Fanfics Brasil - Parque Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Parque

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Uma vez dentro do parque, Anahí descobriu-se começando a relaxar. Ela não esteve em um lugar verde, silencioso, desde que havia chegara a Londres e se descobrira quase relutantemente encantada pela vista da grama e das árvores, apesar de achar o parque nem de perto tão belo quando o Central Park em Nova York. O ar não era tão enevoado ali quanto no resto da cidade, e o céu era quase azul.


Thomas esperava com a carruagem enquanto as garotas faziam seu passeio. Enquanto Anahí andava ao lado de Jessamine, a outra garota mantinha um constante fluxo de tagarelice. Estavam caminhando por uma ampla via que, Jessamine informou, era inexplicavelmente chamada de Rotten Row, literalmente traduzida como “Ala Podre”.


Apesar do nome nada favorável, aquele era aparentemente o lugar para ver e ser visto. No centro da via estavam homens e mulheres montados em cavalos, belamente vestidos, as mulheres com seus véus voando, suas risadas ecoando no ar do verão. Nos lados da avenida andavam outros pedestres. Cadeiras e bancos ficavam abaixo das árvores, e mulheres sentavam-se girando guarda-chuvas coloridos e bebericando água de hortelã. Junto delas homens barbudos fumavam, preenchendo o ar com o cheiro de tabaco misturado com grama cortada e cavalos.


Apesar de ninguém ter parado para falar com elas, Jessamine parecia saber quem todos eram – quem estava se casando, quem estava procurando um marido, quem estava tendo um caso com a esposa deste ou daquele e todos sabiam disso. Era um pouco vertiginoso, e Anahí ficou agradecida quando elas saíram da via principal para um caminho estreito levando ao parque.


Jessamine deslizou seu braço pelo de Anahí e deu um aperto amigável em sua mão.


— Você não sabe que alívio é finalmente ter outra garota por perto — ela disse alegremente — quero dizer, Maite é simpática, mas ela é entediante e casada.


— Tem a Sophie.


Jessamine bufou.


— Sophie é uma empregada.


— Conheci garotas que eram bastante amigáveis com suas damas de companhia — Anahí protestou.


Não era precisamente verdade. Ela havia lido sobre tais garotas, apesar de nunca ter conhecido nenhuma. Ainda assim, de acordo com romances, a principal função de uma dama de companhia era lhe ouvir enquanto você abria seu coração sobre sua trágica vida amorosa, e ocasionalmente vestir suas roupas e fingir ser você para que você pudesse evitar ser capturada por um vilão. Não que Anahí imaginasse Sophie participando de nada disso em nome de Jessamine.


— Você viu como o rosto dela é. Ser medonha a tornou azeda. Uma dama de companhia deve ser bela, e falar francês, e Sophie não pode fazer isso também. Eu disse isso a Maite quando ela trouxe a garota pra casa. Maite não me escuta. Ela nunca escuta.


— Não posso imaginar por quê — disse Anahí.


Elas haviam entrado em um caminho estreito que se dobrava entre as árvores. O brilho do rio era visível por elas, e os ramos acima se entrelaçavam, formando uma abóbada e bloqueando o brilho do sol.


— Eu sei! Eu também não! — Jessamine ergueu seu rosto, deixando a pouca luz do sol que passava pela abóbada dançar por sua pele. — Maite nunca escuta ninguém. Ela está sempre controlando o pobre Henry. Eu não faço ideia de porque ele se casou com ela.


— Assumo que seja porque ele a amava?


Jessamine bufou.


— Ninguém acha isso. Henry queria acesso ao Instituto para que pudesse trabalhar em seus pequenos experimentos no porão e não ter que brigar. E não acho que ele se importava de se casar com Maite – não acho que havia alguma outra pessoa com quem ele quisesse se casar – mas se outra pessoa estivesse no comando do Instituto, ele teria se casado com ela ao invés — ela fungou — e então tem os garotos – Poncho e Ucker. Ucker é agradável o bastante, mas você sabe como os estrangeiros são. Não realmente dignos de confiança e basicamente egoístas e preguiçosos. Ele está sempre em seu quarto, fingindo estar doente, recusando-se a fazer qualquer coisa para ajudar — Jessamine continuou alegremente, aparentemente se esquecendo do fato de que Ucker e Poncho estavam fora numa busca pela Casa Sombria neste exato momento, enquanto ela passeava no parque com Anahí — e Poncho. Bonito, mas se comporta como um lunático a metade do tempo; é como se ele tivesse sido criado por selvagens. Ele não tem nenhum respeito por nada e por ninguém, nenhum conceito da maneira que um cavalheiro deve se comportar. Suponho que é porque ele é galês.


Anahí estava desnorteada.


— Galês?


Essa é uma coisa ruim pra se ser? Ela estava a ponto de acrescentar, mas Jessamine, pensando que Anahí estava duvidando das origens de Poncho, continuou contentemente.


— Oh, sim. Com aquele cabelo preto dele, você pode absolutamente perceber. A mãe dele era uma mulher galesa. O pai dele se apaixonou por ela, e foi isso. Ele deixou os Nephilins. Talvez ela tenha lançado um feitiço nele — Jessamine riu — eles tem todo tipo de magia estranha em Gales, você sabe.


Anahí não sabia.


— Você sabe o que aconteceu com os pais de Poncho? Eles estão mortos?


— Suponho que devem estar, não devem, ou eles teriam vindo procurar por ele — Jessamine enrugou a sobrancelha — ugh. De qualquer forma, não quero mais falar do Instituto — ela se virou para encarar Anahí — você deve estar se perguntando por que eu estou sendo tão simpática.


— Er...


Anahí tinha mesmo se perguntado. Nos livros, as garotas como ela, garotas cujas famílias um dia tiveram dinheiro, mas haviam caído em tempos difíceis, eram frequentemente pegas por bons e ricos protetores e eram providas com novas roupas e uma boa educação. (Não, Anahí pensou, que houvesse algo errado com a educação dela. Tia Harriet havia sido tão versada como qualquer governanta.) É claro, Jessamine não lembrava de forma alguma as santas velhas senhoras de tais contos, cujos atos de generosidade eram totalmente altruístas.



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Autor(a): Alien AyA

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— Jessamine, você já leu The Lamplighter? — Certamente não. Garotas não devem ler romances — Jessamine respondeu, no tom de alguém recitando algo que ela havia ouvido em algum outro lugar — de qualquer forma, Srta. Portilla, tenho uma proposta para você. — Anahí — Anahí corrigiu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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