Fanfics Brasil - Arrepedido? Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Arrepedido?

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— Bem — disse uma voz bastante entretida. — Isso é inesperado.


Anahí se sentou de súbito, puxando a colcha pesada para cima de si. Ao lado dela, Poncho se mexeu, apoiando-se nos cotovelos, e seus olhos se abriram lentamente.


— O quê...


Uma luz brilhante preenchera o quarto. As tochas se acenderam com força total, e parecia que o local estava iluminado pela luz do dia. Anahí pôde ver a bagunça que fizeram: roupas espalhadas pelo chão e pela cama, o tapete em frente à lareira amarrotado, as roupas de cama enroladas neles. Do outro lado da parede invisível, uma figura familiar com um elegante terno escuro e o polegar na barra da calça. Os olhos felinos brilhavam de alegria.


Christian Chávez.


— Talvez seja melhor se levantarem — disse ele. — Todos estarão aqui em breve para resgatá-los, e podem preferir estar vestidos quando chegarem — ele deu de ombros — eu preferiria, de qualquer forma, mas, pensando bem, sou famoso por ser extremamente tímido.


Poncho praguejou em galês. Estava sentado agora, com as cobertas na cintura, e tinha feito o possível para se posicionar de modo a proteger Anahí do olhar de Christian. Poncho estava sem camisa, é claro, e, à luz mais clara, Anahí viu onde o bronzeado das mãos e do rosto desbotava em um tom mais claro no peito e ombros. A marca da estrela branca brilhava como luz em seu ombro, e ela viu os olhos de Christian se voltarem para a marca e se fecharem.


— Interessante — disse ele.


Poncho emitiu um ruído incoerente de protesto.


— Interessante? Pelo Anjo, Christian...


Christian lançou a ele um olhar irônico. Havia algo ali... algo que fez Anahí ter a sensação de que Christian soubesse de alguma coisa que eles não sabiam.


— Se eu fosse outra pessoa, teria muito a dizer agora — observou o feiticeiro.


— Aprecio seu controle.


— Em breve, não apreciará — respondeu Christian secamente.


Em seguida, esticou o braço, como se fosse bater a uma porta, e cutucou a parede invisível entre eles. Foi como ver alguém colocar a mão na água: ondas se espalharam do ponto onde seu dedo tocou, e, de repente, a parede deslizou e sumiu em uma cascata de faíscas azuis.


— Aqui — disse o feiticeiro, e jogou um saco de couro amarrado para o pé da cama — trouxe o uniforme. Achei que pudessem precisar de roupas, apesar de não ter imaginado o quanto.


Anahí o encarou por trás do ombro de Poncho.


— Como nos encontrou? Como sabia... Quais dos outros estão com você? Estão bem?


— Sim. Diversos deles estão percorrendo este local, procurando por vocês. Agora se vistam — instruiu, e virou-se de costas, para lhes dar privacidade.


Anahí, mortificada, alcançou o saco na cama, remexeu até encontrar o uniforme, em seguida se levantou com o lençol em volta do corpo e correu para trás do biombo chinês no canto do quarto.


Não olhou para Poncho enquanto ia; não conseguiu. Como poderia olhar sem pensar no que fizeram? Imaginando se ele estaria horrorizado, se não conseguiria acreditar que pudessem fazer aquilo depois que Ucker...


Puxou com força o uniforme de combate. Por sorte, aquela roupa, ao contrário dos vestidos, podia ser vestida sem a ajuda de ninguém. Através da tela, Anahí ouviu Christian explicando a Poncho que ele e Henry utilizaram uma combinação de magia e invenção e conseguiram criar um Portal que transportava de Londres a Cadair Idris. Ela viu apenas as sombras dos dois, mas observou Poncho acenar com a cabeça, aliviado, enquanto Christian listava os que o acompanharam: Henry, Maite, os irmãos Lightwood, Cyril, Sophie, Cecily, Bridget e um grupo de Irmãos do Silêncio.


Ao ouvir o nome da irmã, Poncho começou a se vestir com mais pressa ainda e, quando Anahí saiu de trás da tela, já estava completamente trajado com o uniforme, com as botas amarradas e as mãos prendendo o cinto de armas. Ao vê-la, esboçou um sorriso tímido.


— Os outros estão espalhados pelos túneis para encontrá-los — explicou Christian — combinamos procurar por meia hora e depois nos encontrarmos na câmara central. Vou lhes dar um instante para... se recomporem — ele sorriu e apontou para a porta — estarei lá fora, no corredor.


No instante em que a porta se fechou atrás dele, Anahí estava nos braços de Poncho, com as mãos no pescoço do Caçador de Sombras.


— Oh, pelo Anjo — disse ela. — Que vergonha.


Poncho passou as mãos pelos cabelos da menina e beijou-a, nas pálpebras, nas bochechas, e, depois, na boca, rapidamente, mas com fervor e concentração, como se nada pudesse ser mais importante.


— Ouça só — disse ele. — Você falou “pelo Anjo”. Como uma Caçadora de Sombras — e beijou o lado de sua boca — eu te amo. Meu Deus, eu te amo. Esperei tanto tempo para dizer.


Ela curvou as mãos nas laterais da cintura de Poncho, segurando-o ali, o tecido do uniforme áspero sob as pontas de seus dedos.


— Poncho — disse, hesitante. — Você não está... arrependido?


— Arrependido? — Ele a fitou incrédulo. — Nage ddim... Está louca, se acha que me arrependo, Annie. — Acariciou-a na bochecha, com a junta do dedo. — Tem mais, tantas coisas que quero falar...


— Não acredito... — provocou. — Poncho Herrera tem mais coisas a dizer?


Ele ignorou o comentário.


— Mas agora não é hora... Não com Mortmain em cima de nós, provavelmente, e Christian ali fora. Agora é hora de terminar isso. Mas quando acabar, Annie, falarei tudo o que sempre quis. Quanto ao momento... — Ele beijou a cabeça de Anahí e soltou-a, examinando seu rosto. — Preciso saber que acredita em mim quando digo que a amo. Só isso.


— Acredito em tudo que diz — respondeu Anahí, com um sorriso, e suas mãos desceram da cintura para o cinto de armas de Poncho.


Ela fechou os dedos no cabo de uma adaga e puxou-a do cinto, sorrindo enquanto ele a fitava, surpreso. Ela o beijou na bochecha e deu um passo para trás.


— Afinal — falou — você não estava mentindo sobre aquela tatuagem do dragão de Gales, estava?



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Autor(a): Alien AyA

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O local fazia Cecily se lembrar da cúpula de Saint Paul, que Poncho a levou numa visita em um de seus dias menos mal-humorados depois que ela veio para Londres. Era a maior construção na qual já havia entrado. Testaram os ecos das respectivas vozes no interior da Galeria dos Sussurros e leram a inscrição deixada por Christopher Wren: ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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