Fanfics Brasil - Você É Minha Fraqueza Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Você É Minha Fraqueza

250 visualizações Denunciar


Assim como a cidade de Londres parecia fechar quando o dia de trabalho terminava, o East End estava abrindo para a vida. Poncho atravessou ruas com barracas vendendo roupas e sapatos de segunda mão. Homens pele-e-osso e amoladores empurravam suas carroças através dos atalhos, gritando suas mercadorias em vozes roucas.


Açougueiros descansavam com as portas abertas, seus aventais sujos de sangue, carcaças penduradas nas janelas. Mulheres estendiam as roupas lavadas nas ruas conversando umas com as outras com vozes tingidas com o sotaque de todos os nascidos dentro de Bow Bells que poderia muito bem ser russo, pelo o que Poncho podia entender.


Garoa fraca começou a cair, umedecendo o cabelo de Poncho quando ele cruzou uma tabacaria que fechava, e virou a esquina para uma rua estreita. Ele podia ver a torre da Igreja de Whitechapel à distância. As sombras se reuniam ali, a névoa espessa, macia e com cheiro de ferro e lixo. Uma calha estreita corria pelo centro da rua, fedendo a água parada. Mais à frente estava uma porta, uma carruagem com lâmpada a gás suspensa de ambos os lados. Enquanto Poncho estava passando, ele se abaixou de repente e estendeu a mão.


Houve um grito, e então ele estava puxando uma esbelta figura de preto para ele – Cecily, uma capa de veludo jogada sobre sua roupa de luta. O cabelo escuro derramava-se de seu capuz, e olhos azuis como os seus o enfrentaram, estalando de raiva.


— Me solte!


— O que você está fazendo me seguindo pelas ruelas de Londres, sua pequena idiota?


Poncho deu-lhe o braço numa agitação de luz.


Os olhos dela se estreitaram.


— Esta manhã foi cariad, agora é idiota?


— Essas ruas são perigosas — Poncho disse — e você não as conhece. Nem mesmo está usando uma runa para ficar invisível aos olhos mundanos. É uma coisa declarar que não tem medo de nada, quando vive no nosso país, mas isto é Londres.


— Eu não tenho medo de Londres — Cecily disse desafiadoramente.


Poncho que se aproximou, quase sibilando em seu ouvido.


— Fyddai`n wneud unrhyw dda yn ddweud wrthych I fynd adref?


Ela riu.


— Não, ele não iria fazer nenhum bom a dizer-me para ir para casa. Rwyt ti fy mrawd ac rwy eisiau mynd efo chi.


Poncho piscou para suas palavras. Você é meu irmão e eu quero ir com você. Era o tipo de coisa que ele estava acostumado a ouvir Ucker dizer, e apesar de Cecily ser diferente de Ucker de todas as outras formas possíveis, ela tinha uma qualidade igual a dele: uma absoluta teimosia. Quando Cecily queria alguma coisa, não era um simples desejo, mas uma determinação de ferro.


— Você não se importa para onde eu vou? — ele perguntou. — E se eu estivesse indo para o inferno?


— Eu sempre quis ver o inferno — Cecily respondeu calmamente — não são todos assim?


— A maioria de nós gastamos nosso tempo lutando para ficar de fora — Poncho observou — eu estou indo para um antro de ifrits, se você quer saber, para comprar drogas de violentos e réprobos dissolutos. Podem botar os olhos em você e decidir comprá-la.


— E você não pode impedi-los?


— Acho que vai depender de quanto eles iriam me dar.


Ela balançou a cabeça.


— Ucker é seu parabatai — disse ela — ele é seu irmão, dado a você pela Clave. Mas eu sou sua irmã de sangue. Por que você vai fazer alguma coisa no mundo para ele, mas só quer que eu vá casa?


— Como você sabe que as drogas são para Ucker?


— Eu não sou tola, Poncho.


— Não, é uma pena — Poncho murmurou — Ucker... Ucker é a melhor parte de mim. Eu não esperaria que você entendesse. Devo isso a ele.


— Então o que eu sou? — Cecily perguntou.


Poncho exalou, também exasperado para se policiar.


— Você é minha fraqueza.


— E Anahí é o seu coração — ela completou, não com raiva, mas pensativa — não sou tola, como eu te disse — acrescentou em sua expressão assustada — eu sei que você a ama.


Poncho colocou a mão na cabeça, como se as palavras dela tivessem causado uma dor lá.


— Você contou a ninguém? Você não deve, Cecily. Ninguém sabe, e deve continuar assim.


— Eu dificilmente contaria a alguém.


— Não, suponho que você não contaria, não é? — Sua voz tinha ficado dura. — Você deve estar com vergonha por seu irmão abrigar sentimentos ilícitos pela noiva de seu parabatai...


— Eu não tenho vergonha de você, Poncho. Seja o que for você sente, você não age sobre isso, e penso que todos nós queremos coisas que não podemos ter.


— Oh? E o que você quer que não pode ter?


— Que você volte para casa.


Uma mecha de cabelo preto estava preso ao rosto dela pela umidade, fazendo-a parecer como se ela tivesse chorado, embora Poncho soubesse que ela não tinha.


— O Instituto é a minha casa — Poncho suspirou e recostou a cabeça contra a pedra arcada — eu não posso ficar aqui discutindo com você durante toda a noite, Cecy. Se você estiver determinada a me seguir para o Inferno, eu não posso pará-la.


— Finalmente você entendeu. Eu sabia que você o faria, você está ligado a mim, depois de tudo.


Poncho lutou contra a vontade de sacudi-la mais uma vez.


— Você está pronta?


Ela assentiu com a cabeça, e Poncho ergueu a mão para bater na porta.




Até Mais!
Apartir dessa semana segundas e terças não havera capitulos já que eu vou começar a faculdade


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Alien AyA

Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

A porta se abriu, e Gideon ficou na porta de seu quarto, piscando como se estivesse em um lugar escuro e tivesse acabado de entrar na claridade. Suas calças e camisa estavam amassadas, e um de seus suspensórios tinha deslizado até a metade do braço. — Sr. Lightwood? — Sophie perguntou, hesitando no umbral. Ela estava carregando uma b ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais