Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico
— Ele foi ao País de Gales sozinho? — Maite demandou. — Como você pôde tê-lo deixado fazer algo tão estúpido assim?
Christian deu de ombros.
— Não é minha responsabilidade agora, nem nunca será, policiar Caçadores de Sombras rebeldes. Na verdade, não tenho certeza se eu sou o culpado. Passei a noite na biblioteca à espera que Poncho viesse falar comigo, mas ele nunca fez. Eventualmente, adormeci na seção de Hidrofobia dos licantropos. Woolsey morde ocasionalmente, e estou preocupado.
Ninguém respondeu a esta informação, embora Maite olhasse mais brava do que nunca. Fora um café da manhã tranquilo, com poucos deles faltando na mesa. A ausência de Poncho não era surpresa. Tinham assumido que estava ao lado de seu parabatai. Portanto, não fora até Cyril entrar na sala, ofegante e agitado, para informar que Balios estava desaparecido de sua baia que o alarme fora soado.
Uma busca no Instituto resultou em Christian Chávez sendo encontrado dormindo num canto da biblioteca. Maite o acordara. Ao ser perguntado onde ele achava que Poncho poderia estar, Christian respondeu com toda franqueza que esperava que Poncho já tivesse viajado para o País de Gales com o objetivo de descobrir onde Anahí estava e trazê-la de volta para o Instituto, seja furtivamente ou pela força.
Esta informação, para a surpresa dele, tinha deixado Maite em pânico. Ela convocara uma reunião na biblioteca, na qual todos os Caçadores de Sombras do Instituto, salvo Ucker, foram ordenados a comparecer, até mesmo Gideon, que chegou mancando e se apoiando fortemente em uma bengala.
— Alguém sabe quando Poncho saiu? — Maite perguntou, de pé na cabeceira de uma longa mesa em torno da qual o resto deles estava sentado.
Cecily, as mãos cruzadas recatadamente diante, de repente tornou-se muito interessada no padrão do tapete.
— Essa é uma joia muito bonita que está usando, Cecily — Maite observou, estreitando os olhos no rubi na garganta da menina — não lembro de você estar usando esse colar ontem. Na verdade, me lembro que Poncho estava usando-o. Quando ele te deu?
Cecily cruzou os braços sobre o peito.
— Não vou dizer nada. As decisões de Poncho são só dele, e já tentei explicar para o Cônsul o que precisava ser feito. Uma vez que a Clave não vai ajudar, Poncho tomou o assunto em suas próprias mãos. Não sei por que você esperaria algo diferente.
— Não achei que ele iria deixar Ucker — Maite falou, e então olhou chocada com o que havia dito — eu... eu não posso sequer imaginar como vamos contar-lhe quando ele acordar...
— Ucker sabe... — Cecily começou indignada, mas ela foi interrompida, para sua surpresa, por Gabriel.
— É claro que ele sabe — disse ele — Poncho está apenas cumprindo seu dever como um parabatai. Ele está fazendo o que Ucker faria, se pudesse. Foi no lugar de Ucker. É apenas o que um parabatai deve fazer.
— Você está defendendo Poncho? — Gideon perguntou. — Depois do jeito que você sempre o tratou? Depois de dizer a Ucker em dezenas de ocasiões que ele tinha um gosto triste por parabatai?
— Poncho pode ser uma pessoa repreensível, mas pelo menos isso demonstra que ele não é um Caçador de Sombras repreensível — Gabriel respondeu e, em seguida, percebendo o olhar de Cecily, ele acrescentou: — ele pode não ser uma pessoa repreensível, também. Na totalidade.
— Uma declaração muito magnânima, Gideon — Christian comentou.
— Eu sou Gabriel.
Christian acenou com a mão.
— Todos os Lightwood tem a mesma aparência para mim.
— Aham — Gideon interrompeu, antes que Gabriel pudesse pegar alguma coisa e tacá-la em Christian — independentemente das qualidades e deficiências pessoais de Poncho ou a incapacidade de alguém para discernir um Lightwood do outro, a questão permanece: devemos ir atrás de Poncho?
— Se Poncho quisesse ajuda, não teria cavalgado para longe no meio da noite sem contar nada a ninguém — Cecily apontou.
— Sim — disse Gideon — porque Poncho é bem conhecido por suas ações cuidadosamente pensadas e decisões prudentes.
