Fanfics Brasil - Patos Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Patos

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Capítulo 9 - O Enclave


Pode fazer de meu coração uma pedra de moinho, usar meu rosto como um sílex,
Enganar e ser enganado, e morrer: quem sabe? Nós somos cinzas e pó.
– Alfred, Lord Tennyson, Maud


— Tente novamente — Poncho sugeriu — apenas ande de uma extremidade do quarto para a outra. Nós lhe diremos se você parece convincente.


Anahí suspirou. Sua cabeça latejava, assim como o fundo de seus olhos. Era cansativo aprender a fingir ser um vampiro.


Fazia dois dias desde a visita de Lady Belcourt, e Anahí tinha gasto quase todos os momentos desde então tentando transformar-se de forma convincente na mulher vampira, sem grandes sucessos. Ela ainda se sentia como se estivesse deslizando ao redor da superfície da mente de Camille, incapaz de penetrar através dela e agarrar pensamentos ou personalidade. Isso tornava difícil saber como andar, como falar, e que tipo de expressões deveria estar usando quando encontrasse os vampiros na festa de de Quincey – que, sem dúvida, Camille conhecia muito bem, e que seria esperado que Anahí conhecesse também.


Ela estava na biblioteca agora, e havia passado as últimas horas desde o almoço praticando caminhar com o estranho caminhar deslizante de Camille, e falando com sua voz arrastada cuidadosa. Fixado em seu ombro estava um broche de joias que um dos humanos subjugados de Camille, uma pequena criatura enrugada chamada Archer, tinha trazido em um baú. Havia um vestido, também, para Anahí vestir para de Quincey, mas era muito pesado e elaborado para o período diurno.


Anahí vestia agora com seu próprio vestido novo azul e branco, que era incomodamente apertado demais no peito e muito frouxo na cintura sempre que ela mudava para Camille.


Ucker e Poncho haviam montado acampamento em uma das longas mesas nos fundos da biblioteca, ostensivamente para ajudá-la e aconselhá-la, mas mais provavelmente, ao que parecia, para zombar e se divertir com sua consternação.


— Você aponta muito seus pés para fora quando anda — Poncho continuou.


Ele estava ocupado polindo uma maçã no peito de sua camisa, e parecia não notar Anahí olhando raivosamente para ele.


— Camille anda delicadamente. Como um fauno na floresta. Não como um pato.


— Eu não ando como um pato.


 Eu gosto de patos — Ucker observou diplomaticamente — principalmente aqueles no Hyde Park — ele olhou de soslaio para Poncho; os dois rapazes estavam sentados na borda da mesa alta, com as pernas balançando do lado — lembra quando você tentou me convencer a alimentar os marrecos no parque com uma torta de frango para ver se você poderia criar uma raça de patos canibais?


— Eles comeram — Poncho relembrou — pequenas bestas sanguinárias. Nunca confie em um pato.


— Vocês se importam? — Anahí exigiu. — Se não irão me ajudar, podem muito bem sair daqui os dois. Eu não deixei vocês ficarem aqui para que pudesse ouvi-los falar besteiras sobre patos.


— Sua impaciência — Poncho comentou — é muito imprópria para uma dama — ele sorriu para ela em torno da maçã — talvez a natureza vampírica de Camille esteja se afirmando?


Seu tom era brincalhão. Era tão estranho, pensou Anahí. Apenas alguns dias atrás, ele havia rosnado para ela sobre seus pais, e depois havia implorado a ela para ajudá-lo a esconder a tosse com sangue de Ucker, seu rosto queimando com uma intensidade enquanto o fazia. E agora ele estava brincando como se ela fosse a irmãzinha de um amigo, alguém que ele conhecia casualmente, talvez pensasse com carinho, mas por quem ele não tinha sentimentos complexos.


Anahí mordeu seu lábio – e estremeceu com a dor aguda e inesperada. Os dentes de vampiro de Camille – seus dentes – eram governados por um instinto que ela não conseguia entender. Eles pareciam deslizar para frente sem aviso ou momento, alertando-a para a sua presença apenas por explosões repentinas de dor quando eles perfuravam a pele frágil de seu lábio. Ela sentiu o gosto de sangue em sua boca – seu próprio sangue, salgado e quente. Ela pressionou os dedos à boca; quando tirou a mão, seus dedos estavam manchados de vermelho.


— Deixe isso quieto — disse Poncho, baixando sua maçã e ficando de pé — você irá descobrir que se cura rapidamente.


Anahí cutucou seu incisivo esquerdo com a língua. Ele estava plano de novo, um dente normal.


— Eu não entendo o que os faz sair desse jeito!


— Fome — Ucker explicou — você estava pensando sobre sangue?


— Não.


— Você estava pensando em me comer? — Poncho perguntou.


— Não!


— Ninguém iria culpá-la — Ucker apontou — ele é muito chato.


Anahí suspirou.


— Camille é tão difícil. Eu não entendo nada sobre ela, muito menos ser ela.


Ucker olhou para ela de perto.


— Você é capaz de tocar os pensamentos dela? Da forma como disse que podia tocar os pensamentos daqueles em quem se transformava?


— Ainda não. Eu tenho tentado, mas tudo o que consigo são flashes ocasionais, imagens. Seus pensamentos parecem muito bem protegidos.


— Bem, espero que você possa quebrar essa proteção antes de amanhã à noite — disse Poncho — ou eu não diria muito sobre as nossas chances.


— Poncho — Ucker censurou — não diga isso.


— Você está certo — disse Poncho — eu não deveria subestimar minhas próprias habilidades. Se Anahí fizer uma confusão das coisas, tenho certeza de que serei capaz de lutar nosso caminho através das massas de vampiros escravocratas para a liberdade.


Ucker – como era seu hábito, Anahí estava começando a perceber – simplesmente ignorou isso.


— Talvez, você só possa tocar os pensamentos dos mortos, Anahí? Talvez a maioria dos objetos dados a você pelas Irmãs Sombrias foi tirada de pessoas que foram assassinadas.


— Não. Eu toquei os pensamentos de Jessamine quando me transformei nela. Então não pode ser isso, felizmente. Que talento mórbido seria.



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Autor(a): Alien AyA

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Ucker estava olhando para ela com olhos prateados pensativos; algo sobre a intensidade de seu olhar a deixava quase desconfortável. — Quão claramente você pode ver os pensamentos dos mortos? Por exemplo, se eu lhe der um item que tenha pertencido a meu pai, você saberia o que ele estava pensando quando morreu? Foi a vez de Poncho parecer ala ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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