redor de Cecily enquanto Poncho segurou-a rapidamente com uma mão, puxando a estela com a outra. Ela voltou seus olhos azuis para o irmão enquanto ele desenhava uma iratze negra contra um dos lados de sua garganta, e um mendelin do outro. Seu cabelo negro tinha escapado da trança, e ela olhou-o como a garota selvagem de que Poncho se lembrava, feroz e sem medo de nada.
— Você está ferida, cariad? — A palavra escorregou antes que ele pudesse detê-la – um carinho da infância que Poncho quase tinha esquecido.
— Cariad — ela repetiu, os olhos piscando em descrença — estou ilesa.
— Não é bem assim — disse Poncho, indicando seu pulso ferido e os cortes no rosto e nas mãos, que tinham começado a se fechar-se enquanto a iratze fazia o seu trabalho.
Raiva o inundou, tanto que ele não ouviu Ucker, atrás dele, começando a tossir, geralmente um som que teria colocado-o em ação como uma faísca em palha seca.
— Cecily, você poderia ter se mach...
— Essa foi uma das coisas mais corajosas que já vi um Caçador de Sombras fazer — interrompeu Gabriel.
Ele não estava olhando para Poncho, mas para Cecily, com uma mistura de surpresa e outra coisa em sua expressão. Havia lama e sangue em seu cabelo, como havia em todos eles, mas seus olhos verdes estavam muito brilhantes.
Cecily corou.
— Eu só estava...
Ela parou, com os olhos arregalados encarando algo atrás de Poncho. Ucker tossiu novamente, e desta vez Poncho ouviu-o, e se virou bem a tempo de ver seu parabatai cair de joelhos no chão.
Até Mais!
Autor(a): Alien AyA
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Capítulo 3 - A hora final Não, eu não vou, carniça de consolação, Desespero, banquetear-me contigo;Não desentrançarei – por mais fracos que estejam – estes restos de um homemEm mim, nem exaurido gritarei Não posso mais. Posso;Posso ter esperança e desejar um novo dia, e não querer n&ati ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 325
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nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03
que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43
adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53
que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12
adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss
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Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54
Chorei :/ Adeus não viu Adri..
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10
chorrei bastante viu... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37
nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..
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Postado em 23/09/2015 - 13:52:16
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.
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franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41
Nossa....