— Ele roubou o cavalo mais rápido — Henry apontou — isso evidencia premeditação de alguma espécie.
— Não podemos permitir que ele cavalgue para a batalha contra Mortmain sozinho. Ele vai ser vencido — Gideon disse — se ele realmente saiu no meio da noite, ainda podemos ser capazes de alcançá-lo na estrada...
— Cavalo mais rápido — lembrou Henry, e Christian bufou baixinho.
— Na verdade, não é uma vitória inevitável — disse Gabriel — tudo o que poderíamos fazer é seguir depois de Poncho, certamente, mas o fato é que tal força enviada contra o Magistrado seria mais perceptível do que um garoto a cavalo. A melhor esperança é a de Poncho permanecer indetectado. Afinal, ele não está andando para a guerra. Ele vai salvar Anahí. Discrição e segredo convêm melhor a tal missão...
Maite bateu a mão na mesa com tanta força que o som reverberou pela sala.
— Todos vocês fiquem em silêncio — disse ela, num tom tão marcante que mesmo Christian parecia alarmado — Gabriel e Gideon estão certos. É melhor para Poncho se não os seguirmos, e não podemos permitir que um dos pereça. É também verdade que o Magistrado está além do nosso alcance; o Conselho se reunirá para decidir sobre o que é melhor. Não há nada que possamos fazer sobre isso agora. Portanto, devemos usar toda a nossa energia para salvar Ucker. Ele está morrendo, mas não está morto. Parte da força de Poncho depende dele, e ele é um dos nossos. Ele nos deu finalmente permissão para procurar uma cura para ele, e portanto, temos de fazer isso.
— Mas... — começou Gabriel.
— Silêncio — disse Maite — eu sou a diretora do Instituto; você deve se lembrar de quem o salvou de seu pai e mostrar-me respeito.
— Isso que é colocar Gideon em seu lugar, tudo certo — Christian disse com satisfação.
Maite se virou para ele com olhos ardentes.
— E você também, feiticeiro, Poncho pode ter te chamado aqui, mas você permanece sob meu consentimento. É de meu entendimento que, como me disse esta manhã, você prometeu a Poncho que faria tudo o que pudesse para ajudar a encontrar uma cura para Ucker enquanto Poncho ia embora. Diga a Gabriel e Cecily as lojas onde eles podem adquirir os ingredientes de que você precisa. Gideon, uma vez que está ferido, você permanecerá na biblioteca e buscará quaisquer livros que Christian requisitar, se precisar de ajuda, eu ou Sophie iremos fornecê-la. Henry, talvez Christian possa usar sua cripta como laboratório. Você está trabalhando em um projeto vai impedi-lo?
Ela olhou para Henry com ela sobrancelhas levantadas.
— Não... — Henry respondeu um pouco hesitante — mas o projeto em que estou trabalhando pode ajudar Ucker, e eu gostaria de receber assistência do Sr. Chávez. Em troca, ele certamente poderá fazer uso de qualquer um dos meus instrumentos científicos.
Christian olhou para Henry com curiosidade.
— No que você está trabalhando, exatamente?
— Bem, você sabe que eu não faço magia, Sr. Chávez — Henry começou, o olhar iluminado porque alguém estava tendo interesse em suas experiências — mas estou trabalhando em um dispositivo um pouco parecido com a versão científica de um feitiço transporte. Abriria uma porta em qualquer lugar que você queira...
— Incluindo, talvez, uma despensa cheia de yin fen na China? — Christian perguntou, com os olhos brilhando. — Isso soa muito interessante, de fato.
— Não, não — murmurou Gabriel.
Maite fitou-o com um olhar afiado.
— Sr. Lightwood é o suficiente. Acredito que suas tarefas já foram atribuídas. Vá em frente e execute-as. Eu gostaria de não ouvir mais de vocês até que tenham algum relatório de progresso. Estarei com Ucker.
E com isso, ela saiu da biblioteca.
Autor(a): Alien AyA
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 325
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nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03
que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43
adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53
que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12
adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss
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Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54
Chorei :/ Adeus não viu Adri..
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10
chorrei bastante viu... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37
nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..
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Postado em 23/09/2015 - 13:52:16
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.
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franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41
Nossa....